ventilação mecânica

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ENFOCO SES /DF
ENFERMAGEM AO PACIENTE
CRÍTICO
PROF. JEAN NAVES
U.T.I.
A Terapia Intensiva pode ser considerada uma
especialidade jovem ou recente. Seu processo de
implantação e implementação em nível nacional foi lento e
substanciado de forma mais consistente pelas práticas
americanas na área da atenção à saúde.
A alta tecnologia e capacitação necessariamente
diferenciada desta área assistencial chamaram a atenção
de grupos farmacêuticos, fornecedores de tecnologia
médico-hospitalar e grupos hospitalares.
SCA
Síndromes Coronarianas Agudas
Jean Naves
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
Conjunto de patologias que levam a quadros
graves do desequilíbrio entre a oferta e o
consumo de O2 ao miocárdio podendo causar
necrose miocárdica e perda da função contrátil
de segmentos da parede cardíaca.
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Angina estável
• Angina instável
• Infarto Agudo do Miocárdio - IAM
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
DOR TORÁCICA
• 70% dos pacientes com IAM;
• “Aperto” ou “sufocação”;
• Local: retroesternal esquerda;
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
ALGORÍTIMO DO ATENDIMENTO (< 10 MIN)
•Verifique os sinais vitais;
•Meça a saturação de O2;
•Estabeleça um acesso venoso;
•Obtenha Ecg de 12 derivações;
•Faça anamnese e exame físico;
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
ALGORÍTIMO DO ATENDIMENTO (< 10 MIN)
•Obtenha níveis iniciais de marcadores
cardíacos séricos;
•Avalie eletrólitos e coagulação;
•RX de tórax (< de 30 min).
Marcadores Bioquímicos de Infarto Agudo do Miocárdio
Marcador Início Pico
Mioglobina
Troponinas
CK-MB
2a3
horas
3 a 12
horas
3 a 12
horas
6a9
horas
10 a 24
horas
10 a 24
horas
Normalização
Vantagens
18 a 24 horas
Alta sensibilidade, detecção
precoce de IAM, detecção de
reperfusão.
10 a 15 dias
Maior sensibilidade e
especificidade que CK-MB.
Diagnóstico tardio.
3 a 4 dias
Método de dosagem rápido e
maior custo-eficiência. Bom
para diagnóstico de reinfarto
precoce.
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
TRATAMENTO GERAL IMEDIATO – MONAB - C
Morfina;
Oxigênio (4l/min) por cânula nasal;
Nitrato (nitroglicerina SL);
Ácido acetilsalicílico;
Betabloqueador.(antiarrítmicos,proteção contra
infarto) Propanolol ,atenolol...;
Clopidogrel. Inibe agregação plaquetária.
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
CARDIOVERSÃO X DESFIBRILAÇÃO
• Desfibrilação: procedimento de emergência que
consiste na aplicação de um choque não
sincronizado de corrente elétrica ao tórax (FV ou TV
sem pulso).
• Cardioversão: procedimento que necessita de
sincronização, escolhe-se a derivação em que a
onda R possui uma maior amplitude (> onda T).
Ativando o dispositivo sincronismo, disparando o
choque de 10ms.
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
ANGINA ESTÁVEL
• Sintoma mais frequente ;
• Originada por desequilíbrio entre oferta e consumo de O2.
Quadro Clínico
• Dor precordial grave, opressiva ou em queimação;
• A dor irradia para o MSE, pescoço e mandíbula;
• Piora com esforço e stress.
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
ANGINA INSTÁVEL
• Angina grave, que aparece em repouso ou com esforço
mínimo;
• Com o aumento na gravidade e duração da dor torácica;
• A dor não responde a cessação do exercício físico.
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO - IAM
• Trata-se de uma necrose
na região miocárdica;
• Principal causa isolada
• de morte no Brasil;
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO - IAM
Quadro Clínico
• Dor precordial grave, opressiva, central;
• Irradiante ao pescoço e braços;
• Duração prolongada;
• Sudorese, náusea, dispnéia;
• Não melhora com nitratos.
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO - IAM
Exames
• Ecg (onda T invertida);
• RX de tórax.
ECG normal
Miocárdio Íntegro
Elevação de ST
Infarto recente
Infarto antigo
Inversão de onda T
Onda Q importante
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO - IAM
Tratamento
•
•
•
•
•
Analgesia;
Monitorização eletrocardiograma;
Cateterismo cardíaco;
Heparina;
Coleta de sangue;
AVC \ E
Jean Naves
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
SINAIS CLÁSSICOS DE AVC (Escala de Cincinnati)
1) DESVIO DE RIMA: pedir para a pessoa mostrar os
dentes ou sorrir
NORMAL: Os 2 lados movimentam-se igualmente
ANORMAL: 1 lado da face não se move tanto quanto
o outro
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
2) PARESIA:
A pessoa fecha os olhos e mantém os dois braços
estendidos.
NORMAL: Os 2 braços se movem ou nenhum deles se
move.
ANORMAL: Um braço não se move, ou não há controle
sobre um dos braços.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
3) FALA: Pedir para a pessoa falar:
“o rato roeu a roupa do rei de Roma”.
NORMAL: A pessoa usa as palavras certas, sem embolar
a língua.
ANORMAL: A pessoa embola as palavras, usa palavras
inadequadas ou não consegue falar.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
ATENÇÃO !
Na presença de algum desses sinais, acione o SME
ou leve imediatamente para o hospital.
Se 1 dos 3 sinais for anormal, a probabilidade de
AVC é de 72%
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
1.
Marque hora do início do atendimento;
2.
Avaliação primária e secundária;
3.
Mantenha em repouso, decúbito elevado (SEMI-SENTADO);
4.
Atente para a escala de Cincinnati;
5.
Se inconsciente acione SME e realize o C, A, B, D;
6.
Se inconsciente ou consciente com respiração: Mantenha vias
aéreas superiores abertas e monitore Sinais Vitais;
7.
Se inconsciente sem respiração e sinais de circulação inicie RCP;
8.
Remover monitorando sinais vitais;
OBSERVAÇÃO:
Álcool, Trauma, Inconsciência comprometem a realização da Escala de
Cincinnati.
CHOQUE
DEFINIÇÃO
Estado de grave alteração na perfusão tecidual
com indução de disfunções metabólicas
importantes em células normais.
FISIOPATOLOGIA GERAL
DO CHOQUE
• DISFUNÇÃO METABÓLICA
• MORTE CELULAR
• FALÊNCIAS ORGÂNICAS
MÚLTIPLAS
• ÓBITO DO PACIENTE
CLASSIFICAÇÃO
HIPOVOLÊMICO
CARDIOGÊNICO
SÉPTICO
NEUROGÊNICO
ANAFILÁTICO
OBSTRUTIVO
DISTRIBUTIVO
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
ETIOLOGIA
– perdas exógenas
diarréia
vômitos
desidratação
hemorragias
queimaduras
– perdas endógenas (“sequestros”)
inflamações
traumas
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
• FISIOPATOLOGIA
– redução da volemia
– colapso de veias e vênulas
– diminuição da pressão venosa
– diminuição das pressões de enchimento do
coração
– diminuição do débito cardíaco
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
• SINAIS CLÍNICOS
– QUEDA da VOLEMIA DISCRETA :
• perfusão diminuída de órgãos que toleram bem
isquemia (pele, ossos , músculos, tecido adiposo
• sensação de frio
• hipotensão postural
• taquicardia postural
• palidez
• sudorese fria
QUEDA DA VOLEMIA
• SINAIS CLÍNICOS
– QUEDA da VOLEMIA MODERADA :
• Perfusão diminuída de órgãos que toleram mal
isquemia (pâncreas, rins, baço)
• Sensação de sede
• Hipotensão
• Taquicardia
• Oligúria
QUEDA DA VOLEMIA
• SINAIS CLÍNICOS
– QUEDA da VOLEMIA GRAVE :
• Perfusão diminuída do coração e cérebro
• Agitação , confusão mental
• Hipotensão
• Taquicardia (> 120 bpm)
• Pulso fino e irregular
• Parada cardíaca
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
• TRATAMENTO
– compressão mecânica
– infusão de volume
Classe I Classe II
Volume de Sangue Perdido
(% do volume total de sangue)
Frequência Cardíaca
(batimentos por minuto)
< 750 mL
(< 15%)
Normal ou
pouco aumentada
750-1500 mL
(15%- 30%)
> 100
Classe III Classe IV
1500-2000 mL
(30%- 40%)
> 2000 mL
(> 40%)
> 120
> 140
Frequência Ventilatória
(ventilações por minuto)
Normal
20-30
30-40
Pressão Arterial Sistólica
(mmHg)
Normal
Normal
Baixa
Débito urinário (mL/hora)
Normal
20-30
5-15
> 35
Muito
baixa
Desprezível
CHOQUE CARDIOGÊNICO
• ETIOLOGIA
– falência cardíaca
• arritmia
• insuficiência cardíaca
• defeito valvular ou septal
• miocardiopatias etc...
– compressão cardíaca :
• tamponamento pericárdico
• ventilação com pressão positiva
• pneumotórax hipertensivo
• ruptura do diafragma
CHOQUE CARDIOGÊNICO
• FISIOPATOLOGIA :
– diminuição do retorno venoso
– diminuição do enchimento das câmaras
cardíacas
CHOQUE CARDIOGÊNICO
 SINAIS CLÍNICOS
– cardiopatia
– hipotensão / vasoconstrição / oligúria
– pressão venosa central elevada
• distensão das veias do pescoço
CHOQUE CARDIOGÊNICO
• TRATAMENTO
– remoção da causa mecânica
– medicamentoso :
•
•
•
•
opióides , diuréticos
agentes cronotrópicos e inotrópicos
vasodilatadores
agentes beta-bloqueadores
CHOQUE SÉPTICO
• ETIOLOGIA
– infecções graves
CHOQUE SÉPTICO
• FISIOPATOLOGIA
– efeitos vasoativos das endotoxinas
•
•
•
•
diminuição da resistência vascular periférica
aumento do retorno venoso
aumento do débito cardíaco
estado hiperdinâmico
– bloqueio celular da utilização de O2
CHOQUE SÉPTICO
 SINAIS CLÍNICOS
– infecção ativa , febre
– taquicardia
– PA normal
– taquipnéia
– vasodilatação cutânea
– veias do pescoço normais.
CHOQUE SÉPTICO
 TRATAMENTO
– tratamento da infecção
– drogas vasoativas
– reposição volêmica
CHOQUE NEUROGÊNICO
• ETIOLOGIA: perda de controle autonômico.
– lesões medulares
– anestesia regional
CHOQUE NEUROGÊNICO
• FISIOPATOLOGIA
– diminuição do tônus venoso
– diminuição da pressão venosa
– diminuição das pressões de enchimento do
coração
– diminuição do débito cardíaco
CHOQUE NEUROGÊNICO
 SINAIS CLÍNICOS
– lesão neurológica
– taquicardia / bradicardia
– hipotensão
– vasodilatação
CHOQUE NEUROGÊNICO
 TRATAMENTO
– mudanças posturais
– vasoconstritores
PRESSÃO VENOSA
CENTRAL
Em termos fisiológicos, a mensuração da PVC é
um métodos acurado da estimação da pressão
de enchimento do ventrículo direito, de grande
relevância na interpretação de sua função.
PRESSÃO VENOSA
CENTRAL
Segundo Araújo, os valores esperados da PVC,
mensurada através da linha axilar média como
"zero" de referência, estão entre 6 - 10 cm H2O
(através da coluna d'água) ;
ou de 3 - 6 mmHg (através do transdutor
eletrônico).
PRESSÃO VENOSA
CENTRAL
Fique atento aos valores da PVC.
Valores muito baixos podem indicar baixa
volemia, e valores muito altos, sobrecarga
hídrica.
Normalmente a coluna d'água ou as curvas em
monitor oscilam de acordo com a respiração
do paciente.
AVALIAÇÃO
NEUROLÓGICA
PROF. JEAN
NAVES
AVALIAÇÃO
NEUROLÓGICA
• Consciência- entidade complexa que
requer muitas funções cerebrais
trabalhando ordenadamente.
• Alteração do estado de consciência:
grau de falência cerebral,decorrente de
lesão estrutural,desordem metabólica ou
psicológica.
Categorias do estado de
consciência:
1.Estado de alerta: O paciente está
ativo e responde aos mínimos estímulos
e na ausência deles está desperto e
parece perceptível ao meio.
Categorias do estado de
consciência:
2.Estado letárgico:O paciente pode parecer
lento ou hesitante ao falar,manifesta confusão
frente a problemas complexos.
Categorias do estado de
consciência:
3.Estado de obnubilação:O paciente requer
estímulos sensoriais mais profundos para
produzir uma resposta lenta de retirada do
estímulo doloroso.
Categorias do estado de
consciência:
4.Estado de torpor:O paciente não tem resposta
verbal ao estímulo doloroso profundo,porém
apresenta movimentos inespecíficos.
Categorias do estado de
consciência:
5.Estado de coma: O paciente não
apresenta nenhum tipo de resposta aos
máximos estímulos.
-Funções vitais podem ou não estar
alteradas.
COMA
Estado de abolição de respostas ou um
estado de respostas reduzidas, alteradas
e/ou destituídas de finalidades e compreensão,
em que o paciente tem perda completa da
percepção do meio ambiente e de si próprio e
do qual não pode ser
despertado(Medina,1980).
COMA
NEUROLÓGICO
Decorrente de doenças vasculares cerebrais,
traumatismos cranianos, tumores cerebrais,
doenças degenerativas e desmielinizaçoes.
COMA
METABÓLICO
Denominado de acordo com a patologia causadora
dos distúrbios metabólicos:
-Coma diabético;
-Coma hepático;
-Coma urêmico;
-e os produzidos por distúrbios eletrolíticos e ácidosbásico.
QUANTO AO SEU ESTÁGIO O COMA
PODE SER:
-Coma grau I, vigil: paciente mantém resposta á
dor, reflexos tendinosos e SSVV presentes.
-Coma grau II, leve: a resposta á dor está
ausente e os reflexos tendinosos e SSVV estão
presentes.
QUANTO AO SEU ESTÁGIO O
COMA PODE SER:
-Coma grau III, profundo: a resposta á dor e
os reflexos tendinosos estão ausentes ,mas
os SSVV estão presentes.
_Coma grau IV, dépasse : a resposta á
dor,os reflexos tendinosos e os SSVV estão
ausentes.
AVALIAÇÃO
NEUROLÓGICA
A avaliação neurológica realizada pelo
enfermeiro tem a finalidade de identificar os
sinais e sintomas relativos ao desequilíbrio das
funções neurológicas do paciente e quais são
suas consequências sobre as necessidades
básicas deste.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
(ECG)
Usada internacionalmente para:
- Avaliação neurológica em lesões
cerebrais;
-Diagnósticos;
-Gerenciamento;
-Previsão de resultados;
-Comunicação do nível de consciência.
ESCALA DE COMA DE
GLASGOW (ECG)
Vantagens da ECG :
-valores numéricos;
-rápida avaliação;
-fácil treinamento da
equipe de enfermagem;
-linguagem comum
entre vários profissionais
de saúde.
ESCALA DE COMA DE
GLASGOW (ECG)
A escala é baseada em 3 indicadores:
1.Abertura ocular;
2.Melhor resposta verbal;
3.Melhor resposta motora.
Escala de Coma de Glasgow
Melhor Resposta de Abertura dos Olhos
Escore
Espontânea
À fala
À dor
Ausência de resposta
4
3
2
1
Escore
Melhor Resposta Verbal
Orientada
Conversação confusa
Palavras inapropriadas
Sons distorcidos
Ausência de resposta
Melhor Resposta Motora
5
4
3
2
1
Escore
Obedece aos comandos
Localiza estímulos
Afastamento de estímulo
Flexão anormal (decorticação)
Extensão anormal (descerebração)
Ausência de resposta
6
5
4
3
2
1
MONITORIZAÇÃO
Trata-se de uma técnica que complementa a
avaliação clínica no paciente criticamente enfermo
e por isso, deve ser submetida à crítica quando
interpretada em um contexto que não aquele
apresentado pelo paciente.
SWAN-GANZ\
CATETER DE ARTÉRIA PULMONAR
Cateter flexível e fabricado em polietileno que, introduzido
através de uma veia central de adequado calibre, chega
as estruturas cardíacas e pulmonares.
SWAN-GANZ
É inserido para obter dados precisos e indicado na
terapêutica para o controle do estado
hemodinâmico do paciente crítico.
Para obtenção de amostras de sangue venosomisto para gasometria.
SWAN-GANZ
É utilizado para detectar falhas cardíacas, monitorar
a terapia aplicada e avaliar o efeitos das drogas
administradas.
INDICAÇÕES
Pós cirurgia cardíaca;
Pós IAM e choque cardiogênico;
Politraumatizado;
Grande queimado;
Sepse;Sara.
ICC;
Choque.
DADOS FORNECIDOS PELO
SWAN -GANZ
Frequência cardíaca,
Débito cardíaco,
Gasometria venosa - mista,
Temperatura interna,
PAD- Pressão atrial direita,
PVD- Pressão ventricular direita,
PAP- Pressão de artéria pulmonar,
POAP – Pressão de oclusão da artéria pulmonar
6 - 10 mmHg ,
RVS -Resistência Vascular Sistêmica,
DADOS FORNECIDOS PELO
SWAN -GANZ
RVP - Resistência vascular pulmonar,
Índice do trabalho ventricular,
Pressão de perfusão coronariana,
Saturação venosa mista (via distal),
PVC ,
PAM.
PAM = PAS + ( PAD x 2)
3
CONTRA-INDICAÇÕES
• Infecção da pele ou tecido subcutâneo no
local ou próximo do local proposto para a
punção.
• Alterações anatômicas estruturais, tumorais,
aneurismáticas, trombose venosa profunda
aparente ou confirmada, que possam tornar
o procedimento impossível ou perigoso.
• Alterações na coagulabilidade sanguínea
devido a medicações ou patologias.
LOCAL DE PUNÇÃO
Veia jugular interna direita;
Veia jugular interna esquerda;
Veia subclávia direita;
Veia subclávia esquerda;
Veia femoral,
Veia antecubital.
TEMPO DE PERMANÊNCIA DO CATETER
• A permanência pode ser de até 72
horas, o que implica em aumento da
freqüência das complicações tardias.
COMPLICAÇÕES
•
•
•
•
•
•
Infecção de pele,
Obstrução do cateter,
Ruptura parcial ou total do cateter,
Ruptura dos pontos cirúrgicos de fixação,
Infecção do próprio cateter,
Endotelite bacteriana ou endocardite
bacteriana,
COMPLICAÇÕES GRAVES
• Pneumotórax traumático
• Hemotórax traumático
• Hematoma local
• Lesão arterial.
ARRITMIAS
VENTRICULARES.
ASSISTOLIA
NÃO ESQUEÇA
...medicamentos que podem ser feitos pela cânula orotraqueal: Adrenalina - Lidocaina - Atropina (ALA). Utilizar
o dobro da dose venosa!
...após a administração de qualquer medicamento, injetar
10 mL de solução salina, seja em via orotraqueal ou
acesso venoso!
...considerar toda PCR não presenciada como possível
trauma cervical!
...Seja rápido!
...fique calmo!
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• A ventilação mecânica pode salvar
vidas e é usada na ressuscitação
cardiopulmonar, medicina de
tratamento intensivo, e anestesia.
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• Em muitas situações o organismo é
incapaz de manter o ciclo respiratório,
que consiste da aspiração de ar até os
pulmões onde este ar é absorvido
pelos alvéolos e transportando pela
hemácias até os tecidos, mantendo a
oxigenação tecidual.
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• A ventilação mecânica substitui a aspiração
de ar, "empurrando" o ar pulmões adentro
(neste caso, ventilação com pressão positiva).
• É um método de substituição de função vital,
sendo útil como um auxílio ao tratamento de
algumas doenças.
• Também apresenta uma série de
complicações, sendo a principal a infecção
respiratória
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• Respirador ou ventilador mecânico :
equipamento eletromédico cuja função é
bombear ar aos pulmões e possibilitar a sua
saída de modo cíclico para oferecer suporte
ventilatório ao sistema respiratório.
• Não substitui os pulmões na função de troca
gasosa (hematose) sendo um suporte
mecânico à "bomba ventilatória" fisiológica
(diafragma e músculos acessórios da
respiração).
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• Sua invenção possibilitou o nascimento das
U.T.I. possibilitando o tratamento dos
pacientes com quadros graves, em
insuficiência respiratória por qualquer causa
como doenças pulmonares :
• DPOC, pneumonias, Síndrome do Desconforto
Respiratório Agudo, etc. ou extra-pulmonares
(choque, parada cardiorespiratória, etc).
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• O ventilador pulmonar é definido como
um dispositivo automático conectado
às vias aéreas com o objetivo de
aumentar ou prover a ventilação do
paciente, enquanto o termo respirador
é uma denominação genérica que se
destina a designar todo e qualquer
equipamento que proporciona
ventilação artificial em seres humanos.
PRINCÍPIOS
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• A ventilação mecânica basicamente é feita
através do uso de pressão positiva nas
vias aéreas, ao contrário do que se
utilizava no início do seu uso clínico que
era a pressão negativa.
• Desta forma, pode-se dividir a ventilação
a pressão positiva em quatro fases:
PRINCÍPIOS
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• 1. Fase Inspiratória
• 2. Mudança da fase inspiratória para a
fase expiratória
• 3. Fase expiratória
• 4. Mudança da fase expiratória para a
inspiratória
PRINCÍPIOS
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• 1. Fase inspiratória:
• O ventilador deverá insuflar os pulmões do
paciente, vencendo as propriedades elásticas e
resistivas do sistema respiratório.
• Ao final desta fase pode-se utilizar um recurso
denominado pausa inspiratória com a qual podese prolongar esta fase de acordo com o
necessário para uma melhor troca gasosa.
PRINCÍPIOS
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• 2. Mudança da fase inspiratória para a fase
expiratória:
• Esta fase também é chamada de ciclagem do
ventilador, pois o aparelho interrompe a fase
inspiratória após a pausa inspiratória e
permite o início da fase expiratória.
PRINCÍPIOS
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• 3. Fase expiratória:
• De forma passiva, o ventilador permite o
esvaziamento dos pulmões.
• Nesta fase, o ventilador pode permitir apenas
o esvaziamento parcial dos pulmões
mantendo uma pressão positiva residual no
final da fase expiratória e aumentando a
capacidade residual funcional (CRF) do
indivíduo, este recurso é denominado PEEP
(positive end-expiratory pressure ou pressão
positiva expiratória final, PPEF).
PRINCÍPIOS
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• 4. Mudança da fase expiratória para a fase
inspiratória
• O ventilador interrompe a fase expiratória e
permite o início da fase inspiratória do novo
ciclo.
MODOS
VENTILAÇÃO MECÂNICA
A maneira como a fase inspiratória tem
início é determinada pelo modo de
ventilação escolhido.
Existem 3 modos básicos de ventilação:
MODOS
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• 1. Controlado
• 2. Assistido
• 4. Mandatório intermitente
MODOS
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• 1. Ventilação controlada ( VC) :
• Não há participação do paciente, o
aparelho determina todas as fases da
ventilação.
• Este é o tipo de ventilação mais utilizado na
anestesia. O início da inspiração é
determinado de acordo com um critério de
tempo, ou seja de acordo com a frequência
respiratória regulada.
• O volume corrente é determinado de acordo
com o tipo de ciclagem escolhido.
MODOS
VENTILAÇÃO MECÂNICA
2. Ventilação Assistida ( VA ) :
• O aparelho determina o início da inspiração
por um critério de pressão ou fluxo, mas o ciclo
só é iniciado com o esforço do paciente.
MODOS
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• 3. Ventilação mandatória intermitente : ( VMI )
• Há uma combinação de ventilação
controlada e/ou assistida intercalada com
ventilações espontâneas do paciente dentro do
próprio circuito do aparelho.
MODOS
VENTILAÇÃO MECÂNICA
3. Ventilação mandatória intermitente : ( VMI )
• Os ciclos volumétricos também podem ser
desencadeados por um mecanismo misto de
pressão/tempo em que o aparelho não entra
durante um período em que o paciente esteja
expirando, ou seja, ele é sincronizado com a
respiração do paciente e por isso recebe o nome :
ventilação mandatória intermitente
sincronizada (SIMV).
MODOS
VENTILAÇÃO MECÂNICA
3. Ventilação mandatória intermitente : ( VMI )
• A respiração espontânea do paciente feita dentro
do circuito do aparelho pode ser auxiliada por
alguns recursos do ventilador conhecidos como
CPAP (pressão positiva contínua nas vias
aéreas) e pressão de suporte.
• O CPAP mantém uma pressão positiva durante
todo o ciclo respiratório espontâneo do paciente.
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• Efeitos da anestesia na função respiratória no
perioperatório:
• Como regra geral, todos os anestésicos gerais
diminuem a ventilação, deprimem a resposta
ventilatória ao CO2 e deslocam o limiar de apnéia
para níveis mais elevados de PaCO2.
• Os anestésicos inalatórios diminuem o volume
corrente e aumentam a frequência respiratória à
medida que ocorre aumento da PaCO2. O óxido
nitroso tem escassa interferência nestes níveis,
sendo útil sua combinação com os halogenados
para minimizar o aumento da PaCO2.
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• Durante a anestesia geral, a excursão da
caixa torácica é quase abolida e os músculos
intercostais estão inativos, de forma que há
uma resposta ventilatória diminuída ao
aumento da PaCO2 e diminuição da
capacidade residual funcional, podendo
comprometer a relação ventilação/perfusão
(V/Q) em algumas áreas e inclusive ocorrer
atelectasias destas áreas.
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• Devido a essas alterações presentes durante a
anestesia e no pós-operatório imediato,
principalmente após cirurgia de abdome
superior ou torácica, torna-se frequentemente
necessário o controle parcial ou total da
ventilação.
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• Regras gerais do suporte ventilatório
• 1. Testar e regular o ventilador antes de conectá-lo ao
paciente.
• 2. Estabelecer os parâmetros ventilatórios do paciente:
volume corrente, frequência respiratória e relação entre
a duração das fases inspiratória e expiratória.
• 3. Manter a ventilação e a oxigenação do paciente em
níveis adequados, de acordo com o exigido pelo ato
cirúrgico ou pela fisiopatologia da doença.
Regras gerais do Suporte Ventilatório
• 4. Avaliar a necessidade de repouso da
musculatura respiratória. Na suspeita de fadiga
muscular, propiciá-lo por 24 a 72 horas. Em
condições de instabilidade hemodinâmica,
manter repouso até a estabilização do quadro.
• 5. Caso o repouso não seja necessário, iniciar
atividade da musculatura respiratória o mais
rapidamente possível, utilizando um modo
assistido de ventilação.
Regras gerais do Suporte
Ventilatório
• 6. Manter o nível de trabalho muscular
apropriado. Adequar sensibilidade e fluxo
inspiratório à demanda do paciente.
• 7. Evitar ao máximo as possíveis lesões
estruturais do sistema respiratório
escolhendo o modo ventilatório adequado.
• 8. Avaliar as possíveis repercussões
negativas da ventilação mecânica sobre o
sistema cardiovascular.
Regras gerais do Suporte Ventilatório
• 9. Evitar complicações como infecção pulmonar,
atelectasias, barotrauma e toxicidade do oxigênio.
• 10. Preparar o organismo para reassumir o mais
breve possível e com segurança as funções de
ventilação e oxigenação espontâneas. Otimizar o
suporte nutricional e a condição hemodinâmica.
Corrigir distúrbios eletrolítico e ácido-básico.
Regras gerais do Suporte Ventilatório
• 11. Desmamar o paciente do ventilador
progressivamente, utilizando uma técnica
adequada que evite a fadiga e a sobrecarga.
• 12. Nos pacientes com dificuldades de
desmame, avaliar a necessidade de
monitorização das condições de trabalho
muscular e medidas de capacidade
ventilatória.
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