Unidade 14 – Proposta de plano de estudo Fenómenos que envolvem campos electromagnéticos variáveis 1. Indução electromagnética. Um condutor está em equilíbrio electrostático se nele não existir movimento ordenado de cargas eléctricas. Conceitos ler pp. exercícios pp. Fluxo magnético através de uma superfície plana, ; Variação de fluxo magnético, 1.1. 271-272 1. 2. 274 f.e.m. induzida, 1.2. 273 275-277 Leis de Faraday: A f.e.m., induzida num circuito, é numericamente igual à taxa de variação do fluxo magnético através dele. 1.3. 277-280 Lei de Lenz: 1. 2. 3. 280 281 282 Importante: Uma corrente tem sempre um sentido tal que pela sua acção electromagnética se opõe à variação e acção do fluxo indutor que lhe deu origem. t N: número de espiras Unidade SI: volt, V =- N O sentido da corrente induzida é tal que se opõe à acusa que o produz. f.e.m. induzida: Um condutor móvel num campo magnético uniforme Notas: = B u n S u n : versor à superfície S: área da superfície = B S cos : ângulo que B forma com u n Se B // u n e à superfície, então = B S; Se B u n e // à superfície, então = 0 Wb Unidade SI: weber, Wb 1.3.1. 283-285 2. 288 = B v sen : comprimento do condutor v: valor da velocidade do condutor. : ângulo que entre v e B . Se o condutor se deslocar paralelamente a B : = 0 V, pois = 0 Wb Prof. Rosário Duarte Recordar: Lei de Laplace: Fm I B Fm I B sen I – intensidade da corrente f.e.m. induzida: Um condutor estacionário num campo eléctrico associado a um campo magnético variável no tempo 1.3.2. 285 3. 4. - vector deslocamento da carga 289 eléctrica no interior do fio condutor, mas no sentido convencional - valor do deslocamento das cargas, que é o comprimento do fio condutor - ângulo formado entre o fio condutor e o B . Lei de Lenz como consequência da Lei da conservação de energia 1.4. 290-291 I 2 I e 2 = - M 1 t t M: indução mútua dos dois circuitos ou coeficiente de indução mútua (constante de proporcionalidade); depende do meio e da distância entre os rolamentos. Unidade SI de L: henry, H M > 0; M é tanto maior quanto maior for o n.º de espiras constituintes dos dois circuitos. I t L=- =-L I t L: indutância ou coeficiente de auto-indução (constante de proporcionalidade). Unidade SI de L: henry, H 1 = - M Indução mútua 1.5. 291-292 1. 296 Auto-indução 1.6 292-294 2. 296 1.7. 294-296 1.8. 297-298 1.9. 298-299 Efeitos de auto-indução e de indução mútua Materiais paramagnéticos, diamagnéticos e ferromagnéticos Correntes de Foucault Actividades de aplicação, pp. 301, exercícios 1., 2. e 3. Prof. Rosário Duarte 2. Corrente altenada sinusoidal. Conceitos ler pp. exercícios pp. f.e.m. induzida numa espira (f.e.m. alternada sinusoidal) 2.1. 302-303 2. 3. 4. 306 Corrente alternada sinusoidal 2.2. 304-305 1. 5. 305 307 Efeitos da corrente alternada 2.3. 308 Intensidade e ddp eficazes (Ie e Ve) 2.4. 309 1. 2. 315 315 Notas: = Em sen[(2 /T)t] Em – f.e.m. máxima Em = B s B – valor do campo magnético s – área de superfície da espira - velocidade angular da espira Unidade SI: rad s-1 = 2 /T T = 1/f T – período da espira, ie, tempo que demora a dar uma volta; Unidade SI: s, segundo F – frequência ; número de voltas dadas por unidade de tempo. Unidade: Hz, hertz I = Im sen[(2 /T)t] Im – valor máximo da intensidade da corrente; Notas: 1. Corrente contínua: corrente com um só sentido e de valor constante; 2. corrente alternada: corrente electrica que periodicamente muda de sentido e cujo valor varia entre +Im e -Im. Efeito térmico Efeito químico Efeito magnético I Ie = m 2 Ie – é a intensidade de uma corrente contínua constante que, na mesma resistência e nas mesmas condições, origina a mesma quantidade de calor que a corrente alternada. V Ve = m 2 Ve – para um circuito constituído por uma resistência puramente óhmica e para as frequências normais, é o valor de uma tensão constante que durante o mesmo tempo fosse aplicada aos terminais da referida resistência e nela libertasse a mesma quantidade de calor. Prof. Rosário Duarte V = Vm sen ( t) I = Im sen ( t + ) ddp em circuitos de corrente alternada 2.5. 310 Circuito puramente óhmico 2.5.1. 310-311 Circuito puramente indutivo 2.5.2. 311-313 2. 323 Circuito puramente capacitivo 2.5.3. 313-314 3. 324 - ângulo de fase ou diferença de fase; - Se V e I atingem o valor máximo ou se anulam no mesmo instante, diz-se que estão em fase ( = 0º) Rcontinua Ralternada para correntes alternadas de baixa frequência V R= e Ie I e V estão em fase V = Vm sen ( t) I = Im sen ( t) Notas: - a tensão aplicada tem de superar a f.e.m. de auto-indução da bobina - I está atrasada rad em 2 relação à tensão. - em corrente alternada (C.A.) a influência do coeficiente de auto-indução manifesta-se permanentemente, o que não acontece com C.C. em que os termómetros de auto-indução só aparecem na abertura e fecho do circuito. - verifica-se um aumento aparente da resistência: reactância indutiva, XL. XL = L = 2 f L Unidade SI: ohm, V = Vm sen ( t + ) 2 V = R I Vm = XL Im = L Im Então: V = L Im sen ( t + ) 2 I = Im sen ( t) O movimento dos electrões encontra uma certa resistência ao entrar e ao sair das armaduras e a este efeito devido ao condensador dá-se o nome de efeito das armaduras e a este efeito devido ao condensador dá-se o nome de efeito capacitivo. Designa-se este efeito por reactância capacitiva, Xc. Prof. Rosário Duarte 1 ; Unidade SI: ohm, C V V = R I Im = m Vm C Xc V = Vm sen ( t) I = Vm C sen ( t + ) 2 Xc = RESUMO: V V = Vm sen ( t) V = L Im sen ( t + Resistência Circuito puramente óhmico: V R= e Ie Circuito puramente indutivo: XL = L Circuito puramente capacitivo: 1 Xc = C I I = Im sen ( t) ) 2 V = Vm sen ( t) I = Im sen ( t) I = Vm C sen ( t + ) 2 Z: impedância do circuito Unidade SI: ohm, Z= R 2 (X L X C ) 2 V V ou Z = e I Ie Em série : V = VR + VL + VC VR = R I VL = X L I VC = Xc I Z= Impedância (Lei de Ohm aplicada a um circuito de c.a.) 2.6. 316-319 4. 5. 325 1 , C então Z = R, diz-se que há ressonância; isto acontece para: 1 1 L= f= C 2 LC Potência útil - potência média de um circuito: P = Ve Ie cos Unidade SI: watt, W Circuito puramente indutivo: = P=0W 2 Circuito puramente capacitivo: = P=0W 2 Potência aparente – é o produto dos valores eficazes da tensão e da intensidade da corrente. S = Ve Ie Unidade SI: volt-ampére, VA Se XL = Xc L = Potência média em circuito de corrente alternada sinusoidal: Potência real (útil) Potência aparente, S 2.7. 320-321 321 6. 7. 8. 9. 326331 Prof. Rosário Duarte Factor de potência 322 Potência reactiva, Q 322 Factor de potência: cos Q = Ve Ie sen Unidade SI: volt-ampére reactivo, VAr Relações matemáticas: Transformadores estáticos e seu funcionamento: 2.8. 331 Razão da transformação de um transformador, rt 2.8.1. 333 1. 2.1. 335 336 Transformadores em vazio 2.8.2. 334 2. 336 Transformadores em carga 2.8.2. 334 Rendimento de um transformador 2.8.2. 334 2.2. 336 Vantagens em transportar energia eléctrica (c.a.) a alta tensão. Aplicações dos transformadores 2.8.3. 337 S = P2 Q2 P = S cos Q = S sen Transformador – aparelho que modifica ou transforma simultaneamente a tensão e a intensidade de uma corrente eléctrica. Constituição: p. 331. Funcionamento: p. 332. rt - quociente entre a tensão mais elevada e a tensão mais baixa. Por exemplo: V N rt = 2 = 2 (transformador V1 N1 elevador de tensão) N1 e N2 – n.º de espiras do primário e do secundário. Se N1 < N2, há aumento de tensão nos terminais do secundário devido ao n.º de espiras que constituem este enrolamento; Se N1 > N2, há diminuição de tensão nos terminais do secundário. Se V2>V1 o transformador funciona como elevador de tensão. Se V2<V1 o transformador funciona como abaixador de tensão. Um transformador está em vazio, quando o circuito do secundário está interrompido: a corrente neste enrolamento é nula e a potência é igualmente nula. Verifica-se: cos 1 = cos 2 V1I1 = V2I2 P = 2 P1 Actividades de aplicação, pp. 399-342. Prof. Rosário Duarte