GABRIELLA DE MELO BARBOSA INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA NA PROFILAXIA DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA MACEIÓ/AL 2011 1 SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA SOBRATI INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA NA PROFILAXIA DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA Trabalho realizado como requisito, para obtenção do título de Mestre pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva SOBRATI. Mestranda:Gabriella de Melo Barbosa. Orientador: Ms Elson Gama MACEIÓ/AL 2011 2 INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA NA PROFILAXIA DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA PHYSI0THERAPY INTERVENTION IN THE PROPHYLAXIS OF DEEP VEIN THROMBOSIS RESUMO A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença caracterizada pela formação aguda de trombos que acometem as veias profundas com conseqüente reação inflamatória. O desenvolvimento do tromboembolismo venoso depende da alteração de um ou mais fatores da tríade descrita por Virchow. O Fisioterapeuta assume papel importante no tratamento de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva evitando os fatores advindos do repouso prolongado. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre a importância da Fisioterapia na profilaxia da TVP e suas complicações em Unidades de Terapia Intensiva. Realizado uma revisão bibliográfica do ano 2000 a 2009 nas bases eletrônicas de dados BIREME, livros, revistas cientificas e sites de pesquisa. A TVP é uma doença que apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade principalmente devido as suas complicações. É uma doença multifatorial e os pacientes que apresentam os fatores de risco devem receber alguma forma de profilaxia, que pode ser feita através de medidas farmacológicas e não farmacológicas. A Heparina é o fármaco mais utilizado na prevenção de TVP e EP. A Fisioterapia é recomendada em todos os estágios e seus métodos profiláticos consistem em cinesioterapia para membros inferiores, deambulação precoce, compressão pneumática, elevação de membros inferiores, uso de bandagens e meias elásticas. Vários Autores comprovam em seus estudos que a maioria dos pacientes estão sem profilaxia e que a anticoagulação associado à compressão do membro, deambulação e mobilização precoce diminuem a incidência de TVP, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos. Palavras- chave: Trombose Venosa Profunda, Fisioterapia, UTI, profilaxia. ABSTRACT Deep Vein Thrombosis (DVT) is an illness characterized by the acute formation of blood clots, which attack the deep veins with a consequent inflammatory reaction. The development of vein thromboembolism depends on the alteration of one or more factors of the triad described by Virchow. The Physiotherapist assumes an important role in the treatment of patients in Intensive Therapy Units, avoiding the factors deriving from prolonged rest. The objective of this study was to make a revision of literature about the importance of Physiotherapy in the prophylaxis of DVT and its complications in intensive Therapy Units. A bibliographic revision was made from 2000 to 2009 in electronic BIREME data bases. books, scientific magazines and search sites. DVT is an illness that results in high morbidity and death rates, principally due to its complications. It is a multifactor illness and the patients who present risk factors must receive some form of prophylaxis, which can be done with or without pharmacological means Heparin is the most used medication for the prevention of DVT and PE. Physiotherapy is recommended in all the stages and its prophylactic methods consist of stretching of the inferior members, the use of bandages and elastic socks/stockings. Various Authors prove in their studies that the majority of patients are without prophylaxis and that the anticoagulant effect associated with the compression of the member, walking and precocious mobilization reduce the DVT incidences, improving the quality of life of the individuals. Keywords: Deep Vein Thrombosis, Physiotherapy. ICU and prophylaxis. 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 05 2.OBJETIVO ............................................................................................06 3.MÉTODO .............................................................................................07 4.DESCRIÇÃO ..............................................................................................08 5.RESULTADOS E DISCUSSÕES ..................................................................11 6.CONCLUSÃO ............................................................................................13 4 INTRODUÇÃO Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença caracterizada pela formação aguda de trombos que acometem as veias profundas com conseqüente reação inflamatória, podendo esse trombo, determinar obstrução total ou parcial, levando a interrupção do fluxo sangüíneo. 1 A TVP tem como conseqüência imediata mais grave a embolia pulmonar (EP). Associa-se a alta probabilidade de complicações graves em sua fase aguda. Em sua fase crônica, pode ser responsável por inúmeros casos de incapacidade física, com desenvolvimento de insuficiência venosa crônica grave, que é chamada de síndrome pós- trombótica. 2 O desenvolvimento do tromboembolismo venoso depende da alteração de um ou mais fatores da tríade descrita por Virchow em 1956, que considera lesão endotelial, lentificação do fluxo sanguíneo e hipercoagulabilidade como responsável pelo processo trombótico. 3 O Fisioterapeuta assume um papel importante no tratamento de pacientes em unidades de terapia intensiva, incluindo a necessidade de se evitar fatores advindos do repouso prolongado. A imobilidade, o descondicionamento físico e a fraqueza muscular são problemas comuns em pacientes com insuficiência respiratória aguda em ventilação mecânica prolongada. 4 As técnicas de mobilização precoce reduzem os efeitos do imobilismo. Os exercícios passivos, ativo-assistidos e resistidos visam manter a movimentação da articulação, o comprimento do tecido muscular, da força e da função muscular diminuindo assim o risco de tromboembolismo. 4 O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre a importância da Fisioterapia na profilaxia da trombose venosa profunda e suas complicações em unidades de terapia intensiva. 5 OBJETIVO Analisar a importância da Fisioterapia na profilaxia da trombose venosa profunda e suas complicações em Unidades de Terapia Intensiva. 6 MÉTODO Realizado revisão bibliográfica do ano 2000 ao ano de 2009 nas bases eletrônicas de dados BIREME ( Scielo, Medline, Lilacs), livros e revistas cientificas e sites de pesquisa utilizando as palavras chave: trombose venosa profunda; fisioterapia; UTI; profilaxia. 7 DESCRIÇÃO Em 1856, Virchow descreveu, que para o desenvolvimento da trombose venosa era necessário a presença de pelo menos um das alterações na parede vascular, no fluxo sanguíneo e nos componentes do próprio sangue, ou seja, para ocorrer a TVP deve haver um ou mais destes três elementos: lesão endotelial, estase sanguínea e/ou hipercoagulabilidade, que caracterizam a tríade de Virchow. O desenvolvimento de trombos dentro das veias profundas deve-se ao desequilíbrio entre os fatores trombolíticos e trombogênicos da circulação que decorre da ação dos elementos desta tríade. Na maioria dos casos de TVP dois ou mais destes fatores estarão atuando em conjunto para determinar a formação do trombo venoso. Quando ocorre uma lesão endotelial, o subendotélio é exposto, ativando a cascata da coagulação para a formação do trombo venoso. Acredita-se que a gênese do trombo, neste caso, ocorra através de vários mecanismos. O principal deles é a liberação de tromboplastina pela parede lesada, ativando os fatores VII, IX, X, VIII e V, promovendo rápida formação da trombina. Outro mecanismo seria por ativação do fator XII por contato com o colágeno e por agregação plaquetária. A estase é também importante fator predisponente para a trombose venosa profunda. Segundo Sevitt, seis são os mecanismos pelos quais a estase levaria à trombogênese: 1) alteração do fluxo laminar e acúmulo de sangue em dilatações e válvulas venosas; 2) depósito de hemácias, leucócitos e plaquetas nestes locais; 3) aumento de fatores de coagulação ativados localmente; 4) aumento local de ADP liberado por hemácias e leucócitos; 5) inibição da chegada de fatores anticoagulantes ao local; 6) hipóxia do endotélio. Assim, o núcleo do trombo seria formado e seu crescimento ocorreria pela deposição de fibrina, de agregados plaquetários de leucócitos e de hemácias. Este crescimento se dá na direção da corrente sanguínea. O trombo adere à parede, em seu ponto de origem, flutuando o restante, o que explica seu fácil desprendimento. 8 Na hipercoagulabilidade leva ao aumento de fatores de coagulação ou a diminuição dos fatores trombolíticos determinado por estados fisiológicos, patológicos ou terapêuticos. A diminuição dos agentes trombolíticos como a proteína C e S e também a antitrombina II está na gênese da TVP nos pacientes portadores trombofilias hereditárias. 8 A trombose venosa profunda é uma doença que apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade principalmente devido as suas complicações. São três as principais complicações da TVP: a tromboembolia pulmonar, a síndrome póstrombótica e a gangrena venosa. É a terceira doença cardiovascular mais freqüente nos EUA. No Brasil, Maffei relata incidência de 0,6 casos por 1.000 habitantes/ano. Fowkes et al. em 2003 num trabalho de revisão sistemática, estimaram incidência mundial de TVP de 0,5 casos por 1.000 habitantes/ano. Bastante comum em hospitais, é responsável por 300.000 a 600.000 hospitalizações a cada ano. A TVP está presente em 25 a 35% dos óbitos intra-hospitalares e é associada à embolia pulmonar em 10 a 20% dos casos, em estudos baseados em necropsias. Esses dados são similares aos encontrados por Maffei et al. 5,6 É uma doença multifatorial, em Unidades de Terapia intensiva, por exemplo, a associação de politrauma, cirurgia de grande porte e lesão vascular é de alto risco para TVP e evolução da TEP. Imobilização, parestesias ou paralisias, varizes e o repouso prolongado levam a estase sanguínea. As neoplasias, as trombofilias e o uso de anticoncepcional oral ou reposição hormonal, entre outros, são causas de hipercoagulabilidade, por isso existe uma maior incidência no sexo feminino, tendo em vista que os estrógenos aumentam os níveis sanguíneos de fatores de coagulação. 6 A queixa clássica do paciente com TVP é a presença de edema e dor no membro inferior que, dependendo do local e extensão do trombo pode envolver todo o membro inferior. Ao exame físico pode-se perceber edema, eritema, dilatação do sistema venoso superficial, aumento da temperatura e empastamento muscular com dor à palpação. Deve-se investigar a presença de fatores desencadeantes, TVP prévia e história familiar. 7 Os pacientes que apresentam os fatores de risco para TVP ou TEP devem receber alguma forma de profilaxia, que pode ser feita através de medidas farmacológicas ou não farmacológicas. A profilaxia tem por função diminuir a 9 incidência de trombose, prevenir mortes por embolia pulmonar, minimizar os riscos de complicações a longo prazo como a insuficiência venosa crônica e a hipertensão pulmonar e, conseqüentemente, diminuir os custos de internação hospitalar. A Heparina é o fármaco mais utilizado na prevenção de TVP e EP. A interação com a Antitrombina III é que confere o seu principal efeito anticoagulante através de uma mudança de conformação da Antitrombina III. Pode ser utilizada em baixas ou altas doses. É indicada em baixas doses, quando a intenção é a prevenção em pacientes de determinado risco trombótico, no caso dos pacientes cirúrgicos. As altas doses são indicadas para fins terapêuticos, quando se objetiva evitar um segundo episódio tromboembólico em TVP já instalada. 9 O tratamento hospitalar da TVP pode ser realizado com heparina nãofracionada por via intravenosa e subcutânea. Atualmente vem sendo dada a preferência a heparina de baixo peso molecular, utilizando a via subcutânea, de modo que pode ser utilizada no tratamento ambulatorial das tromboses venosas não complicadas, por apresentar menor potencial hemorrágico em comparação com a heparina não-fracionada. A heparina de baixo peso molecular difere da heparina nao-fracionada por apresentar maior atividade antiXa, maior biodisponibilidade com dosagens menores, maior meia vida e maior preditibilidade na resposta anticoagulante quando administrada em dosagens fixas, não exigindo rigoroso controle laboratorial, como as demais. Após a fase aguda, o paciente deve ser mantido anticoagulado por meio de terapia oral. 10 A compressão elástica também é um dos métodos utilizados no tratamento da TVP, com a finalidade de orientar o fluxo venoso de retorno e potencializar a fração de ejeção da panturrilha, de modo que ocorra a resolução do edema. Esse método é adicionado ao tratamento para prevenir a síndrome pós-trombótica.11 A fisioterapia é recomendada em todos os estratos de risco e seus métodos profiláticos consistem em cinesioterapia para membros inferiores, deambulação precoce, compressão pneumática intermitente, elevação de membros inferiores, uso de bandagens e meias elásticas12 e padrão ventilatório com inspiração máxima sustentada13. Essa profilaxia atua no combate ao principal fator da tríade de Virchow (estase sanguínea) através de métodos que aumentam o retorno venoso, além de ser indicada em todas as estratificações de risco e em casos de predisposição à hemorragia pela profilaxia farmacológica. 10 RESULTADOS E DISCUSSÕES Já se encontra bem estabelecido que a TVP possui prevenção e que esta é eficiente na maior parte dos casos. É provável que a redução da mortalidade nas primeiras horas do TEP seja possível por meio da prevenção, no entanto, o TEP continua sendo uma constante causa de morte súbita em leitos hospitalares. Em um estudo com Médicos, enfermeiros e Fisioterapeutas realizado no Brasil por Maffei et al, observou-se o efeito da aplicação de uma Diretriz para a profilaxia do Tromboembolismo Venoso em um Hospital privado, e foi constatado que embora tenha aumentado a preocupação com a Profilaxia, aumentou pouco sua qualidade, sendo necessárias outras intervenções mais contínuas. 6 Caiafa e Bastos encontraram 65,9% dos pacientes sem profilaxia, sendo 40,01% de forma inadequada.2 Já Anderson et al. relatou um aumento no uso da profilaxia de 29% para 52% em pacientes hospitalizados com risco importante para desenvolvimento da trombose venosa, após a introdução de estratégias educacionais entre os profissionais.16 A internação hospitalar gera redução da movimentação e a imobilidade no leito pode ocasionar graves complicações nos diferentes sistemas do organismo humano, o combate aos efeitos negativos da imobilização pode ser alcançado através da movimentação dos membros inferiores (MMII), principalmente na deambulação, facilitando o retorno do sangue venoso devido à ação da bomba muscular da panturrilha, reduzindo a possibilidade de estase venosa comum em pacientes restritos ao leito. Um programa de exercícios no período de internação hospitalar deve incluir os MMII, a fim de melhorar a função muscular e auxiliar na recuperação dos problemas venosos13. Partsch e Blattler sugeriram em seu estudo que a deambulação em combinação com anticoagulação e compressão do membro em pacientes com TVP na fase aguda conduziria a uma regressão mais rápida de sintomas e sinais clínicos, como dor, edema, hiperemia e aumento de temperatura.15 Isma et al. Complementa, enfatizando que a mobilização precoce é o tratamento adequado para 11 sintomatologia clinica dos pacientes, acrescentando ter sido observada melhora na qualidade de vida desses indivíduos.10 No estudo de Aschwander et al. O objetivo foi demonstrar que a mobilização precoce não aumentaria a freqüência de EP em 129 pacientes com TVP proximal. Os resultados sugeriram ser a mobilização precoce um recurso terapêutico efetivo e seguro na rotina dos pacientes com TVP em comparação com os pacientes que permaneceram imobilizados.17 Acredita-se que esses efeitos ocorrem pois realização de exercícios nos membros inferiores e a deambulação, produzem mobilização articular ativando a bomba muscular da panturrilha, que ao contrair promove compressão das veias diminuindo a estase venosa e conseqüentemente a incidência de TVP. A elevação de membros inferiores é um método profilático simples e de baixo custo, que junto com a força da gravidade favorece o retorno venoso pela drenagem passiva de líquidos acumulados nos MMII. 12 CONCLUSÃO Portanto de acordo com os dados apresentados conclui-se que apesar da eficácia da profilaxia da Trombose Venosa Profunda já ter sido comprovada em vários estudos, ela ainda é pouco utilizada na rotina hospitalar, pois a TEP continua sendo uma constante causa de morte súbita. A fisioterapia tem demonstrado ser um método profilático eficaz, favorecendo o retorno venoso e conseqüentemente a incidência da TVP. É indispensável que toda equipe multidisciplinar conheça os benefícios da profilaxia, visando uma melhor qualidade de vida para os pacientes e menores índices da doença. 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- Maffei FHA, Lastoria S, Yoshida WB, Rollo HÁ. Doenças vasculares periféricas. 3º Ed. Rio de Janeiro: Medsi;202.vol.2. 2- Caiafa JS, bastos M de. Programa de profilaxia do tromboembolismo venoso do hospital naval Marcílio Dias: um modelo de educação continuada. J Vasc Bras.2002;1:103-12. 3- Garcia ACF, Sousa BV, Volpato DE, Deboni LM, Souza MV, Martinelli R, Gechele S. Realidade do uso da profilaxia para trombose venosa profunda: da teoria a prática. J Vasc Bras. 2005;4:35-41. 4- Borges VM, Carvalho LR, Peixoto E, Almeida NA. Fisioterapia Motora em pacientes adultos em terapia intensiva. 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