Estrutura Gerencial da CGU MINISTRO DE ESTADO DO CONTROLE E DA TRANSPARÊNCIA Secretaria-Executiva (SE) Secretaria Federal de Controle Interno Ouvidoria-Geral da União Corregedoria-Geral da União (SFC) (OGU) (CRG) ControladoriasRegionais da União nos Estados (26) Secret. de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas (SPCI) A Auditoria de Recursos Externos na CGU SFC DC DE DCREX DEFAZ II DI DR DS DP Financiamento dos Serviços Públicos Tesouro Nacional Empréstimos Externos Doações Internacionais Fontes Programas de Governo Os Recursos Externos no PPA Execução das Ações Governamentais Cooperação Técnica Internacional Execução Direta Convênios Clientes das Auditorias de Recursos Externos Organismos Financiadores Mutuário/Executor Órgãos de Controle ABC/STN/SEAIN Sociedade Entidades Habilitadas Em vista do propósito especial das Auditorias de Recursos Externos, somente são aceitas pelos Bancos auditorias conduzidas por entidades públicas ou privadas previamente habilitadas, de acordo com critérios pré-estabelecidos. São habilitadas junto aos Bancos: • Secretaria Federal de Controle Interno - SFC/CGU-PR (Projetos Federais) • Tribunais de Contas Estaduais: • Empresas Privadas de Auditoria (EPA) Protocolos de Entendimento - BID/BIRD Firmados entre os Bancos e a SFC, e estabelecem as diretrizes para a realização das Auditorias de Recursos Externos, e prevêem o seguinte: • Responsabilidade primária da SFC • SFC é coordenadora do sistema • Estados e Municípios: Auditorias conduzidas por EPA ou TCE • Possibilidade de atuação da SFC Políticas dos Bancos Sobre Auditoria Convênios Constitutivos - Risco Fiduciário Opinião dos auditores independentes como importante elemento no processo de monitoramento e acompanhamento do projeto, certificando que os recursos sejam utilizados de acordo com os termos e condições do contrato de financiamento. Dever contratual dos tomadores dos empréstimos de apresentar demonstrações financeiras do projeto e/ou entidade auditadas. O não cumprimento dessa obrigação importa a suspensão dos desembolsos. O cumprimento dessa responsabilidade fiduciária é extremamente importante para que os Bancos mantenham o acesso aos mercados de capitais. Risco Fiduciário: Novo Enfoque do BID • Enfoque Baseado em Risco e Orientado para Resultados Efetividade • Maior juízo profissional • Alto nível de assessoramento técnico durante a programação e em todo o ciclo do projeto • Melhor uso dos recursos do Banco e de seu pessoal Eficiência • Redução dos custos de transação (Banco e cliente) • Simplificação de procedimentos • Fortalecimento dos sistemas fiduciários do país Enfoque no cliente • Uso, quando for apropriado, dos sistemas fiduciários do País • Eliminar duplicidade de esforços e sistemas paralelos • Fortalecimento Institucional dos órgãos executores Fontes de Informação - Sistemas Internos Os executores dos projetos, por força do disposto nos contratos de empréstimo, devem manter sistema de controles internos contábeis e administrativos. O sistema contábil deve a prover a informação necessária para verificar as transações e facilitar a oportuna preparação das demonstrações financeiras e dos relatórios, devendo: (a) identificar as quantias recebidas das diferentes fontes; (b) consignar, em conformidade com o registro de contas que o Banco tenha aprovado, os investimentos no Projeto; (c) propiciar a identificação dos bens/serviços adquiridos; e (d) demonstrar o custo dos investimentos em cada categoria. Relatórios Financeiros de Projetos O formato, conteúdo, periodicidade e prazos para a apresentação dos relatórios financeiros serão determinados durante a etapa de desenho dos projetos e estarão formalmente estabelecidos no Contrato de Empréstimo. Poderão ser ajustados durante a execução da operação, de acordo com as necessidades de informações, atualizações da análise de risco, ou outras circunstâncias no sentido de permitir uma adequada administração do projeto e uma oportuna rendição de contas ao Banco. Os relatórios financeiros devem apresentar uma posição financeira estruturada das transações, saldos e uso de fundos de acordo com as disposições e normas estabelecidas pelos órgãos internacionais reguladores de contabilidade e levando em consideração as Políticas de Gestão Financeira do Banco. Peças integrantes dos Relatórios Financeiros (providas pela gerência do projeto) • Demonstrativo de Origens e Aplicação de Recursos •Demonstrativo de investimentos • Notas explicativas • Declaração da Gerência do Projeto Importância das Demonstrações Financeiras O desconhecimento do passado produz inação Informação incompleta ou imprecisa produz tomada de decisões equivocadas As DF são instrumento do processo de controle, administração, de planejamento e de decisão Necessidade de ênfase no processo integral de conformidade – qualidade – suporte à decisão Uso das informações para um processo integral e efetivo de supervisão. Objetivos das Auditorias de Recursos Externos - Avaliação da gestão dos recursos aplicados ao projeto e os controles internos existentes - Avaliação dos Resultados do projetos - Emissão de Parecer sobre as Demonstrações Financeiras do Projeto Alcance da Auditoria A auditoria deverá incluir, dentre outros, os seguintes procedimentos: Avaliação da estrutura de controle interno do projeto. Avaliação do progresso do projeto face aos resultados programados. Exame das transações e registros financeiros com vistas a certificar se as demonstrações financeiras representam adequadamente a situação financeira do projeto/entidade. Exame da documentação de suporte das aquisições de bens, obras e serviços de consultoria, verificando a correta aplicação dos procedimentos estabelecidos no contrato de empréstimo e na legislação nacional aplicável. Exame da documentação de suporte das solicitações de desembolso apresentadas ao Banco, certificando se: (i) estão devidamente sustentadas; (ii) foram devidamente autorizadas; (iii) correspondem a gastos elegíveis; e (iv) foram contabilizadas corretamente. Produtos da Auditoria • Parecer sobre as Demonstrações Financeiras Básicas; • Opinião sobre o Cumprimento de Cláusulas Contratuais; • Relatório de Auditoria: – Avaliação dos Resultados: – Acompanhamento de Recomendações da CGU: – Acompanhamento de Determinações/Recomendações de Outros Órgãos de Controle: – Estrutura, Organização e Sistemas: – Execução Orçamentária: – Pagamento de Obrigações Contratuais: – Movimentação dos Recursos do Projeto: – Comprovação de Gastos junto ao Agente Financeiro: – Demonstrações Financeiras e Cumprimento de Cláusulas: – Controles Patrimoniais: – Gerenciamento dos Deslocamentos: – Desenvolvimento de Competências: – Contratação de Serviços de Pessoas Físicas: – Contratação de Pessoas Jurídicas: – Gerenciamento de Recursos Descentralizados Destinação dos relatórios e monitoramento das recomendações de auditoria • Relatório Consolidado (incluindo relatórios específicos dos trabalhos realizados nos municípios) encaminhado à UCP, que adota as providências de remessa ao BID • Recomendações formuladas à UCP, ainda que pertinentes a questões relativas à UEM • UCP encaminha acompanha o relatórios específicos andamento preventivas/corretivas pelas UEM das às UEM e medidas Pareceres da Auditoria Parecer PLENO ou SEM Parecer COM No parecer adverso, o auditor emite opinião de que as “Quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno não puder RESSALVAS RESSALVAS opinar, conclusivamente, sobre odemonstrações estado das contas, em contábeis não estão adequadamente virtude de o órgão ou a entidaderepresentadas, examinada não nas ter datas e períodos indicados. apresentado ou não possuir registros contábeis ou demonstrações financeiras compatíveis ou em razão da Resolução CFCserá nº 820/97 ocorrência de outros fatores determinantes, emitido circunstanciado relatório abordando objetivamente as razões impeditivas e manifestando a negativa de opinião” (IN SFC TIPOS DE n.º 01/2001). O parecer com ressalva é emitido O parecer quandosem o auditor ressalva indica que o auditor está PARECERES conclui que o efeito de qualquer convencido discordância de que ou restrição as demonstrações contábeis foram na extensão de um trabalho não elaboradas é de tal magnitude consoanteque os princípios fundamentais de requeira parecer adverso ou abstenção contabilidade, de opinião. e representam, em todos os aspectos relevantes, a situação financeira da entidade examinada. Resolução CFC nº 820/97 Resolução CFC nº 820/97 Parecer ADVERSO Parecer COM NEGATIVA (ABSTENÇÃO) DE OPINIÃO Responsabilidade em assuntos de Auditoria • Tem a responsabilidade de apresentar ao Banco os relatórios Mutuário ou Organismo Executor Auditor Externo financeiros, auditados ou não (quando requeridos), conforme as datas de compromisso constantes do Contrato de Empréstimo. • Assegurar que o relatório de auditoria recebido cumpre com os requerimentos do Banco. • Autorizar os auditores para que apresentem ao Banco qualquer informação financeira que este solicite sobre o Projeto, Mutuário ou Executor. • Assegurar a qualidade dos relatórios de auditoria é responsabilidade fundamental do auditor Independente no processo de cumprimento das NIA ou equivalentes. Governança do PNAFM II Controle Interno/ Externo - Local TCU/TCE UEM CGU UCP BID Riscos e Boas Práticas – Gestão Operacional Procedimento/Objetivo Confronto Previsão x Execução Confrontar as metas estabelecidas para o projeto com as realizações informadas para o período objeto dos exames, verificando o nível de implementação e os principais ganhos alcançados. Riscos inerentes à gestão Riscos Médios Apresentação de informações inverídicas/imprecisas sobre o progresso do projeto, o que dificulta sua avaliação e correção de rumos, quando necessário. Riscos Altos Não atingimento dos objetivos do projeto; Execução do Projeto aquém do cronograma físico-financeiro estabelecido, comprometendo o alcance de parte dos objetivos do Projeto; Execução do projeto desassociada da ação de governo ao qual ele está vinculado. Práticas preventivas a Síntese dos Exames serem adotadas pelos gestores Realizar o confronto das Implantar/utilizar uma realizações informadas sistemática eficiente e pelo projeto e verificadas atualizada de pela equipe de auditoria acompanhamento dos com a previsão de metas resultados, provendo à previstas no Plano de direção do projeto um Trabalho Anual e no Acordo feedback confiável e de Empréstimo/Doação; oportuno, que permita a identificação de Avaliar a efetiva fragilidades e a correção contribuição das ações do tempestiva de rumos; Projeto para o alcance dos resultados esperados; Elaborar relatórios de progresso Avaliar o desempenho do tempestivamente e com projeto quanto ao nível de todas as informações implementação financeira necessárias à percepção (recursos investidos x dos avanços do projeto e resultados alcançados); das dificuldades Avaliar os mecanismos e eventualmente aferição e controle de encontradas para o resultados do Projeto; alcance dos objetivos; Avaliar a contribuição do Garantir o alinhamento Projeto para o Programa de do Projeto com o Governo. Programa de Governo ao qual esteja atrelado. Principais Constatações do PNAFM I – 2008 a 2010 Tipo de Constatação Falhas no monitoramento de resultados do projeto Baixa execução física/financeira do projeto Deficiência dos Sistemas de Informações Financeiras Área de Impacto Gestão Operacional Gestão Operacional Controle da Gestão Inadequação dos controles internos do projeto Controle da Gestão Inadequação da estrutura organizacional do projeto Controle da Gestão Não Atendimento às recomendações de Órgãos de Controle/OI/UCP Controle da Gestão Falhas na classificação/extrapolação orçamentária Ausência de documentação original de suporte Gestão Orçamentária Gestão Financeira Despesas Inelegíveis ao Projeto Gestão Financeira Falhas na composição/apresentação de Declaração de Gastos Gestão Financeira Falha na utilização da taxa de câmbio Gestão Financeira Deficiências no controle/gerenciamento de bens patrimoniais Falhas na concessão/utilização de diárias e passagens Gestão Patrimonial Gestão de RH Contratação de consultoria para atividades estranhas ao projeto Gestão de RH Falha em processo licitatório Gestão de Suprimento Gestão de Suprimento Gestão de Suprimento Gestão de Suprimento Gestão de Suprimento Gestão de Suprimento Aquisição de bens/serviços para atividades estranhas ao projeto Falhas em processo de pagamento de fornecedores Aquisição antieconômica/superfaturada ou gasto desnecessário Falha na celebração/formalização de aditivos contratuais Falha no gerenciamento do contrato de B/S de B/S de B/S de B/S de B/S de B/S Contatos Coordenação-Geral de Auditoria dos da Área Fazendária II (DEFAZII) Antonio Carlos Bezerra Leonel (61) 2020-7223 e-mail: [email protected] Coordenação-Geral de Recursos Externos (DCREX) Francisco Eduardo de Holanda Bessa (61) 2020-6796 e-mail: [email protected]