ENADE 2006 Pare e pense! O ENAD dá peso no seu diploma. Nós temos 4 horas. O BICHO VAI PEGAR! COMUNICAÇÃO A Comunicação é o intercâmbio de informação entre sujeitos ou objetos. Deste ponto de vista, a comunicação inclui temas técnicos (por exemplo, a telecomunicação), biológicos (por exemplo, fisiologia) e sociais (por exemplo, jornalismo, relações públicas, publicidade, audiovisual e meios de comunicação de massa). COMUNICAÇÃO A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este fim. Estão envolvidos neste processo uma infinidade de maneiras de se comunicar: uma conversa face-a-face, ou através de gestos com as mãos, mensagens enviadas utilizando a rede global de telecomunicações, a fala, a escrita que permitem interagir com as outras pessoas e efetuar algum tipo de troca informacional. COMUNICAÇÃO No processo de comunicação em que está envolvido algum tipo de aparato técnico que intermedia os locutores, diz-se que há uma comunicação mediada. COMUNICAÇÃO Para a Semiótica, o ato de comunicar é a materialização do pensamento/sentimento em signos conhecidos pelas partes envolvidas. Estes símbolos são então transmitidos e reinterpretadas pelo receptor. COMUNICAÇÃO O termo comunicação também é usado no sentido de transportes (por exemplo, a comunicação entre duas cidades através de trens). COMUNICAÇÃO Conceitos reducionistas: 1.Instrumentalista: entende a comunicação social como um instrumento para expansão de idéias, de convencimento, de persuasão. É a comunicação reduzida a um instrumento, uma ferramenta. Esse conceito é muito usado na e pela Igreja. COMUNICAÇÃO 2.Culturalista: entende a comunicação como um fator a mais de expressão e formação cultural. Uma espécie de espelho, no qual as culturas são contempladas e conhecidas. Segundo esse modelo, exclui-se o processo através do qual as pessoas têm interferência A comunicação é Instrumental ou cultural ? COMUNICAÇÃO Conceito de Relacionamento: constrói–se pelos seus interlocutores + em sua realidade + com seus referenciais + com seus objetivos. CONCLUSÕES Comunicação não é um conceito fechado e pronto; Comunicação não é simples exposição de idéias com objetivos de persuasão; Comunicação não é um discurso de mão única; Formar–se para a comunicação é formar – se no e para os relacionamentos; Comunicação requer um PROCESSO do qual participam os agentes envolvidos. COMUNICAÇÃO A Comunicação é um fenômeno ANTROPÓLIGO (faz parte da essência do homem). É um fenômeno HISTÓRICO (enquanto a História do Homem é a História da Comunicação). É um fenômeno SOCIAL. (parte da vida do homem como ser social e dá forma à sua existência). HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO Estima–se o surgimento do homem há 500 mil anos (5 mil séculos). Embora lentamente vá evoluindo, ele tem mecanismo de comunicação por que isso é de sua NATUREZA. Física, emocional, socialmente, o humano é dotado para e chamado a relacionar–se ou a comunicar– se. HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO À medida que se comunica, o homem se descobre, descobre o mundo, o outro, cria códigos, estabelece hierarquia. Ou seja, define–se como pessoa. Não há humano (ántropos) sem comunicação. HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO • A história do homem é história de comunicação. Estima–se que ele começa a escrever há 5 mil anos (50 séculos). A escrita é fruto de descobertas e experiências anteriores. Pela escrita, o homem começa um relacionamento mais amplo e diferente, o que o leva a uma evolução mais rápida. Ele passa a armazenar, transportar, difundir e perpetuar o conhecimento. A sua história começa a ser registrada oficialmente. HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO O caminho da comunicação humana: Comunicação não verbal: sonora (tambor) e simbólica (fogo,tinta); Comunicação oral: códigos que expressam sensações e sentimentos; Comunicação escrita que começou com o pictograma (representação gráfica de idéias através de desenhos); passou pelo papiro (escrita na planta); pelo pergaminho (no couro); até chegar ao papel (descoberto na China há mais de 10 séculos, chegando à Europa só no século XII.) HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO Um estágio moderno da comunicação humana é a descoberta da Tipografia (com Guttemberg em 1445). Isso há 500 anos (5 séculos). Ela significou multiplicação e barateamento dos escritos. Foi uma revolução que abriu a era da COMUNICAÇÃO SOCIAL. Em seguida surgiram os meios eletrônicos, a telecomunicação, que desembocou, hoje, na comunicação via internet. HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO À medida que o homem, limitado geograficamente, passa a ter relacionamentos mais amplos que os de sua gente e terra, por conta da chegada de meios como a imprensa (tipografia), começa a era da Comunicação Social, aos poucos tornando–se comunicação de massa. HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO Na Grécia Antiga, o estudo da Retórica, a arte de discursar e persuadir, era um assunto vital para estudantes. No início do século XX, vários especialistas começaram a estudar a comunicação como uma parte específica de suas disciplinas acadêmicas. A Comunicação começou a emergir como um campo acadêmico distinto em meados do século XX. Marshall McLuhan, Theodor Adorno e Paul Lazarsfeld foram alguns dos pioneiros na área. TEORIA DA COMUNICAÇÃO Pensadores e pesquisadores das disciplinas de ciências humanas, como Filosofia, Sociologia, Psicologia e Lingüística, têm dado contribuições para o que se denomina "Teoria da Comunicação", um apanhado geral de idéias que pensam a comunicação entre indivíduos - especialmente a comunicação mediada - como fenômeno social. TEORIA DA COMUNICAÇÃO Entre as teorias, destacam-se o funcionalismo, primeira corrente teórica, a Escola de Frankfurt (crítica à primeira e profundamente marxista) e a escola de Palo Alto (principal corrente teórica atualmente). TEORIA DA COMUNICAÇÃO As teorias dão diferentes pesos para cada um dos componentes da comunicação. As primeiras afirmavam que tudo o que o emissor dissesse seria aceito pelo receptor (público). Daí surge a Teoría Crítica que analisa profundamente a transmissão/dominação ideológica na comunicação de massa. TEORIA DA COMUNICAÇÃO Depois disso se passa a criticar o modelo. O receptor, dizem os estudiosos de Palo Alto, tem consciência e só aceita o que deseja. Do ponto de vista de Barbero, o que o receptor aceita (ou melhor, compreende) varia grandemente conforme sua cultura, no sentido mais amplo da palavra. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO 1. ESTRUTURALISMO O estruturalismo é uma corrente de pensamento nas ciências humanas que se inspirou do modelo da linguística e que apreende a realidade social como um conjunto formal de relações. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO O termo Estruturalismo tem origem no Cours de linguistique générale de Ferdinand de Saussure (1916), que se propunha a abordar qualquer língua como um sistema no qual cada um dos elementos só pode ser definido pelas relações de equivalência ou de oposição que mantém com os demais elementos. Esse conjunto de relações forma a estrutura. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO O Estruturalismo é uma abordagem que veio a se tornar um dos métodos mais extensamente utilizados para analisar a língua, a cultura, a filosofia da matemática e a sociedade na segunda metade do século XX. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO • De um modo geral, o estruturalismo procura explorar as inter-relações (as "estruturas") através das quais o significado é produzido dentro de uma cultura. De acordo com a teoria estrutural, os significados dentro de uma cultura são produzidos e reproduzidos através de várias práticas e atividades que servem como sistemas de significação. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO • Um estruturalista estuda atividades tão diversas como rituais de preparação e do servir de alimentos, rituais religiosos, jogos, textos literários e não-literários e outras formas de entretenimento para descobrir as profundas estruturas pelas quais o significado é produzido e reproduzido em uma cultura. Por exemplo, o antropólogo Claude Lévi-Strauss analisou fenômenos culturais incluindo mitologia, relações de família e preparação de alimentos. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO Quando usado para examinar literatura, um crítico estruturalista examinará a relação subjacente dos elementos ('a estrutura') em, por exemplo, uma estória, ao invés de focalizar em seu conteúdo. Um exemplo básico são as similaridades entre 'Amor Sublime Amor' e 'Romeu e Julieta' . Mesmo que as duas peças ocorram em épocas e lugares diferentes, um estruturalista argumentaria que são a mesma história devido à estrutura similar ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO Um estruturalista argumentaria que o 'significado' de uma estória se encontra em descobrir esta estrutura ao invés de, por exemplo, descobrir a intenção do autor que a escreveu. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO Durante as décadas de 40 e 50, o existencialismo como era praticado por Jean-Paul Sartre era o modo dominante. O estruturalismo rejeitava a noção existencialista de liberdade humana radical e ao invés disso concentrava-se na maneira que o comportamento humano é determinado por estruturas culturais, sociais e psicológicas. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO No início dos anos 60 o estruturalismo começava a andar com suas próprias pernas e isso ofereceu uma singular abordagem unificada da vida humana que poderia abraçar todas as disciplinas. Roland Barthes e Jacques Derrida se concentraram em como o estruturalismo poderia ser aplicado à literatura. Jacques Lacan e Jean Piaget aplicaram o estruturalismo ao estudo da psicologia, combinando Freud e Saussure. O livro de Michel Foucault 'A Ordem do Discurso' examinou a história da ciência para estudar como estruturas de epistemologia (teoria da ciência) ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO Representantes • Estruturalismo europeu – – – – – – – Ferdinand de Saussure Émile Benveniste Claude Lévi-Strauss Jacques Lacan Michel Foucault Jacques Derrida Louis Althusser. • Estruturalismo americano – – – – – Franz Boas Leonard Bloomfield Edward Sapir Zellig Harris Charles F. Hockett ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO • A Teoria Estrutural Funcionalista foi desenvolvida por Harold Lasswell. Esta teoria, bem como a maioria das teorias da comunicação, falava do poder dos meios de comunicação frente ao público (frente as massas). ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO • Esta teoria tinha como princípio obter a persuasão por meio das seguintes perguntas: Quem diz o que? Através de que meio? A quem? Com que efeito? ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO Os teóricos da teoria estrutural funcionalista se referiam, sobretudo, ao poder político dos meios e às análises dos conteúdos do que era transmitido ou emitido. A partir de cada pergunta se atentava especialmente à superfície dos discursos, ou seja, ao que a informação poderia conseguir num primeiro momento. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO Ao que se refere à função social dos meios, esta consistia em supervisar e vigiar o entorno (ou seja, ao governo, ao Estado) e em transmitir a herança social, função que deveria ser cumprida mediante a educação, como também com a organização e estruturação dos instrumentos sociais,lugar onde os meios de comunicação têm uma grande preponderância. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO ESCOLA DE FRANKFURT A Escola de Frankfurt é nome dado a um grupo de filósofos e cientistas sociais de tendências marxistas que se encontram no final dos anos 20. A Escola de Frankfurt se associa diretamente à chamada teoria crítica da Sociedade. Deve-se à Escola de Frankfurt a criação de conceitos como Indústria Cultural e Cultura de Massa. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO Uma boa maneira de se iniciar uma discussão sobre a Escola de Frankfurt é contrapor sua diferente concepção sobre as pesquisas de opinião em relação aos teóricos funcionalistas. Se para esses a pesquisa quantitativa fazia parte da sustentação de seus postulados, a idéia de tomar decisões, realizar modificações a partir do gosto popular era bastante questionada por Adorno. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO O Presidente da República é: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo? Este tipo de pergunta, freqüente nos questionários dos Institutos de Pesquisa, não pode servir de base para nenhuma análise séria sobre a opinião das pessoas sobre o trabalho que um determinado cidadão esteja realizando junto à Presidência da República, mas são perguntas como estas que orientam o marketing político de todos os partidos que almejam chegar à Presidência da ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO Estas e outras preocupações povoavam a cabeça dos teóricos da Escola de Frankfurt. A principal delas (e a que nos vai interessar aqui) é a da produção cultural em moldes industriais, de onde saiu o conhecido conceito de indústria cultural. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO • Adorno & Horkheimer analisavam a sociedade, mostrando que a racionalidade predominante na organização industrial também estava presente na produção de cultura, e por conseguinte, nos meiosempresas de comunicação. Suas críticas dirigiam-se à massificação da sociedade. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO Acreditavam que a indústria cultural agia mais com um papel anti-desmistificador, isto é, promoviam a alienação das massas, criando dependência em relação aos seus produtos. Sendo assim, era uma cultura que se dirigia às massas, mas não produzida por elas, daí a diferença entre indústria cultural e cultura de massa. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO A identificação com o quadro descrito pelos frankfurtianos era total nos anos 70. Tempos de ditaduras explícitas e governos militares. Tempos de colonialismo cultural e ascensão da televisão. Por essas e outras, a Escola de Frankfurt foi importada como um grupo de eficientes pintores de um quadro cuja observação não trazia nenhum prazer. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO A "Escola de Frankfurt", como é conhecida uma das mais importantes tendências filosóficas e de teoria sociológica do século XX, foi uma interligação entre trabalho e ação de destacados intelectuais de esquerda , a saber: Horkheimer, Adorno, Benjamin, Marcuse, Fromm, Habermas, Neumann, Kirchheimer, entre outros. Nomes que representam décadas de reflexão sobre a patologia do moderno, ainda hoje presentes na combativa reinvindicação por um mundo melhor, emancipado e sem preconceitos. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO Em geral, os pensadores de Frankfurt entendem a cultura e a comunicação de massa como inseridas no sistema capitalista de produção, obedecendo ao mesmo modelo de gestão, organização e distribuição, à mesma racionalidade técnica, que caracteriza qualquer produto industrializado. ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO A conjunção entre arte e tecnologia será um dos mais freqüentes alvos da reflexão frankfurtiana sobre a cultura e justificará uma das principais críticas feitas a essa escola: a de que ela se caracterizaria pela “nostalgia de uma experiência cultural livre da ligação com a técnica" ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO 3. ESCOLA DE PALO ALTO A Escola de Palo Alto, na Califórnia, é uma universidade que constitui hoje um dos núcleos de investigação mais prestigiados no âmbito psicoterapêutico e psiquiátrico. O seu fundador era um apaixonado pelo saber científico e, numa perspectiva ecológica da mente (mind), socorreu-se de conceitos cibernéticos para compreender os processos da psiquê humana, no pressuposto da similitude formal que acreditava existir no funcionamento de todos os seres vivos (Bateson, 1972). A INDÚSTRIA CULTURAL A discussão sobre a indústria cultural , difundida a partir da publicação de Dialética do Esclarecimento, de Adorno e Horkheimer. A indústria cultural é entendida como instrumento de reprodução das relações dominantes e será responsabilizada por anular as consciências dos indivíduos para garantir uma adesão irrestrita aos valores do sistema social dominante. A INDÚSTRIA CULTURAL Indústria cultural substitui uma outra expressão, mais corriqueira à época, cultura de massa, para evitar a interpretação de que se trataria de uma cultura produzida pelas massas. A indústria cultural se distingue radicalmente tanto da cultura superior quanto da cultura popular e diz melhor respeito a um tipo de cultura que, ao mesmo tempo, é adaptada ao consumo das massas e determina esse consumo. A INDÚSTRIA CULTURAL Indústria Cultural e Comunicação de Massa Hoje, já não podemos separar a Comunicação da Massa da Indústria Cultural, pois elas são dependentes uma da outra, pelo fato de existirem diversos meios de comunicação que são capazes de atingir através de uma mensagem um grande número de indivíduos. A INDÚSTRIA CULTURAL Essa indústria é conseqüência de uma sociedade industrializada, muitas vezes alienada (veja alienação), que aceita idéias e mensagens sem um préjulgamento, entrando diretamente na “veia” dos indivíduos não existindo nenhuma barreira, tornando assim uma sociedade de consumo e global.Sem restrições. A INDÚSTRIA CULTURAL Indústria cultural é o nome genérico que se dá ao conjunto de empresas e instituições cuja principal atividade econômica é a produção de cultura, com fins lucrativos e mercantis. No sistema de produção cultural encaixam-se a TV, o rádio, jornais, revistas, entretenimento em geral; que são elaborados de forma a aumentar o consumo, modificar hábitos, educar, informar, podendo pretender ainda, em alguns casos, ter a capacidade de atingir a sociedade como um todo. A expressão "indústria cultural" foi cunhada pelos teóricos da Escola de Frankfurt A INDÚSTRIA CULTURAL Informações da Organização Mundial do Comércio (OMC) dão conta de que o faturamento das indústrias criativas no mercado internacional duplicou nos primeiros três anos do século XXI. A INDÚSTRIA CULTURAL Segundo os cálculos dos especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU), a economia criativa, que envolve setores tão díspares como o teatro, o artesanato, a televisão, o cinema, a publicidade e desenvolvimento de programas de computador, entre muitos outros, é responsável, hoje, por 7% das riquezas produzidas no mundo (o produto Interno Bruto, ou PIB) e, como cresce rapidamente, logo chegará aos 10%. A INDÚSTRIA CULTURAL De acordo com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), apenas três países, o Reino Unido, os Estados Unidos e a China, produzem 40% dos bens culturais negociados no planeta - entre eles livros, CDs, filmes, videogames e esculturas. A INDÚSTRIA CULTURAL As vendas da América Latina e da África, somadas, não chegam a 4%. Embora a globalização dê oportunidades para que os países compartilhem suas culturas e seus talentos criativos, nem todos são capazes de aproveitar as oportunidades. E cinco sextos da população mundial – uma multidão de um bilhão de pessoas - vivem em países em desenvolvimento ou absolutamente pobres. Estão, portanto, entre os que não conseguem aproveitar as tais oportunidades A INDÚSTRIA CULTURAL A indústria cultural no Brasil, não apresenta homogeniedade, pois existe uma grande diferença entre as classes sociais. A desigualdade na divisão de renda, impossibilita a existência de uma sociedade de consumo consistente. A INDÚSTRIA CULTURAL Um dos meios de comunicação com maior poder de alienação da indústria cultural brasileira é a televisão, onde são veiculados em sua maioria, programas que não levam o espectador a refletir, pensar...no entanto, o levam para um mundo de sonhos e fantasias...o fazem sair da realidade, do seu cotidiano. Não descartando o fato de que programas populares como a novela tem grande aceitabilidade, pois mostram situações do dia-a-dia da população brasileira, por conseguinte, tem ligação com a realidade da cultura do país. A INDÚSTRIA CULTURAL No Brasil, os cálculos mais abrangentes indicam que o PIB Cultural contribui com apenas 1% da riqueza nacional COMUNICACÃO SOCIAL • A Comunicação Social é um campo de conhecimento acadêmico que estuda a comunicação humana e questões que envolvem a interação entre os sujeitos em sociedade. A comunicação social lida com as técnicas de transmissão da informação, o formato com que a informação é transmitida, e os impactos que a informação terá na sociedade e a relação entre os sujeitos em uma situação comunicativa. COMUNICACÃO SOCIAL Entre as subdisciplinas da comunicação, incluem-se a teoria da informação, comunicação intrapessoal, comunicação interpessoal, marketing, publicidade e propaganda, relações públicas, análise do discurso, telecomunicações e Jornalismo. COMUNICACÃO DE MASSA Comunicação de Massa é a comunicação dirigida a um público de massas, heterogêneo e anônimo, por intermediários técnicos e a partir de uma fonte organizada (geralmente ampla e complexa). A caracterização dessa fonte (sistema, organização, instituição ou indivíduo do qual provém a mensagem) é importante para delimitar as fronteiras que separam a comunicação de massa (ou de massas) da que não é de massa. COMUNICACÃO DE MASSA O termo Comunicação de Massa apresenta diversas definições: uma é que se trata de qualquer emissão, recepção ou afluência de conteúdo informativo, síncrona ou assíncrona, feita de um ou vários emissores para diversos (mais de um) receptores, de forma tal que torna inviável a avaliação pormenorizada do fenômeno, a não ser com meios de ordem quantitativa (pesquisas) ou qualitativa (pesquisas de feedback). COMUNICACÃO DE MASSA • Apesar de a comunicação autêntica ser a que se assenta sobre um esquema de relações simétricas — numa paridade de condições entre emissor e receptor, na possibilidade de ouvir o outro e ser ouvido, como possibilidade mútua de entender-se —, os meios de comunicação de massa são veículos, sistemas de comunicação num único sentido (mesmo que disponham de vários feedbacks, como índices de consumo, ou de audiência, cartas dos leitores). COMUNICACÃO DE MASSA Esta característica distingue-os da comunicação pessoal, na qual o comunicador conta com imediato e contínuo feedback da audiência, intencional ou não, e leva alguns teóricos da mídia a afirmar que aquilo que obtemos mediante os meios de comunicação de massa não é comunicação, pois esta é via de dois sentidos e, por tanto, tais meios deverían ser denominados veículos de massa. COMUNICACÃO DE MASSA Tipos de meios de Comunicação de Massa Podemos citar os meios de comunicação de massa mais comuns, que são: Televisão, Rádio, Jornal, Revistas , Internet, E-mail. Todos eles têm como principal função informar, educar e entreter de diferentes formas, com conteúdos selecionados e desenvolvidos para seus determinados públicos. COMUNICACÃO SEGMENTADA A Comunicação Segmentada é um desdobramento do modelo de Comunicação de Massa. Ela ocorre pelos meios de comunicação tradicionais como jornais, rádios, TVs, Cinema, cartazes ou internet, porém, diferentemente do modelo de massa, atinge grupos específicos, classificados de acordo com características próprias e preferências similares. A Comunicação Segmentada tem a particularidade de atingir um número menor, porém mais específico, de receptores ao mesmo tempo, partindo de um único emissor. COMUNICACÃO INTERPESSOAL A comunicação interpessoal é um método de comunicação que promove a troca de informações entre duas ou mais pessoas. Cada pessoa, que passamos a considerar portanto, interlocutor, troca informações baseadas em seu repertório cultural, sua formação educacional, vivências, emoções, toda a "bagagem" que traz consigo. COMUNICACÃO INTERPESSOAL • O processo de comunicação prevê, obrigatoriamente, a existência mínima de um emissor e de um receptor. • Cada qual tem seu repertório cultural exclusivo e, portanto, transmitirá a informação segundo seu conjunto de particularidades e o receptor agirá da mesma maneira, segundo o seu próprio filtro cultural. COMUNICACÃO INTERPESSOAL • A fim de minimizar esses choques culturais, convencionou-se ferramentas e meios de múltiplas utilizações que passam a ser usados pelas pessoas na comunicação interpessoal. • Como exemplo de ferramenta, podemos considerar a fala, a mímica, os computadores, a escrita, a língua, os telefones e o rádio. COMUNICACÃO INTERPESSOAL Como em todo processo de comunicação, os ruídos existentes devem ser minimizados pelo melhor nível de qualidade que o emissor possa dispor e o receptor deve se portar da maneira mais aberta para receber a informação em questão. A escolha dos meios de comunicação e a utilização das ferramentas disponíveis devem ser observadas de modo a facilitar todo o processo com o menor índice de ruídos possível. COMUNICACÃO INTERPESSOAL Uma vez transmitida a informação, o receptor a processa e, segundo seus objetivos transforma-a em conhecimento. O importante na comunicação interpessoal é o cuidado e a preocupação dos interlocutores na transmissão dos dados ou das informações em questão para que se obtenha o sucesso no processo desejado. COMUNICACÃO INTRAPESSOAL • Comunicação intrapessoal é a comunicação que uma pessoa tem consigo mesma corresponde ao diálogo interior onde debatemos as nossas dúvidas, perplexidades, dilemas, orientações e escolhas. Está, de certa forma, relacionada com a reflexão.Esta é um tipo de comunicação em que o emissor e o receptor são a mesma pessoa, e pode ou não existir um meio por onde a mensagem é transmitida. Um exemplo do primeiro tipo é a criação de diários. COMUNICACÃO INTRAPESSOAL A qualidade da comunicação na empresa e da empresa sofre grande influência da chamada comunicação intra-pessoal. Este é um nível da comunicação que se processo no interior de um mesmo indivíduo. Segundo Pierre Janet, "a própria reflexão é uma discussão interior". Para E. Menezes, "a comunicação ao nível intrapessoal é também social porque representa um diálogo, ainda que num plano subjetivo". Comunicação não-verbal Comunicação não-verbal é a comunicação que não é feita com sinais verbais, que não é feita com a fala nem com a escrita. Diferentemente da comunicação inconsciente, que pode ser verbal ou não-verbal. Comunicação através de Símbolos Gráficos • O uso da simbologia é uma forma de comunicação não verbal, por exemplo: sinalização, logotipos, ícones, são símbolos gráficos constituídos básicamente de formas, cores e tipografia. Através da combinação destes elementos gráficos é possível exprimir idéias e conceitos numa linguagem figurativa ou abstrata, o grau de conhecimento de cada pessoa é que determina qual a sua capacidade de interpretação entre a linguagem não verbal para uma linguagem verbalizada, falamos do uso dos símbolos (linguagem não verbal) e seus significados (linguagem verbal). Comunicação gestual • É ela a responsável pela primeira impressão de uma pessoa. O investigador americano Mehrabian fez uma estimativa da proporção verbal/não verbal do comportamento e concluiu que 55% da mensagem é transmitida via linguagem corporal. Ainda segundo o mesmo estudo, a voz é responsável por 38% e as palavras apenas por 7%. Comunicação visual Comunicação Visual é todo meio de comunicação expresso com a utilização de componentes visuais, como: signos, imagens, desenhos, gráficos, ou seja, tudo que pode ser visto. O termo comunicação visual é bastante abragente e não precisa ser limitado a uma única área de estudo ou atuação, embora o termo pode ter o mesmo sentido de design gráfico. Comunicação Ciberespacial A Comunicação Ciberespacial apresenta a capacidade de grande escala da Comunicação de massa, ou seja, pode atingir diversos receptores simultaneamente mas o público não é mais anônimo, o que permite a personalização do conteúdo para cada receptor e suas necessidades. Comunicação Ciberespacial Na comunicação ciberespacial, o retorno do receptor é maior e ganha uma nova denominação: interatividade. A comunicação ciberespacial se apresenta como comunicação de massa ao atingir um grande público e como comunicação interpessoal ao se apresentar como uma via de duas mãos. Comunicação Ciberespacial O ciberespaço combina as vantagens dos dois sistemas anteriores [...] Permite, ao mesmo tempo, reciprocidade e a partilha de um contexto. Trata-se de comunicação conforme um dispositivo todos para todos. (LÉVY, 1999, p. 207) O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO • O processo de Comunicação ocorre quando o emissor (ou codificador) emite uma mensagem (ou sinal) ao receptor (ou decodificador), através de um canal (ou meio). O receptor interpretará a mensagem que pode ter chegado até ele com algum tipo de barreira (ruído, bloqueio, filtragem) e, a partir daí, dará o feedback ou resposta, completando o processo de comunicação. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO O sujeito: quem faz comunicação? Todos os que participam do processo de relacionamento. Quanto mais aberto e democrático for o relacionamento dentro de uma comunidade ou da sociedade, tanto mais ampla é a comunicação. Como se nota, nessa visão não se aceita que comunica quem manda, quem sabe mais, quem tem o poder e os meios. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO O contexto: os relacionamentos ou a comunicação acontecem sempre num determinado quadro, limitado por interesses, por grupos e revela uma estrutura social na qual estão inseridos. Aceitando–se o processo, aceita–se alteração no quadro pelo jogo de poder e de influência. A estrutura pode ser mudada ou não de acordo com as forças que interagem no contexto. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Os meios de comunicação: são espaços em que se realiza o processo de relacionamentos e no qual a comunicação é trabalhada. Eles não existem isolados nem são apenas instrumentos. Eles têm donos. Em geral são políticos ou empresários para os quais o poder e o lucro contam muito. Nos meios se manifestam conflitos e se provocam conflitos de acordo com os interesses em mostrar ou ocultar a realidade e manter ou não a estrutura vigente. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Interesses ideológicos e econômicos: Fazer comunicação ou tomar a iniciativa em propor relacionamentos não é um ato neutro. É carregado de intenções e interesses. Os meios acabam sendo o palco onde acontece o jogo, cujas regras não são necessariamente éticas. Há sempre idéias a defender e espalhar. Há doutrinas a serem anunciadas. Há lucro a ser buscado. Há status e influência em jogo. Persuadir ou não os receptores é questão de vida e morte. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: 1. Canal de propagação: Um canal de propagação pode se referir ao aparato tecnológico utilizado no processo comunicacional para transferir mensagens entre um emissor e um receptor. O emissor envia a mensagem pelo canal de propagação para o receptor. Canal se difere de meio de comunicação. Um canal de propagação pode ser digital ou analógico. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: Um canal de propagação pode ser digital ou analógico. Linha telefônica: para a transmissão de dados na internet, de voz nos telefonemas. Radiofreqüência: internet sem fios, rádio, tv, etc. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: 2. Emissor Oemissor é um dos protagonistas do ato da comunicação. Este, em dado momento, emite uma mensagem para um receptor ou destinatário. O emissor normalmente antes de enviar ou até mesmo produzir a mensagem , procura descobrir qual o nível de conhecimento do receptor, o seu nível cultural, a sua instrução, em outras palavras, descobrir o repertório dos receptores da mensagem. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: 3.Feed back: Feedback - dicas para dar e receber Quando o feedback é utilizado de forma adequada, a pessoa que o recebe tem condições de avaliar melhor seu comportamento no grupo, uma vez que ela é informada de alguns aspectos que até então lhe passavam desapercebidos. A partir dessa avaliação, ela pode modificar o seu comportamento e, com isso, contribuir para o funcionamento eficiente do grupo. Assim, o feedback leva a pessoa a uma melhor integração com o grupo e conseqüentemente, aumenta sua satisfação dentro deste. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: 4. O Meio: O termo "meio de comunicação" refere-se ao instrumento ou à forma de conteúdo utilizados para a realização do processo comunicacional. Quando referido a comunicação de massa, pode ser considerado sinônimo de mídia. Entretanto, outros meios de comunicação, como o telefone, não são massivos e sim individuais (ou interpessoais). ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: • • • • • Sonoro: telefone, rádio. Escrita: jornais diários e revistas. Audiovisual: televisão, cinema. Multimídia: diversos meios simultaneamente. Hipermídia: Internet, que aplica a multimídia (diversos meios simultaneamente, como escrita e audiovisual) em conjunto com a hipertextualidade (caminhos não-lineares de leitura do texto). ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: Média A palavra provem do latim "media", plural de "medium", e que significa "aquele que está a meio". No Brasil, usa-se mais comumente a palavra "mídia", derivando da pronúncia inglesa - ainda que alguns gramáticos brasileiros prefiram a forma portuguesa, por ter mais correlação com a origem latina da palavra, idioma do qual provém o português. Evolução histórica dos meios de comunicação. Para alguns, os primeiros meios de comunicação de massa foram os livros (principalmente didáticos), que existem há muito tempo. Mas, normalmente, a difusão da mídia se deu no século passado. Em tal período não havia a idéia de que a difusão da informação da parte da mídia deveria ocorrer em tempo real, mas que deveria haver um intervalo de tempo limitado entre a emissão da mensagem e a sua recepção. Evolução histórica dos meios de comunicação. • No curso do século XX, o desenvolvimento e a expansão capilar dos meios de comunicação de massa seguiram o progresso científico e tecnológico. De fato, os meios, além de serem meios para veicular as informações, são também os objetos tecnológicos com os quais o usuário interage. Evolução histórica dos meios de comunicação. O avanço da tecnologia permitiu a reprodução em grande quantidade de materiais informativos a baixo custo. As tecnologias de reprodução física, como a imprensa, a gravação de discos de música e a reprodução de filmes seguiram a reprodução de livros, jornais e filmes a baixo preço para um amplo público. Pela primeira vez, a televisão e a rádio permitiram a reprodução eletrônica de informações. Evolução histórica dos meios de comunicação. Se, inicialmente, o termo "meios de comunicação de massa" se referia basicamente a jornais, rádio e televisões, no final do século XX a internet também entrou fortemente no setor. Para alguns, também os telefones celulares já podem ser considerados uma mídia. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: 5. A Mensagem: A Mensagem é, no sentido geral, o objeto da comunicação. Dependendo do contexto, o termo pode se aplicar tanto ao conteúdo da informação quanto à sua forma de apresentação. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: Na Teoria da Comunicação, uma mensagem é enviada de um emissor para um receptor. Abaixo há algumas definições comuns: • Qualquer pensamento ou idéia expressada brevemente em um linguagem aberta ou secreta (código), preparada numa forma possível de transmissão por qualquer meio de comunicação. • Uma quantidade arbitrária de informação cujos início e fim são definidos ou implicados. • Informação de registro, uma corrente de dados expressados em uma linguagem aberta ou encriptada (notação) e preparada em um formato especificado para a transmissão pretendida por um sistema de telecomunicações. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: Existem diversas formas de um emissor transmitir uma mensagem para o receptor. Porém, para que a transmissão dessa mensagem tenha sucesso, alguns cuidados devem ser adotados. É primordial que o emissor conheça a "bagagem" cultural, ou mesmo a vivência, do seu receptor para que ele possa estudar a linguagem que será utilizada para passar a mensagem. Feito isso, a linguagem do emissor deve ter proximidade com a linguagem do receptor. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: 6. Receptor Receptor é um dos protagonistas do ato da comunicação: aquele a quem se dirige a mensagem; aquele que recebe a informação e a decodifica, isto é, transforma os impulsos físicos (sinais) em mensagem recuperada. A informação que faz então retornar à fonteemissora recebe o nome de feedback, realimentação ou retroalimentação). O receptor pode ser humano, tecnológico ou institucional. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: 7.Repertório O conceito de Repertório se refere ao nível de conhecimento do receptor, o seu nível cultural, a sua instrução. Quando o repertório utilizado pelo emissor em uma determinada mensagem está em um nível acima do repertório do receptor, existe incompatibilidade de níveis de repertório e a apreensão da mensagem em sua totalidade pelo receptor é impossível. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: 8. Ruído O conceito de ruído surgiu com a teoria da informação e logo se difundiu para outras disciplinas: cibernética, biologia, Eletrônica, computação e comunicação. Em comunicação, ruído é todo fenômeno aleatório que perturba a transmissão correta das mensagens e que geralmente procura-se eliminar ao máximo. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: 9.CODIFICAÇÃO / DECODIFICAÇÃO: Toda simbologia utilizada durante o processo de comunicação precisa ser estudada criteriosamente. Parte da informação que será recebida pelo receptor está relacionada à forma como o texto é redigido, às fotos e figuras utilizadas na comunicação, à música usada em uma propaganda e a outros códigos. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: A escolha dos “códigos” mais adequados para cada público e para cada reação que se deseja gerar é de fundamental importância para o sucesso da comunicação. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: Segundo Philip Kotler, para que uma mensagem seja efetiva, o processo de decodificação (entendimento dos códigos utilizados) precisa ser coerente com as experiências passadas do receptor e com suas expectativas. As pessoas são bombardeadas com cerca de 1.600 mensagens comerciais por dia, dentre as quais 80 são percebidas conscientemente e apenas 12 provocam alguma reação. É o que chamamos de atenção seletiva. ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICACÃO: Desta forma, escolher para quem comunicar (receptor), como comunicar (mensagem e codificação) e, finalmente, como conseguir acessar esta pessoa (mídia) são decisões chave no processo de comunicação. História da Propaganda Brasileira A Propaganda Brasileira surgiu bem antes dos nossos atuais “reclames”, mesmo porque nos registros que datam de meados de 1800, data marco da história da propaganda brasileira. História da Propaganda Brasileira Pero Vaz de Caminha e sua carta ao Rei D. Manuel, o Venturoso, de Portugal. Assim nascia a propaganda brasileira e, por parte do Brasil e dos brasileiros, um exercício permanente de marketing para escapar ao destino que Cabral lhe reservou: ser colônia. História da Propaganda Brasileira De nossos índios - que pintavam papagaios para vendê-los como araras, lesando o "consumidor" europeu, desprotegido de códigos ou leis - até nossos camelôs - que "correm atrás" de novidades e oportunidades, vale tudo quando se trata de "vender" uma idéia ou produto. Ou seja: no Brasil, a propaganda está no sangue. Mascates, ambulantes e tropeiros foram os primeiros vendedores História da Propaganda Brasileira O sistema, eficiente, prosseguiu até a década de 50. Por meios de transporte mais modernos, bolsas, tecidos importados, coisas da China e da Ilha da Madeira eram levados aos lares brasileiros onde donas-de-casa, as maiores consumidoras do País, compravam em sistema de crediário em que valia a honra e a palavra. História da Propaganda Brasileira Sem saber o que era Comunicação, Tiradentes e suas idéias chegaram a todos os lares brasileiros. No final, o político foi enforcado mas o País se tornou independente. Com a vinda de D. João VI em 1808 e a criação da Imprensa Régia, a colônia vira Reino e "civiliza-se". Enfim, o jornal. Oficial, é verdade, porque o primeiro foi criado em Londres por Hipólito da Costa, em 1806. Clandestino, de oposição, o "Correio Braziliense" com "z" mesmo foi proibido de circular no Brasil. Só com a criação da Imprensa Régia é que surge a "Gazeta do Rio", ainda em 1808. E depois dela, os anúncios. História da Propaganda Brasileira Jornal, classificados, agência de propaganda. Este trio poderoso entra em cena em 1891, com a criação da "Empresa de Publicidade e Comércio". Os anúncios eram uma espécie de classificados de maior tamanho. E os grandes anunciantes, os remédios, fortificantes e elixires, prometendo vigor e o bem estar das senhoras. História da Propaganda Brasileira • Período de 1800 à 1930 Até o ano de 1900, as propagandas no Brasil baseavam-se em temas como compra e venda de móveis e até de escravos. Alguns nomes daqueles anos ainda nos são familiares, como os Pós da Pérsia, o Bálsamo Maravilhoso, Ungüento Santo, o Óleo de Fígado Bacalhau, o Licor de Alcatrão e a Magnésia Fluida. Textos, que eram feitos por poetas como Olavo Bilac, eram muito extensos, mas pouco a pouco foram sendo reduzidos e tornaram-se mais objetivos. História da Propaganda Brasileira No começo do século, surgem as revistas, que se diferencia do jornal, pois este surgiu pela luta política, e a revista surge com a finalidade de promover anúncios. Algumas revistas como Vida Paulista e Arara, pequenas, foram revistas publicadas em São Paulo durante anos que se mantiveram graças a anunciantes locais. História da Propaganda Brasileira O tipo de propaganda forte no Brasil no começo do século eram as sobre remédios. Com formato em preto e branco e de tamanho menor, anúncios de diversos remédios para combater a sífilis como outras doenças, se avolumavam em revistas, daí a frase que diz: “Brasil: um vasto hospital”. História da Propaganda Brasileira Em 1913 ou 1914, nasce a primeira agencia de publicidade, na verdade não foi uma agencia desde o começo, era uma firma que evolui no sentido da publicidade e logo se transforma em agencia. Segundo Júlio Cosi, nos começos da Eclética “os jornais eram quase os mesmos de hoje, mas extremamente pobres em publicidade”. História da Propaganda Brasileira A Bayer foi a pioneira em fazer sucessivas campanhas, todas compostas de muitas peças. História da Propaganda Brasileira Na década de 1920, vários temas foram abordados, em 22, propagandas sobre sabonete mostravam com nitidez a preocupação com a beleza e a estética. Em 1926 fica mais explícito esse lado de preocupação com a estética com os primeiros anúncios sobre moda. No mesmo ano, pode-se perceber a presença cada vez mais acentuada das empresas norte-americanas. Com a vinda das marcas, também chegavam ao país a técnica norteamericana de propaganda comercial, neste ano a GM tem seu próprio departamento de propaganda com funcionários. História da Propaganda Brasileira Foi Monteiro Lobato que desenvolveu um novo rotulo para o Biotônico, hoje ligeiramente modificado. Hoje o que Monteiro Lobato fez de propaganda é um patrimônio dos Laboratórios Fontoura. Mas duas coisas o escritor conseguiu. Uma foi aumentar as vendas do Biotônico, da Ankilostomina, do Maleitosan. Outra foi ensinar que o amarelão, a anquilostomose, era uma doença fácil de ser evitada e de se curar. História da Propaganda Brasileira Nosso primeiro grande painel ao ar livre, chamado réclame yankee (outdoor), exala o xarope Bromil. Pouco antes de começar a I Guerra Mundial, surge nossa primeira agência de propaganda, a Eclética, em São Paulo. História da Propaganda Brasileira Período de 1930 à 1940 A crise de 1929 e as Revoluções de 1930 e 1932 foram acontecimentos que segundo Júlio Cosi não só abalaram a economia e a vida do país, mas que também paralisaram a propaganda totalmente, bem na passagem do período de especialização (começo das agências), para a importação de modelos mais evoluídos. “A propaganda no Brasil, começou antes das necessidades do mercado e antecipou-se ao período que eclodiram as técnicas e a industrialização” “A Revolução de 1932 foi a implantadora da industria no país” foram palavras de Aldo Xavier, publicitário que esclarece este período de transição. História da Propaganda Brasileira • O período foi tumultuado e difícil. Começo sob os efeitos da crise de 29 e terminou com o fim da II Guerra Mundial. Tendo ainda as revoluções de 30 e 32 no Brasil. Mas era o tempo do rádio e principiou-se a dizer: "a propaganda é a alma do negócio". A publicidade floresceu. A nossa propaganda, bem brasileira na rima, se expressou melhor através de slogans. "Com guarda-chuva Ferretti, pode chover canivete" História da Propaganda Brasileira • A crise de 1929 e as Revoluções de 1930 e 1932 foram acontecimentos que segundo Júlio Cosi não só abalaram a economia e a vida do país, mas que também paralisaram a propaganda totalmente, bem na passagem do período de especialização (começo das agências), para a importação de modelos mais evoluídos. “A propaganda no Brasil, começou antes das necessidades do mercado e antecipou-se ao período que eclodiram as técnicas e a industrialização” História da Propaganda Brasileira • Revolução de 1932 foi a implantadora da industria no país. Com o aparecimento de uma industria nacional, a propaganda se desenvolveu mais rapidamente. Com isso, investimentos diversos começaram. Como por exemplo, a criação da primeira clicheria comercial, organizada por brasileiros uma representação de agencia norte-americana, a GM, através de seu departamento, assinou um contrato com painéis de estrada no valor de cinco mil contos e os cinemas exibiam propagandas com slides, coloridos em lâminas de vidro. Como História da Propaganda Brasileira No mesmo período, instalava-se no Brasil o primeiro escritório da J.Walter Thompson, vindo para servir a conta da General Motors, fazendo então que seu departamento de propaganda fechasse. Entre os dispensados, estavam Francisco Teixeira Orlandi e Aldo Xavier da Silva que mais tarde abriram a Empresa Nacional de Propaganda, pequena, mas moderna. Pois aplicariam técnicas e métodos norte-americanos aprendidos na GM. Começaram por um cliente de peso, a Perfumaria Gessy. História da Propaganda Brasileira A primeira fase da propaganda no Rádio foi marcada pelo pioneiro Sangirardi Jr., essa se destacou pelos programas de grandes dimensões, musicais, locutores, programas de auditório, rádionovelas com grandes recordes de audiência, uma época onde milhares de pessoas ouviam rádio e se identificavam com locutores, músicas e os personagens das rádionovelas. História da Propaganda Brasileira Os grandes programas como: Caixinha de perguntas, Hora do Calouro, Balança mas não Cai, o programa de Otávio Gabus Mendes, um dos primeiro grandes programas de auditório, onde o público participava, dava opiniões e o grande Cassino do Chacrinha com Abelardo Barbosa, que mais tarde vira a ser um grande sucesso na TV, eram pratos cheios para as propagandas. História da Propaganda Brasileira • Período de 1940 à 1950 Em 1939, com o inicio da 2.ª Guerra Mundial, homens ligados ao mundo dos negócios falaram a revista Propaganda o que eles achavam da situação brasileira diante a guerra. Eles não se preocupavam, a guerra não traria modificações ponderáveis, segundo Adolfo Milani. Apenas Alcindo Brito mostrou-se cauteloso, sua preocupação estava certa – “... a fogueira da Europa afetaria em parte os negócios no Brasil”. História da Propaganda Brasileira Na década de 40 as atividades publicitárias foram as mais turbulentas, problemas surgiram, o decréscimo violento no movimento de anúncios, segundo Armando Almeida o período de 1941 a 1945, foram anos de guerra também para a propaganda, guerra das trocas comerciais. Já o período de 1945 á 1950, o país procurando corrigir as falhas no desenvolvimento econômico e social pósguerra. História da Propaganda Brasileira Nesse mesmo período, as radionovelas Manhã de Sol de Oduvaldo Viana, Sítio do Pica-pau Amarelo de Edgar Cavalheiro, os radioteatros como o grande “Em busca da Felicidade” e os programas de auditório estavam em evidência. História da Propaganda Brasileira Os produtos anunciados viravam brindes para o auditório, centenas de produtos eram anunciados por artistas e apresentadores, as vitrines se sofisticavam para atrair mais ainda os consumidores. Grandes empresas e os grandes anúncios se multiplicavam, como por exemplo, a Coca-Cola. História da Propaganda Brasileira A guerra influenciava muito na propaganda, imagens e os textos ligados a bombas, destruição e logicamente com humor, como por exemplo o remédio Piralgina que dizia: “- Piralgina destrói qualquer dor.”, ainda neste anúncio imagens de bombas caiam sobre a palavra “dor”. História da Propaganda Brasileira O crediário foi a “grande atração do momento”, facilidades de pagamento, tudo para agradar os consumidores. Os slogans também tiveram destaques nesta época, a Rádio Nacional, veiculava boa parte, pois era a de maior audiência, tinha as grandes produções da época, as radionovelas e os programas de auditório, com essa grande extensão do slogan, em 1948, José Scatena fundou a Rádio de Gravações Especializadas (RGE), para gravação e criação de spots e slogans. História da Propaganda Brasileira Esse crescimento espantoso fez o mercado publicitário e seus profissionais tivessem necessidades de organização, disciplina e conceitos. Nasciam em 1949 os convênios entre agências de propaganda, juntamente com a Associação Brasileira de Propaganda (ABA) e o Conselho Nacional de Imprensa (CNI) tempos mais tarde surgia a Associação Brasileira de Agências de Propaganda (Abap). História da Propaganda Brasileira Período de 1950 à 1960 Em 1950 é inaugurada a primeira emissora de Televisão Brasileira e também a primeira da América Latina, a TV Tupi (canal 4) em São Paulo. A iniciativa foi de Assis Chateaubriant, um homem de muito talento e visão. História da Propaganda Brasileira Além de ser o marco para o país era também o marco para a Publicidade Brasileira, a TV trouxe ao Brasil a evolução na arte de vender. Com a chegada da TV, inicia-se a discussão sobre estratégias de marketing como propaganda, promoção e pesquisa de mercado para atingir as metas de vendas dos fabricantes, foi uma virada para as Agências e todo o mercado publicitário brasileiro. História da Propaganda Brasileira Os gigantes do Rádio foram levados a TV, locutores viravam apresentadores com os programas de auditório, e surgindo também as garotas propagandas. História da Propaganda Brasileira • Período de 1950 à 1960 Em 1950 é inaugurada a primeira emissora de Televisão Brasileira e também a primeira da América Latina, a TV Tupi (canal 4) em São Paulo. A iniciativa foi de Assis Chateaubriant, um homem de muito talento e visão. História da Propaganda Brasileira Começamos então uma nova era eletrônica em que importávamos filmes em latas, as agências McCann Erikson e a J.W. Thompson, trazem o “know-how”, criando, redirigindo e produzindo programas, devido à falta de profissionais experientes em televisão, produzíamos ligeiros programas, comerciais ao vivo, eles adaptavam o modelo estrangeiro ao modelo brasileiro, mas também era em que as demonstradoras (garotos-propagandas), ganhavam seu espaço anunciando produtos, tinham muito prestigio, e mais sucesso do que muitos locutores do rádio, as que mais se destacaram foram Idalina de Oliveira, Meire Nogueira, Wilma Chandler, Odete Lara e Maria Rosa. História da Propaganda Brasileira Não existia lado criativo, só se mostrava razão de compra. Além de muitas vezes na demonstração do produto algum imprevisto ocorria e como os comerciais eram feitos ao vivo, as apresentadoras geralmente não sabiam como reagir a tal situação levantando todo um trabalho de convencimento do público sobre o produto os outros produtos, tudo então ia por água abaixo. História da Propaganda Brasileira Começou então o que foi chamado de estilo transamazônico, um estilo de anúncios longos que existe até hoje, havia uma preocupação de que quanto mais se falava, mais se convencia o público, mas falar demais nem sempre é seguro. História da Propaganda Brasileira Fundou-se em 1951, pela necessidade de formar profissionais da área, a primeira Escola Superior de Propaganda. Com professores escolhidos entre os profissionais mais qualificados e empenhados a orientar e visar o lado prático. História da Propaganda Brasileira Com a popularização dos eletrodomésticos, como a GE, Walita, entre outras, não existiam profissionais que dessem conta de tantos trabalhos. Os bons em criação eram poucos, então tinham que trabalhar horas após o término do expediente. Muitas vezes, várias agências utilizavam o mesmo redator, outra competição, 15 agências em que 13 apresentavam layout do mesmo artista. Mesmo na política, o mesmo publicitário fazia a campanha de vários e principais candidatos. História da Propaganda Brasileira A propaganda na Televisão iniciou-se praticamente do “zero”, em 1951, os comerciais de 30 segundos custavam 120 cruzeiros antigos, mesmo assim os anunciantes eram poucos, geralmente tinham públicos restritos, como a Casa Clô e Persianas Columbia, como a TV era um aparelho muito caro, somente pessoas com alto poder aquisitivo tinham, pessoas da alta sociedade paulista. História da Propaganda Brasileira Período de 1960 à 1990 Foram muitos os acontecimentos que marcaram a propaganda brasileira na década de 60, alguns deles influenciaram bastante sua estrutura e fez da propaganda o que ela é hoje História da Propaganda Brasileira Nesta época, agências norte-americanas ditaram as normas de criação. Algumas agências brasileiras seguiram. Em certos casos, a agência projetava um tom individual em diferentes campanhas, colocando a sua marca pessoal acima dos produtos e de seus clientes. História da Propaganda Brasileira Veio então a época mais japonesa (copiar, diminuir, baratear) que foi muito positiva, pois resultou em uma melhoria expressiva do ponto de vista de padrão criativo. Talvez com todas essas influências, fazendo um balanço, pode-se dizer que tenha sido o marco de uma renovação de approach e linguagem, que se refletiu por esses últimos anos. História da Propaganda Brasileira • Com a inauguração de Brasília, acreditava-se muito em uma descentralização imediata e, enfim, na criação de um mercado nacional. Varias agências com escritórios completos foram para Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, e ficaram esperando o mercado deslanchar. Mas isso não aconteceu. Seus clientes, que normalmente estavam centralizados no Rio de Janeiro e São Paulo, pouco exigiam no plano regional. A conseqüência disso foi o fechamento de vários escritórios, que tiveram que compor sociedades com agências locais, ou adotar o critério de representações. História da Propaganda Brasileira Foi também o tempo em que floresciam pequenas agências, à base de equipes criativas. Este aparecimento foi crescendo e fluindo de uma certa forma através de repetidas experiências. Que chegou até uma “empresa monstro” que evoluiu de estúdio para agência – é média no tamanho e grande no que faz. Essas agências se dirigem mais a um mercado que valoriza mais o produto criativo do que um serviço global. História da Propaganda Brasileira A profissão ganha a universidade, tem seu reconhecimento em nível superior, uma certa aura de sofisticação. Após quase 20 anos com uma orientação mais técnica e formativa, as faculdades de comunicações se iniciam fazendo mais informação a cultura. Ainda não existiam currículos definidos, os estágios em agências ou em departamentos de publicidade eram quase impossíveis. OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO • O anúncio é uma mensagem publicitária pela qual se informa ao público, por formas de comunicação, sobre produtos ou serviços. Em termos de jornais, revistas ou outdoors, isso é feito através de artes-finais, da mesma forma como em TV é preciso um videotape e no rádio é necessário um spot ou jingle. OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO • Há também um mercado emergente de mídias alternativas, apresentando inúmeras formas de se veicular mensagens publicitárias, como painéis em pára-brisas traseiros de ônibus (busdoor), propaganda em postes de placas de rua, balões, aviões em vôos rasantes, entre outros. MEIO RÁDIO MEIO RÁDIO • As emissoras de rádio têm uma penetração extremamente popular. A freqüência AM tem grande audiência em regiões rurais e classes mais populares das cidades. A freqüência FM, por sua vez, conquistou nas áreas urbanas um largo segmento de público. MEIO RÁDIO • As exigências de mercado têm feito com que as rádios se dirijam cada vez mais a públicos específicos, criando programas em alguns casos de audiência bem definida. MEIO RÁDIO • A veiculação em rádio permite divulgação bem abrangente, com muita utilidade principalmente para popularização de marcas e mesmo bons resultados em apoio para promoções. MEIO RÁDIO • As rádios têm suas tabelas comerciais com base em spots de 30", sendo mais utilizados, além desta duração, os comerciais de 15". Diversas outras secundagens são possíveis em rádio, com cálculos sendo feitos a partir do comercial base. São utilizados ainda com alguma freqüência os de 45" e 1'. MEIO RÁDIO • Geralmente são calculados valores para comerciais rotativos. Caso haja interesse em horários definidos ou programas especiais, as emissoras costumam ter acréscimos ou tabelas especiais para essas veiculações. MEIO TELEVISÃO MEIO TELEVISÃO • Indiscutivelmente, o veículo de maior penetração de massa do mercado publicitário. Também permite a identificação bem definida do público a ser atingido através das linhas adotadas pelas emissoras - mais ou menos populares, jornalísticas, culturais etc - e programas infantis, esportivos, novelas, jornalísticos, shows etc MEIO TELEVISÃO • Os comerciais mais utilizados são os com duração de 15" e 30". Eventualmente, em determinadas campanhas são utilizados VTs de 1' ou teasers (chamadas que antecedem o lançamento de algum produto ou serviço) de 5". Outras durações podem ser utilizadas, a partir do momento em que sejam sempre somados tempo de 15" ao espaço base. MEIO TELEVISÃO • As adequações de duração de um VT costumam ser feitas em função do planejamento quanto a verba para veiculação e a criação da campanha ou VT isolado. Em algumas produções voltadas para pronunciamentos de órgãos governamentais ou mensagens empresariais, o tempo de duração pode se estender até 3' ou mais, não excedendo entretanto os limites de tempo dos breakes (intervalos comerciais) das emissoras, o que exige negociações entre clientes e redes de tv quanto a horários especiais. MEIO TELEVISÃO • Cada programa em televisão tem um custo, obedecendo faixas horárias de maior ou menor audiência. MEIOS JORNAL E REVISTA MEIOS JORNAL E REVISTA • Os meios de comunicação impressa proporcionam possibilidade de detalhamento do anúncio, de explorar características de produto e precisão nas informações. Pode-se bem informar o público, estabelecendo uma comunicação eficiente e precisa. MEIOS JORNAL E REVISTA • Não dependem de fatores como tempo e oportunidade - do consumidor estar em frente a um aparelho de TV ou com o rádio ligado no momento da veiculação. O jornal chega nas primeiras horas, com notícias que podem ser acessadas a qualquer momento. Enquanto o leitor está folheando as páginas ou procurando uma notícia, lá vai estar o seu anúncio. MEIOS JORNAL E REVISTA • As revistas têm uma duração ainda maior, por terem periodicidade semanal, quinzenal e mensal, atingindo um público mais específico. Com a segmentação do mercado editorial, é possível direcionar os propósitos de comunicação para atingir o público potencial de seu produto. Uma das maiores vantagens na utilização da mídia impressa é que você fala a um público com poder aquisitivo e com expressivo conteúdo cultural. MEIOS AO AR LIVRE MEIO OUTDOOR • Placas de propaganda em formato padrão, utilizadas para publicidade ao ar livre, dentro do perímetro urbano. A linguagem utilizada neste tipo de veículo costuma ser muito direta, objetiva, com forte apelo de comunicação visual. Os painéis são composto por 36 folhas impressas que, coladas, formam o anúncio a ser veiculado. MEIO OUTDOOR • O outdoor é um excelente veículo para se levar a mensagem publicitária para as ruas, promovendo constantemente, com a sua presença em diversos pontos de uma cidade, a lembrança de produtos e serviços. MEIO OUTDOOR • Seus custos são calculados a partir de tabuletas indeterminadas, até as determinadas em termos de local, bem como tabuleta determinada em local determinado (mais de uma num só ponto). • NOVAS MÍDIAS OU MÍDIAS NÃO CONVENCIONAIS NOVAS MÍDIAS OU MÍDIAS NÃO CONVENCIONAIS • A demanda por espaço publicitário abriu novas perspectivas de mídia, de forma a atender interesses econômicos e estratégias de comunicação. As mídias alternativas inovam a cada dia, apoiadas em recursos tecnológicos. Já é possível fazer propaganda virtual, inserindo em determinado cenário a logomarca ou mensagem por computador. NOVAS MÍDIAS OU MÍDIAS NÃO CONVENCIONAIS • Podemos destacar entre as mídias alternativas de fácil alcance para o anunciante: o busdoor (placas de propaganda afixadas nos pára-brisas traseiros de veículos do transporte coletivo), as placas de esquina (propaganda localizada em postes de identificação de ruas) e a distribuição de folhetos (nas ruas ou residências). Merchandising Merchandising • É uma forma de propaganda indireta, em que o produto publicitário é inserido em um contexto maior, como um programa de televisão, filme ou uma foto, sem destaque direto, de forma a fazer parte "naturalmente" daquele cenário. Merchandising • Essa associação com o programa/filme/foto tem um efeito persuasivo diante do consumidor, que acaba identificando o produto como a preferência de um determinado personagem ou da ação. Os conceitos dos personagens, do programa ou de parte dele transferem-se ao produto, com resultados diretos sobre o consumo. Departamentos da Agência de Propaganda. Administração – função deadministrar a empresa Criação – função de criar as peças e campanhas – redator, diretor de arte, arte finalista e revisor Produção Gráfica – função de produzir as peças gráficas criadas ( peças impressas ) Produção de RTVC – função de produzir as peças de rádio ( jingle, spot e testemunhal ); de TV ( comercial de 15”, 30” e 1’ Departamentos da Agência de Propaganda. Midía – função de fazer pesquisa de audiência, planejar, escolehr meios e veículos e enviar aos veículos a peça produzida pela produção. Atendimento – função de atender os clientes no dia-a-dia criando oportunidades para a empresa cliente e para a agência Planejamento – função de planejar toda a comunicação do cliente e fazer pesquisa ( encomendada ou não ) Departamentos da Agência de Propaganda. Prospecção – função de buscar novos clientes par a agência. Financeiro – fazer toda a parte financeira e contábil da agência. Compras – fazer todo o inventário de necessidades de materiais de trabalho para a agência. Marketing: teoria e conceitos básicos. • Definição da AMA ( American Marketing Association ) “marketing é o processo de planejar e executar a concepção, a determinação de preço , a promoção e distribuição de idéias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais. Marketing: teoria e conceitos básicos. • Definição de keller e Kotler – administração de marketing é a arte e a ciência da escolha de mercados-alvo e da captação, manutenção e fidelização de clientes por meio da criação , da entrega e da comunicação de um valor superior para o cliente. Marketing: teoria e conceitos básicos. • Necessidades – resultam de situações de privação por itens básicos como comida e roupa ou necessidades complexas como bens e afeto. • Desejos – forma que as necessidades humanas assumem quando são particularizadas por determinada cultura e pela personalidade individual. Ex.: Eu desejo comer manga. • Demandas – desejos apoiados pelo poder de compra. Ex.: Eu tenho dinheiro para pagar por esta refeição. Marketing: teoria e conceitos básicos. • Locomoção é a necessidade do se humano • Poder comprar um carro é o desejo desse ser humano • Ter dinheiro e vontade de comprar uma mercedes é a demanda Marketing: teoria e conceitos básicos. • São oito os possíveis estados de demanda: • Demanda negativa – os consumidores não gostam do produto e podem até mesmo pagar para evitá-lo; • Demanda inexistente – os consumidores não conhecem o produto ou não estão interessados nele; • Demanda latente - os consumidores compartilham uma forte necessidade que não pode ser satisfeita por nenhum produto existente no mercado; • Demanda em declínio – os consumidores começam a comprar os produtos com menos freqüência ou deixam de comprá-lo ; Marketing: teoria e conceitos básicos. • Demanda irregular – as compras dos consumidores podem ser sazonais ou variar de acordo com o mês, a semana, o dia, o horário; • Demanda plena – os consumidores compram adequadamente todos os produtos colocados no mercado; • Demanda excessiva – há mais consumidores interessados em comprar o produto do que os produtos disponíveis. • Demanda indesejada - Os consumidores se sentem atraídos por produtos que têm conseqüências sociais indesejadas. O Que Irá Satisfazer as Necessidades e Desejos dos Consumidores? Produtos Qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para satisfazer uma necessidade ou um desejo Experiências Experiências Pessoas Pessoas Organizações Organizações Informação Informação Lugares Lugares Idéias Idéias Serviços Atividades ou benefícios oferecidos para venda, os quais são essencialmente intangíveis e não resultam na posse 5 Marketing: teoria e conceitos básicos. • Troca é o ato de alguém obter um objeto desejado oferecendo algo em troca. As pessoas podem se concentrar em fazer o que sabem fazer bem e efetuar trocas por itens de terceiros. • Transação consiste na unidade de avaliação, troca de valores entre duas partes. Marketing: teoria e conceitos básicos. Numa perspectiva social – marketing é um processo social pelo qual indivíduos e grupos obtém o que necessitam e desejam por meio da criação , da oferta e da livre troca de produtos e serviços de valor com outros. Principais Conceitos de Marketing (Fig. 1-1) Necessidades, desejos e demanda Mercados Troca, transações e relacionamentos Produtos e serviços Valor, satisfação e qualidade 3 Estrutura de Fluxos Recursos Recursos Mercados de Recursos Dinheiro Impostos, Impostos, bens Serviç Serviços, os, dinheiro Mercados Produtores Serviç Serviços, os, dinheiro Impostos Mercados Consumidores Mercados Governamentais Impostos, Impostos, bens Serviç Serviços Serviç Serviços, os, dinheiro Dinheiro Bens e serviç serviços ©2000 Prentice Hall Dinheiro Impostos, Impostos, bens Mercados Intermediários Dinheiro Bens e serviç serviços 4 P’s Preço é a quantia de dinheiro que se cobra por um produto ou serviço. Em sentido mais amplo é a soma de todos os valores que os consumidores trocam pelos benefícios de obter ou utilizar um produto ou serviço. 4 P’s Produto é a combinação de matérias-primas, partes componentes, processos de produção e respectivos custos. ( ponto de vista da produção ) Produto é um conjunto de atributos tangíveis e intangíveis que proporciona benefícios reais ou percebidos coma a finalidade de satisfazer as necessidades e desejos dos consumidores, surpreendendo-os constantemente. O termo produto para o marketing inclui a prestação de serviços ( serviços bancários ) idéias ( programas de reciclagem/ serviço de agências de propaganda ) ou marketing pessoal ( atores/políticos ) 4 P’s DISTRIBUIÇAO De alguma forma, a propriedade de um produto deve ser transferida, de um indivíduo ou organização que produz para o consumidor. O produto também precisa ser transportado fisicamente, do ponto em que foram fabricados até o lugar em que são necessários. O papel da distribuição dentro do mix de marketing é levar o produto até seu mercadoalvo 4 P’s Comunicação Depois de todo o esforço de se criar um produto, dar um preço correto para ele e distribuir este produto , onde quer que o consumidor queira comprá-lo é preciso avisar a esse consumidor que o produto está à venda, onde, a que preço e quais seus diferenciais. Segmentação • As três teorias: • Marketing de massa – dedicar à produção, distribuição e promoção de massa de determinado produto para todos os compradores. Henry Ford. • Vantagens – custos menores de produção , distribuição e comunicação • Desvantagens – não falar exatamente o que cada público quer ouvir, e não vender exatamente o que necessitam. Segmentação • Marketing de variedade de produtos – é fabricar diversos produtos que têm diferentes características. Estes produtos são desenvolvidos para oferecer opção aos compradores. • Vantagens – ter uma certa diferenciação ( para produtos baratos de muita saída ) • Desvantagens – os custos aumentam, pois aumenta a produção Segmentação • Marketing de mercado-alvo – é distinguir os principais segmentos de mercado e orientar-se para um ou mais destes grupos. É desenvolver programas específicos, na medida para cada grupo de consumidores PFOA • 1. Macroambiente ( econômico, sócio- cultural, político-legal, ecológico,demográfico, tecnológico ) • 2.Setorial ( concorrência, consumidor, produto substitutivo,fornecedores, distribuidores ) • 3. Interno ( produto, preço, distribuição e comunicação ) • A maioria dos teóricos que chamam os dois últimos de microambiente e dividem apenas em macroambiente e micorambiente