Apresentação do PowerPoint

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ESSE
CRESCIMENTO
SE SUSTENTA?
INDICADORES 2004
PIB
5%
EMPREGO
1,8 milhões
INFLAÇÃO
7,5%
SALDO COMERCIAL
US$ 33 bilhões
BALANÇO DE PAGAMENTOS
US$ 10 bilhões
SUPERÁVIT PRIMÁRIO
5% do PIB
EFEITOS
• DIMINUIÇÃO DA VULNERABILIDADE EXTERNA
• QUEDA DO RISCO-PAÍS (400 pontos)
• DÓLAR EQUILIBRADO (R$ 2,90)
• AUMENTO DOS INVESTIMENTOS (18%  20%
do PIB)
• AUMENTO DA CONFIANÇA (voltar a crescer de
forma sustentada depois de 25 anos)
O QUE ACONTECEU?
“O expressivo aumento das
exportações brasileiras desde fins
de 2002 constituiu-se em
importante elemento para
amortecer a forte desaceleração
da economia doméstica em 2003.”
Rogério Mori
Professor da FGV/SP
AMBIENTE FAVORÁVEL
• CRESCIMENTO DOS EUA
• CRESCIMENTO DA CHINA
• CRESCIMENTO DO JAPÃO
• CRESCIMENTO DA EUROPA
5%
maior taxa
desde 1984
• CRESCIMENTO DA AMERICA
LATINA
O comércio mundial deve crescer 17% em
média no biênio 2003 - 2004, bem acima da média
histórica de 5,5% dos últimos dez anos.
ACERTO
“Pela primeira vez na era
democrática no Brasil, conseguiuse inverter uma situação que
beirava o caos sem estratagemas
heterodoxos ou confiscos, apenas
aplicando política macroeconômica
racional.”
Marcílio Marques Moreira
Ex-ministro da Fazenda
PROBLEMAS TRATADOS
1.INFLAÇÃO ALTA
• Regime de Metas (7,5% - 5,1%)
2.CONTAS PÚBLICAS DESCONTROLADAS
• Superávit Fiscal (5% do PIB)
3.COLAPSO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS
• Câmbio Flutuante
• Superávit Comercial (US$ 33 bilhões)
DÚVIDA
“A dúvida agora é a seguinte:
trata-se de mais um ‘vôo da
galinha’, semelhante às
recuperações de fôlego curto do
período Fernando Henrique
Cardoso? Ou estamos numa fase de
crescimento sustentado?”
Paulo Nogueira Batista Jr.
Economista FGV/SP
OTIMISMO
“O Brasil está entrando num
dos maiores ciclos de crescimento
da história. Lula será reeleito em
2006 e a vitória de George W. Bush
ajudará a apaziguar o Oriente
Médio, reduzindo o risco de uma
crise do petróleo.”
Francisco Lopes
Economista, ex-presidente do BC
CETICISMO
“A retomada do crescimento é
apenas parcial. Está baseada no
aumento das exportações, que se
viabilizaram por uma conjuntura
internacional favorável (melhoria dos
termos de troca) e, principalmente, por
uma taxa de câmbio que se depreciou
benignamente graças a duas crises.”
Luiz Carlos Bresser-Pereira
Economista, ex-ministro da Fazenda
RISCOS GLOBAIS
1.DÉFICITS GÊMEOS DOS EUA
• US$ 3 bilhões por dia útil
2.BOLHA IMOBILIÁRIA
• Endividamento a juros baixos para compra de
imóveis
3.DESACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO CHINÊS
• Queda brusca da demanda por commodities
4.ATENTADOS TERRORISTAS
• Bin Laden ainda está livre
5.PETRÓLEO
• Perigo do patamar de US$ 50
PERIGO DO DESAQUECIMENTO
“Grandes problemas podem
surgir se a economia da China
entrar em colapso, se os preços
das commodities desabarem e se
houver um desaquecimento da
economia mundial.”
Kenneth Rogoff
Ex-economista-chefe do FMI
CRISE DA CHINA
“A China terá uma crise
financeira. Não há nenhum caso na
História de uma economia
emergente em rápido crescimento
e processo de integração ao mundo
que não tenha tido uma crise
financeira.”
Michael Pettis
Professor da Universidade de Pequim
PROBLEMA MAIOR
“Apesar do superávit primário
em elevação e dos excelentes
resultados obtidos na conta
corrente do balanço de pagamentos,
o problema maior continua sendo o
cadente mas elevado endividamento
externo e as perigosamente
insuficientes reservas líquidas em
moeda forte.”
Luiz Gonzaga Belluzzo
Economista da Unicamp
RESERVAS EM MOEDA FORTE
US$ 515 bi
CHINA
US$ 178 bi
CORÉIA
ÍNDIA
RÚSSIA
MÉXICO
BRASIL
US$ 113 bi
US$ 94 bi
US$ 61 bi
US$ 50 bi
(*)
(*) Incluídos recursos do FMI da ordem de US$ 27 bi
Fonte: The Economist
TUDO BEM LÁ FORA
“Nós construímos uma
economia que só funciona quando
tudo vai bem no mundo.”
Ricardo Carneiro
Economista da Unicamp
INTERRUPÇÃO DO
CRESCIMENTO
“As tentativas de retomar o
crescimento no governo anterior
foram quase sempre interrompidas
por problemas nas contas externas
do país.”
Paulo Nogueira Batista Jr.
Economista, FGV/SP
A MUDANÇA EXTERNA VIRÁ
“Há alguma divergência sobre
a intensidade da mudança do
cenário externo, mas pouca sobre
sua inevitabilidade. A sua
ocorrência apenas explicará mais
uma vez a natureza da nossa
fragilidade e os equívocos de nossa
política econômica.”
Ricardo Carneiro
Economista da Unicamp
VULNERABILIDADE
“O Brasil ainda está vulnerável
a crises externas. Qualquer choque
que acarrete elevação do dólar e
dos juros se traduz imediatamente
em forte crescimento da dívida
pública, elevando o risco de
‘default’ e deteriorando ainda mais
as contas públicas.”
Gesner Oliveira
Economista, ex-presidente do Cade
O TEMPO É ESCASSO
“Sem solapar as bases da solidez
fiscal e da estabilidade macroeconômica,
a política de desenvolvimento precisa
ganhar logo instrumentos flexíveis, com
pragmatismo, para por em marcha um
círculo virtuoso de investimento,
confiança e desenvolvimento. A pressa é
essencial para aproveitar o tempo
escasso diante das incertezas que fluem
do quadro global.”
Luciano Coutinho
Economista, Unicamp
MERCADO INTERNO
“Se o dinamismo do setor externo
não for transmitido ao mercado interno, o
país continuará dependente da
conjuntura internacional, sobre a qual
não detém nenhum controle. Estará se
relegando a segundo plano o maior
potencial da economia brasileira qual
seja o seu mercado interno.”
Marcos Cintra
Economista, vice-presidente FGV
ENTRAVES INTERNOS
1.JUROS MUITO ALTOS
2.TIMIDEZ NO INVESTIMENTO
3.INFRA-ESTRUTURA PRECÁRIA
4.CARGA TRIBUTÁRIA INDECENTE
5.INFORMALIDADE CRESCENTE
JUROS ALTOS
“A taxa real de juros praticada no Brasil,
em torno de 12% ao ano (CDI deflacionada
pelo IPCA), corresponde a oito vezes a média
de 1,5% ao ano verificada em amostra de 40
países. Em relação aos países emergentes,
onde os juros médios chegam a 3% ao ano,
corresponde a quatro vezes. O baixo volume de
crédito e seu elevado custo são fatores que
travam de modo decisivo o potencial de
crescimento econômico do Brasil.”
Marcos Cintra
Economista, vice-presidente FGV
INVESTIMENTO TÍMIDO
“O PIB precisa crescer em média 5% ao
ano para que o crescimento da renda per
capita fique um pouco acima de 3%. Para
isso, seria preciso elevar gradativamente a
taxa de investimento de 19% para 24% do
PIB, o que só seria possível com a criação
de oportunidades generalizadas de
investimento com boas perspectivas de
lucro para os empresários.”
Luiz Carlos Bresser-Pereira
Economista, ex-ministro da Fazenda
CUSTO DO DINHEIRO
“Os investimentos no Brasil
ainda estão sendo fortemente
desestimulados pelos sistema
tributário e pelo custo do capital
(...) o alto custo do dinheiro é o
principal obstáculo a ser superado
para garantir um processo de
crescimento auto-sustentado.”
Marcos Cintra
Economista, vice-presidente FGV
INFRA-ESTRUTURA PRECÁRIA
• ESTRADAS
• PORTOS
• FERROVIAS
• HIDROVIAS
• ENERGIA
RISCO DE
“APAGÃO”
LOGÍSTICO
INDECÊNCIA TRIBUTÁRIA
Expectativa Arrecadação Tributária  R$ 650 bilhões
“Isso é equivalente a mais de
R$ 54 bilhões todo mês, ou R$ 1,85
bilhão por dia, ou R$ 75 milhões por
hora, ou R$ 1,25 milhão a cada
minuto.”
Gilberto Luiz do Amaral
Presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário
INFORMALIDADE
Estima-se que o mercado informal represente 50% do
PIB e que 60% da mão de obra empregada não tenha
carteira assinada
“De 1993 a 2003, ingressaram no
mercado de trabalho 16,8 milhões de
brasileiros, o equivalente à quase
totalidade da população da Austrália. No
entanto abriram-se apenas 12,7 milhões de
vagas, das quais só 5,5 milhões com
carteira assinada.”
Paulo Skaf
Presidente da Fiesp
RESULTADOS
DA
PESQUISA
(TOTAL DE 417 QUESTIONÁRIOS RESPONDIDOS)
EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS DO
CRESCIMENTO
Nas Empresas
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
78%
78%
69%
66%
57%
7%
Aumento da produção
Aumento da demanda
Investimento em marketing
Aumento do faturamento
Novos postos de trabalho
Não percebe crescimento em nenhum item
EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS DO
CRESCIMENTO
Na Vida Pessoal
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
57%
56%
45%
12%
Retomada do consumo
Aumento do consumo individual
Reinvestimento em "poupança" (aplicações)
Queda dos preços
Não percebe crescimento em nenhum item
20%
CRESCIMENTO SUSTENTADO:
REFORMAS ESTRUTURADORAS
Importância das Reformas
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
95%
93%
91%
91%
90%
88%
1%
Reforma Tributária
PPP-Parceria Público Privada
Reforma do Judiciário
Conclusão da Reforma Previdenciária
Marcos regulatórios
Reforma Trabalhista
Não acha importante nenhum item
CRESCIMENTO SUSTENTADO:
REFORMAS ESTRUTURADORAS
Expectativas sobre a Ação do Governo
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
75%
64%
45%
38%
35%
PPP-Parceria Público Privada
Marcos regulatórios
Conclusão da Reforma Previdenciária
Reforma do Judiciário
Reforma Tributária
Reforma Trabalhista
31%
CRESCIMENTO SUSTENTADO:
INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS
Importância dos Investimentos
98%
97%
96%
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1%
Educação
Saúde
Infra-estrutura
Não acha importante nenhum item
CRESCIMENTO SUSTENTADO:
INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS
Expectativas sobre a Ação do Governo
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
58%
57%
Educação
Infra-estrutura
Saúde
47%
PRIORIDADES PARA
PERNAMBUCO
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
89%
76% 73%
70% 67%
60% 59% 58%
40%
Segurança
Saúde
Educação Básica
Pólos de Desenvolvimento Regional
Turismo
Educação Profissional
Suape e Estaleiro
Transporte, estradas
Transnordestina
Atividades culturais
33%
E 2005?
“Salvo por uma catástrofe no
mundo (não descartável mas
improvável), a recuperação
brasileira deve prosseguir nos
próximos 12 meses. E a partir daí?
É bom encomendar uma boa bola
de cristal.”
Gesner Oliveira
Economista, ex-presidente do Cade
CALENDÁRIO ELEITORAL
• Todavia, devido aos entraves internos,
o país não tem condições de crescer
num ritmo vigoroso (5% a 6% ao ano)
sem o risco de ter muito pressionada
a taxa de inflação.
• Daí, a recente subida dos juros que
deve durar até o primeiro trimestre de
2005 para permitir a retomada no
segundo semestre e a entrada em
2006 em ritmo acelerado.
O PESO ELEITORAL DE 2004
“Se a economia melhorar, as
chances de uma candidatura Lula
podem ser muito boas, se a
economia permanecer como está
ou piorar, 2004 passará a ter um
peso muito grande porque o PT
perdeu (a eleição municipal) e a
base do governo vai ficar fraca.”
Francisco Weffort
Cientista político, ex-ministro da Cultura
SINCRONIA
• Lula tentará sincronizar o
crescimento com o calendário
eleitoral de modo semelhante ao que
fez Fernando Henrique Cardoso com o
combate à inflação.
• O projeto é fazer 2005 ter um
crescimento menor que 2004 para que
em 2006 a retomada seja semelhante
à ocorrida este ano (5% a 6% ao ano).
TRIPÉ DO DESENVOLVIMENTO
1.CRESCIMENTO SUSTENTADO
• 4% a 5% ao ano por dez anos seguidos
2.POLÍTICAS COMPENSATÓRIAS
• Renda Mínima
• Fome Zero...
3.EDUCAÇÃO INTEGRAL
• Toda criança o dia todo numa escola
de qualidade
SOCIEDADE FORTE
“No Brasil, a sociedade é mais
poderosa, mais generosa, mais
sábia e mais densa que o governo qualquer governo.”
Roberto DaMatta
Antropólogo
“UTOPIAZINHA”
“No dia em que todo brasileiro comer
todo dia, quando toda criança tiver um
primeiro grau completo, quando cada
homem e cada mulher encontrarem um
emprego estável em que possam
progredir, se edificará aqui a civilização
mais bela do mundo. É tão fácil... estendo
os braços no tempo e sinto essa
utopiazinha se realizando.”
Darcy Ribeiro
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