Comunicação de Massa

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COMUNICAÇÃO
A Comunicação é o intercâmbio de
informação entre sujeitos ou objetos.
Deste ponto de vista, a comunicação inclui
temas técnicos (por exemplo, a
telecomunicação), biológicos (por
exemplo, fisiologia) e sociais (por
exemplo, jornalismo, relações públicas,
publicidade, audiovisual e meios de
comunicação de massa).
COMUNICAÇÃO
A comunicação humana é um processo que
envolve a troca de informações, e utiliza os
sistemas simbólicos como suporte para este fim.
Estão envolvidos neste processo uma infinidade
de maneiras de se comunicar: uma conversa
face-a-face, ou através de gestos com as mãos,
mensagens enviadas utilizando a rede global de
telecomunicações, a fala, a escrita que
permitem interagir com as outras pessoas e
efetuar algum tipo de troca informacional.
COMUNICAÇÃO
No processo de comunicação em que está
envolvido algum tipo de aparato técnico
que intermedia os locutores, diz-se que há
uma comunicação mediada.
COMUNICAÇÃO
Para a Semiótica, o ato de comunicar é a
materialização do pensamento/sentimento
em signos conhecidos pelas partes
envolvidas. Estes símbolos são então
transmitidos e reinterpretadas pelo
receptor.
COMUNICAÇÃO
O termo comunicação também é usado
no sentido de transportes (por exemplo, a
comunicação entre duas cidades através
de trens).
COMUNICAÇÃO
Conceitos reducionistas:
1.Instrumentalista:
entende a comunicação social como um
instrumento para expansão de idéias, de
convencimento, de persuasão. É a
comunicação reduzida a um instrumento,
uma ferramenta. Esse conceito é muito
usado na e pela Igreja.
COMUNICAÇÃO
2.Culturalista:
entende a comunicação como um fator a
mais de expressão e formação cultural.
Uma espécie de espelho, no qual as
culturas são contempladas e conhecidas.
Segundo esse modelo, exclui-se o
processo através do qual as pessoas têm
interferência
A comunicação
é Instrumental
ou cultural ?
COMUNICAÇÃO
Conceito de Relacionamento:
constrói–se pelos seus interlocutores + em
sua realidade + com seus referenciais +
com seus objetivos.
CONCLUSÕES
Comunicação não é um conceito fechado e
pronto;
Comunicação não é simples exposição de
idéias com objetivos de
persuasão;
Comunicação não é um discurso de mão
única;
Formar–se para a comunicação é formar – se
no e para os relacionamentos;
Comunicação requer um PROCESSO do qual
participam os agentes envolvidos.
COMUNICAÇÃO
A Comunicação é um fenômeno
ANTROPÓLIGO (faz parte da essência do
homem). É um fenômeno HISTÓRICO
(enquanto a História do Homem é a História da
Comunicação). É um fenômeno SOCIAL.
(parte da vida do homem como ser social e dá
forma à sua existência).
HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO
Estima–se o surgimento do homem há
500 mil anos (5 mil séculos). Embora
lentamente vá evoluindo, ele tem
mecanismo de comunicação por que isso
é de sua NATUREZA. Física, emocional,
socialmente, o humano é dotado para e
chamado a relacionar–se ou a comunicar–
se.
HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO
À medida que se comunica, o homem se
descobre, descobre o mundo, o outro, cria
códigos, estabelece hierarquia. Ou seja,
define–se como pessoa. Não há humano
(ántropos) sem comunicação.
HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO
• A história do homem é história de comunicação.
Estima–se que ele começa a escrever há 5 mil
anos (50 séculos). A escrita é fruto de
descobertas e experiências anteriores. Pela
escrita, o homem começa um relacionamento
mais amplo e diferente, o que o leva a uma
evolução mais rápida. Ele passa a armazenar,
transportar, difundir e perpetuar o
conhecimento. A sua história começa a ser
registrada oficialmente.
HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO
O caminho da comunicação humana:
Comunicação não verbal: sonora (tambor) e
simbólica (fogo,tinta);
Comunicação oral: códigos que expressam
sensações e sentimentos;
Comunicação escrita que começou com o
pictograma (representação gráfica de idéias
através de desenhos); passou pelo papiro
(escrita na planta); pelo pergaminho (no couro);
até chegar ao papel (descoberto na China há
mais de 10 séculos, chegando à Europa só no
século XII.)
HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO
Um estágio moderno da comunicação
humana é a descoberta da Tipografia
(com Guttemberg em 1445). Isso há 500
anos (5 séculos). Ela significou
multiplicação e barateamento dos escritos.
Foi uma revolução que abriu a era da
COMUNICAÇÃO SOCIAL.
Em seguida surgiram os meios
eletrônicos, a telecomunicação, que
desembocou, hoje, na comunicação via
internet.
HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO
À medida que o homem, limitado
geograficamente, passa a ter
relacionamentos mais amplos que os de
sua gente e terra, por conta da chegada
de meios como a imprensa (tipografia),
começa a era da Comunicação Social,
aos poucos tornando–se comunicação de
massa.
HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO
Na Grécia Antiga, o estudo da Retórica, a arte
de discursar e persuadir, era um assunto vital
para estudantes. No início do século XX, vários
especialistas começaram a estudar a
comunicação como uma parte específica de
suas disciplinas acadêmicas. A Comunicação
começou a emergir como um campo acadêmico
distinto em meados do século XX. Marshall
McLuhan, Theodor Adorno e Paul Lazarsfeld
foram alguns dos pioneiros na área.
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
Pensadores e pesquisadores das
disciplinas de ciências humanas, como
Filosofia, Sociologia, Psicologia e
Lingüística, têm dado contribuições para o
que se denomina "Teoria da
Comunicação", um apanhado geral de
idéias que pensam a comunicação entre
indivíduos - especialmente a comunicação
mediada - como fenômeno social.
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
Entre as teorias, destacam-se o
funcionalismo, primeira corrente teórica, a
Escola de Frankfurt (crítica à primeira e
profundamente marxista) e a escola de
Palo Alto (principal corrente teórica
atualmente).
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
As teorias dão diferentes pesos para cada
um dos componentes da comunicação. As
primeiras afirmavam que tudo o que o
emissor dissesse seria aceito pelo
receptor (público). Daí surge a Teoría
Crítica que analisa profundamente a
transmissão/dominação ideológica na
comunicação de massa.
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
Depois disso se passa a criticar o modelo.
O receptor, dizem os estudiosos de Palo
Alto, tem consciência e só aceita o que
deseja. Do ponto de vista de Barbero, o
que o receptor aceita (ou melhor,
compreende) varia grandemente conforme
sua cultura, no sentido mais amplo da
palavra.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
1. ESTRUTURALISMO
O estruturalismo é uma corrente de
pensamento nas ciências humanas que
se inspirou do modelo da linguística e
que apreende a realidade social como
um conjunto formal de relações.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
O termo Estruturalismo tem origem no
Cours de linguistique générale de
Ferdinand de Saussure (1916), que se
propunha a abordar qualquer língua como
um sistema no qual cada um dos
elementos só pode ser definido pelas
relações de equivalência ou de oposição
que mantém com os demais elementos.
Esse conjunto de relações forma a
estrutura.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
O Estruturalismo é uma abordagem que
veio a se tornar um dos métodos mais
extensamente utilizados para analisar a
língua, a cultura, a filosofia da matemática
e a sociedade na segunda metade do
século XX.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
• De um modo geral, o estruturalismo
procura explorar as inter-relações (as
"estruturas") através das quais o
significado é produzido dentro de uma
cultura. De acordo com a teoria estrutural,
os significados dentro de uma cultura são
produzidos e reproduzidos através de
várias práticas e atividades que servem
como sistemas de significação.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
• Um estruturalista estuda atividades tão
diversas como rituais de preparação e do servir
de alimentos, rituais religiosos, jogos, textos
literários e não-literários e outras formas de
entretenimento para descobrir as profundas
estruturas pelas quais o significado é produzido
e reproduzido em uma cultura. Por exemplo, o
antropólogo Claude Lévi-Strauss analisou
fenômenos culturais incluindo mitologia,
relações de família e preparação de alimentos.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
Quando usado para examinar literatura, um
crítico estruturalista examinará a relação
subjacente dos elementos ('a estrutura') em, por
exemplo, uma estória, ao invés de focalizar em
seu conteúdo. Um exemplo básico são as
similaridades entre 'Amor Sublime Amor' e
'Romeu e Julieta' . Mesmo que as duas peças
ocorram em épocas e lugares diferentes, um
estruturalista argumentaria que são a mesma
história devido à estrutura similar
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
Um estruturalista argumentaria que o
'significado' de uma estória se encontra
em descobrir esta estrutura ao invés de,
por exemplo, descobrir a intenção do
autor que a escreveu.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
Durante as décadas de 40 e 50, o
existencialismo como era praticado por
Jean-Paul Sartre era o modo dominante.
O estruturalismo rejeitava a noção
existencialista de liberdade humana
radical e ao invés disso concentrava-se na
maneira que o comportamento humano é
determinado por estruturas culturais,
sociais e psicológicas.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
No início dos anos 60 o estruturalismo começava a
andar com suas próprias pernas e isso ofereceu uma
singular abordagem unificada da vida humana que
poderia abraçar todas as disciplinas. Roland Barthes e
Jacques Derrida se concentraram em como o
estruturalismo poderia ser aplicado à literatura. Jacques
Lacan e Jean Piaget aplicaram o estruturalismo ao
estudo da psicologia, combinando Freud e Saussure. O
livro de Michel Foucault 'A Ordem do Discurso'
examinou a história da ciência para estudar como
estruturas de epistemologia (teoria da ciência)
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
Representantes
• Estruturalismo europeu
–
–
–
–
–
–
–
Ferdinand de Saussure
Émile Benveniste
Claude Lévi-Strauss
Jacques Lacan
Michel Foucault
Jacques Derrida
Louis Althusser.
• Estruturalismo americano
–
–
–
–
–
Franz Boas
Leonard Bloomfield
Edward Sapir
Zellig Harris
Charles F. Hockett
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
• A Teoria Estrutural Funcionalista foi
desenvolvida por Harold Lasswell. Esta
teoria, bem como a maioria das teorias da
comunicação, falava do poder dos meios
de comunicação frente ao público (frente
as massas).
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
• Esta teoria tinha como princípio obter a
persuasão por meio das seguintes
perguntas: Quem diz o que? Através de
que meio? A quem? Com que efeito?
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
Os teóricos da teoria estrutural
funcionalista se referiam, sobretudo, ao
poder político dos meios e às análises dos
conteúdos do que era transmitido ou
emitido. A partir de cada pergunta se
atentava especialmente à superfície dos
discursos, ou seja, ao que a informação
poderia conseguir num primeiro momento.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
Ao que se refere à função social dos
meios, esta consistia em supervisar e
vigiar o entorno (ou seja, ao governo, ao
Estado) e em transmitir a herança social,
função que deveria ser cumprida mediante
a educação, como também com a
organização e estruturação dos
instrumentos sociais,lugar onde os meios
de comunicação têm uma grande
preponderância.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
ESCOLA DE FRANKFURT
A Escola de Frankfurt é nome dado a um grupo
de filósofos e cientistas sociais de tendências
marxistas que se encontram no final dos anos
20. A Escola de Frankfurt se associa
diretamente à chamada teoria crítica da
Sociedade. Deve-se à Escola de Frankfurt a
criação de conceitos como Indústria Cultural e
Cultura de Massa.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
Uma boa maneira de se iniciar uma
discussão sobre a Escola de Frankfurt é
contrapor sua diferente concepção sobre
as pesquisas de opinião em relação aos
teóricos funcionalistas. Se para esses a
pesquisa quantitativa fazia parte da
sustentação de seus postulados, a idéia
de tomar decisões, realizar modificações a
partir do gosto popular era bastante
questionada por Adorno.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
O Presidente da República é: ótimo, bom,
regular, ruim ou péssimo? Este tipo de
pergunta, freqüente nos questionários dos
Institutos de Pesquisa, não pode servir de base
para nenhuma análise séria sobre a opinião das
pessoas sobre o trabalho que um determinado
cidadão esteja realizando junto à Presidência da
República, mas são perguntas como estas que
orientam o marketing político de todos os
partidos que almejam chegar à Presidência da
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
Estas e outras preocupações povoavam a
cabeça dos teóricos da Escola de
Frankfurt. A principal delas (e a que nos
vai interessar aqui) é a da produção
cultural em moldes industriais, de onde
saiu o conhecido conceito de indústria
cultural.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
• Adorno & Horkheimer analisavam a
sociedade, mostrando que a racionalidade
predominante na organização industrial
também estava presente na produção de
cultura, e por conseguinte, nos meiosempresas de comunicação. Suas críticas
dirigiam-se à massificação da sociedade.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
Acreditavam que a indústria cultural agia
mais com um papel anti-desmistificador,
isto é, promoviam a alienação das
massas, criando dependência em relação
aos seus produtos. Sendo assim, era uma
cultura que se dirigia às massas, mas não
produzida por elas, daí a diferença entre
indústria cultural e cultura de massa.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
A identificação com o quadro descrito
pelos frankfurtianos era total nos anos 70.
Tempos de ditaduras explícitas e governos
militares. Tempos de colonialismo cultural
e ascensão da televisão. Por essas e
outras, a Escola de Frankfurt foi importada
como um grupo de eficientes pintores de
um quadro cuja observação não trazia
nenhum prazer.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
A "Escola de Frankfurt", como é conhecida uma
das mais importantes tendências filosóficas e de
teoria sociológica do século XX, foi uma
interligação entre trabalho e ação de
destacados intelectuais de esquerda , a saber:
Horkheimer, Adorno, Benjamin, Marcuse,
Fromm, Habermas, Neumann, Kirchheimer,
entre outros. Nomes que representam décadas
de reflexão sobre a patologia do moderno,
ainda hoje presentes na combativa
reinvindicação por um mundo melhor,
emancipado e sem preconceitos.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
Em geral, os pensadores de Frankfurt
entendem a cultura e a comunicação de
massa como inseridas no sistema
capitalista de produção, obedecendo ao
mesmo modelo de gestão, organização e
distribuição, à mesma racionalidade
técnica, que caracteriza qualquer produto
industrializado.
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
A conjunção entre arte e tecnologia será
um dos mais freqüentes alvos da reflexão
frankfurtiana sobre a cultura e justificará
uma das principais críticas feitas a essa
escola: a de que ela se caracterizaria pela
“nostalgia de uma experiência cultural livre
da ligação com a técnica"
ESCOLAS DA COMUNICAÇÃO
3. ESCOLA DE PALO ALTO
A Escola de Palo Alto, na Califórnia, é uma
universidade que constitui hoje um dos núcleos
de investigação mais prestigiados no âmbito
psicoterapêutico e psiquiátrico. O seu fundador
era um apaixonado pelo saber científico e,
numa perspectiva ecológica da mente (mind),
socorreu-se de conceitos cibernéticos para
compreender os processos da psiquê humana,
no pressuposto da similitude formal que
acreditava existir no funcionamento de todos os
seres vivos (Bateson, 1972).
A INDÚSTRIA CULTURAL
A discussão sobre a indústria cultural ,
difundida a partir da publicação de
Dialética do Esclarecimento, de Adorno e
Horkheimer. A indústria cultural é
entendida como instrumento de
reprodução das relações dominantes e
será responsabilizada por anular as
consciências dos indivíduos para garantir
uma adesão irrestrita aos valores do
sistema social dominante.
A INDÚSTRIA CULTURAL
Indústria cultural substitui uma outra expressão,
mais corriqueira à época, cultura de massa,
para evitar a interpretação de que se trataria de
uma cultura produzida pelas massas. A indústria
cultural se distingue radicalmente tanto da
cultura superior quanto da cultura popular e diz
melhor respeito a um tipo de cultura que, ao
mesmo tempo, é adaptada ao consumo das
massas e determina esse consumo.
A INDÚSTRIA CULTURAL
Indústria Cultural e Comunicação de
Massa
Hoje, já não podemos separar a
Comunicação da Massa da Indústria
Cultural, pois elas são dependentes uma
da outra, pelo fato de existirem diversos
meios de comunicação que são capazes
de atingir através de uma mensagem um
grande número de indivíduos.
A INDÚSTRIA CULTURAL
Essa indústria é conseqüência de uma
sociedade industrializada, muitas vezes
alienada (veja alienação), que aceita
idéias e mensagens sem um préjulgamento, entrando diretamente na
“veia” dos indivíduos não existindo
nenhuma barreira, tornando assim uma
sociedade de consumo e global.Sem
restrições.
A INDÚSTRIA CULTURAL
Indústria cultural é o nome genérico que se dá ao
conjunto de empresas e instituições cuja principal
atividade econômica é a produção de cultura, com fins
lucrativos e mercantis. No sistema de produção cultural
encaixam-se a TV, o rádio, jornais, revistas,
entretenimento em geral; que são elaborados de forma a
aumentar o consumo, modificar hábitos, educar,
informar, podendo pretender ainda, em alguns casos, ter
a capacidade de atingir a sociedade como um todo.
A expressão "indústria cultural" foi cunhada pelos
teóricos da Escola de Frankfurt
A INDÚSTRIA CULTURAL
Informações da Organização Mundial do
Comércio (OMC) dão conta de que o
faturamento das indústrias criativas no
mercado internacional duplicou nos
primeiros três anos do século XXI.
A INDÚSTRIA CULTURAL
Segundo os cálculos dos especialistas da
Organização das Nações Unidas (ONU), a
economia criativa, que envolve setores tão
díspares como o teatro, o artesanato, a
televisão, o cinema, a publicidade e
desenvolvimento de programas de computador,
entre muitos outros, é responsável, hoje, por 7%
das riquezas produzidas no mundo (o produto
Interno Bruto, ou PIB) e, como cresce
rapidamente, logo chegará aos 10%.
A INDÚSTRIA CULTURAL
De acordo com a Organização das
Nações Unidas para Educação, Ciência e
Cultura (Unesco), apenas três países, o
Reino Unido, os Estados Unidos e a
China, produzem 40% dos bens culturais
negociados no planeta - entre eles livros,
CDs, filmes, videogames e esculturas.
A INDÚSTRIA CULTURAL
As vendas da América Latina e da África,
somadas, não chegam a 4%. Embora a
globalização dê oportunidades para que os
países compartilhem suas culturas e seus
talentos criativos, nem todos são capazes de
aproveitar as oportunidades. E cinco sextos da
população mundial – uma multidão de um bilhão
de pessoas - vivem em países em
desenvolvimento ou absolutamente pobres.
Estão, portanto, entre os que não conseguem
aproveitar as tais oportunidades
A INDÚSTRIA CULTURAL
A indústria cultural no Brasil, não
apresenta homogeniedade, pois existe
uma grande diferença entre as classes
sociais. A desigualdade na divisão de
renda, impossibilita a existência de uma
sociedade de consumo consistente.
A INDÚSTRIA CULTURAL
Um dos meios de comunicação com maior
poder de alienação da indústria cultural
brasileira é a televisão, onde são veiculados em
sua maioria, programas que não levam o
espectador a refletir, pensar...no entanto, o
levam para um mundo de sonhos e fantasias...o
fazem sair da realidade, do seu cotidiano. Não
descartando o fato de que programas populares
como a novela tem grande aceitabilidade, pois
mostram situações do dia-a-dia da população
brasileira, por conseguinte, tem ligação com a
realidade da cultura do país.
A INDÚSTRIA CULTURAL
No Brasil, os cálculos mais abrangentes
indicam que o PIB Cultural contribui com
apenas 1% da riqueza nacional
COMUNICACÃO SOCIAL
• A Comunicação Social é um campo de
conhecimento acadêmico que estuda a
comunicação humana e questões que envolvem
a interação entre os sujeitos em sociedade. A
comunicação social lida com as técnicas de
transmissão da informação, o formato com que
a informação é transmitida, e os impactos que a
informação terá na sociedade e a relação entre
os sujeitos em uma situação comunicativa.
COMUNICACÃO SOCIAL
Entre as subdisciplinas da comunicação,
incluem-se a teoria da informação,
comunicação intrapessoal, comunicação
interpessoal, marketing, publicidade e
propaganda, relações públicas, análise do
discurso, telecomunicações e Jornalismo.
COMUNICACÃO DE MASSA
Comunicação de Massa é a comunicação
dirigida a um público de massas, heterogêneo e
anônimo, por intermediários técnicos e a partir
de uma fonte organizada (geralmente ampla e
complexa). A caracterização dessa fonte
(sistema, organização, instituição ou indivíduo
do qual provém a mensagem) é importante para
delimitar as fronteiras que separam a
comunicação de massa (ou de massas) da que
não é de massa.
COMUNICACÃO DE MASSA
O termo Comunicação de Massa apresenta
diversas definições: uma é que se trata de
qualquer emissão, recepção ou afluência de
conteúdo informativo, síncrona ou assíncrona,
feita de um ou vários emissores para diversos
(mais de um) receptores, de forma tal que torna
inviável a avaliação pormenorizada do
fenômeno, a não ser com meios de ordem
quantitativa (pesquisas) ou qualitativa
(pesquisas de feedback).
COMUNICACÃO DE MASSA
• Apesar de a comunicação autêntica ser a que
se assenta sobre um esquema de relações
simétricas — numa paridade de condições entre
emissor e receptor, na possibilidade de ouvir o
outro e ser ouvido, como possibilidade mútua de
entender-se —, os meios de comunicação de
massa são veículos, sistemas de comunicação
num único sentido (mesmo que disponham de
vários feedbacks, como índices de consumo, ou
de audiência, cartas dos leitores).
COMUNICACÃO DE MASSA
Esta característica distingue-os da comunicação
pessoal, na qual o comunicador conta com
imediato e contínuo feedback da audiência,
intencional ou não, e leva alguns teóricos da
mídia a afirmar que aquilo que obtemos
mediante os meios de comunicação de massa
não é comunicação, pois esta é via de dois
sentidos e, por tanto, tais meios deverían ser
denominados veículos de massa.
COMUNICACÃO DE MASSA
Tipos de meios de Comunicação de Massa
Podemos citar os meios de comunicação de
massa mais comuns, que são: Televisão, Rádio,
Jornal, Revistas , Internet, E-mail.
Todos eles têm como principal função informar,
educar e entreter de diferentes formas, com
conteúdos selecionados e desenvolvidos para
seus determinados públicos.
COMUNICACÃO SEGMENTADA
A Comunicação Segmentada é um
desdobramento do modelo de Comunicação de
Massa. Ela ocorre pelos meios de comunicação
tradicionais como jornais, rádios, TVs, Cinema,
cartazes ou internet, porém, diferentemente do
modelo de massa, atinge grupos específicos,
classificados de acordo com características
próprias e preferências similares. A
Comunicação Segmentada tem a
particularidade de atingir um número menor,
porém mais específico, de receptores ao mesmo
tempo, partindo de um único emissor.
COMUNICACÃO INTERPESSOAL
A comunicação interpessoal é um método de
comunicação que promove a troca de
informações entre duas ou mais pessoas.
Cada pessoa, que passamos a considerar
portanto, interlocutor, troca informações
baseadas em seu repertório cultural, sua
formação educacional, vivências, emoções, toda
a "bagagem" que traz consigo.
COMUNICACÃO INTERPESSOAL
• O processo de comunicação prevê,
obrigatoriamente, a existência mínima de
um emissor e de um receptor.
• Cada qual tem seu repertório cultural
exclusivo e, portanto, transmitirá a
informação segundo seu conjunto de
particularidades e o receptor agirá da
mesma maneira, segundo o seu próprio
filtro cultural.
COMUNICACÃO INTERPESSOAL
• A fim de minimizar esses choques
culturais, convencionou-se ferramentas e
meios de múltiplas utilizações que passam
a ser usados pelas pessoas na
comunicação interpessoal.
• Como exemplo de ferramenta, podemos
considerar a fala, a mímica, os
computadores, a escrita, a língua, os
telefones e o rádio.
COMUNICACÃO INTERPESSOAL
Como em todo processo de comunicação, os
ruídos existentes devem ser minimizados pelo
melhor nível de qualidade que o emissor possa
dispor e o receptor deve se portar da maneira
mais aberta para receber a informação em
questão.
A escolha dos meios de comunicação e a
utilização das ferramentas disponíveis devem
ser observadas de modo a facilitar todo o
processo com o menor índice de ruídos
possível.
COMUNICACÃO INTERPESSOAL
Uma vez transmitida a informação, o
receptor a processa e, segundo seus
objetivos transforma-a em conhecimento.
O importante na comunicação
interpessoal é o cuidado e a preocupação
dos interlocutores na transmissão dos
dados ou das informações em questão
para que se obtenha o sucesso no
processo desejado.
COMUNICACÃO INTRAPESSOAL
• Comunicação intrapessoal é a comunicação
que uma pessoa tem consigo mesma corresponde ao diálogo interior onde debatemos
as nossas dúvidas, perplexidades, dilemas,
orientações e escolhas. Está, de certa forma,
relacionada com a reflexão.Esta é um tipo de
comunicação em que o emissor e o receptor
são a mesma pessoa, e pode ou não existir um
meio por onde a mensagem é transmitida. Um
exemplo do primeiro tipo é a criação de diários.
COMUNICACÃO INTRAPESSOAL
A qualidade da comunicação na empresa e da
empresa sofre grande influência da chamada
comunicação intra-pessoal. Este é um nível da
comunicação que se processo no interior de um
mesmo indivíduo. Segundo Pierre Janet, "a
própria reflexão é uma discussão interior". Para
E. Menezes, "a comunicação ao nível
intrapessoal é também social porque representa
um diálogo, ainda que num plano subjetivo".
Comunicação não-verbal
Comunicação não-verbal é a
comunicação que não é feita com sinais
verbais, que não é feita com a fala nem
com a escrita. Diferentemente da
comunicação inconsciente, que pode ser
verbal ou não-verbal.
Comunicação através de
Símbolos Gráficos
• O uso da simbologia é uma forma de comunicação não
verbal, por exemplo: sinalização, logotipos, ícones, são
símbolos gráficos constituídos básicamente de formas,
cores e tipografia. Através da combinação destes
elementos gráficos é possível exprimir idéias e conceitos
numa linguagem figurativa ou abstrata, o grau de
conhecimento de cada pessoa é que determina qual a
sua capacidade de interpretação entre a linguagem não
verbal para uma linguagem verbalizada, falamos do uso
dos símbolos (linguagem não verbal) e seus significados
(linguagem verbal).
Comunicação gestual
• É ela a responsável pela primeira
impressão de uma pessoa. O investigador
americano Mehrabian fez uma estimativa
da proporção verbal/não verbal do
comportamento e concluiu que 55% da
mensagem é transmitida via linguagem
corporal. Ainda segundo o mesmo estudo,
a voz é responsável por 38% e as
palavras apenas por 7%.
Comunicação visual
Comunicação Visual é todo meio de
comunicação expresso com a utilização
de componentes visuais, como: signos,
imagens, desenhos, gráficos, ou seja,
tudo que pode ser visto. O termo
comunicação visual é bastante abragente
e não precisa ser limitado a uma única
área de estudo ou atuação, embora o
termo pode ter o mesmo sentido de
design gráfico.
Comunicação Ciberespacial
A Comunicação Ciberespacial apresenta
a capacidade de grande escala da
Comunicação de massa, ou seja, pode
atingir diversos receptores
simultaneamente mas o público não é
mais anônimo, o que permite a
personalização do conteúdo para cada
receptor e suas necessidades.
Comunicação Ciberespacial
Na comunicação ciberespacial, o retorno
do receptor é maior e ganha uma nova
denominação: interatividade. A
comunicação ciberespacial se apresenta
como comunicação de massa ao atingir
um grande público e como comunicação
interpessoal ao se apresentar como uma
via de duas mãos.
Comunicação Ciberespacial
O ciberespaço combina as vantagens dos
dois sistemas anteriores [...] Permite, ao
mesmo tempo, reciprocidade e a partilha
de um contexto. Trata-se de comunicação
conforme um dispositivo todos para todos.
(LÉVY, 1999, p. 207)
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
• O processo de Comunicação ocorre
quando o emissor (ou codificador) emite
uma mensagem (ou sinal) ao receptor (ou
decodificador), através de um canal (ou
meio). O receptor interpretará a
mensagem que pode ter chegado até ele
com algum tipo de barreira (ruído,
bloqueio, filtragem) e, a partir daí, dará o
feedback ou resposta, completando o
processo de comunicação.
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
O sujeito:
quem faz comunicação? Todos os que
participam do processo de relacionamento.
Quanto mais aberto e democrático for o
relacionamento dentro de uma comunidade ou
da sociedade, tanto mais ampla é a
comunicação. Como se nota, nessa visão não
se aceita que comunica quem manda, quem
sabe mais, quem tem o poder e os meios.
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
O contexto:
os relacionamentos ou a comunicação
acontecem sempre num determinado quadro,
limitado por interesses, por grupos e revela uma
estrutura social na qual estão inseridos.
Aceitando–se o processo, aceita–se alteração
no quadro pelo jogo de poder e de influência. A
estrutura pode ser mudada ou não de acordo
com as forças que interagem no contexto.
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Os meios de comunicação:
são espaços em que se realiza o processo de
relacionamentos e no qual a comunicação é
trabalhada. Eles não existem isolados nem são
apenas instrumentos. Eles têm donos. Em geral
são políticos ou empresários para os quais o
poder e o lucro contam muito. Nos meios se
manifestam conflitos e se provocam conflitos de
acordo com os interesses em mostrar ou ocultar
a realidade e manter ou não a estrutura vigente.
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Interesses ideológicos e econômicos:
Fazer comunicação ou tomar a iniciativa em
propor relacionamentos não é um ato neutro. É
carregado de intenções e interesses. Os meios
acabam sendo o palco onde acontece o jogo,
cujas regras não são necessariamente éticas.
Há sempre idéias a defender e espalhar. Há
doutrinas a serem anunciadas. Há lucro a ser
buscado. Há status e influência em jogo.
Persuadir ou não os receptores é questão de
vida e morte.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
1. Canal de propagação:
Um canal de propagação pode se referir ao
aparato tecnológico utilizado no processo
comunicacional para transferir mensagens entre
um emissor e um receptor. O emissor envia a
mensagem pelo canal de propagação para o
receptor.
Canal se difere de meio de comunicação.
Um canal de propagação pode ser digital ou
analógico.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
Um canal de propagação pode ser digital
ou analógico.
Linha telefônica: para a transmissão de
dados na internet, de voz nos
telefonemas.
Radiofreqüência: internet sem fios, rádio,
tv, etc.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
2. Emissor
Oemissor é um dos protagonistas do ato da
comunicação. Este, em dado momento, emite
uma mensagem para um receptor ou
destinatário.
O emissor normalmente antes de enviar ou até
mesmo produzir a mensagem , procura
descobrir qual o nível de conhecimento do
receptor, o seu nível cultural, a sua instrução,
em outras palavras, descobrir o repertório dos
receptores da mensagem.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
3.Feed back:
Feedback - dicas para dar e receber
Quando o feedback é utilizado de forma adequada, a
pessoa que o recebe tem condições de avaliar melhor
seu comportamento no grupo, uma vez que ela é
informada de alguns aspectos que até então lhe
passavam desapercebidos. A partir dessa avaliação, ela
pode modificar o seu comportamento e, com isso,
contribuir para o funcionamento eficiente do grupo.
Assim, o feedback leva a pessoa a uma melhor
integração com o grupo e conseqüentemente, aumenta
sua satisfação dentro deste.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
4. O Meio:
O termo "meio de comunicação" refere-se ao
instrumento ou à forma de conteúdo utilizados
para a realização do processo comunicacional.
Quando referido a comunicação de massa,
pode ser considerado sinônimo de mídia.
Entretanto, outros meios de comunicação, como
o telefone, não são massivos e sim individuais
(ou interpessoais).
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
•
•
•
•
•
Sonoro: telefone, rádio.
Escrita: jornais diários e revistas.
Audiovisual: televisão, cinema.
Multimídia: diversos meios simultaneamente.
Hipermídia: Internet, que aplica a multimídia
(diversos meios simultaneamente, como escrita
e audiovisual) em conjunto com a
hipertextualidade (caminhos não-lineares de
leitura do texto).
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
Média
A palavra provem do latim "media", plural de
"medium", e que significa "aquele que está a
meio". No Brasil, usa-se mais comumente a
palavra "mídia", derivando da pronúncia inglesa
- ainda que alguns gramáticos brasileiros
prefiram a forma portuguesa, por ter mais
correlação com a origem latina da palavra,
idioma do qual provém o português.
Evolução histórica
dos meios de comunicação.
Para alguns, os primeiros meios de
comunicação de massa foram os livros
(principalmente didáticos), que existem há muito
tempo. Mas, normalmente, a difusão da mídia
se deu no século passado. Em tal período não
havia a idéia de que a difusão da informação da
parte da mídia deveria ocorrer em tempo real,
mas que deveria haver um intervalo de tempo
limitado entre a emissão da mensagem e a sua
recepção.
Evolução histórica
dos meios de comunicação.
• No curso do século XX, o
desenvolvimento e a expansão capilar dos
meios de comunicação de massa
seguiram o progresso científico e
tecnológico. De fato, os meios, além de
serem meios para veicular as
informações, são também os objetos
tecnológicos com os quais o usuário
interage.
Evolução histórica
dos meios de comunicação.
O avanço da tecnologia permitiu a reprodução
em grande quantidade de materiais informativos
a baixo custo. As tecnologias de reprodução
física, como a imprensa, a gravação de discos
de música e a reprodução de filmes seguiram a
reprodução de livros, jornais e filmes a baixo
preço para um amplo público. Pela primeira vez,
a televisão e a rádio permitiram a reprodução
eletrônica de informações.
Evolução histórica
dos meios de comunicação.
Se, inicialmente, o termo "meios de
comunicação de massa" se referia
basicamente a jornais, rádio e televisões,
no final do século XX a internet também
entrou fortemente no setor. Para alguns,
também os telefones celulares já podem
ser considerados uma mídia.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
5. A Mensagem:
A Mensagem é, no sentido geral, o objeto
da comunicação. Dependendo do
contexto, o termo pode se aplicar tanto ao
conteúdo da informação quanto à sua
forma de apresentação.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
Na Teoria da Comunicação, uma mensagem é enviada
de um emissor para um receptor. Abaixo há algumas
definições comuns:
• Qualquer pensamento ou idéia expressada brevemente
em um linguagem aberta ou secreta (código), preparada
numa forma possível de transmissão por qualquer meio
de comunicação.
• Uma quantidade arbitrária de informação cujos início e
fim são definidos ou implicados.
• Informação de registro, uma corrente de dados
expressados em uma linguagem aberta ou encriptada
(notação) e preparada em um formato especificado para
a transmissão pretendida por um sistema de
telecomunicações.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
Existem diversas formas de um emissor
transmitir uma mensagem para o receptor.
Porém, para que a transmissão dessa
mensagem tenha sucesso, alguns cuidados
devem ser adotados. É primordial que o emissor
conheça a "bagagem" cultural, ou mesmo a
vivência, do seu receptor para que ele possa
estudar a linguagem que será utilizada para
passar a mensagem. Feito isso, a linguagem do
emissor deve ter proximidade com a linguagem
do receptor.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
6. Receptor
Receptor é um dos protagonistas do ato da
comunicação: aquele a quem se dirige a
mensagem; aquele que recebe a informação e a
decodifica, isto é, transforma os impulsos físicos
(sinais) em mensagem recuperada. A
informação que faz então retornar à fonteemissora recebe o nome de feedback,
realimentação ou retroalimentação). O receptor
pode ser humano, tecnológico ou institucional.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
7.Repertório
O conceito de Repertório se refere ao nível de
conhecimento do receptor, o seu nível cultural, a
sua instrução. Quando o repertório utilizado pelo
emissor em uma determinada mensagem está
em um nível acima do repertório do receptor,
existe incompatibilidade de níveis de repertório
e a apreensão da mensagem em sua totalidade
pelo receptor é impossível.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
8. Ruído
O conceito de ruído surgiu com a teoria
da informação e logo se difundiu para
outras disciplinas: cibernética, biologia,
Eletrônica, computação e comunicação.
Em comunicação, ruído é todo fenômeno
aleatório que perturba a transmissão
correta das mensagens e que geralmente
procura-se eliminar ao máximo.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
9.CODIFICAÇÃO / DECODIFICAÇÃO:
Toda simbologia utilizada durante o processo de
comunicação precisa ser estudada
criteriosamente. Parte da informação que será
recebida pelo receptor está relacionada à forma
como o texto é redigido, às fotos e figuras
utilizadas na comunicação, à música usada em
uma propaganda e a outros códigos.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
A escolha dos “códigos” mais adequados
para cada público e para cada reação que
se deseja gerar é de fundamental
importância para o sucesso da
comunicação.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
Segundo Philip Kotler, para que uma mensagem
seja efetiva, o processo de decodificação
(entendimento dos códigos utilizados) precisa
ser coerente com as experiências passadas do
receptor e com suas expectativas.
As pessoas são bombardeadas com cerca de
1.600 mensagens comerciais por dia, dentre as
quais 80 são percebidas conscientemente e
apenas 12 provocam alguma reação. É o que
chamamos de atenção seletiva.
ELEMENTOS DO PROCESSO DE
COMUNICACÃO:
Desta forma, escolher para quem
comunicar (receptor), como comunicar
(mensagem e codificação) e, finalmente,
como conseguir acessar esta pessoa
(mídia) são decisões chave no processo
de comunicação.
História da Propaganda Brasileira
A Propaganda Brasileira surgiu bem antes
dos nossos atuais “reclames”, mesmo
porque nos registros que datam de
meados de 1800, data marco da história
da propaganda brasileira.
História da Propaganda Brasileira
Pero Vaz de Caminha e sua carta ao
Rei D. Manuel, o Venturoso, de
Portugal. Assim nascia a propaganda
brasileira e, por parte do Brasil e dos
brasileiros, um exercício permanente de
marketing para escapar ao destino que
Cabral lhe reservou: ser colônia.
História da Propaganda Brasileira
De nossos índios - que pintavam
papagaios para vendê-los como araras,
lesando o "consumidor" europeu,
desprotegido de códigos ou leis - até
nossos camelôs - que "correm atrás" de
novidades e oportunidades, vale tudo
quando se trata de "vender" uma idéia ou
produto. Ou seja: no Brasil, a propaganda
está no sangue. Mascates, ambulantes e
tropeiros foram os primeiros vendedores
História da Propaganda Brasileira
O sistema, eficiente, prosseguiu até a
década de 50. Por meios de transporte
mais modernos, bolsas, tecidos
importados, coisas da China e da Ilha da
Madeira eram levados aos lares
brasileiros onde donas-de-casa, as
maiores consumidoras do País,
compravam em sistema de crediário em
que valia a honra e a palavra.
História da Propaganda Brasileira
Sem saber o que era Comunicação, Tiradentes e suas
idéias chegaram a todos os lares brasileiros. No final, o
político foi enforcado mas o País se tornou
independente. Com a vinda de D. João VI em 1808 e a
criação da Imprensa Régia, a colônia vira Reino e
"civiliza-se". Enfim, o jornal. Oficial, é verdade, porque o
primeiro foi criado em Londres por Hipólito da Costa, em
1806. Clandestino, de oposição, o "Correio Braziliense"
com "z" mesmo foi proibido de circular no Brasil. Só com
a criação da Imprensa Régia é que surge a "Gazeta do
Rio", ainda em 1808. E depois dela, os anúncios.
História da Propaganda Brasileira
Jornal, classificados, agência de propaganda.
Este trio poderoso entra em cena em 1891, com
a criação da "Empresa de Publicidade e
Comércio". Os anúncios eram uma espécie de
classificados de maior tamanho. E os grandes
anunciantes, os remédios, fortificantes e elixires,
prometendo vigor e o bem estar das senhoras.
História da Propaganda Brasileira
• Período de 1800 à 1930
Até o ano de 1900, as propagandas no Brasil
baseavam-se em temas como compra e venda
de móveis e até de escravos. Alguns nomes
daqueles anos ainda nos são familiares, como
os Pós da Pérsia, o Bálsamo Maravilhoso,
Ungüento Santo, o Óleo de Fígado Bacalhau, o
Licor de Alcatrão e a Magnésia Fluida. Textos,
que eram feitos por poetas como Olavo Bilac,
eram muito extensos, mas pouco a pouco foram
sendo reduzidos e tornaram-se mais objetivos.
História da Propaganda Brasileira
No começo do século, surgem as revistas, que
se diferencia do jornal, pois este surgiu pela luta
política, e a revista surge com a finalidade de
promover anúncios. Algumas revistas como Vida
Paulista e Arara, pequenas, foram revistas
publicadas em São Paulo durante anos que se
mantiveram graças a anunciantes locais.
História da Propaganda Brasileira
O tipo de propaganda forte no Brasil no
começo do século eram as sobre
remédios. Com formato em preto e branco
e de tamanho menor, anúncios de
diversos remédios para combater a sífilis
como outras doenças, se avolumavam em
revistas, daí a frase que diz: “Brasil: um
vasto hospital”.
História da Propaganda Brasileira
Em 1913 ou 1914, nasce a primeira agencia de
publicidade, na verdade não foi uma agencia
desde o começo, era uma firma que evolui no
sentido da publicidade e logo se transforma em
agencia. Segundo Júlio Cosi, nos começos da
Eclética “os jornais eram quase os mesmos de
hoje, mas extremamente pobres em
publicidade”.
História da Propaganda Brasileira
A Bayer foi a
pioneira em
fazer sucessivas
campanhas,
todas
compostas de
muitas peças.
História da Propaganda Brasileira
Na década de 1920, vários temas foram abordados, em
22, propagandas sobre sabonete mostravam com nitidez
a preocupação com a beleza e a estética. Em 1926 fica
mais explícito esse lado de preocupação com a estética
com os primeiros anúncios sobre moda. No mesmo ano,
pode-se perceber a presença cada vez mais acentuada
das empresas norte-americanas. Com a vinda das
marcas, também chegavam ao país a técnica norteamericana de propaganda comercial, neste ano a GM
tem seu próprio departamento de propaganda com
funcionários.
História da Propaganda Brasileira
Foi Monteiro Lobato que desenvolveu um novo
rotulo para o Biotônico, hoje ligeiramente
modificado. Hoje o que Monteiro Lobato fez de
propaganda é um patrimônio dos Laboratórios
Fontoura. Mas duas coisas o escritor conseguiu.
Uma foi aumentar as vendas do Biotônico, da
Ankilostomina, do Maleitosan. Outra foi ensinar
que o amarelão, a anquilostomose, era uma
doença fácil de ser evitada e de se curar.
História da Propaganda Brasileira
Nosso primeiro grande painel ao ar livre,
chamado réclame yankee (outdoor), exala
o xarope Bromil. Pouco antes de começar
a I Guerra Mundial, surge nossa primeira
agência de propaganda, a Eclética, em
São Paulo.
História da Propaganda Brasileira
Período de 1930 à 1940
A crise de 1929 e as Revoluções de 1930 e 1932 foram
acontecimentos que segundo Júlio Cosi não só
abalaram a economia e a vida do país, mas que também
paralisaram a propaganda totalmente, bem na
passagem do período de especialização (começo das
agências), para a importação de modelos mais
evoluídos. “A propaganda no Brasil, começou antes das
necessidades do mercado e antecipou-se ao período
que eclodiram as técnicas e a industrialização” “A
Revolução de 1932 foi a implantadora da industria no
país” foram palavras de Aldo Xavier, publicitário que
esclarece este período de transição.
História da Propaganda Brasileira
• O período foi tumultuado e difícil. Começo sob
os efeitos da crise de 29 e terminou com o fim
da II Guerra Mundial. Tendo ainda as revoluções
de 30 e 32 no Brasil. Mas era o tempo do rádio
e principiou-se a dizer: "a propaganda é a alma
do negócio". A publicidade floresceu.
A nossa propaganda, bem brasileira na rima, se
expressou melhor através de slogans. "Com
guarda-chuva Ferretti, pode chover canivete"
História da Propaganda Brasileira
• A crise de 1929 e as Revoluções de 1930 e
1932 foram acontecimentos que segundo Júlio
Cosi não só abalaram a economia e a vida do
país, mas que também paralisaram a
propaganda totalmente, bem na passagem do
período de especialização (começo das
agências), para a importação de modelos mais
evoluídos. “A propaganda no Brasil, começou
antes das necessidades do mercado e
antecipou-se ao período que eclodiram as
técnicas e a industrialização”
História da Propaganda Brasileira
• Revolução de 1932 foi a implantadora da industria no
país. Com o aparecimento de uma industria nacional, a
propaganda se desenvolveu mais rapidamente. Com
isso, investimentos diversos começaram. Como por
exemplo, a criação da primeira clicheria comercial,
organizada por brasileiros uma representação de
agencia norte-americana, a GM, através de seu
departamento, assinou um contrato com painéis de
estrada no valor de cinco mil contos e os cinemas
exibiam propagandas com slides, coloridos em lâminas
de vidro. Como
História da Propaganda Brasileira
No mesmo período, instalava-se no Brasil o primeiro
escritório da J.Walter Thompson, vindo para servir a
conta da General Motors, fazendo então que seu
departamento de propaganda fechasse. Entre os
dispensados, estavam Francisco Teixeira Orlandi e Aldo
Xavier da Silva que mais tarde abriram a Empresa
Nacional de Propaganda, pequena, mas moderna. Pois
aplicariam técnicas e métodos norte-americanos
aprendidos na GM. Começaram por um cliente de peso,
a Perfumaria Gessy.
História da Propaganda Brasileira
A primeira fase da propaganda no Rádio foi
marcada pelo pioneiro Sangirardi Jr., essa se
destacou pelos programas de grandes
dimensões, musicais, locutores, programas de
auditório, rádionovelas com grandes recordes
de audiência, uma época onde milhares de
pessoas ouviam rádio e se identificavam com
locutores, músicas e os personagens das
rádionovelas.
História da Propaganda Brasileira
Os grandes programas como: Caixinha de
perguntas, Hora do Calouro, Balança mas não
Cai, o programa de Otávio Gabus Mendes, um
dos primeiro grandes programas de auditório,
onde o público participava, dava opiniões e o
grande Cassino do Chacrinha com Abelardo
Barbosa, que mais tarde vira a ser um grande
sucesso na TV, eram pratos cheios para as
propagandas.
História da Propaganda Brasileira
• Período de 1940 à 1950
Em 1939, com o inicio da 2.ª Guerra Mundial,
homens ligados ao mundo dos negócios falaram
a revista Propaganda o que eles achavam da
situação brasileira diante a guerra. Eles não se
preocupavam, a guerra não traria modificações
ponderáveis, segundo Adolfo Milani. Apenas
Alcindo Brito mostrou-se cauteloso, sua
preocupação estava certa – “... a fogueira da
Europa afetaria em parte os negócios no Brasil”.
História da Propaganda Brasileira
Na década de 40 as atividades publicitárias
foram as mais turbulentas, problemas surgiram,
o decréscimo violento no movimento de
anúncios, segundo Armando Almeida o período
de 1941 a 1945, foram anos de guerra também
para a propaganda, guerra das trocas
comerciais. Já o período de 1945 á 1950, o país
procurando corrigir as falhas no
desenvolvimento econômico e social pósguerra.
História da Propaganda Brasileira
Nesse mesmo período, as radionovelas
Manhã de Sol de Oduvaldo Viana, Sítio do
Pica-pau Amarelo de Edgar Cavalheiro, os
radioteatros como o grande “Em busca da
Felicidade” e os programas de auditório
estavam em evidência.
História da Propaganda Brasileira
Os produtos anunciados viravam brindes
para o auditório, centenas de produtos
eram anunciados por artistas e
apresentadores, as vitrines se
sofisticavam para atrair mais ainda os
consumidores. Grandes empresas e os
grandes anúncios se multiplicavam, como
por exemplo, a Coca-Cola.
História da Propaganda Brasileira
A guerra influenciava muito na
propaganda, imagens e os textos ligados
a bombas, destruição e logicamente com
humor, como por exemplo o remédio
Piralgina que dizia: “- Piralgina destrói
qualquer dor.”, ainda neste anúncio
imagens de bombas caiam sobre a
palavra “dor”.
História da Propaganda Brasileira
O crediário foi a “grande atração do momento”,
facilidades de pagamento, tudo para agradar os
consumidores.
Os slogans também tiveram destaques nesta época, a
Rádio Nacional, veiculava boa parte, pois era a de maior
audiência, tinha as grandes produções da época, as
radionovelas e os programas de auditório, com essa
grande extensão do slogan, em 1948, José Scatena
fundou a Rádio de Gravações Especializadas (RGE),
para gravação e criação de spots e slogans.
História da Propaganda Brasileira
Esse crescimento espantoso fez o mercado
publicitário e seus profissionais tivessem
necessidades de organização, disciplina e
conceitos. Nasciam em 1949 os convênios entre
agências de propaganda, juntamente com a
Associação Brasileira de Propaganda (ABA) e o
Conselho Nacional de Imprensa (CNI) tempos
mais tarde surgia a Associação Brasileira de
Agências de Propaganda (Abap).
História da Propaganda Brasileira
Período de 1950 à 1960
Em 1950 é inaugurada a primeira
emissora de Televisão Brasileira e
também a primeira da América Latina, a
TV Tupi (canal 4) em São Paulo. A
iniciativa foi de Assis Chateaubriant, um
homem de muito talento e visão.
História da Propaganda Brasileira
Além de ser o marco para o país era também o
marco para a Publicidade Brasileira, a TV trouxe
ao Brasil a evolução na arte de vender.
Com a chegada da TV, inicia-se a discussão
sobre estratégias de marketing como
propaganda, promoção e pesquisa de mercado
para atingir as metas de vendas dos fabricantes,
foi uma virada para as Agências e todo o
mercado publicitário brasileiro.
História da Propaganda Brasileira
Os gigantes do Rádio foram levados a TV,
locutores viravam apresentadores com os
programas de auditório, e surgindo
também as garotas propagandas.
História da Propaganda Brasileira
• Período de 1950 à 1960
Em 1950 é inaugurada a primeira
emissora de Televisão Brasileira e
também a primeira da América Latina, a
TV Tupi (canal 4) em São Paulo. A
iniciativa foi de Assis Chateaubriant, um
homem de muito talento e visão.
História da Propaganda Brasileira
Começamos então uma nova era eletrônica em que
importávamos filmes em latas, as agências McCann
Erikson e a J.W. Thompson, trazem o “know-how”,
criando, redirigindo e produzindo programas, devido à
falta de profissionais experientes em televisão,
produzíamos ligeiros programas, comerciais ao vivo,
eles adaptavam o modelo estrangeiro ao modelo
brasileiro, mas também era em que as demonstradoras
(garotos-propagandas), ganhavam seu espaço
anunciando produtos, tinham muito prestigio, e mais
sucesso do que muitos locutores do rádio, as que mais
se destacaram foram Idalina de Oliveira, Meire
Nogueira, Wilma Chandler, Odete Lara e Maria Rosa.
História da Propaganda Brasileira
Não existia lado criativo, só se mostrava razão
de compra. Além de muitas vezes na
demonstração do produto algum imprevisto
ocorria e como os comerciais eram feitos ao
vivo, as apresentadoras geralmente não sabiam
como reagir a tal situação levantando todo um
trabalho de convencimento do público sobre o
produto os outros produtos, tudo então ia por
água abaixo.
História da Propaganda Brasileira
Começou então o que foi chamado de
estilo transamazônico, um estilo de
anúncios longos que existe até hoje, havia
uma preocupação de que quanto mais se
falava, mais se convencia o público, mas
falar demais nem sempre é seguro.
História da Propaganda Brasileira
Fundou-se em 1951, pela necessidade de
formar profissionais da área, a primeira
Escola Superior de Propaganda. Com
professores escolhidos entre os
profissionais mais qualificados e
empenhados a orientar e visar o lado
prático.
História da Propaganda Brasileira
Com a popularização dos eletrodomésticos,
como a GE, Walita, entre outras, não existiam
profissionais que dessem conta de tantos
trabalhos. Os bons em criação eram poucos,
então tinham que trabalhar horas após o
término do expediente. Muitas vezes, várias
agências utilizavam o mesmo redator, outra
competição, 15 agências em que 13
apresentavam layout do mesmo artista. Mesmo
na política, o mesmo publicitário fazia a
campanha de vários e principais candidatos.
História da Propaganda Brasileira
A propaganda na Televisão iniciou-se
praticamente do “zero”, em 1951, os
comerciais de 30 segundos custavam 120
cruzeiros antigos, mesmo assim os
anunciantes eram poucos, geralmente
tinham públicos restritos, como a Casa
Clô e Persianas Columbia, como a TV era
um aparelho muito caro, somente pessoas
com alto poder aquisitivo tinham, pessoas
da alta sociedade paulista.
História da Propaganda Brasileira
Período de 1960 à 1990
Foram muitos os acontecimentos que
marcaram a propaganda brasileira na
década de 60, alguns deles influenciaram
bastante sua estrutura e fez da
propaganda o que ela é hoje
História da Propaganda Brasileira
Nesta época, agências norte-americanas
ditaram as normas de criação. Algumas
agências brasileiras seguiram. Em certos
casos, a agência projetava um tom
individual em diferentes campanhas,
colocando a sua marca pessoal acima dos
produtos e de seus clientes.
História da Propaganda Brasileira
Veio então a época mais japonesa (copiar,
diminuir, baratear) que foi muito positiva,
pois resultou em uma melhoria expressiva
do ponto de vista de padrão criativo.
Talvez com todas essas influências,
fazendo um balanço, pode-se dizer que
tenha sido o marco de uma renovação de
approach e linguagem, que se refletiu por
esses últimos anos.
História da Propaganda Brasileira
• Com a inauguração de Brasília, acreditava-se muito em
uma descentralização imediata e, enfim, na criação de
um mercado nacional. Varias agências com escritórios
completos foram para Belo Horizonte, Porto Alegre,
Recife, e ficaram esperando o mercado deslanchar. Mas
isso não aconteceu. Seus clientes, que normalmente
estavam centralizados no Rio de Janeiro e São Paulo,
pouco exigiam no plano regional. A conseqüência disso
foi o fechamento de vários escritórios, que tiveram que
compor sociedades com agências locais, ou adotar o
critério de representações.
História da Propaganda Brasileira
Foi também o tempo em que floresciam
pequenas agências, à base de equipes
criativas. Este aparecimento foi crescendo e
fluindo de uma certa forma através de repetidas
experiências. Que chegou até uma “empresa
monstro” que evoluiu de estúdio para agência –
é média no tamanho e grande no que faz. Essas
agências se dirigem mais a um mercado que
valoriza mais o produto criativo do que um
serviço global.
História da Propaganda Brasileira
A profissão ganha a universidade, tem seu
reconhecimento em nível superior, uma
certa aura de sofisticação. Após quase 20
anos com uma orientação mais técnica e
formativa, as faculdades de comunicações
se iniciam fazendo mais informação a
cultura. Ainda não existiam currículos
definidos, os estágios em agências ou em
departamentos de publicidade eram quase
impossíveis.
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
• O anúncio é uma mensagem publicitária
pela qual se informa ao público, por
formas de comunicação, sobre produtos
ou serviços. Em termos de jornais,
revistas ou outdoors, isso é feito através
de artes-finais, da mesma forma como em
TV é preciso um videotape e no rádio é
necessário um spot ou jingle.
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
• Há também um mercado emergente de
mídias alternativas, apresentando
inúmeras formas de se veicular
mensagens publicitárias, como painéis em
pára-brisas traseiros de ônibus (busdoor),
propaganda em postes de placas de rua,
balões, aviões em vôos rasantes, entre
outros.
MEIO RÁDIO
MEIO RÁDIO
• As emissoras de rádio têm uma
penetração extremamente popular. A
freqüência AM tem grande audiência em
regiões rurais e classes mais populares
das cidades. A freqüência FM, por sua
vez, conquistou nas áreas urbanas um
largo segmento de público.
MEIO RÁDIO
• As exigências de mercado têm feito com
que as rádios se dirijam cada vez mais a
públicos específicos, criando programas
em alguns casos de audiência bem
definida.
MEIO RÁDIO
• A veiculação em rádio permite divulgação
bem abrangente, com muita utilidade
principalmente para popularização de
marcas e mesmo bons resultados em
apoio para promoções.
MEIO RÁDIO
• As rádios têm suas tabelas comerciais
com base em spots de 30", sendo mais
utilizados, além desta duração, os
comerciais de 15". Diversas outras
secundagens são possíveis em rádio, com
cálculos sendo feitos a partir do comercial
base. São utilizados ainda com alguma
freqüência os de 45" e 1'.
MEIO RÁDIO
• Geralmente são calculados valores para
comerciais rotativos. Caso haja interesse
em horários definidos ou programas
especiais, as emissoras costumam ter
acréscimos ou tabelas especiais para
essas veiculações.
MEIO TELEVISÃO
MEIO TELEVISÃO
• Indiscutivelmente, o veículo de maior
penetração de massa do mercado
publicitário. Também permite a
identificação bem definida do público a ser
atingido através das linhas adotadas pelas
emissoras - mais ou menos populares,
jornalísticas, culturais etc - e programas infantis, esportivos, novelas, jornalísticos,
shows etc
MEIO TELEVISÃO
• Os comerciais mais utilizados são os com
duração de 15" e 30". Eventualmente, em
determinadas campanhas são utilizados
VTs de 1' ou teasers (chamadas que
antecedem o lançamento de algum
produto ou serviço) de 5". Outras
durações podem ser utilizadas, a partir do
momento em que sejam sempre somados
tempo de 15" ao espaço base.
MEIO TELEVISÃO
• As adequações de duração de um VT costumam ser
feitas em função do planejamento quanto a verba para
veiculação e a criação da campanha ou VT isolado. Em
algumas produções voltadas para pronunciamentos de
órgãos governamentais ou mensagens empresariais, o
tempo de duração pode se estender até 3' ou mais, não
excedendo entretanto os limites de tempo dos breakes
(intervalos comerciais) das emissoras, o que exige
negociações entre clientes e redes de tv quanto a
horários especiais.
MEIO TELEVISÃO
• Cada programa em televisão tem um
custo, obedecendo faixas horárias de
maior ou menor audiência.
MEIOS JORNAL E REVISTA
MEIOS JORNAL E REVISTA
• Os meios de comunicação impressa
proporcionam possibilidade de
detalhamento do anúncio, de explorar
características de produto e precisão nas
informações. Pode-se bem informar o
público, estabelecendo uma comunicação
eficiente e precisa.
MEIOS JORNAL E REVISTA
• Não dependem de fatores como tempo e
oportunidade - do consumidor estar em
frente a um aparelho de TV ou com o
rádio ligado no momento da veiculação. O
jornal chega nas primeiras horas, com
notícias que podem ser acessadas a
qualquer momento. Enquanto o leitor está
folheando as páginas ou procurando uma
notícia, lá vai estar o seu anúncio.
MEIOS JORNAL E REVISTA
• As revistas têm uma duração ainda maior, por
terem periodicidade semanal, quinzenal e
mensal, atingindo um público mais específico.
Com a segmentação do mercado editorial, é
possível direcionar os propósitos de
comunicação para atingir o público potencial de
seu produto. Uma das maiores vantagens na
utilização da mídia impressa é que você fala a
um público com poder aquisitivo e com
expressivo conteúdo cultural.
MEIOS AO AR LIVRE
MEIO OUTDOOR
• Placas de propaganda em formato
padrão, utilizadas para publicidade ao ar
livre, dentro do perímetro urbano. A
linguagem utilizada neste tipo de veículo
costuma ser muito direta, objetiva, com
forte apelo de comunicação visual. Os
painéis são composto por 36 folhas
impressas que, coladas, formam o
anúncio a ser veiculado.
MEIO OUTDOOR
• O outdoor é um excelente veículo para se
levar a mensagem publicitária para as
ruas, promovendo constantemente, com a
sua presença em diversos pontos de uma
cidade, a lembrança de produtos e
serviços.
MEIO OUTDOOR
• Seus custos são calculados a partir de
tabuletas indeterminadas, até as
determinadas em termos de local, bem
como tabuleta determinada em local
determinado (mais de uma num só ponto).
•
NOVAS MÍDIAS OU MÍDIAS NÃO
CONVENCIONAIS
NOVAS MÍDIAS OU MÍDIAS NÃO
CONVENCIONAIS
• A demanda por espaço publicitário abriu
novas perspectivas de mídia, de forma a
atender interesses econômicos e
estratégias de comunicação. As mídias
alternativas inovam a cada dia, apoiadas
em recursos tecnológicos. Já é possível
fazer propaganda virtual, inserindo em
determinado cenário a logomarca ou
mensagem por computador.
NOVAS MÍDIAS OU MÍDIAS NÃO
CONVENCIONAIS
• Podemos destacar entre as mídias
alternativas de fácil alcance para o
anunciante: o busdoor (placas de
propaganda afixadas nos pára-brisas
traseiros de veículos do transporte
coletivo), as placas de esquina
(propaganda localizada em postes de
identificação de ruas) e a distribuição de
folhetos (nas ruas ou residências).
Merchandising
Merchandising
• É uma forma de propaganda indireta, em
que o produto publicitário é inserido em
um contexto maior, como um programa de
televisão, filme ou uma foto, sem
destaque direto, de forma a fazer parte
"naturalmente" daquele cenário.
Merchandising
• Essa associação com o programa/filme/foto tem
um efeito persuasivo diante do consumidor, que
acaba identificando o produto como a
preferência de um determinado personagem ou
da ação. Os conceitos dos personagens, do
programa ou de parte dele transferem-se ao
produto, com resultados diretos sobre o
consumo.
Departamentos da Agência de
Propaganda.
Administração – função deadministrar a
empresa
Criação – função de criar as peças e campanhas
– redator, diretor de arte, arte finalista e revisor
Produção Gráfica – função de produzir as peças
gráficas criadas ( peças impressas )
Produção de RTVC – função de produzir as
peças de rádio ( jingle, spot e testemunhal ); de
TV ( comercial de 15”, 30” e 1’
Departamentos da Agência de
Propaganda.
Midía – função de fazer pesquisa de audiência,
planejar, escolehr meios e veículos e enviar aos
veículos a peça produzida pela produção.
Atendimento – função de atender os clientes no
dia-a-dia criando oportunidades para a empresa
cliente e para a agência
Planejamento – função de planejar toda a
comunicação do cliente e fazer pesquisa (
encomendada ou não )
Departamentos da Agência de
Propaganda.
Prospecção – função de buscar novos
clientes par a agência.
Financeiro – fazer toda a parte financeira e
contábil da agência.
Compras – fazer todo o inventário de
necessidades de materiais de trabalho
para a agência.
Marketing: teoria e conceitos
básicos.
• Definição da AMA ( American Marketing
Association ) “marketing é o processo de
planejar e executar a concepção, a
determinação de preço , a promoção e
distribuição de idéias, bens e serviços
para criar trocas que satisfaçam metas
individuais e organizacionais.
Marketing: teoria e conceitos
básicos.
• Definição de keller e Kotler –
administração de marketing é a arte e a
ciência da escolha de mercados-alvo e da
captação, manutenção e fidelização de
clientes por meio da criação , da entrega e
da comunicação de um valor superior para
o cliente.
Marketing: teoria e conceitos
básicos.
• Necessidades – resultam de situações de
privação por itens básicos como comida e roupa
ou necessidades complexas como bens e afeto.
• Desejos – forma que as necessidades humanas
assumem quando são particularizadas por
determinada cultura e pela personalidade
individual. Ex.: Eu desejo comer manga.
• Demandas – desejos apoiados pelo poder de
compra. Ex.: Eu tenho dinheiro para pagar por
esta refeição.
Marketing: teoria e conceitos
básicos.
• Locomoção é a necessidade do se
humano
• Poder comprar um carro é o desejo
desse ser humano
• Ter dinheiro e vontade de comprar uma
mercedes é a demanda
Marketing: teoria e conceitos
básicos.
• São oito os possíveis estados de demanda:
• Demanda negativa – os consumidores não gostam do
produto e podem até mesmo pagar para evitá-lo;
• Demanda inexistente – os consumidores não
conhecem o produto ou não estão interessados nele;
• Demanda latente - os consumidores compartilham uma
forte necessidade que não pode ser satisfeita por
nenhum produto existente no mercado;
• Demanda em declínio – os consumidores começam a
comprar os produtos com menos freqüência ou deixam
de comprá-lo ;
Marketing: teoria e conceitos
básicos.
• Demanda irregular – as compras dos
consumidores podem ser sazonais ou variar de
acordo com o mês, a semana, o dia, o horário;
• Demanda plena – os consumidores compram
adequadamente todos os produtos colocados
no mercado;
• Demanda excessiva – há mais consumidores
interessados em comprar o produto do que os
produtos disponíveis.
• Demanda indesejada - Os consumidores se
sentem atraídos por produtos que têm
conseqüências sociais indesejadas.
O Que Irá Satisfazer as
Necessidades e Desejos dos
Consumidores?
Produtos
Qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para
satisfazer uma necessidade ou um desejo
Experiências
Experiências
Pessoas
Pessoas
Organizações
Organizações
Informação
Informação
Lugares
Lugares
Idéias
Idéias
Serviços
Atividades ou benefícios oferecidos para venda, os quais
são essencialmente intangíveis e não resultam na posse
5
Marketing: teoria e conceitos
básicos.
• Troca é o ato de alguém obter um objeto
desejado oferecendo algo em troca. As
pessoas podem se concentrar em fazer o
que sabem fazer bem e efetuar trocas por
itens de terceiros.
• Transação consiste na unidade de
avaliação, troca de valores entre duas
partes.
Marketing: teoria e conceitos
básicos.
Numa perspectiva social – marketing é um
processo social pelo qual indivíduos e
grupos obtém o que necessitam e
desejam por meio da criação , da oferta e
da livre troca de produtos e serviços de
valor com outros.
Principais Conceitos de
Marketing (Fig. 1-1)
Necessidades,
desejos e
demanda
Mercados
Troca,
transações e
relacionamentos
Produtos e
serviços
Valor,
satisfação e
qualidade
3
Estrutura de Fluxos
Recursos
Recursos
Mercados
de Recursos
Dinheiro
Impostos,
Impostos,
bens
Serviç
Serviços,
os,
dinheiro
Mercados
Produtores
Serviç
Serviços,
os,
dinheiro
Impostos
Mercados
Consumidores
Mercados
Governamentais
Impostos,
Impostos,
bens
Serviç
Serviços
Serviç
Serviços,
os,
dinheiro
Dinheiro
Bens e serviç
serviços
©2000 Prentice Hall
Dinheiro
Impostos,
Impostos,
bens
Mercados
Intermediários
Dinheiro
Bens e serviç
serviços
4 P’s
Preço é a quantia de dinheiro que se
cobra por um produto ou serviço. Em
sentido mais amplo é a soma de todos
os valores que os consumidores
trocam pelos benefícios de obter ou
utilizar um produto ou serviço.
4 P’s
Produto é a combinação de matérias-primas, partes
componentes, processos de produção e respectivos
custos. ( ponto de vista da produção )
Produto é um conjunto de atributos tangíveis e
intangíveis que proporciona benefícios reais ou
percebidos coma a finalidade de satisfazer as
necessidades e desejos dos consumidores,
surpreendendo-os constantemente.
O termo produto para o marketing inclui a prestação de
serviços ( serviços bancários ) idéias ( programas de
reciclagem/ serviço de agências de propaganda ) ou
marketing pessoal ( atores/políticos )
4 P’s
DISTRIBUIÇAO
De alguma forma, a propriedade de um produto
deve ser transferida, de um indivíduo ou
organização que produz para o consumidor. O
produto também precisa ser transportado
fisicamente, do ponto em que foram fabricados
até o lugar em que são necessários.
O papel da distribuição dentro do mix de
marketing é levar o produto até seu mercadoalvo
4 P’s
Comunicação
Depois de todo o esforço de se criar um
produto, dar um preço correto para ele e
distribuir este produto , onde quer que o
consumidor queira comprá-lo é preciso
avisar a esse consumidor que o produto
está à venda, onde, a que preço e quais
seus diferenciais.
Segmentação
• As três teorias:
• Marketing de massa – dedicar à produção,
distribuição e promoção de massa de
determinado produto para todos os
compradores. Henry Ford.
• Vantagens – custos menores de produção ,
distribuição e comunicação
• Desvantagens – não falar exatamente o que
cada público quer ouvir, e não vender
exatamente o que necessitam.
Segmentação
• Marketing de variedade de produtos – é
fabricar diversos produtos que têm
diferentes características. Estes produtos
são desenvolvidos para oferecer opção
aos compradores.
• Vantagens – ter uma certa diferenciação (
para produtos baratos de muita saída )
• Desvantagens – os custos aumentam,
pois aumenta a produção
Segmentação
• Marketing de mercado-alvo – é distinguir
os principais segmentos de mercado e
orientar-se para um ou mais destes
grupos. É desenvolver programas
específicos, na medida para cada grupo
de consumidores
PFOA
• 1. Macroambiente ( econômico, sócio- cultural,
político-legal, ecológico,demográfico,
tecnológico )
• 2.Setorial ( concorrência, consumidor, produto
substitutivo,fornecedores, distribuidores )
• 3. Interno ( produto, preço, distribuição e
comunicação )
• A maioria dos teóricos que chamam os dois
últimos de microambiente e dividem apenas em
macroambiente e micorambiente
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