FOP - UNICAMP Disciplina de Biociências I - Bioquímica LIPÍDIOS Profa. Dra. Cínthia Pereira Machado Tabchoury Introdução Ácidos graxos Triacilgliceróis Ceras Lipídios de membrana Colesterol Eicosanóides Conceito: substâncias orgânicas oleosas, pouco solúveis em água; Funções: - reserva - estrutura - proteção - reconhecimento - atividade biológica Ácidos graxos ácidos monocarboxílicos, contendo grupo carboxila ionizável e uma “cauda” hidrocarbonada; geralmente, no par de átomos de C; saturados ou insaturados; quanto maior o comprimento cadeia, maior o ponto de fusão. da Grupamento carboxílico Cadeia hidrocarbonada Ácido esteárico (18:0) Ponto de fusão: 69,6C Ácido oléico [18:1(9)] Ponto de fusão: 13,4C ácidos graxos saturados Mistura de ácidos graxos saturados e insaturados glicerol um triacilglicerol misto Gotículas de gordura em uma célula adiposa animal Célula vegetal: estruturas mais escuras são proteínas rodeadas por estoques de óleos. Ácidos graxos (% do total) Óleo de oliva, Manteiga, Gordura sólido (macio) bovina, sólido líquido gorduras naturais a 25C Ésteres de ácidos graxos de cadeia longa com álcoois de cadeia longa; Presente na pele, cabelo, lã e folhas de plantas; Triacontanilpalmitato, o principal componente da cera de abelhas, é um éster do ácido palmítico com o álcool triacontanol Certas glândulas da pele dos vertebrados secretam ceras para proteger o cabelo e a pele e mantê-los flexíveis, lubrificados e à prova d’água; Pássaros aquáticos e plantas; Aplicações na indústria farmacêutica de cosméticos. O principal componente da cera das abelhas é um éster do ácido palmítico com um álcool. Construído com cera de abelhas um favo de mel é firme a 25ºC e completamente impermeável à água. Lipídios de armazenamento (neutros) Lipídios de membrana (polares) Fosfolipídios Ácidos graxos glicerol glicerol Ácidos graxos Ácidos graxos Esfingolipídios esfingosina Ácidos graxos Ácidos graxos Ácidos graxos Esfingolipídios Glicerofosfolipídios esfingosina Triacilgliceróis Glicolipídios Ácidos graxos Ácido graxo saturado (ex. ácido palmítico) Glicerofosfolipídio Ácido graxo insaturado (ex. ácido oléico) (estrutura geral) Grupo cabeça substituinte Fosfatidilcolina Esfingomielina Funções Define os limites externos das células Regula as trocas com o ambiente Serve como comunicação entre a célula e seu meio ambiente Suporte estrutural: proteínas e junções Constituintes Lipídios (bicamada) de membrana – anfipáticos Proteínas Carboidratos: glicoproteínas ou glicolipídios Cadeias de oligossacarídeo da glicoproteína Face externa glicolipídio Bicamada lipídica Cadeias de ácidos graxos não-polares Cabeças polares dos lipídios de membrana esterol Face interna Proteína periférica Proteína integral (hélice única transmembrana Proteína periférica covalentemente ligada ao lipídio Proteína integral (hélices múltiplas transmembrana Cadeia alquila lateral Cabeça polar Núcleo esteroidal Fosfolipase A1 Glicerofosfolipídio Fosfolipase A2 Fosfolipase C Fosfolipase D http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=pubmed&cmd=Retrieve&dop t=AbstractPlus&list_uids=11083703&query_hl=12&itool=pubmed_docsum Aspirina não é somente um dos medicamentos mais bem documentados no mundo, mas também é um dos fármacos mais frequentemente utilizado de todos os tempos; Cerca de 20% da população asmática é sensível à aspirina e outros antiinflamatórios não-esteroidais; Sabe-se que os leucotrienos efeito broncoconstritor; apresentam Baseado no esquema anterior com as vias das enzimas COX (ciclooxigenase) e LO (lipoxigenase), explique este efeito da aspirina: Efeito broncoconstritor Efeito antiinflamatório