ESCOLA ESTOICISTA

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GT 5
O estoicismo é uma escola de
filosofia helenística fundada
em Atenas por Zenão, no início
do século III a.C.
O nome estoicismo vem do
local em que se reuniam seus
adeptos, o Pórtico (Stoa), de
Atenas.
Zenão de Cítium, fundador do estoicismo.

Como um todo, o estoicismo divide-se em três períodos: um período antigo (ético), um
período médio ou eclético e um período recente (religioso). Os dois últimos, bastante
divergentes do estoicismo clássico.

Zenão (334-262 a.C., mais ou menos) foi o fundador da antiga escola estóica. Seu pai,
mercador, levava para ele, de Atenas, alguns tratados socráticos, que lhe despertaram o
entusiasmo com os estudos filosóficos. Aos vinte e dois anos ele foi para Atenas. Aí,
começa a frequentar por algum tempo várias escolas e mestres, entre os quais o cínico
Crates. Finalmente, pelo ano 300, fundou sua escola, que se chamou estóica, do lugar
onde ele costumava ensinar: O stoá. Iniciou, juntamente com a atividade didática, a de
escritor. Em seus escritos já se encontram a clássica divisão estóica da filosofia
em lógica, física e ética, a primazia da ética e a união de filosofia e vida.

A escola estóica média ou eclética surgiu pela influência de outras escolas e para
responder às objeções dessas escolas. Podem-se, pois, agrupar na escola estóica nova ou
religiosa os que entendiam o estoicismo como uma missão e uma prática religiosa.
vitor
 Zenão fundou o estoicismo, mas ele floresceu mesmo com Cleantes de
Assos e Crisipo de Solis.O estoicismo aportou Em Roma no ano 155 a.C., trazido
por Diógenes de Babilônia. Ali, seus continuadores foram Marco
Aurélio, Sêneca, Epiteto e Lucano.
Senêca
Marco Aurélio
O estoicismo considerava que a ética e as questões morais, ou seja "a arte de bem viver",
eram mais importantes do que as questões teóricas. Nesse sentido, era uma filosofia
prática e os textos dos autores estóicos - guardadas as devidas proporções - se
assemelham aos textos de auto-ajuda contemporâneos, na medida em que propunham
maneiras de se atingir esse "bem viver“.
Segundo a mundivisão estoica, o homem é parte da Natureza, e como tal deve refletir a
sua harmonia racional, devendo viver em conformidade com essa razão natural, que lhe é
revelada por sua própria inteligência, educando suas paixões e cultivando a virtude. Para
os estoicos, o verdadeiro sábio é aquele que permanece tranquilo em face das mudanças
cíclicas próprias da ordem universal, mantendo-se impassível frente às adversidades e
sofrimentos da vida: sempre integrado à natureza, seu objetivo supremo é a
impassibilidade absoluta (apatia/ataraxia).
O estoicismo pregava o cosmopolitismo, considerando que o homem devia ser
um cidadão do mundo. Da mesma maneira, atingia todas as classes sociais.
Entre os estóicos de Roma, por exemplo, encontram-se o escravo Epicteto (55135 d.C) e o imperador Marco Aurélio (121-180 d.C.).
Curiosidade:
 A ideologia estoica de resignação às adversidades da
vida foi retomada pela igreja durante a idade Média.
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