Slide 1 - Vesper

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Turma 901 – Aula 22/08/14
PATRÍSTICA
"A fé em busca de argumentos racionais a partir de uma matriz platônica"
Desde que surgiu o cristianismo, tornou-se necessário explicar seus ensinamentos às
autoridades romanas e ao povo em geral. Mesmo com o estabelecimento e a consolidação
da doutrina cristã, a Igreja católica sabia que esses preceitos não podiam simplesmente ser
impostos pela força. Eles tinham de ser apresentados de maneira convincente, mediante
um trabalho de conquista espiritual.
Foi assim que os primeiros Padres da Igreja se empenharam na elaboração de inúmeros textos
sobre a fé e a revelação cristãs. O conjunto desses textos ficou conhecido
como patrística por terem sido escritos principalmente pelos grandes Padres da Igreja.
Uma das principais correntes da filosofia patrística, inspirada na filosofia greco-romana, tentou
munir a fé de argumentos racionais. Esse projeto de conciliação entre o cristianismo e o
pensamento pagão teve como principal expoente o Padre Agostinho.
"Compreender para crer, crer para compreender". (Santo Agostinho)
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ESCOLÁSTICA
"Os caminhos de inspiração aristotélica levam até Deus".
No século IX, Carlos Magno resolveu organizar o ensino por
todo o seu império e fundar escolas ligadas às instituições
católicas. A cultura greco-romana, guardada nos
mosteiros até então, voltou a ser divulgada, passando a
ter uma influência mais marcante nas reflexões da época.
Era a renascença carolíngia.
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• Guerreiro audacioso, Carlos Magno dedicou-se, durante toda a vida,
muito à espada do que ao cultivo do espírito, permanecendo
analfabeto praticamente até a idade adulta. Entretanto, na
qualidade de administrador, preocupou-se em promover o
desenvolvimento cultural do Império Franco, talvez para dar
legitimidade à pretendida recriação do Império Romano Ocidental.
Assessorado por intelectuais, como o monge Alcuíno, o
bibliotecário Leidrade e os historiadores Paulo Diácomo e Eginardo,
Carlos Magno abriu escolas e mosteiros, estimulou a tradução e a
cópia de manuscritos antigos e protegeu artistas. Assim, o período
de seu governo foi marcado por significativa atividade cultural, que
abrangeu os setores das letras, das artes e da educação. Trata-se da
chamada renascença carolíngia, que contribuiu para a preservação
e a transmissão de valores da cultura da Antiguidade Clássica.
Turma 901 – Aula 22/08/14
Turma 901 – Aula 22/08/14
• Tendo a educação romana como
modelo, começaram a ser
ensinadas as seguintes matérias:
gramática, retórica e dialética (o
trivium ) e geometria, aritmética,
astronomia e música (o
quadrivium ). Todas elas estavam,
no entanto, submetidas à
teologia.
• A fundação dessas escolas e das
primeiras universidades do século
XI fez surgir uma produção
filosófico-teológica
denominada escolástica (de
escola).
Turma 901 – Aula 22/08/14
• A partir do século XIII, o Aristotelismo
penetrou de forma profunda no
pensamento escolástico, marcando-o
definitivamente. Isso se deveu à
descoberta de muitas obras
de Aristóteles, descobertas até então, e
à tradução para o latim de algumas
delas, diretamente do grego.
• A busca da harmonização entre a fé
cristã e a razão manteve-se, no
entanto, como problema básico de
especulação filosófica. Nesse sentido, o
período escolástico pode ser dividido
em três fases:
Turma 901 – Aula 22/08/14
• Primeira fase - (do
século IX ao fim do
século XII):
caracterizada pela
confiança na perfeita
harmonia entre fé e
razão.
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• Segunda fase - (do século XIII ao
princípio do século XIV):
caracterizada pela elaboração
de grandes sistemas filosóficos,
merecendo destaques nas obras
de Tomás de Aquino. Nesta fase,
considera-se que a
harmonização entre fé e razão
pôde ser parcialmente obtida.
• Terceira fase - (do século XIV até
o século XVI): decadência da
escolástica, caracterizada pela
afirmação das diferenças
fundamentais entre fé e razão
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Tarefa de Casa:
• Pesquisar e registrar no caderno a biografia
(vida e obras literárias) de Santo Agostinho
• Pesquisar e registrar no caderno a biografia
(vida e obras literárias) de São Tomás de
Aquino
Turma 901 – Aula Setembro
•
A Filosofia Árabe
Tal como os filósofos cristãos, também os
árabes, tentaram conciliar o conteúdo da
revelação com a filosofia. Pretendiam
perpassar a obscuridade da fé com a luz da
razão natural. O pensamento rígido do Corão e
dos tradicionalistas chocou muitas vezes com a
cosmovisão platónica e aristotélica, sobretudo
nas concepções da criação e da ação divina
sobre o mundo.
LINK: https://www.youtube.com/watch?v=ocs
veagHeV0
LINK: https://www.youtube.com/watch?v=rhf
W7nOptfw
• Os árabes tiveram contacto
com a filosofia grega através
dos territórios conquistados
onde predominava a cultura
helenica e assim conheceram
obras gregas no campo da
medicina, matemática e
filosofia. Através da traduções
feitas pelos judeus de Espanha
dos comentadores de
Aristóteles (Averróis), os
europeus puderam conhecer a
maior parte do corpus
aristotelicum, que era
desconhecido até então.
• O que mais se conhecia de
Aristóteles era somente a
lógica, depois, através dos
comentadores árabes, juntouse a metafísica (É um campo
da Filosofia que se preocupa
com a essência das coisas tipo:
o que é real, o que é natural, e
o que é sobrenatural. Ocupase também da relação do
homem com a sua própria
existência e a sua relação com
o Tempo, Espaço, Causalidade
e Possibilidade), a física, a
ética e a psicologia.
• Os maiores filósofos
árabes conhecedores de
Aristóteles e que
influíram
profundamente sobre o
Ocidente latino-cristão,
foram Avicena ( 980
d.C.- 1037 ) e Averróis (
1126 – 1198 ).
1) Os Califas Islâmicos governavam
um vasto território. Eles sabiam
que o poder político e
conhecimento científico
andavam de mãos dadas. No
Séc. VIII d.C. o Califa Abdul Malik
criou uma reforma para facilitar
a aquisição do conhecimento,
inclusive incentivando um
idioma uniforme.
• Que idioma foi esse?
• Que livro serviu de inspiração
para que esse idioma fosse
implantado em todo território?
• 2) Explique segundo o vídeo, o
que foi o “MOVIMENTO DE
TRADUÇÃO”
•
3) Ainda segundo o vídeo, diz a
história, que o Califa Al-Mamun
estava tão obcecado em busca do
conhecimento que enviou seu
mensageiros de Bagdá para terras
distantes, só para pegar livros que
ele não tinha, para incluí-los no
movimento de tradução. De que
forma o Califa Al-Mamun
recompensava os mensageiros
que conseguiam esses livros?
4) “Para muitos da elite
dominante do império
Islâmico, o próprio
conhecimento tinha
objetivo de
autobenefício”. Expliqu
e segundo o vídeo:
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