O que é respiração celular? Todas as atividades que realizamos

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O que é respiração celular?
Todas as atividades que realizamos necessitam de energia. Gastamos energia para andar, para correr, para manter a
temperatura do corpo, para construir e reparar as células e mesmo durante o sono.
Então podemos dizer que a Respiração celular é o processo através do qual as células, na presença de oxigênio,
liberam a energia contida nos nutrientes, produzindo dióxido de carbono, vapor de água e outros produtos tóxicos.
Para produzir energia a célula necessita de oxigênio e de nutrientes. Na respiração celular ela utiliza o oxigênio e
liberta energia contida nos nutrientes, produzindo dióxido de carbono, vapor de água e outros produtos tóxicos.
A energia contida nos alimentos é medida em quilocalorias (kcal) ou quilojoules (kJ).
Sistema Digestório
Componentes do sistema digestório.
Os órgãos do sistema digestório propiciam a ingestão e nutrição do que ingerimos, permitindo com que seja
feita a absorção de nutrientes, além da eliminação de partículas não utilizadas pelo nosso organismo, como a
celulose.
Para que haja a digestão, o alimento deve passar por modificações físicas e químicas ao longo deste processo,
iniciado na boca.
Boca
A maioria dos mamíferos mastiga o alimento antes desse atravessar a faringe. Tal ato permite sua diminuição,
umidificação e, em alguns casos, o contato com enzimas digestivas presentes na saliva (amilase e ptialina),
que são responsáveis pela transformação de glicogênio e amido em maltose. Nessa fase da digestão, a língua
tem um importante papel: além de auxiliar na diminuição e diluição do alimento, permite a captura de sabores,
estimulando a produção de saliva. Os sais presentes nesta última neutralizam a possível acidez do alimento.
Faringe – Esôfago
Após a mastigação, o bolo alimentar passa pela faringe e é direcionado para o esôfago. Lá, movimentos
peristálticos permitem que o bolo seja direcionado ao estômago. Tal processo mecânico permite, além desta
função, misturá-lo aos sucos digestivos. Algumas aves possuem nesse órgão uma região conhecida
popularmente como papo, onde o alimento é armazenado e amolecido.
Estômago
Órgão com duas válvulas importantes: a cárdia que controla a entrada do alimento no estômago e o piloro que
controla a saída.
No estômago, o suco gástrico – rico em ácido clorídrico, pepsina, lipase e renina – fragmenta e desnatura
proteínas do bolo alimentar, atua sobre alguns lipídios, favorece a absorção de cálcio e ferro, e mata bactérias.
Este órgão, delimitado pelo esfíncter da cárdia, entre ele e o esôfago; e pelo esfíncter pilórico, entre o intestino,
permite que o bolo fique retido ali, sem que ocorram refluxos. Durante, aproximadamente, três horas, água e
sais minerais são absorvidos nesta cavidade. O restante, agora denominado “quimo”, segue para o intestino
delgado.
Intestino delgado
No intestino delgado ocorre a maior parte da digestão e absorção do que foi ingerido. Este órgão é
compreendido pelo duodeno, jejuno e íleo, e o processo se inicia nessa primeira porção. Lá, com auxílio
do suco intestinal, proteínas se transformam em aminoácidos, e a maltose e alguns outros dissacarídeos são
digeridos, graças a enzimas como a enteroquinase, peptidase e carboidrase.
No duodeno há, também, o suco pancreático, que é lançado do pâncreas através do canal de Wirsung. Este
possui bicarbonato de sódio, tripsina, quimiotripsina, lipase pancreática e amilopsina em sua constituição, que
permitem com que seja neutralizada a acidez do quimo, proteínas sejam transformadas em oligopeptídios,
lipídios resultem em ácidos graxos e glicerol, carboidratos sejam reduzidos a maltose e DNA e RNA sejam
digeridos. A bile, produzida no fígado, quebra gorduras para que as lipases pancreáticas executem seu papel
de forma mais eficiente.
A digestão se encerra na segunda e terceira porção do intestino delgado, pela ação do suco intestinal. Suas
enzimas: maltase, sacarase, lactase, aminopeptidases, dipeptidases, tripeptidases, nucleosidades e
nucleotidases; permitem que moléculas se reduzam a nutrientes e estes sejam absorvidos e lançados no
sangue, com auxilio das vilosidades presentes no intestino. O alimento passa a ter aspecto aquoso,
esbranquiçado, e é chamado, agora, dequilo.
Intestino grosso
O quilo se encaminha para o intestino grosso. Esse, dividido em ceco, cólon e reto, absorve água e sais
minerais e direciona a parte que não foi digerida do quilo para o reto, a fim de que seja eliminada pelas fezes.
Bactérias da flora intestinal permitem a produção de vitaminas, como as K e B12.
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