RAIVA HUMANA Sintomas Pode haver desconforto ou parestesia

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Prof. Déborah Vasconcelos
Aline Costa e Andréa Grinon
Técnica em Nutrição e Dietética - 100
RAIVA HUMANA
 Agente etiológico
A raiva é uma zoonose transmitida
pela
enoculação
do
vírus
rábico,
principalmente por meio de mordedura,
arranhadura ou lambedura de animais
infectados.
RAIVA HUMANA
Diferentes animais podem transmitir a
doença raiva aos humanos.
Embora a fonte habitul de infecção
dos humanos sejam os cães, também gatos,
morcegos, texugos, doninhas e as raposas
podem ser responsáveis pelo contágio.
RAIVA HUMANA
RAIVA HUMANA
 Modo de transmissão
O vírus da raiva está presente na saliva
dos animais infectados.
Um animal infectado, transmite a
infecção a outros animais ou aos humanos ao
morde-lhes ou lembê-los.
Apartir do ponto de enoculação inicial, o
vírus desloca-se através dos nervos até a
médula espinhal e cérebro, onde se multipica.
Em seguida desce pelos nervos, para as
glândulas salivares onde se instala.
RAIVA HUMANA
 Sintomas
 Os sintomas constumam apresentar-se
entre
30 e 50 dias depois do contágio;
 Costuma começar com um curto período de
depressão mental, inquietação, sensações de
mal-estar e febre;
RAIVA HUMANA
 Sintomas
 Pode haver desconforto ou parestesia
(sensações cutâneas com frio, calor e
formigamento) progredindo em dias para
sintomas de disfunção cerebral, ansiedade,
confunsões e agitação, evoluindo até delírio,
comportamento anormal, alucinações,
hidrofobia e insônia.
RAIVA HUMANA
 Depois que os sinais clínicos da raiva
aparecem, não há droga ou imunoterapia
eficazes que possam mudar o prognósticos
e invariavelmente é fatal!
RAIVA HUMANA
 Profilaxia
 Tendo em vista a alta mortalidade da Raiva
Humana, os métodos preventivos são de
fundamental importância, incluindo orienta-çãoes
para não brincar com animais desconhecidos ou
vadios.
 Evitar socorrer animais desconhecidos que se
apresentam doentes ou que foram atropelados,
uma vez que as alterações de comportamento dos
animais doentes proporcionam estes tipos de
acidentes.
RAIVA HUMANA
 A PROFILAXIA pós-
exposição com vacina
Anti-rábica deve ser
iniciada o mais rápido
possivel.
 A vacina Anti-rábica
utilizada no Brasil é
administrada por via
intra-muscular, a dose
preconizada e de 1ml
independente da idade ou
peso.
RAIVA HUMANA
RAIVA HUMANA
 Os profissionais que trabalham sob risco tais como
veterinários, trabalhadores e técnicos de
laboratório e biológos devem receber profilaxia
pré-exposição.
PARASITOSES
INTESTINAIS
 Introdução
Parasitoses Intestinais ou Verminoses são doenças
causadas por vermes e protozoários, localizados ou não
no intestino humano, extraindo daí as substâncias
necessárias à sua sobrevivência. A maioria das
infestações resulta da ingestão de ovos de parasitas,
principalmente no consumo de alimento ou água
contaminados.
 Público Alvo
Alta prevalência na população pobre e em crianças
devido às precárias condições de saneamento básico,
habitação e educação.
PARASITOSES
INTESTINAIS
Para entendermos melhor o que são as
verminoses, é bom que comecemos por
explicar que todas elas têm uma
característica comum: um parasita (o
verme causador de cada doença) que vive
às custas de um hospedeiro (no caso, o
homem) e lhe prejudica a saúde.
PARASITOSES
INTESTINAIS
 Tipos
As verminoses mais freqüentes são: Ascaridíase
(Lombrigas), Teníase (Solitária), Oxiuríase, Tricuríase,
Ancilostomíase (amarelão) e Esquistossomose.
Outras, menos freqüentes, também são importantes,
principalmente devido ao quadro clínico de alto risco
para o paciente, tais como: Amebiase, Estrongiloidiase
e Giardíase.
PARASITOSES
INTESTINAIS
 Modo de contágio
 Alimentos contaminados, frutas e verduras mal lavadas
 Água contaminada
 Carnes cruas ou mal cozidas
 Mãos
sujas,
objetos
contaminados
(chupetas,
brinquedos, copos, pratos, talheres, etc...)
 Menos freqüente é a contaminação pela poeira
(Ascaridíase), e através da penetração direta pela pele
- "sola dos pés" - como no caso do Amarelão e da
Esquistossomose
PARASITOSES
INTESTINAIS
 Sintomas
 Cólicas abdominais
 Enjôo
 Mudança do apetite
 Falta de disposição
 Fraqueza
 Emagrecimento
 Tonturas
 Vômitos
 Diarréia com ou sem perda de sangue
 Fome constante
 Desidratação causada pela diarréia e vômito
PARASITOSES
INTESTINAIS
 Alguns parasitas podem provocar problemas específicos
como caso da oxiuríase, que apresenta intenso prurido
anal noturno, além de provocar vulvovaginite secundária
nas mulheres não-tratadas.
 Outras
condições
também
são
descritas
em
consequência
as
verminoses:
prejuízo
do
desenvolvimento
pôndero-estatural
da
criança,
comprometimento do comportamento na infância.
PARASITOSES
INTESTINAIS
 Profilaxia
 Lavar bem as mãos sempre que usar o banheiro, ou antes das
refeições;

Conservar as mãos sempre limpas, unhas aparadas, e evitando
colocar a mão na boca;


Beber somente água filtrada ou fervida;
Lavar bem os alimentos antes do preparo, principalmente se
forem consumidos crus;


Andar somente calçado;
Comer apenas carne bem passada.
PARASITOSES
INTESTINAIS
- As responsabilidades dos órgãos públicos –
Devido aos riscos de uma disseminação em grande escala, o
governo mantém um sistema de controle sobre as
verminoses, incluindo:
 Tratamento e controle da qualidade d’áqua do
abastecimento público;
 Aumento da área coberta por abastecimento público de
água e esgoto sanitário;
 Controle rigoroso das condições de saúde dos trabalhadores
envolvidos com o manuseio de alimentos;
 Limpeza adequada e rotineira dos reservatórios de água;
 Campanhas de orientações sobre o tema, com programas
voltados para a prevenção.
PARASITOSES
INTESTINAIS
 Tratamento
Após a identificação do agente causador, ocorrera
o inicio do tratamento pelo uso de medicamentos
antiparasitários específicos utilizados por orientação
médica.
PARASITOSES
INTESTINAIS

Ascaris lumbricoides
PARASITOSES
INTESTINAIS
 Ascaridíase
A Ascaridíase ou Ascaríase é uma parasitose
geralmente benigna causada pelo verme Ascaris
lumbricoides, também conhecido popularmente como
lombriga.
São vermes nemátodes, ou seja fusiformes sem
segmentação, e com tubo digestivo completo. A
reprodução é sexuada, sendo a fêmea (com até 40cm
de comprimento) bastante maior que o macho, e com o
diâmetro de um lápis. Os ovos têm 50 micrometros e
são absolutamente invisíveis a olho nu. Cada parasita
fêmea pode produzir cerca de 200.000 ovos por dia.
PARASITOSES
INTESTINAIS
 Ciclo
de vida
O ser humano infectado libera, junto às fezes, ovos do
parasita. Assim a larva se desenvolve em ambientes quentes e
úmidos (por exemplo, o solo nos países tropicais) no qual
permanece dentro do ovo, podendo manter a capacidade de
infectar durante meses. A infecção ocorre por meio da
ingestão dos ovos infectantes em água ou alimentos,
principalmente verduras.
A forma adulta vive aproximadamente dois anos. Durante esse
período, ocorre a cópula e a liberação de ovos que são
excretados com as fezes.
PARASITOSES
INTESTINAIS

Ciclo Ascaridíase ou Lombriga
PARASITOSES
INTESTINAIS
 Progressão
e Sintomas
A grande maioria dos infectados tem apenas um
número pequeno de lombrigas que não causam nenhum
sintoma.
Por vezes, tem conhecimento da sua infecção,
quando uma lombriga é observada nas fezes ou então é
expelida pela boca ou pelo nariz.
O período de incubação entre a ingestão do ovo e a
chegada do parasito adulto ao lúmen intestinal dura
cerca de dois meses.
PARASITOSES
INTESTINAIS
 Progressão


e Sintomas
Irritação pulmonar com hemorragias e hemoptise (tosse
com sangue). Outros sintomas nesta fase além da
tosse são, falta de ar (dispnéia) e febre baixa.
Sintomas possíveis numa maioria incluem náuseas,
vômitos, diarréia e dor abdominal, particularmente se
a carga de parasitas é alta.
PARASITOSES
INTESTINAIS
Um grande número de adultos no intestino pode
formar uma bolo de parasitos, que obstrui a passagem
dos alimentos pelo intestino (íleo mecânico); grande
número de parasitas na passagem pelos pulmões e
faringe podem provocar crises de asfixia; e a migração
de parasitas para os ductos biliares, pancreáticos ou
apêndice resulta em colecistite, pancreatite ou
apendicite.
Pode também existir a forma errática
da infecção (altas cargas parasitárias), onde os
parasitos albergam órgãos não naturais da infecção
podendo provocar hemorragias internas.
PARASITOSES
INTESTINAIS
 Epidemiologia
Existem em todo o mundo sendo maior a
prevalência em países tropicais, sendo muito
freqüente no Brasil. Há no mundo 1,38 bilhões de
pessoas infectadas pela parasitose segundo a OMS,
ou seja, um quinto da humanidade.
PARASITOSES
INTESTINAIS
Nas infecções médias ou maciças, os sintomas
podem ser graves, pois os vermes consomem grande
quantidade de proteínas, açúcar, gorduras, vitaminas A
e C e minerais como o Ferro, levando o paciente,
principalmente as crianças, à subnutrição e abatimento
físico e mental. Pode também ocorrer à formação de
um "bolo de áscaris", causando obstrução intestinal.
Entre crianças, é muito comum o aparecimento de
manchas claras e circulares no rosto, denominadas
"panos".
PARASITOSES
INTESTINAIS




Diagnóstico e Tratamento
Diagnóstico é feito pela observação microscópica de
ovos nas fezes;
O diagnóstico também pode ser feito por testes
imunológicos ou exames de imagem, como endoscopias,
ultra-sonografias e raio-x.
Além do medicamento específico, cuidados especiais
com a alimentação, que deve ser mais rica e de fácil
absorção porque a mucosa intestinal está lesada e com
dificuldade de absorver os nutrientes.
PARASITOSES
INTESTINAIS

Fármacos utilizados no tratamento de ascaridíase são
os azólicos como o Mebendazole e o Albendazol, em
casos de obstrução intestinal, o indicado é que antes
da administração desses medicamentos seja utilizado
piperazina e óleo mineral. O tratamento deve ser
repetido após algumas semanas para matar larvas que
possam estar migrando e, portanto, inacessíveis aos
fármacos administrados por via oral no intestino.

Referâncias
Documentos eletrônicos
Ancilostomíase.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ancilostom%C3%ADase.
Acesso 09.07.2009
Ascaridíase. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ascarid%C3%ADase. Acesso
09.07.2009
Oxíuro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Enterob%C3%ADase.
Acesso
09.07.2009
Parasitoses
intestinais:
um
problema
em
saúde
pública.
http://www.webartigos.com/articles/3372/1/parasitosesintestinais/pagina1.html. Acesso 14.06.2009
Raiva Humana. http://www.bancodesaude.com.br/raiva-humana/raivahumana
Verminoses. bvsms.saude.gov.br. Acesso 14.06.2009
Verminoses.
http://www.fozdoiguacu.pr.gov.br/noticias/link80.htm.
Acesso 14.06.2009
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