Febre Reumática

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FEBRE
REUMÁTICA
ROTEIRO
O AGRESSOR
O AGREDIDO
A AGRESSÃO
Streptococcus β-hemolítico Grupo A
1933
Professora de Microbiologia
Rockefeller University
Rebecca
Craighill
Lancefield
1895-1981
VIRULÊNCIA
1- Poder antifagocitose
Proteína M
2- Poder de aderência
Fibronectina
3- Poder de invasão
Cápsula com ácido
hialurônico
Proteína M
4- Poder de difusão tecidual
Hialuronidade
Estreptoquinase
5- Poder de toxicidade
Estreptolisina O
Estreptolisina S
Exotoxinas Superantigênicas
PROTEÍNA M
Streptococcus
β-hemolítico
Grupo A
FARINGITE
ESTREPTOCÓCICA
Faringite Estreptocócica
•
•
•
•
Dor de garganta intensa
Febre alta
Adenopatia cervical e submandibular
Orofaringe e amígdalas hiperemiadas
com petéquias e pontos de pus em
palato e úvula
• Sem secreção nasal ou tosse
• Diferencial com infecções virais
Dados clínicos e epidemiológicos
Não sugestivo de
faringite estreptocócica
(grupo A)
Possível
faringite estreptocócica
(grupo A)
(-)
Terapêutica
sintomática
(-)
Cultura da
garganta
(+)
ASLO
(+)
ANTIBIOTICOTERAPIA
Tratamento da Faringite
Estreptocócica
• Penicilina G benzatina IM dose única
< 25 kg - 600.000 UI
> 25kg - 1.200.000 UI
Baixo custo e grande eficácia
Tratamento da Faringite Estreptocócica
(Paciente alérgico)
• Eritromicina VO 10mg/kg
8/8 h 10 dias
• Lincomicina oral 15-20
mg/kg 8/8h 10 dias
14 dias
Amigdalite estreptocócica
Doença Reumática
Resposta Imune
Antígenos
Estreptocócicos
97%
Resposta
imune
normal
Características
imunogenéticas
do hospedeiro
Cura da
Supuração
3%
Resposta
imune
anormal
Complicação
não-supurativa
(FR))
1
Streptococcus
grupo A
Linfócito B
Macrófagos
2
FAGOCITOSE
5
Monócitos/
Proteína M
3
4
Linfócito T
Memória
Anticorpo
Proteína
M
Mimetismo Biológico
6
Definição de Febre Reumática
É uma complicação tardia,
não supurativa,
de infecção de orofaringe
pelo estreptococo β-hemolítico
grupo A de Lancefield
que afeta pessoas suscetíveis
N
INFÂNCIA & ADOLESCÊNCIA
anos
IDADE
CRITÉRIOS DE JONES
1944
Originais
1955
Modificados
1965
Revistos
1992
Atualizados
CRITÉRIOS DE JONES
Cardite
Poliartrite
Coréia
Eritema marginatum
Nódulos subcutâneos
Artralgia
Febre
FR prévia
Reações de fase aguda (+)
PRi
Evidências de infecção estreptocócica
Cultura da garganta(+) Streptococcus grupo A
ASLO
Escarlatina recente
CRITÉRIOS DE JONES
ALTA PROBABILIDADE
DE FEBRE REUMÁTICA
ou
PREVALÊNCIA NO PRIMEIRO SURTO REUMÁTICO
68
45
14
ARTRITE
CARDITE
CORÉIA
1°Episódio
CARDITE
+
-
Recorrência
+
-
39
28
14
22
41
18
12
29
28
04
11
64
ARTRITE
+
CORÉIA
+
-
Adaptado de Carapetis&Curie
Arch Dis Child 2001
PERICARDITE
•Febre
•Precordialgia
•Atrito
MIOCARDITE
•Febre
•Taquicardia
•B3
•ICC
Nódulo de Aschoff
ENDOCARDITE
•Febre
•Sopro
Carey Coombs
Verrugas reumáticas
Valva tricúspide
Poliartrite
Migratória
Coréia de Sydenhan
Thomas Sydenham
(1624-1689)
CORÉIA DE SYDENHAN
DANÇA DE SÃO VITO
“Insanidade dos músculos”
Prejudica
•Andar
•Comer
•Falar
Coréia de Sydenhan
25
29%
Único episódio
Recorrência
61
71%
Adaptado de Terreri MT et al São Paulo Med J 2002
Eritema Marginatum
Nódulos Subcutâneos
“A febre reumática lambe as
articulações e morde o coração”
Cardiopatia valvar crônica
Fusão
Comissural
Espessamento
Calcificação
ESTENOSE MITRAL
ATIVIDADE REUMÁTICA
1000 casos
SINAIS (+)
VALVOPATIA
SINAIS (-)
VALVOPATIA
Pós
653
347
10
anos
475
323
20
anos
380
58%
319
ÓBITO
202
92%
301
Adaptado de Bland & Jones Circulation 1951
Profilaxia Secundária
•Penicilina G benzatina IM
15/15 dias nos dois primeiros
anos após o surto
21/21 dias nos anos subsequentes
•Fenoximentilpenicilina
200.000 UI 12/12h
•Pacientes alérgicos
Sulfadiazina 1g/dia
Critérios de Suspensão
• FR sem cardite
18 anos ou 5 anos após o último surto
• FR com cardite sem sequelas
25 anos ou 10 anos após o surto
• FR com cardite com sequelas
???
Número de internações por FR aguda por ano
(fonte: SIH/SUS)
25000
20000
15000
10000
5000
0
1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000
2015
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