a importância da coloração de gram na triagem de amostras

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A IMPORTÂNCIA DA COLORAÇÃO DE
GRAM NA TRIAGEM DE AMOSTRAS
BIOLÓGICAS
Keite Nogueira
GRAM: POR QUÊ?
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Diagnóstico rápido
Direcionar terapia
Necessidade de cultura
Avaliação de microbiota
Monitoramento da cultura
Suspeita de anaeróbios
Interpretação da resposta inflamatória
Preparo do Esfregaço
1. Lâminas limpas e novas
2. Espessura do esfregaço: mediana
3. Fixação
4. Amostras:
Swab: rolar gentilmente sobre a lâmina
Aspirados, exsudatos, escarro, fezes,etc.
Selecionar porções purulentas
Material espesso emulsionar em salina
Preparo do Esfregaço
Líquor e outros fluidos
Centrifugar e processar o sedimento
Urina: gota não centrifugada
Material seco ou em pouca quantidade
Biópsias e tecidos
Cultura em caldo
Colônia de meio sólido
Métodos
• Corante
– Cristal violeta
• Descorante
– Álcool
– Acetona
– Álcool-acetona
• Contracorante
– Fucsina fenicada
– Safranina
* Hucker´s
* Carbol-fucsina
* Kopeloff´s
Fucsin
COLORAÇÃO DE GRAM
• INTERPRETAÇÃO:
– GRAM POSITIVO: parede com peptideoglicano e ác.
teicoico, retém coloração violeta
– GRAM NEGATIVO: parede com fina camada de
peptideoglicano ligada a um fosfolipídio- polissacáride
assimétrico
Classificação
• Tamanho e Morfologia
• Arranjo
• Afinidade aos corantes
Interferentes
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Fantasma
Descoloração
Tempo de ação do corante
Uso de lâminas sujas e engorduradas
Análise de campos isolados
Aquecimento excessivo na fixação
Esfregaço fino ou espesso
Controle de Qualidade
• Verificar os reagentes diariamente:
– Precipitação do cristal violeta
– Evitar a evaporação
• Cepa padrão corada diariamente e a cada
novo lote
– E. coli ATCC 25922
– S. epidermidis ATCC 12228 ou
– S. aureus ATCC 25923
Controle de Qualidade
GRAM
• AMOSTRA CLÍNICA:
– Qualidade da amostra
– Diagnóstico presuntivo
– Diagnóstico definitivo
Triagem /Diagnóstico Presuntivo
• Anaeróbio
• Bactérias Fastidiosas
• Urocultura
– Bacterioscopia da urina não centrifugada
Triagem - Anaeróbios
Triagem - Anaeróbios
Triagem - Anaeróbios
Triagem – Bactérias Fastidiosas
Triagem – Bactérias Fastidiosas
Triagem de URINA
Gram da Gota Não Centrifugada
• Considera-se como “positivo” o esfregaço
que contiver pelo menos uma bactéria ou
leucócito por campo de grande aumento
(1.000x), em urinas não-centrifugadas e bem
homogeneizadas.
Triagem – Gram da Gota de Urina
Não Centrifugada
Diagnóstico Definitivo
Uretrite masculina - Neisseria gonorrhoeae
Diagnóstico Definitivo
Vaginose bacteriana - Gardnerella e
Mobiluncus
Diagnóstico Definitivo
Vaginose bacteriana - Gardnerella e
Mobiluncus
CRITÉRIOS DE NUGENT
BACTÉRIAS
N.º DE
BACTÉRIAS
SCORE
Lactobacilos
>30
5-30
1-4
<1
0
>5
1-4
0
>30
5-30
1-4
<1
0
0
1
2
3
4
2
1
0
4
3
2
1
0
Mobiluncus
Gardnerella /
Bacteroides
Score
0-3
4-6
7-10
Interpretação
Normal
Intermediário, rep.
Vaginose bact.
Qualidade da Amostra - Feridas
MÉTODO DO SCORE Q (Qualitativo)
Leucócitos
Células Epiteliais
/CAMPO
SCORE
0
1-9
10-24
>25
0
1-9
10-24
>25
0
+1
+2
+3
0
-1
-2
-3
INTERPRETAÇÃO
Q3: Cultura aeróbia e anaeróbia
Q2 ou Q1: Cultura aeróbia
Q0 ou Inferior: Cultura aeróbia, contaminação ou
colonização
Qualidade da Amostra –
Feridas e Secreções em Geral
Qualidade da Amostra –
Escarro e Amostras Respiratórias
Qualidade da Amostra –
Escarro e Amostras Respiratórias
Avaliação da Amostra-Escarro
• Exame macroscópico
• Preparo da amostra
Avaliação Bacteriológica do Escarro
• Análise microscópica
• Células epiteliais e leucócitos
•
A amostra ideal é aquela que contém pouca ou nenhuma célula epitelial
(menos de 10 células epiteliais por campo) e leucócitos (mais de 25
leucócitos por campo).
• Macrófagos alveolares e células colunares ciliadas
• Bactérias: relatar aquelas que estão entre os
leucócitos e macrófagos, no meio do muco.
Coleta de Escarro
• Seguir as instruções correntes
• Evitar secreções do trato respiratório
alto (principalmente pós-nasal)
• Enviar imediatamente ao laboratório
• Processar o quanto antes
Avaliação
Macroscópica
Secreções
Respiratórias
• Serosa:
Água + Eletrólitos + Mucoproteínas +células
• Mucóide:
Água + Eletrólitos + Mucoproteínas + Células
• Purulenta:
Componentes anteriores + Leucócitos em
grande quantidade
• Hemática:
Componentes anteriores + sangue
Preparo da Amostra
Parte purulenta (grumos de pus) ou mucóide
Lavagem com salina estéril (técnica original)
Técnica adaptada:
Os grumos devem ser retirados (palito de madeira) e arrastados
sobre uma superfície estéril (placa de petri).
O excesso de saliva fica aderido à superfície.
O material purulento é então utilizado para a confecção do esfregaço
e inoculação nos meios de cultivos.
Avaliação Microscópica
Sistema de graduação de Murray e
Washington
Classificação
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
Grupo 4
Grupo 5
Células
Epiteliais
25
25
25
10-25
<10
Leucócitos
10
10-25
25
25
>25
Avaliar no mínimo 10 campos, em aumento de 100X
Considerações
•A análise microscópica deve ser feita em áreas
onde há menor número de células epiteliais.
• Avaliar a presença de bactérias levando em
consideração quantidade, predomínio,
fagocitose e morfologia sugestiva de anaeróbios.
•Macrófagos alveolares e células colunares
ciliadas: são indicativos de trato respiratório
inferior.
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
ACHADOS EVENTUAIS
VALE LEMBRAR
• O preparo do esfregaço deve ser cuidadoso,
procurar áreas representativas
• Gram: cor, tamanho, forma e arranjo
•
A triagem pela pesquisa de células epiteliais e
leucócitos pode ser utilizadas para diversos
materiais clínicos
• Pacientes neutropênicos ou infecção por
bactérias que lisam leucócitos, outros
parâmetros devem ser levados em consideração
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