Título: Clínica Ampliada – Projeto Terapêutico Singular na Infectologia do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. Autores: Rita de Cássia Corrêa (departamento de ensino), Paula Cristina Gern Mendivil (médica), Hildegard Magdalena Klever Krasuse (psicóloga), Ana Luiza Pfutzenreuter Nunes (nutricionista), Alexia Cabral (nutricionista), Ana Lucia Luna Carvalho (terapeuta ocupacional), Elissandra Almeida Bastos (assistente social), Manuella Duarte da Gama (fonoaudióloga), enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos residentes, estudantes de medicina e estagiários de psicologia. Contato: (047) 3461-5544 Cidade: Joinville/SC Diretrizes e Dispositivos relacionados ao trabalho: acolhimento, gestão participativa e Co-Gestão, trabalhos em redes. Corpo do Texto: A Clínica Ampliada visa o sujeito, a doença, a família e contexto a fim de produzir saúde e aumentar a autonomia do sujeito, da família e da comunidade. Utiliza como meios de trabalho: a integração da equipe multiprofissional, a descrição de clientela e construção de vínculo e elaboração de projeto terapêutico conforme a vulnerabilidade de cada caso e ampliação dos recursos de intervenção sobre o processo saúde-doença. OBJETIVO: Discussão e análise multiprofissional dos pacientes soropositivos internados no setor de Infectologia do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. METODOLOGIA: A reunião é realizada semanalmente nas quintas feiras com a presença da Terapia Ocupacional, Psicólogo, Nutricionista, Enfermagem, Médicos e Residentes e Assistente Social. Essa reunião tem por finalidade discutir os casos e dar resoluções de eventuais problemas. Os casos escolhidos para discussão são aqueles pactuados. Um dos itens mais importantes é o vínculo dos membros da equipe como usuário e a família, pois cada membro da equipe, a partir dos vínculos estabelecidos, traz à reunião aspectos distintos, onde poderá assumir encargos diferenciados. A equipe utiliza o Prontuário Transdisciplinar que foi criado e colocado no Prontuário Eletrônico do Paciente, realizamos a identificação de problemas e demandas do paciente para organização do atendimento, este, obedece a uma sequência já conhecida e bastante utilizada na identificação de necessidades dos pacientes: conhecimento, percepção e definição dos problemas do doente; definição dos objetivos terapêuticos e das ações e tarefas que serão negociadas com o paciente; divisão de responsabilidades entre a equipe; avaliação das ações e novas condutas. Esses dados são colhidos pelos vários profissionais envolvidos no processo e é feito de maneira própria por cada um desses profissionais, levando em conta a gravidade da situação clínica do usuário. A partir destes elementos pode-se ter uma noção da condição do paciente, suas demandas e necessidades fazendo assim uma avaliação da capacidade de tolerância e suportabilidade a situação terapêutica, seja ela em grupo ou individual. CONCLUSÃO: Nesse sentido, o projeto terapêutico singular tem gerado bons resultados na assistência com oferta de um tratamento individual e de qualidade aos pacientes, gerou também diminuição da taxa de permanência e considerável redução de reinternações dos pacientes proporcionando abertura de vagas para novos pacientes, essa redução de reinternações só foi possível pelo trabalho da equipe para a reintegração deste indivíduo na sociedade, que lançou mão de estratégias visando o tratamento e acompanhamento de sua família enquanto o indivíduo estiver sob os cuidados hospitalares.