Criação Publicitária

Propaganda
Criação Publicitária
Prof. André Wander
Criação Publicitária
Papel da propaganda = vender (produto, imagem, idéia, filosofia, hábito
novo)
Papel da criação = aumentar a eficácia, tornar interessante, “fazer aparecer”
Criatividade = não deixar que o consumidor fique indiferente a sua mensagem:
que ele ria, se emocione, fique com água na boca e que TENHA VONTADE DE
COMPRAR
Propaganda = reflexo do mundo
Criação Publicitária
Características da criação:
Ser curioso
Arriscar (superar medo pela curiosidade)
Desejar aprender = descoberta apaixonante
Perguntar
Aceitar a ambigüidade (Criar uma alternativa: busca do novo, do
diferente)
Criação Publicitária
Características da criação:
Questionar: capacidade de propor a ambigüidade: jogar novas luzes
sobre a questão)
Conviver (fonte de inspiração, buscar intimidade)
Vibrar com a descoberta
Admirar
Criativo: buscar a melhor solução
Estrategista
Criação Publicitária
Limites da criação de campanha:
tom
estilo
layout
Criação Publicitária
Simplicidade = somente o necessário para criar impacto
Relevância e originalidade ao pensamento estratégico
DIFERENCIAÇÃO NO MERCADO
ORIENTAR O CONSUMIDOR, CONSTRUIR A IMAGEM, COM
O QUE AQUELA MARCA/produto SE PARECE.
Criação Publicitária
DUPLAS DE CRIAÇÃO = flexibilidade
Criação Publicitária
Como se cria?
1. Busque informação (abastecer a memória)

Briefing

Brainstorm
2. Forme sua opinião

Internalização das informações
3. Deixe a idéia vir

Elaboração do rough/insight
Criação Publicitária
OBS:
Aprenda a criar com adequação
Evite as sutilezas (valorize o dinheiro do cliente)
Avalie o material e não o profissional
Fique de olho no briefing
Criação Publicitária
Inspiração:
Apelos pictóricos
Tendências e variações
Antigos e modernos princípios artísticos
Meios para impactar
Criação Publicitária
Criação
Não há fórmula para se produzir PROPAGANDA

Achar idéia que sirva a ocasião

Saber como apresentar o tema, de acordo com cada
veículo
• ACHAR A PROPOSIÇÃO DE COMPRA CORRETA!
Criação Publicitária
Criatividade
Conhecimento

Familiaridade com os fatos, situação

Perguntas

Não emitir opiniões e não se envolver nelas

Pense nos fatos!!!
Criação Publicitária
Criatividade
Definição

Definir objetivos (marketing/propaganda)

Fixar metas a serem atingidas
• O que vendemos?
• A quem vendemos?
• Onde vendemos?
• Quando vendemos?
• Como vendemos?
Criação Publicitária
Criatividade
Criatividade

DEIXE A MENTE SOLTA PARA PRODUZIR!

Associação de idéias

Imaginação e memória!
Criação Publicitária
Criatividade
Brainstorm

Completa ausência de críticas

Sugerir soluções

Busca-se idéias expelidas pelos participantes

Acumular idéias!
Criação Publicitária
Criatividade
Seleção

Relacione as idéias!

Defini TEMA DA CAMPANHA
• Proporcionar satisfação ao consumidor
• Competidores não devem ter igual, ou ter em menor grau
• Não serem idéias de anúncios anteriores
• Ligada as necessidades/desejos do Público-alvo
Criação Publicitária
Criatividade
Interpretação

Buscar a melhor forma de comunicar a idéia

Elabore! Refine! Aprimore!
Comprovação

Teste sua validade

É realmente a solução?
Por quê? Onde?
Quando? Quem?
O quê? Como?
Criação Publicitária
Bons anúncios
Original (na forma, na ilustração, no layout, etc)
Oportuno (atingir no momento mais adequado)
Persuasivo (credibilidade)
Persistente (incutir o hábito)
Motivação (responder anseios)
Criação Publicitária
Case:
A Nike é a maior empresa de calçados esportivos nos EUA e uma das marcas americanas
mais reconhecidas entre consumidores estrangeiros. Este alto grau de reconhecimento é uma das
principais razões do imenso sucesso da Nike.
Talvez este sucesso possa ser atribuído a suas campanhas publicitárias com forte base
conceitual. A empresa utiliza um processo que é muitas vezes chamado de “transferência de imagem”.
As propagandas da Nike tradicionalmente não inseriam um produto em particular – nem mencionavam
o nome da marca. Uma certa atmosfera ou disposição eram criados e então a marca é associada com
essa disposição. “Nós não nos propomos a fazer propagandas. O objetivo final é criar uma conexão”,
declara Dan Weiden, executivo de uma das agências da Nike. As campanhas fazem uso de
verdadeiros atletas e demonstram que eles preferem Nike, e que, talvez, se o público em geral
comprar a marca, também jogará melhor.
Criação Publicitária
Em 1998, a Nike passou por uma nova fase em sua estratégia de marketing. Ela passou a enfatizar
mais suas qualificações para inovar em produtos e menos a atitude persuasiva e mordaz mostrada em
anos anteriores. Com o lançamento da campanha “I can” (Eu posso), a Nike passou a demonstrar menos
os atletas célebres e mais o uso de produtos. As concorrentes Reebok e Adidas recentemente
apresentaram anúncios focalizando em produtos e tiveram grande sucesso. Apesar deste enfoque
reformulado, a Nike não desistiu do marketing inovador.
Falando de futuro
À medida que a empresa se volta para frente, para 2010, no centro da futura estratégia de
marketing está a arena internacional, que pode ser o elemento mais difícil de empreender. Parece haver
um forte reconhecimento de que, até 2010 a Nike será maior no exterior do que nos EUA. Até 2003, as
vendas internacionais compreendiam um terço dos negócios. A Nike gostaria de expandir para a área de
futebol e de esportes internacionais, mas para isso, terá que redefinir seu enfoque de marketing e de
distribuição para se restabelecer como produtos de calçados esportivos tecnicamente superiores.
Criação Publicitária
Pede-se:
Criação de peça publicitária que defina a Nike como
uma
empresa
de
calçados
tecnicamente superiores.
esportivos
Referências bibliográficas
BERTOMEU, João. Criação na propaganda impressa. São Paulo: Futura, 2002. p. 30 – 115.
CESAR, Mewton. Direção de arte em propaganda. São Paulo: Futura, 2000. p. 29 – 148;
PREDEBON, José. Curso de propaganda. São Paulo: Atlas, 2004. p. 104 – 152.
RIBEIRO, Júlio [et al.] RIBEIRO, Júlio e outros. Tudo que você queria saber sobre propaganda
e nunca ninguém teve paciência para explicar. São Paulo; Ed. Atlas, 1975. p. 119 – 177
SANT’ANNA, Armando. Propaganda – teoria, técnica e prática. São Paulo, Thompson Learning
Edições, 2006. p. 269 – 271.
Download