Problema 4 Análise de Tensão no Virabrequim Enunciado • Considere o mesmo motor do Problema 1 sob a mesma rotação, porém na posição em que θ é 90o. A seqüência de operações dos pistões e as dimensões estão indicadas na figura acima. Pontos a estudar: • a.) Determinação das reações nos apoios. • b.) Determinação dos esforços internos na seção crítica. • c.) Determinação das tensões na seção crítica. • d.) Análise do estado de tensão em pontos da seção crítica. • e.) Análise dos critérios de falha. • f.) Dimensionamento • g.) Efeito da concentração de tensão. Equações do movimento A G B O • Pistão       F  0  R A  pA p  m pi a A  0 • Biela       F  0  R A  R B  m bi a G  0       M B  0 rA / B  R A  rG / B   m bi a G   I bi   0 • Manivela      F  0  R O  R B  0    M B  0 rB / O  (R B )  T  0 Forças nos mancais da biela • Compressão ou Escapamento Y1 ou 3  1269 N Z1 ou 3  2217 N • Trabalho Y2  10236 N Z 2  22217 N • Admissão Y4  1269 N Z 4  2217 N Equação do movimento para o virabrequim • Equação do movimento  Y  0  Y  Y  8967  Z  0  Z  Z  28868  M   0  T  900  0  M   0  0,5Y  8217  M   0  0,5Y  2436,3 A A B B B X B Y B Z A A • Solução: YA  4872,6 N Z A  16434 N YB  4094,4 N Z B  12434,0 N Diagrama de corpo livre • Diagrama de corpo livre Cálculo do momento na seção S        F  0  F2  F3  F4  Q  0      Q  F2  F3  F4    MB  0           M  r2 / B  F2  r3 / B  F3  r4 / B  F4  rS / B  Q  0         M   r2 / B  F2  r3 / B  F3  r4 / B  F4  rS / B  Q • Em S (0.325,0,0)  M  1000,27,948 Nm  Q  0,6142,14127  N  • Em S (0.30,0.045,0.0)  M  360,3065,1101 Nm  Q  0,6142,14217  N  Diagrama de corpo livre • Em S (0.325,0,0) • Em S (0.3,0.045,0.0) Análise de tensões normais y  R cos( ) z  R sen() • Perfil de tensão normal x   My Iy z Mz 1 y  M y z  M z y  Iz I R M y sen   M z cos  I • Momento de inércia R 0,040  I   2,01.10 6 m 4 4 4 4 4 Análise de tensões normais • Na seção (0.3,0.0,0.0)  0,04 2710 sen   948 cos   x  6 2,01.10  53,93 sen   18,87 cos  – Máxima tensão normal d x  0  53,93 cos   18,87 sen   0 d 53,93   acrtg    70,7º 18,87  x máx  57MPa Análise de tensões normais • Na seção (0.30,0.045,0.0)  0,04 3065 sen   1101 cos   x  2,01.10 6  61,00 sen   21,91 cos  – Máxima tensão normal d x  0  61sen   21,91 cos   0 d 61  max  arctg  70,2º 21,91  x máx  65MPa Análise de tensões de cisalhamento  Q  Q 2x  Q 2y  Qz    arctg   Qy  T 2T T  R  IP R 3 Q I* 4Q Q   I 2R 3R 2 Análise de tensões de cisalhamento • Na seção (0.3,0.0,0.0) Q  (6142) 2  (14217) 2  15487 N 14217   acrtg  66,6 o - 6142 2.1000 T   9,9 MPa 3 .0,04 4.15487 Q   4,1 MPa 2 3.0,04  A   T   Q  5,8 MPa  B   T   Q  14,0 MPa Análise de tensões de cisalhamento • Na seção (0.3,0.045,0.0) Q  (6142) 2  (14217) 2  15487 N 14217   acrtg  66,6 o - 6142 2.360 T   3,6 MPa 3 .0,04 4.15487 Q   4,1 MPa 2 3.0,04  A   T   Q  0,5 MPa  B   T   Q  7,7 MPa Análise do ponto crítico numa seção qualquer z Mz My T Qy y Q`z • O ponto crítico é periférico • Estado de tensão  x x Análise do ponto crítico numa seção qualquer • Tensão de cisalhamento num ponto qualquer da periferia: – Devido à cortante z c Q   Qsen(-) y Q sen(   ) I * 4Q sen(   ) c   I t 3R 2 Análise do ponto crítico numa seção qualquer • Tensão de cisalhamento num ponto qualquer da periferia: – Devido ao momento torçor z T T  y T 2T T   R   3 Ip R Análise do ponto crítico numa seção qualquer • Tensão de cisalhamento num ponto qualquer da periferia: – Compondo as tensões: 2 2 T    t   c  2 ( Q sen(   )  ) R 3 R Análise do ponto crítico numa seção qualquer • Tensão normal num ponto qualquer da periferia: – Compondo as tensões: z Mz  My x   My Iy z y Mz y Iz 4 M y sen   M z cos  3 R Análise do ponto crítico na seção (0.3,0.045,0.0) z 0,36 kNm 3,1 kNm 14,2 kN y 6,1 kN 1,1 kNm • O ponto crítico é periférico • Estado de tensão  x x Análise do ponto crítico na seção (0.3,0.045,0.0) • Critério de Tresca: – Tensão de cisalhamento máxima para o estado plano:  x  y  máx ( )  (  2 ( 2 R ) 2   xy2 2 M y sen   M z cos R 2 T ) 2  ( Q sen(   )  ) 2 3 R – Parâmetros na seção: R  0,04 m 14271   arctg  67,7 o - 6142 Q  15487 N M y  3065 Nm T  360 Nm M z  1101 Nm – Máxima tensão de cisalhamento máxima: d  máx  0   máx  110,5o d  máx  33 MPa Análise do ponto crítico na seção (0.3,0.045,0.0) • Critério de von Mises: – Tensão de von Mises para o estado plano:  vm ( )   12   1 3   32   x2  3 xy2 M y sen   M z cos 2 2 2 T 2  2 ( )  3( Q sen(   )  ) R R 3 R – Parâmetros na seção: R  0,04 m 14271   arctg  67,7 o - 6142 Q  15487 N M y  3065 Nm T  360 Nm M z  1101 Nm – Máxima tensão de von Mises: d  vm  0   máx  108,9o d  vm  65 MPa Análise do ponto crítico na seção (0.325,0.0,0.0) z 1,0 kNm 2,7 kNm 14,2 kN y 6,1 kN 0,9 kNm • O ponto crítico é periférico • Estado de tensão  x x Análise do ponto crítico na seção (0.325,0.0,0.0) • Critério de Tresca: – Tensão de cisalhamento máxima para o estado plano:  x  y  máx ( )  (  2 ( 2 R ) 2   xy2 2 M y sen   M z cos R 2 T ) 2  ( Q sen(   )  ) 2 3 R – Parâmetros na seção: R  0,04 m 14271   arctg  67,7 o - 6142 Q  15487 N M y  2710 Nm T  1000 Nm M z  948 Nm – Máxima tensão de cisalhamento máxima: d  máx  0   máx  112,1o d  máx  30 MPa Análise do ponto crítico na seção (0.325,0.0,0.0) • Critério de von Mises: – Tensão de von Mises:  vm ( )   12   1 3   32   x2  3 xy2 M y sen   M z cos 2 2 2 T 2  2 ( )  3( Q sen(   )  ) R R 3 R – Parâmetros na seção: R  0,04 m 14271   arctg  67,7 o - 6142 Q  15487 N M y  2710 Nm T  1000 Nm M z  948 Nm – Máxima tensão de von Mises: d  vm  0   máx  111,4o d  vm  60 MPa Dimensionamento tendo em vista a seção crítica (0.3,0.045,0.0) • Critério de von Mises: – Tensão de von Mises de von Mises:  vm ( )   12   1 3   32   x2  3 xy2 M y sen   M z cos 2 2 2 T 2  2 ( )  3( Q sen(   )  ) R R 3 R – – – – Tensão de escoamento: 415 Mpa Coeficiente de segurança: 3 Tensão admissível: 138 MPa Parâmetros: R  0,04 m 14271   arctg  67,7 o - 6142 Q  15487 N M y  3065 Nm T  360 Nm – Método iterativo: R 0,04 m 0,03 m 0,035 m 0,033 m 0,031 m ( vm ) máx 65 MPa 154 MPa 140 MPa 116 MPa 140 MPa M z  1101 Nm