Função quadrática: a função geral de 2º grau Prof. André Aparecido da Silva [email protected] Onde se usa equações do 2º Grau ? ~ XANDE Na engenharia ... ~ XANDE Na medição de áreas.... ~ XANDE Na medição de áreas.... Áreas de retângulos A = b . H, então teríamos: (x + 3) * (x -1) Neste caso seria aplicada um distributiva ~ XANDE Na medição de áreas.... Neste caso seria aplicada uma distributiva: A = (x + 3) * (x - 1) x*x + x*(-1) + 3*x + 3*(-1) ~ XANDE Na medição de áreas.... Resolvendo... x*x + x*(-1) + 3*x + 3*(-1) x² - x + 3x - 3 = 0 ~ XANDE Na medição de áreas.... Reduzindo a equação teremos: x² - x + 3x - 3 = 0 x² + 2x - 3 = 0 ~ XANDE Temos a equação ponta Definimos os termos A, B e C. x² + 2x - 3 = 0 A = 1 b = 2 c = -3 ~ XANDE Resolvendo com a formula de Bhaskara ~ XANDE Curiosidade: Formula de Bhaskara Só no Brasil esta formula é conhecida como formula de Bhaskara, nos demais países esta formula é conhecida como formula para resolução de equações do Segundo grau. ~ XANDE Substituindo na formula então teremos: A = 1 B = 2 C = -3 ~ XANDE Resolvendo.... A = 1 B = 2 C = -3 ~ XANDE Resolvendo.... A = 1 B = 2 C = -3 ~ XANDE Resolvendo.... A = 1 B = 2 C = -3 ~ XANDE Encontrando as raízes da equação A = 1 B = 2 C = -3 ~ XANDE Encontrando as raízes da equação A = 1 B = 2 C = -3 ~ XANDE O gráfico... Ponto a ser colocado no eixo y: A=1 Pontos a serem colocados no eixo x: x’ = 1 x’’ = -3 ~ XANDE Uma quadra esportiva tem a forma retangular, com 40 m de comprimento e 20 m de largura. O clube pretende ampliá-la. Para isso, vai construir em volta dela uma faixa de largura constante. Prof. André Aparecido da Silva [email protected] Obter a expressão que permite calcular a Área da quadra esportiva? x 40 m 20 m x x A = (40 + 2x).(20+2x) x ⇒ A = 800 + 80x + 40x + 4x2 ⇒ A = f(x) = 4x2 + 120x + 800 ~ XANDE Função quadrática ou função de 2º grau é toda função do tipo y = f(x) = ax2 + bx + c Sendo a, b e c são constantes reais, com a ≠ 0. O Domínio de toda função quadrática é IR. ~ XANDE Exemplos y = f(x) = x2 + 3x – 1 é uma função quadrática com a = 1 e b = 3 e c = –1. y = f(x) = –x2 + 5 é uma função quadrática com a = –1 e b = 0 e c = 5. y = f(x) = –2x2 + 4x é uma função quadrática com a = –2 e b = 4 e c = 0. y = f(x) = x2 é uma função quadrática com a = 1 e b = 0 e c = 0. ~ XANDE Funções quadráticas elementares. y = x2 e y = –x2 Nas duas funções, b = c = 0. Na primeira a = 1; na segunda a = –1. Domínio é o conjuntos dos números reais (R). ~ XANDE Veja seus gráficos y y = x2. 5 x y = x2 4 –2 4 3 –1 1 2 0 0 1 1 2 4 1 x –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 –1 –2 Im = [0, +∞[ ~ XANDE y = x2 Mínimo = 0 Veja seus gráficos y y = – x2. x y = – x2 –2 –4 –1 –1 0 0 1 –1 2 –4 –5 –4 –3 –2 –1 1 2 3 4 5 –1 –2 –3 –4 Im = ]– ∞, 0] ~ XANDE x 0 y = – x2 Máximo = 0 A análise das duas últimas figuras nos sugere um caso geral em relação a todas as funções quadráticas do tipo y = f(x) = ax2 + bx + c. Os gráficos de funções quadráticas são curvas chamadas parábolas. O ponto mais alto ou mais baixo da parábola é chamado de vértice. A reta vertical que passa pelo vértice é chamada de eixo da parábola. Se a > 0 a concavidade da parábola é voltada para cima. Se a < 0 a concavidade da parábola é voltada para baixo. ~ XANDE Veja um resumo. eixo da parábola eixo da parábola V V a>0 ~ XANDE a<0 Eixo de simetria. eixo de simetria da parábola V A B C D ~ XANDE A1 r1 B1 C1 D1 r2 r3 r4 Funções quadráticas em que b = c = 0. (y = ax2) Prof. André Aparecido da Silva [email protected] 1º. Caso: a > 0 y y = x2 Mínimo = 0 y = 2x2 y= ⇓ 1 2 x 2 x 0 Im = [0, +∞[ Observe que o eixo das três parábolas é o eixo y. O vértice das três parábolas é a origem do plano. ~ XANDE 2º. Caso: a < 0 y y = –x2 0 y = –2x2 x Máximo = 0 ⇓ –1 2 y= x 2 Im = ]–∞, 0] Observe que o eixo das três parábolas é o eixo y. O vértice das três parábolas é a origem do plano. ~ XANDE Funções quadráticas em que b = 0 c ≠ 0 2 (y = ax + c) Prof. André Aparecido da Silva [email protected] Os gráficos das funções do tipo y = ax2 + c, com a ≠ 0 e c ≠ 0, são obtidos a partir do gráfico de y = ax2. Desloca-se esse último para cima ou para baixo, conforme o coeficiente c seja positivo ou negativo, respectivamente. ~ XANDE 1º. Caso: a > 0 y y = x2 Im = [0, +∞[ y = x2 + 2 Im = [2, +∞[ y = x2 – 1 Im = [–1, +∞[ 2 x 0 –1 Observe que o eixo das três parábolas é o eixo y. O vértice das três parábolas são os pontos V (0, 0), V(0, 2) e V(0, –1). ~ XANDE 2º. Caso: a < 0 y 1 0 –2 y = –x2 Im = ]– ∞, 0] y = –x2 + 1 Im = ]– ∞, 1] y = – x2 – 2 Im = ]–∞, –2] x Observe que o eixo das três parábolas é o eixo y. O vértice das três parábolas são os pontos V (0, 0), V(0, 1) e V(0, –2). ~ XANDE Funções quadráticas em que b ≠ 0 (caso geral) Prof. André Aparecido da Silva [email protected] Vamos analisar, agora, o caso mais geral da função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c. É o caso em que o coeficiente b é diferente de 0. Para b ≠ 0, o vértice não fica mais sobre o eixo y das ordenadas. ~ XANDE Caso geral: b ≠ 0 Vamos obter o valor de k, abscissa de Q. y f(x) = c ⇒ f(x) = a.x2 + b.x + c = c ⇒ a.x2 + b.x = 0 (0, c)P Q(k, c) yv V 0 xv x k ⇒ x(a.x + b) = 0 ⇒ x = 0 ou a.x + b = 0 ⇒ x = 0 ou x = – b/a x = 0 é a abscissa de P, logo k = –b/a. Devido à simetria da parábola, ~ XANDE xV = k/2 ⇒ xV = –b 2a Ordenada do vértice A ordenada do vértice pode ser obtida calculando-se f(xV), ou seja, a imagem da abscissa do vértice da função. Veja f(x) = ax2 +bx +c f(xV) = a(xV)2 +bxV +c = a(–b/2a)2 +b(–b/2a) +c f(xV) = a(b2/4a2) – b2/2a +c = b2/4a – b2/2a +c f(xV) = (b2 – 2b2 +4ac)/4a = (– b2 +4ac)/4a f(xV) = –(b2 – 4ac)/4a f(xV) = yV = – /4a ~ XANDE yV = – 4a No caso, essa ordenada é O mínimo da função (a > 0) O máximo da função (a < 0) y y yV V yV ⇒ Im = [yV, +∞[ ~ XANDE V x x ⇒ Im = ]–∞, yV] Exemplos Para a função quadrática y = f(x) = 2x2 – 8x + 5 de R em R, obter o vértice, o máximo ou mínimo e o conjunto imagem. Os coeficientes são: a = 2; b = – 8 e c = 5 Como a > 0, a parábola tem concavidade para cima e a função admite um valor mínimo. A abscissa do vértice é: xV = –b 2a = O mínimo da função ocorre para x = 2. y = f(2) = 2 . 22 – 8 . 2 + 5 = –3 V (2, –3) ~ XANDE Im = [–3, +∞[ –(–8) 2.2 =2 Veja o gráfico da função y= 2x2 Eixo y – 8x + 5 5 0 1 2 –1 Im = [–3, ∞[ ~ XANDE –3 V 3 x 4 Exemplos Para a função quadrática y = f(x) = –x2 + 3x + 1 de R em R, obter o vértice, o máximo ou mínimo e o conjunto imagem. Os coeficientes são: a = – 1; b = 3 e c = 1 Como a < 0, a parábola tem concavidade para baixo e a função admite um valor máximo. A abscissa do vértice é: xV = –b 2a = –(3) 2.(–1) O mínimo da função ocorre para x = 3/2. y = f(3/2) = –1 . (3/2)2 + 3 . 3/2 + 1 = 13/4 V (3/2, 13/4) ~ XANDE Im = ]–∞, 13/4] = 3/2 Veja o gráfico da função y= –x2 Eixo + 3x + 1 y V 13/4 3 1 x 0 Im = ]–∞, 13/4] ~ XANDE 1 3/2 2 3 Exemplo Um objeto é atirado para cima, da janela situada no alto de um prédio de 80 m de altura. Sua velocidade inicial é de 30 m/s. A altura h do objeto em relação ao solo, em metros, t segundos após o lançamento, é h(t) = 80 + 30t – 5t2. Obter: A) o instante em que o objeto atinge a altura máxima; B) a altura máxima que ele atinge; C) o instante em que ele atinge o solo. A função h(t) = –5t2 + 30t + 80 é quadrática, com a = –5, b = 30 e c = 80. Como a < 0, a parábola tem concavidade para baixo e a função admite um valor máximo. ~ XANDE Exemplo Um objeto é atirado para cima, da janela situada no alto de um prédio de 80 m de altura. Sua velocidade inicial é de 30 m/s. A altura h do objeto em relação ao solo, em metros, t segundos após o lançamento, é h(t) = 80 + 30t – 5t2. Obter: A) o instante em que o objeto atinge a altura máxima; B) a altura máxima que ele atinge; C) o instante em que ele atinge o solo. A) O instante em que o objeto atinge a altura máxima é a abscissa do vértice: t = –b 2a ~ XANDE = –(30) 2.(–5) =3s Exemplo Um objeto é atirado para cima, da janela situada no alto de um prédio de 80 m de altura. Sua velocidade inicial é de 30 m/s. A altura h do objeto em relação ao solo, em metros, t segundos após o lançamento, é h(t) = 80 + 30t – 5t2. Obter: A) o instante em que o objeto atinge a altura máxima; B) a altura máxima que ele atinge; C) o instante em que ele atinge o solo. B) A altura máxima é o valor da função em t = 3 s. h(3) = –5.32 + 30.3 + 80 = 125 m ~ XANDE Exemplo Um objeto é atirado para cima, da janela situada no alto de um prédio de 80 m de altura. Sua velocidade inicial é de 30 m/s. A altura h do objeto em relação ao solo, em metros, t segundos após o lançamento, é h(t) = 80 + 30t – 5t2. Obter: A) o instante em que o objeto atinge a altura máxima; B) a altura máxima que ele atinge; C) o instante em que ele atinge o solo. C) No instante em que o objeto atinge o solo, deve ser h(t) = 0. h(t) = 0 ⇒ –5t2 + 30t + 80 = 0 ⇒ t = –2 ou t = 8 ⇒ t=8s ~ XANDE ⇒ t2 + 6t – 16 = 0 Veja o gráfico da função h(t) = –5t2 – 30t + 80 h (m) 125 80 0 ~ XANDE 3 8 t (s) Raízes da função quadrática Prof. André Aparecido da Silva [email protected] Já sabemos que as raízes de uma função real y = f(x) são os valores de x tais que y = 0. São as abscissas dos pontos em que o gráfico de f corta o eixo das abscissas. Na função quadrática y = ax2 + bx + c (a ≠ 0), achar as raízes significa resolver a equação de 2º grau f(x) = 0. ~ XANDE Número de raízes da equação de 2º grau Para resolver uma equação de 2º grau usamos a fórmula de Bhaskara x b 2a sendo = b2 – 4ac O número real é o discriminante da equação. O valor dele indica se a função tem ou não raízes reais. > 0 ⇔ tem duas raízes reais distintas. = 0 ⇔ tem duas raízes reais iguais (ou 1 raiz real dupla). < 0 ⇔ não tem raízes reais. ~ XANDE Exemplos Obter as raízes, esboçar o gráfico e estudar os sinais da função y = 3x2 – x – 2. O discriminante da função é = b2 – 4ac ⇒ = (–1)2 – 4.3.(–2) ⇒ = 25 Raízes: x’ = 1 ou x” = –2/3 ⇒ A parábola corta o eixo x em (1, 0) e (–2/3, 0) Como a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima. O coeficiente c =–2, indica que a parábola corta o eixo y no ponto (0, –2) ~ XANDE Veja o gráfico da função y y = 3x2 – x – 2 xV = –b 2a = –(–1) 2.(3) = 1/6 y>0 y>0 0 1/6 –2/3 y<0 Raiz x y –2/3 0 1 0 0 –2 1/6 –25/12 x 1 –25/12 Raiz –2 y > 0 para x < –2/3 ou x > 1. y < 0 para –2/3 < x < 1. ~ XANDE Exemplos Na função quadrática y = x2 + 2x + 3, mostrar que y > o para todo x real. O discriminante da função é = b2 – 4ac ⇒ = (2)2 – 4.1.(3) ⇒ = –8 < 0, a função não tem raízes reais, logo a parábola não corta o eixo x. Como a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima. O coeficiente c = 3, indica que a parábola corta o eixo y no ponto (0, 3) ~ XANDE Veja o gráfico da função y y = x2 + 2x + 3 xV = –b 2a x y 0 3 –1 2 –2 3 = –2 2.(1) = –1 3 2 + + + –2 –1 + + + 0 y > 0 para todo x real. ~ XANDE x Exemplos A função y = –x2 + 4x + k, tem duas raízes reais iguais. Calcular a constante k, obter a raiz dupla e esboçar o gráfico da função. Se a função tem uma raiz dupla = 0. b2 – 4ac = 0 ⇒ (4)2 – 4.(–1).k = 0 ⇒ 16 + 4k = 0 ⇒ k = –4 A função é y = –x2 + 4x – 4, tem concavidade para baixo. A raiz dupla é –b/2a = 2. ⇒ A parábola intercepta o eixo x em (2, 0). c = –4, indica que a parábola corta o eixo y no ponto (0, –4) ~ XANDE Veja o gráfico da função y = –x2 + 4x – 4 y x y 2 0 0 –4 4 –4 ~ XANDE 0 –4 2 Raiz 4 x