brasil

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“ O GLOBO” (SEMINÁRIO)
BRASIL (1969/2009)
DE ONDE VIEMOS?
ONDE ESTAMOS (FACE À CRISE)?
PARA ONDE VAMOS – O DUPLO DESAFIO?
(TENTATIVA DE INTERPRETAÇÃO)
JOÃO PAULO DOS REIS VELLOSO
AGOSTO (24) - 2009
QUESTÕES BÁSICAS:
I.
ATÉ A ALTURA DE 1980, O BRASIL TINHA AS
CONDIÇÕES PARA ESTAR AO NÍVEL DA CORÉIA*,
OU ATÉ À FRENTE.
POR QUÊ?.
II.
DE MEADOS DOS ANOS 80 PARA ATÉ O INÍCIO
DESTE SÉCULO, HOUVE A “DESCONSTRUÇÃO
DO ALTO CRESCIMENTO”, E TIVEMOS UMA
GERAÇÃO QUE, PRATICAMENTE, NÃO VIU O PAÍS
CRESCER**
(“CRESCIMENTO
RASTEJANTE”)
EMBORA SE TENHA FEITO O “PLANO REAL” E A
ABERTURA DA ECONOMIA, NOS ANOS 90.
POR QUÊ?
________
* Ver primeira da série de reportagens de preparação deste Seminário, 16.8.09.
** Em termos de renda per capita.
III.
PROCUREMOS DAR RESPOSTA A ESSAS DUAS
QUESTÕES,
DE
FORMA
OBJETIVA
E
DESAPAIXONADA (TANTO QUANTO POSSÍVEL),
PARA PASSAR À TERCEIRA – E MAIS IMPORTANTE
– QUESTÃO.
TIVEMOS, DE 2003 A 2008, O RETORNO DO
CRESCIMENTO (RAZOÁVEL). MAS, COM A CRISE
GLOBAL (PRINCIPALMENTE APÓS O “ SETEMBRO
NEGRO”), COLOCA-SE O DESAFIO, EM DOIS
PLANOS – E AGORA, JOSÉ?
IV.
NA CRISE, PARA ONDE VAI O BRASIL?
PERSPECTIVAS – MINIMIZANDO OS EFEITOS DO
CHOQUE EXTERNO, QUE FAZ AFLORAREM CERTAS
VULNERABILIDADES. E IR ALÉM – FAZENDO O QUÊ?
DE ONDE VEIO O BRASIL,
ECONÔMICA, SOCIAL E
POLITICAMENTE?
VISÃO RETROSPECTIVA:
DOS ANOS 30 ATÉ FINS DOS ANOS 60
PRÓLOGO:
A “ERA VARGAS”
I.
II.
Anos 30: A “Grande Depressão”, a Desmontagem de
nosso Modelo Agroexportador e a Gestação de um
novo Modelo de Desenvolvimento, tendo como motor a
Industrialização.
O Brasil, sem saber da existência de Keynes,
“transforma Crise em Oportunidade”.
Dos anos 30 até a morte de Vargas: Preparação das
Bases para o Alto Crescimento (Metamorfose do
Estado, criando Instituições para o Estado Gestor do
Desenvolvimento, e também o Estado Corporativista/
Patrimonialista – As “Duas Faces de Janus”).
“SOB O OLHAR MALICIOSO DOS TRÓPICOS”* (I)
PRIMEIRO MOMENTO DO ALTO
CRESCIMENTO: JK E OS
“50 ANOS EM 5”
I.
Segredo da permanência de JK (transcendendo o
“Plano de Metas”).
II.
A “Meta Síntese” (Brasília) – as Duas Faces.
III.
E, emergindo, “O Ovo da Serpente”.
__________
* Romance de José Barreto Filho, 1929.
A QUESTÃO POLÍTICA – DE
30 A 64
I.
A tentação dos Pecados Capitais – Ideologias
Hard e Radicalismo Político.
II.
Emergência do Populismo (com os Sindicatos
aliados ao PTB).
III.
Tendência a Crises Institucionais e as
sucessivas gerações de Líderes Militares (desde
os “Tenentes” de 22) que aceitavam como
solução as “Revoluções” (Intervenções Militares
em Crises Institucionais).
“SOB O OLHAR MALICIOSO DOS TRÓPICOS” (II)
68 A 79: DOIS NOVOS MOMENTOS DE
ALTO CRESCIMENTO
O “PAEG”, A RECONSTRUÇÃO ECONÔMICA E A
PREPARAÇÃO DAS BASES
O “PAEG” E A RECONSTRUÇÃO ECONÔMICA
I.
Reconstrução do Sistema Tributário, do Crédito Público e
do Orçamento Público.
II.
Criação da “correção monetária” (indexação).
III. A “fórmula salarial” e as distorções ocorridas.
IV. Reconstrução do sistema de tarifas para as áreas de
infraestrutura. E de impostos únicos para esses setores.
O “PAEG”, A CRIAÇÃO DE INSTITUIÇÕES E AS
REFORMAS ECONÔMICAS
I.
Criação e reforma de Instituições: criação do Ipea,
criação da FINEP, criação do BNH, criação do FGTS,
recriação do IBGE.
II.
Criação do novo modelo de infraestrutura, à base de
grandes
Conglomerados
Estatais
(Eletrobrás,
Telebrás, Portobrás).
Quem propôs?
III. Reforma do Sistema Financeiro e do Mercado de
Capitais.
IV. Criação Do “Estatuto Da Terra” (Reforma Agrária) e do
Incra.
V.
Política
de
promoção
Manufaturados.
VI. Reforma Fiscal
adicionado).
(criação
de
do
Exportações
ICMS,
sobre
de
Valor
VII. Reforma Administrativa: institucionalização do Estado
Gestor do Desenvolvimento .
SEGUNDO MOMENTO
OPORTUNIDADE: O SEGREDO DO “MILAGRE”
QUE NÃO PODERIA TER ACONTECIDO
(“MIRACOLO A BRASILE”)
Qualquer pessoa que não acredita
em milagres não é realista.”
Billy Wilder
I.
Tese de CF: a concentração de renda, no Brasil, não
permite o crescimento rápido, principalmente se for
baseado na expansão do Setor de Bens de Consumo
Duráveis (1972).*
II. Àquela altura, o “Milagre” já estava acontecendo
(supercrescimento, de 68 a 73).
________
*Celso Furtado, “Análise do Modelo Brasileiro”, 1972.
III. Números do “Milagre”: taxa de crescimento do PIB,
taxa de crescimento do produto industrial, taxa de
expansão das exportações, taxa de expansão das
importações.
E a taxa de inflação foi mais baixa que antes.
IV. O segredo do “Milagre” e os mecanismos que o
viabilizaram.
V. Entretanto, o “ovo da serpente” cresceu.
E, em outubro de 73, estourou a Crise do Petróleo
(Guerra de Yom Kippur).
TERCEIRO MOMENTO
“RASHOMON” – A CRISE DO PETRÓLEO
E A ESTRATÉGIA DO II PND
“OS VISITANTES DA NOITE” :
IMPACTO DA CRISE SOBRE
O MODELO DE CRESCIMENTO
A ESTRATÉGIA DO II PND
I.
Por que não se fez a recessão (ou crescimento zero)?
Por que não houve maxidesvalorização?
II. A estratégia do II PND.
• Como se fez o ajuste macroeconômico? Por quê?
• Mudança nos preços relativos – como foi feita?
• Grandes prioridades do II PND: quais eram e como
foram implementadas?
III.
Era o Governo Geisel estatizante?
RESULTADOS DO II PND
ENTÃO, E AGORA?
LEGADO: ESTAVA O BRASIL, NO INÍCIO DE 79, GRÁVIDO
DAS CRISES DOS ANOS 80 (PRINCIPALMENTE,
A CRISE DA DÍVIDA EXTERNA)? POR QUÊ?
COMPLEMENTO
AO
GOVERNO
GEISEL:
POR QUE MHS, MINISTRO
DO PLANEJAMENTO,
RESOLVEU VOLTAR PARA A PRAIA DE IPANEMA, EM
AGOSTO/79?
BALANÇO DO ALTO CRESCIMENTO:
REALIZAÇÕES E, TAMBÉM, DISTORÇÕES
DÚVIDA:
O QUE ERA, REALMENTE, O MODELO
DE ALTO CRESCIMENTO?
I.
Era um modelo de Substituição de Importações?
Dúvida. Por quê?
II.
Inserção Internacional – Modelo fechado: Dúvida –
Por quê?
III. Modelo de fortes restrições ao Investimento Direto
Externo – IDE?
IV. Complexidade do Sistema de Proteção e Incentivos.
A propósito: Era muito alta a tarifa média de
Importações efetivamente aplicada? Por quê?
REALIZAÇÕES PRINCIPAIS
DINAMISMO ECONÔMICO E
GRANDES TRANSFORMAÇÕES
I.
No período 50/80, o Brasil foi campeão de crescimento:
1950/60 (%aa.)
Crescimento PIB
Crescimento Produto Industrial
7,4
9,1
60/70
70/80
6,2
6,9
8,6
9,0
 Participação da Indústria no PIB: passou de 25% para
41%.
 Participação da Agricultura caiu de 24 para 10% (mas
desempenho razoável: Crescimento de 4,5% a.a., no
período).
II.
Grande capacidade de Geração de Emprego, com
Integração Nacional do Mercado de Trabalho: PEA
ocupada cresceu 2,9% na década de 50; 2,6% na de
60; 3,7% na de 70 (quase 7% a.a. na Indústria de
Transformação).
PEA ocupada: Crescimento de 3,1%, no período
(acima do Crescimento Demográfico – 2,8%, muito
alto).
Mais: Crescimento do Emprego no Setor Industrial
(Bons Empregos), 4,8% no período.
III.
IV.
V.
Criação de Setores de Serviços Modernos, por sua
Integração à Indústria, às Exportações e à Agricultura.
Criação de Infraestrutura Moderna de Transportes,
Comunicações e Energia Elétrica, com financiamento
adequado.
Crescimento
de
Transportes
e
Comunicações, no período, de 9% a.a.
Modernização do Estado (exceto na Área Social –
Educação e Saúde).
BALANÇO DA ÁREA SOCIAL
I.
Grande capacidade de redução da pobreza ocorreu
principalmente nos anos 70, devido, sobretudo, ao
crescimento do PIB e do Emprego. Em 70,
participação da pobreza crítica (insuficiência de renda
para atender às necessidades básicas da família) no
total da população era de 68%. Em 80: 35%. Redução
a quase a metade.
A partir daí, só houve redução significativa no época
do Plano Real.
II.
Visão mais Abrangente pode ser obtida através do novo
índice, como segue:
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL (IDS)
PIB
PIB Per Capita
IDS
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
Variação Média Anual (%)
1970/80
1980/2000
2000/2006
8,63
1,76
2,95
5,93
0,29
1,77
3,99
1,19
2,00
O IDS é integrado pelos seguintes componentes:
Componente ou Índice de Saúde (Expectativa de Vida e
Taxa de Sobrevivência Infantil);
Componente ou Índice de Educação (Taxas de
Alfabetização e Anos de Estudo);
Componente ou Índice de Trabalho (Taxas de Atividade e
Taxa de Ocupação);
Componente ou Índice de Rendimento (PIB per capita e
Coeficiente de Igualdade;
Componente ou Índice de Habitação (Condição dos
Domicílios: Água, Energia, Geladeira e Televisão).
III.
Relevante salientar, a alta mobilidade social
(Ocupacional) para cima, ocorrida no período. Estudo
de José Pastore: essa mobilidade ocorreu tanto de
forma intergeracional como intrageracional (do
indivíduo, ao longo da carreira)
No espaço de uma geração, a Classe Alta
(Ocupacional) ascendeu de 2 para 3,5% da PEA; a
Classe Média, de 25,2 para 48,5% e a Classe Baixa
caiu de 71,8% para 48%. Então, criou-se uma grande
Classe Média, pela redução da Classe Baixa.
DISTORÇÕES
I.
Distorções significativas na Política Econômica: Falta
de prazo para proteção à “Indústria Nascente;
insuficiente seletividade na escolha de setores a
serem protegidos; ausência de metas concretas nos
Incentivos às Exportações de Industrializados. Mas
não minaram o Dinamismo Econômico.
II.
III.
Sistema de Incentivos (e Proteção) era imperfeito,
complexo, complicado. Mas funcional, apesar disso.
Em resumo, era das Políticas Imperfeitas, mas
Funcionais.
SÍNTESE
I.
II.
Grande dinamismo na Geração de Renda e Emprego,
expansão de Exportações (principalmente de
Industrializados), grandes mudanças estruturais.
O Brasil passou de uma Economia basicamente rural,
Agroexportadora, para uma economia principalmente
industrial, com grande capacidade de Geração de
Emprego. Indústria diversificada e integrada. Éramos
a 10ª Economia do mundo, 8ª Economia Industrial.
CONSEQUÊNCIA DE TUDO ISSO:
O DESENVOLVIMENTO COMO
VALOR SOCIAL
1979/80
PAUSA PARA MEDITAÇÃO
I.
Entre 1900 E 1980, Brasil foi País que mais cresceu no
Mundo (Angus Maddison, Estudos para OECD), mas
Desenvolvimento é Corrida de longa distância.
II.
Desemprego: 2% (residual). E tinha havido grande
redução do subemprego, apesar da Explosão
Demográfica (emprego crescia mais que população).
País caminhava para ter mão-de-obra como fator
relativamente escasso.
1979/80
PAUSA PARA MEDITAÇÃO
I.
Entre 1900 E 1980, Brasil foi País que mais cresceu no
Mundo (Angus Maddison, Estudos para OECD), mas
Desenvolvimento é Corrida de longa distância.
II.
Desemprego: 2% (residual). E tinha havido grande
redução do subemprego, apesar da Explosão
Demográfica (emprego crescia mais que população).
País caminhava para ter mão-de-obra como fator
relativamente escasso.
Desnecessária uma política de emprego: crescimento
gerava emprego suficiente para absorver mais que mãode-obra que se incorporava ao mercado de trabalho.
III. Crescimento estava em 5% a.a., apesar da desaceleração.
IV. Com os resultados do II PND o País havia eliminado o
“ovo da serpente”, e dominado o paradigma industrial da
época. E tinha alta competitividade em Áreas como
agronegócio, insumos industriais básicos e certas linhas
de bens de capital.
V.
Politicamente, tinha havido o erro dos governos militares,
de manter no País um Regime Militar. E os Comandantes
dos Exércitos deixavam existir os “porões” do Regime,
talvez por omissão.
VI. Mas a Abertura feita pelo Presidente Geisel havia aberto
o caminho para a redemocratização e, praticamente,
eliminado os “porões”.
Mais ainda: o Brasil havia se curado do risco de
intervenções
militares,
para
resolver
Crises
Institucionais.
VII. Problemas políticos que iriam despontar seriam a
questão do “Bom Governo” e, também a questão da
“Verdadeira Revolução Brasileira”.
Mas isso já é outra História.
A GERAÇÃO QUE NUNCA
VIU O BRASIL CRESCER
(DE 1985 PARA CÁ)
“BUON GIORNO, NOTTE”
DESCONTRUÇÃO DO ALTO CRESCIMENTO:
DESCONTINUIDADE E PERDAS.
OS CHOQUES E AS REGRAS DO JOGO.
OPORTUNIDADES PERDIDAS. IMPORTÂNCIA
DAS OPÇÕES.
DESCONTINUIDADES, PERDAS E CHOQUES
I.
Tancredo/ Dornelles – a tentativa de ajuste.
II.
A “Missão” de Funaro (dada por Deus). E a nova
descontinuidade. Os choques: Plano Cruzado, Plano
Bresser, Plano Verão. E o Superchoque: Plano Collor.
III. Era a moratória de 87 inevitável?
OPORTUNIDADES PERDIDAS
I.
A Lei de Informática e o novo Paradigma Tecnológico.
II.
Por que não se iniciou a abertura às Importações em
85/86, como proposto pelo IPEA?
III. A
desconstrução
Instituições
de
Setores.
IV. Desmodernização do Estado Brasileiro.
Desconstruindo
SÍNTESE DAS CONSEQUÊNCIAS:
A PERDA DO KNOW HOW DO
CRESCIMENTO
EM BUSCA DE UM NOVO MODELO, - AS
TRANSFORMAÇÕES DOS ANOS 90: O PLANO
REAL. INSERÇÃO NA GLOBALIZAÇÃO, COM
ABERTURA ÀS IMPORTAÇÕES E ABSORÇÃO DO
NOVO PARADIGMA INDUSTRIAL
GOVERNO COLLOR: DR. JEKILL AND MR. HIDE
(O “MÉDICO E O MONSTRO”)
FHC: O PROBLEMA DO “BOM GOVERNO”
O PLANO REAL E AS POLÍTICAS
MACROECONÔMICAS
I.
Raízes do Plano Real: MHS (1970), o Plano Larida.
II.
Por que o Plano Real deu certo, se os Planos
“heterodoxos” anteriores haviam fracassado?
III. Plano real e Políticas Macroeconômicas – principalmente
Ajuste Fiscal e Política Cambial.
GLOBALIZAÇÃO E ABERTURA
COMERCIAL (E O IDE)
I.
A liberalização ocorrida no biênio 88/89.
II.
A liberalização ocorrida entre 1990 e 1994.
III. Evolução das Exportações e Importações. E dos
coeficientes.
IV. Resultados quanto à situação da Balança Comercial e à
Conta Corrente.
GLOBALIZAÇÃO E NOVO PARADIGMA
INDUSTRIAL/TECNOLÓGICO (E DE MANAGEMENT)
I.
Globalização (e de blocos regionais), do ponto
de vista de produção – a internacionalização do novo
Paradigma Industrial/Tecnológico.
II. Novo Paradigma – características básicas:
 Novo modelo de produção. Consequência: superação
do modelo fordista.
 Novos métodos de gestão.
 Riqueza dinâmica: sistema de produção por redes
(networks). E novos tipos de relações entre empresas.
 Novo tipo de empresa – a “Empresa inteligente”.
 Implicações.
III. Consequências da Globalização do Novo Paradigma.
CONSEQUÊNCIAS DAS TRANSFORMAÇÕES
(ABERTURAS E NOVO PARADIGMA) PARA A
ECONOMIA BRASILEIRA
I.
Avaliação – a Indústria Brasileira no final dos anos 90:
houve desindustrialização?
II. E os efeitos sobre as Cadeias Produtivas?
III. Que dizer das Estratégias Empresariais em face das
transformações?
FINAL DOS ANOS 90 – AS NOVAS FAMÍLIAS
DE POLÍTICAS MACROECONÔMICAS
I.
Por que o Brasil teve de adotar novas famílias de
Políticas Macroeconômicas – combate à inflaçação,
Política Fiscal, Política de Câmbio?
II.
Importância das condições básicas para que essas
novas políticas funcionem bem (DN).?
NA CRISE, AS
PERSPECTIVAS
DO BRASIL
(O DUPLO DESAFIO)
ESTRATÉGIA PARA TRANSFORMAR CRISE
EM OPORTUNIDADE (SEJAMOS MAIS
COMPETITIVOS QUE OS OUTROS)
40
VISÃO ESTRATÉGICA
I.
Definição de objetivo: não fazer recessão – objetivar este ano,
digamos, um Crescimento próximo a 2%. E taxas maiores,
gradualmente, nos próximos anos, até alcançar um patamar de
Crescimento rápido.
II.
Para dar credibilidade a essa definição de objetivo, atuar em
duas frentes, interligadas.
III. Primeira frente: minimização dos efeitos da Crise, preparação
das bases e ações de superação de obstáculos.

Preservar a renda (e consequentemente o emprego) de
Setores Vitais da Economia.

Para isso, garantia de crédito, interno e externo, ao
Setor Produtivo.

Superar a vulnerabilidade Externa, já existente.

Como não vai haver mais aumento de Receita Pública,
conter os Gastos de Custeio – nos Três Poderes -, para
poder liberar Recursos para o Investimento Público e o
Investimento Privado (inclusive em Intangíveis).
IV.
Segunda frente: ir adiante, desenvolvendo ações para o
aproveitamento de Oportunidades.
É através da ação simultânea dessas duas frentes, de
forma interligada (uma reforçando a outra), que se
transforma Crise em Oportunidade. O Brasil sabe fazer
isso.
A SEGUIR, AS PROPOSTAS,
NAS FRENTES CITADAS.
NECESSIDADE DE FOCO
I.
As Oportunidades Estratégicas devem ser escalonadas no
tempo, em função de sua prioridade.
A Cúpula Empresarial deve fazer escolhas, para dedicar-se a
algumas delas diretamente.
II.
Grupos Executivos (GEs) devem ser formados para
algumas das Prioridades, por iniciativa das Entidades
Empresariais ou de grupos de empresas dos
respectivos setores.
OPORTUNIDADES ESTRATÉGICAS PARA
TRANSFORMAR A ECONOMIA
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
Usar o Pré-Sal para transformar a Economia e o
Desenvolvimento do Brasil.
Usar o “Modelo Escandinavo” para construir Grandes
Complexos Industriais em torno dos principais Setores
Integrados Intensivos em Recursos Naturais.
Nova Matriz Energética para o País.
O Futuro é Agora – Projeto de Desenvolvimento de Modelo de
Carro Elétrico brasileiro.
Nova Etapa no Desenvolvimento da Bionergia (e
Desenvolvimento da Bioquímica).
Transformar o Brasil em Terceiro Centro Global de Tecnologias
de Informação e Comunicações (TICs).
Nova Era – Estratégia de Desenvolvimento das
Indústrias
Elétrica e Eletrônica (até 2020).
VIII. Nova Oportunidade para a Indústria de Bens de Capital,
aproveitando o Desenvolvimento de várias Oportunidades
Estratégicas (e a Infraestrutura).
IX.
Transformando potencial em Oportunidade - Biotecnologia à
base da Biodiversidade.
X.
Universalizando a Inovação nas empresas brasileiras – para
dotar o País de um dos principais motores do
Desenvolvimento Moderno (“Inovação como a Estratégia da
Empresa”).
XI.
Arma Secreta do Brasil – Espírito Empresarial, transformando
a Pequena (Moderna) Empresa em uma das bases do
Desenvolvimento.
XII. Programa de Apoio à criação de Novos Clusters
(Aglomerados) de Inovação – Parques Tecnológicos.
XIII. Desenvolvimento das “Indústrias” Criativas (Cultura, Artes,
Entertainment ).
OPORTUNIDADES ECONÔMICOSOCIAIS PARA TRANSFORMAR O
MODELO DE DESENVOLVIMENTO
I.
Oportunidade
para
os
Pobres
(principalmente
Educação e Emprego). Programas Especiais de Geração
de Empregos, permanentemente.
II.
Transformação das Favelas, convertendo-as
bairros, como quaisquer outros (hoje são guetos).
III.
O “Capitalismo Criativo” de Bill Gates.
IV.
Educação de Qualidade como fator básico para o
Desenvolvimento (inclusive acesso à Educação
Profissional e Tecnológica).
V.
Arma Secreta do Brasil – Espírito Empresarial,
transformando a Pequena Empresa (Moderna) em uma
das Bases do Desenvolvimento.
em
EPÍLOGO
VAI FUNCIONAR?
I. Se houver uma sociedade ativa moderna.
II. Não é possível “Tolerar o Intolerável”, permitindo
“Circo de Horrores” – “Em nome do povo”.
III. E a questão: A verdadeira “Revolução Brasileira”.
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