INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 43/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTO ESTADUAL Semanas Epidemiológicas 43/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ DESASTRE DE ORIGEM NATURAL Fonte: CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL –CEVA/SESA-PR EVENTOS NACIONAIS Semanas Epidemiológicas 43/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ MALÁRIA • Local de ocorrência: Brasil - Goiânia • Data da informação: 26/10/2014 • Origem da informação: ProMed-mail Português COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Foram registrados 5 casos de malária no mês de outubro/14 em Goiânia. Desses, os 3 primeiros casos moram na região próxima ao Parque Flamboyant, e uma quarta pessoa infectada é frequentadora assídua desse parque. Com o foco da doença possivelmente nesse local, uma força tarefa foi criada pelas Secretarias Estadual de Saúde de Goiás e Municipal de Saúde de Goiânia para combater o agente transmissor, o mosquito _Anopheles_. Uma das ações é a pulverização no Parque Flamboyant. Esta ação conjunta visa também verificar outros possíveis focos do mosquito, ou outras pessoas que apresentem sintomas da doença, a fim de encerrar a cadeia de transmissão. Neste ano [2014], o Estado registrou 39 casos da doença, dos quais 8 em pessoas que haviam viajado para Guiana Francesa, África do Sul, Guiné Bissau ou Somália. Outras 10 pessoas foram infectadas em outros Estados. Os números da doença em 2014 são menores se comparados aos de 2013, que teve 89 casos notificados. Não foi registrado nenhum óbito em 2014. Em 2012 foi confirmado 1 óbito em Goiânia e outro em 2013. A malária é uma doença prevalente nos países de clima tropical e subtropical. Também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre terçã e febre quartã, o vetor da doença é o mosquito Anopheles. O ciclo da malária humana é homem-anofelino-homem. Geralmente é a fêmea que ataca porque precisa de sangue para garantir o amadurecimento e a postura dos ovos. Depois de picar um indivíduo infectado, o parasita desenvolve parte de seu ciclo no mosquito e, quando alcança as glândulas salivares do inseto, está pronto para ser transmitido para outra pessoa. A Amazônia é a região do Brasil onde ocorrem 98% dos casos de malária. Existem mais de cem tipos de plasmódio, o parasita da malária. Dos que infectam o homem, quatro são os mais importantes: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale. A doença provocada pelo vivax é a mais comum e a provocada pelo malariae, Fonte: www.google.com A transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por transfusão de sangue contaminado, através da placenta (congênita) para o feto e por meio de seringas infectadas. Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e sudorese abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo de malária, esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias. O período de incubação depende do tipo de malária, mas varia de 7 a 28 dias a partir do momento da picada. Não existe vacina contra a malária, uma doença autolimitada, mas que pode levar à morte se não for tratada em determinados casos. O tratamento padronizado pelo Ministério da Saúde é feito por via oral e não deve ser interrompido para evitar o risco de recaídas. O medicamento indicado para a malária vivax é bem tolerado e não provoca efeitos colaterais. O mesmo não acontece com os indicados para a malária falciparum, o que dificulta seu uso nesse caso. CHIKUNGUNYA • Local de ocorrência: França • Data da informação: 23/10/2014 • Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 20 de outubro de 2014, o Laboratório de Referência Nacional Francês para arbovírus confirmou um conjunto de quatro casos autóctones de infecção chikungunya em Montpellier (distrito de Hérault, região de Languedoc-Roussillon, França). Os quatro casos de chikungunya infecção ocorreu dentro da mesma família, com o início do início dos sintomas entre 20 de Setembro e 12 de Outubro. Os casos são residentes em Montpellier nas proximidades de um caso importado de chikungunya Camarões. Os casos não têm história de viagem fora de seu distrito de residência nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Em 23 de outubro de 2014, a Agência Regional de Saúde (ARS) do Languedoc-Roussillon, relatou um caso autóctone adicional de infecção pelo vírus chikungunya no mesmo distrito. Medidas de controle de vetores têm sido implementadas nas áreas afetadas e a vigilância foi reforçada. O vetor competente para chikungunya, Aedes albopictus, foi identificado neste bairro desde 2011. Na Polinésia Francesa, 194 casos confirmados de febre chikungunya foram relatados a partir de 21 de outubro de 2014, com um adicional de 420 casos suspeitos sob investigação. Não foram registrados formas de casos graves. Dos 194 casos confirmados, 175 casos têm sido notificada em Tahiti. DOENÇA - A Febre Chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Seus sintomas - febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema – costumam durar de três a 10 dias, e sua letalidade, segundo a Organização Panamericana de Saúde, é rara e menos frequente que nos casos de dengue. O tratamento é feito para combater os sintomas, com analgésico (paracetamol), hidratação adequada e repouso. https://www.google.com.br/ CHIKUNGUNYA • • • Local de ocorrência: Brasil – Bahia e Amapá Data da informação: 21/10/2014 Origem da informação: Ministério da Saúde (MS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Até o dia 21 deste mês, foram registrados 458 casos de Chikungunya em 35 municípios baianos. Ao todo foram feitas 1.267 notificações da doença. Feira de Santana é a cidade com maior número de casos. As cidades com casos confirmados são Feira de Santana (371 confirmações), Riachão do Jacuípe (82), Salvador (2), Alagoinhas (1), Cachoeira (1) e Amélia Rodrigues (1). De acordo com a Sesab, todos os casos possuem vínculo epidemiológico com Feira de Santana, sendo a cidade o local provável de infecção. Fonte: www.google.com Não há registro de óbito até o momento. O número de casos de febre Chikungunya notificados no estado do Amapá já chega a 629, segundo fonte não oficial. A cidade de Oiapoque, que fica a 590 quilômetros da capital Macapá, já tem 366 pessoas com a doença confirmada. No município continuam sendo realizadas ações conjuntas entre os agentes de endemias, Exército e Corpo de Bombeiros para combater o mosquito _Aedes aegypti_, agente transmissor da doença. Entre as medidas preventivas estão visitas às casas, aplicação de inseticida e a limpeza da cidade. AÇÕES - Como parte das medidas para o combate à dengue e à febre Chikungunya, o Governo Federal, em parceria com estados e municípios, realiza até o final de outubro o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa ). O objetivo é identificar as larvas dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus, onde estão os focos e os depósitos de água com o maior número de focos do mosquito. Desde que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final de 2013, o MS elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença. Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta por técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades. Para controle dos mosquitos transmissores da doença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros. Fonte: www.google.com PREVENÇÃO - A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas da febre são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da Chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue. DOENÇA NO MUNDO - De acordo com a OMS, desde 2004, o vírus havia sido identificado em 19 países. Porém, a partir do final de 2013, foi registrada transmissão autóctone (dentro do mesmo território) em vários países do Caribe e, em março de 2014, na República Dominicana e Haiti – até então, só África e Ásia tinham circulação do vírus. Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d ́água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo. INTOXICAÇÃO POR TETRODOTOXINA • • • Local de ocorrência: Rio de Janeiro Data da informação: 22/10/2014 Origem da informação: ProMed-mail Português COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Na quarta-feira (22/10), um grupo de 11 pessoas, das quais sete adultos e quatro crianças, foi atendido na rede pública de saúde de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, com sintomas de intoxicação alimentar por ingestão de baiacu. A situação mais grave é a de um paciente do sexo masculino, com 41 anos de idade, que está internado em estado grave no CTI do Hospital Moacyr Rodrigues do Carmo. Ele respira com a ajuda de um sistema de ventilação mecânica. A médica coordenadora do Ceatox-PE (Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco), Lucineide Porto, defendeu na sexta-feira (24/10) a criação de mecanismos estatais de vigilância e controle da pesca e do consumo do baiacu ou fugu - peixe que armazena uma neurotoxina (a tetrodotoxina) capaz de provocar a morte da vítima. Segundo a médica, o consumo do baiacu no Brasil é mais doméstico, basicamente nas vilas de pescadores. Em algumas áreas costeiras do país, onde há abundância desse tipo de peixe, o baiacu é pescado e consumido pelas próprias famílias de pescadores. Muitas famílias já sabem até como prepará-lo, mas sempre há um risco grande. Relata que foi assim que ocorreu o primeiro óbito desse tipo em Pernambuco, em 2008. Tratava-se de um menino de 2 anos de idade, que morreu após ser alimentado pela família com vísceras de baiacu, partes do peixe que concentram maior volume de substâncias tóxicas. Fonte: Canindé Soares/UOL BAIXADA FLUMINENSE - RJ No Brasil, não existe um levantamento de casos de óbito e de intoxicação por ingestão do baiacu. Esse peixe é muito consumido em algumas regiões, o que traz um perigo real. De modo geral, as pessoas não têm noção do grau de toxicidade do alimento. Há relatos de que a carne é muito saborosa. As famílias pescam e acham que basta lavar e cozinhar ou fritar. Mas o modo de preparo não é suficiente para destruir a toxina. O "fugu", nome dado ao baiacu na culinária japonesa, é tido como uma iguaria no país oriental. Nos restaurantes, os peixes ficam em um aquário e são pescados na hora. Se preparados corretamente e servidos como sashimi (filetes de peixe cru), esses peixes provocam uma leve sensação de dormência nos lábios. Para manuseá-los, os chefes de cozinha passam por um período de treinamento e precisam ser credenciados pelo governo japonês. Fonte: www.google.com ALERTA ANVISA • • • Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 22/10/2014 Origem da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Anvisa determinou, nesta quarta-feira (22/10), a suspensão da distribuição, comercialização e uso de sete (7) lotes do produto Colgate Periogard sem Álcool Solução Bucal 250mL. Os lotes foram fabricados entre 21 e 26 de fevereiro de 2014 pela empresa Colgate-Palmolive Industrial Ltda. O fabricante comunicou o recolhimento voluntário dos lotes após detectar níveis microbiológicos acima dos limites para a bactéria Burkholderia cepacia. Os lotes suspensos são os (L) 4053BR122C, (L) 4054BR121C, (L) 4054BR122C, (L) 4055BR122C, (L) 4056BR122C, (L) 4057BR121C e (L) 4057BR122C. A agência proibiu a distribuição e a comercialização do lote MO5LOT0307 do produto Açúcar Cristal, marca Nevada. O produto foi fabricado pela empresa Mercavalle Mercantil Vale do Sol Ltda. e possui validade até 07/03/2016. O lote apresentou resultado insatisfatório na análise de matéria estranha macroscópica e microscópica, onde se constatou excremento e pelo de roedor, indicando risco à saúde humana e falhas das Boas Prática. Não há nenhuma tolerância para estas matérias no açúcar. A agência suspendeu também a distribuição, comercialização e uso dos lotes 1100514 (validade: 09/2015) do Shampoo Equilibrante TMN Turmalina Plástica dos fios; 1300514 (validade: 10/2015) do Shampoo Marroquina Step 1; 1300515 (validade: 10/2015) do Shampoo Bio Thermic Anti Resíduos e 1400415 (validade: 10/2015) do Shampoo Bio Thermic Repositor, marca Beaty Hair. Os produtos, fabricados pela empresa Luso I Comércio e Indústria Ltda, apresentaram resultados insatisfatórios no ensaio de determinação de pH. A suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso de todos os lotes do produto Máscara Simidefinitiva 2 – New Liss Hair, uso profissional, 1L, se deve ao resultado insatisfatório obtido no ensaio de Análise de Rotulagem e Teor de Formaldeído e à ausência de registro ou notificação nesta Agência. O produto é fabricado pela empresa Hero Cosméticos Indústria e Comércio Ltda. Cinco lotes do medicamento Dorilen, solução injetável 50 amp x 2ml (dipirona + cloridrato de adifenina + cloridrato de prometazina) foram suspensos. A empresa fabricante, Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda, comunicou o recolhimento voluntário dos lotes em razão da presença de partículas em algumas ampolas dos lotes 538237.1, 538237.2, 538237.3, 578633.1 e 578633.2. Também foram suspensas todas as tintas para tatuagem das marcas Alla Prima e Bloodline. Os produtos não possuem registro na Anvisa. Fonte: ANVISA EVENTOS INTERNACIONAIS Semanas Epidemiológicas 43/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EBOLA (DVE) - GLOBAL • • • Local de ocorrência: Global Data da informação: 25/10/2014 Origem da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Um total de 10.141 casos confirmados, prováveis e suspeitos de doença do vírus Ebola (DVE) foram relatados em seis países afetados (Guiné, Libéria, Mali, Serra Leoa, Espanha e Estados Unidos da América) e outros 2 anteriormente afetados (Nigéria, Senegal) até o final de 23 de outubro de 2014. Foram relatadas 4.922 mortes. Um total de 10.141 casos confirmados, prováveis e suspeitos de DVE foram notificados em sete países afetados no mundo até o dia 23/10/14. Os países além de Serra Leoa, Guiné e Libéria, são: Nigéria, Senegal, Mali, Espanha e Estados Unidos. Houve até esta data 4.922 mortes pela doença. Segundo a OMS, os países se dividem em duas categorias: 1) Aqueles com transmissão generalizada e intensa (Guiné, Libéria e Serra Leoa); e 2) Aqueles que tiveram caso(s), ou com transmissão localizada (Mali, Nigéria, Senegal, Espanha e EUA). Na Nigéria, houve 20 casos e 8 mortes. No Senegal, um caso e nenhuma morte. Após uma resposta de sucesso em ambos os países, a OMS declarou-os como livres de transmissão (dia 17/10 o Senegal e 19/10 a Nigéria). Em 23 de outubro de 2014, Mali relatou o primeiro caso confirmado de DVE. O paciente era uma menina de dois anos que viajou do distrito de Kissidougou, na Guiné, com a avó para a cidade de Kayes, em Mali ocidental, que fica a cerca de 600 km da capital maliana Bamako e perto da fronteira com o Senegal. A paciente foi sintomática em grande parte do percurso. Em 22/10 foi hospitalizada e morreu no dia 24/10. No momento, 43 contatos, dos quais 10 são profissionais de saúde, estão sendo monitorados. Na Espanha, o caso único resultou negativo para DVE em 19/10, com um segundo negativo em 21/10. A Espanha vai, portanto, ser declarada livre de DVE 42 dias após o segundo resultado negativo, se não houver novos casos relatados. Um total de 83 contatos estão sendo monitorados. Nos EUA há agora quatro casos e uma morte em razão da DVE. O caso mais recente é um trabalhador de saúde que atuou na Guiné e voltou para Nova York em 17/10. O paciente era assintomático, apresentando febre no dia 23/10, quando testou positivo para DVE. Está em isolamento no hospital. Possíveis contatos estão sendo identificados e monitorados. Anteriormente, dois profissionais de saúde foram infectados após tratarem paciente com Ebola, no Texas. Do total de 176 contatos ligados a estes casos, 109 estão sendo monitorados e 67 já completaram 21 dias de seguimento. Em Ohio, 153 tripulantes e os passageiros que compartilharam um voo com um dos profissionais infectados (antes de desenvolver sintomas) estão sendo monitorados, embora não Fonte: OMS EBOLA (DVE) – ÁFRICA OCIDENTAL • Local de ocorrência: Global • Data da informação: 08/10/2014 • Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (WHO) Número de casos de DVE e mortes, por países afetados, até 23 de outubro de 2014 COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Os países com transmissão generalizada e intensa são Serra Leoa, Libéria e Guiné. Um total de 10.114 caso e 4.912 mortes foram notificados até o final de 18 de outubro de 2014 pelo Ministério da Saúde da Libéria, 21 de outubro de 2014 pelo Ministério da Saúde da Guiné e 22 de outubro de 2014 pelo Ministério da Saúde de Serra Leoa. Todos, menos um distrito na Libéria e todos os distritos de Serra Leoa têm agora pelo menos um caso relatado da. Dos oito distritos guineenses e liberianos que partilham a fronteira com a Costa do Marfim, apenas dois relataram caso de DVE. Um total de 450 profissionais de saúde (PS) foram infectados com DVE até o final de 23 de outubro de 2014: 80 na Guiné; 228 na Libéria; 11 na Nigéria; 127 em Serra Leoa; um na Espanha; 3 e nos EUA. Do total, 244 morreram. A OMS está realizando extensas investigações para determinar a causa da infecção em cada caso. As primeiras indicações são de que as infecções ocorreram fora do contexto de cuidado e tratamento do Ebola. Fonte: OMS EBOLA (EVD) – REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO • Local de ocorrência: República Democrática do Congo (RDC) • Data da informação: 17/10/2014 • Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO Até 21 de outubro de 2014, houve 67 casos (38 confirmados, 28 prováveis e 01 suspeito) de doença vírus Ebola (DVE) na República Democrática do Congo, incluindo oito profissionais de saúde (PS). No total, 49 mortes foram relatadas, inclusive dos oito PS. Do total de 1.121 contatos, 1.116 já completaram 21 dias de seguimento. Os cinco contatos monitorados atualmente foram vistos em 21 de outubro, a última data em que foram relatados dados. Em 10 de outubro, o último caso relatado teve dois testes negativos para DVE, sendo descartado. A República Democrática do Congo será, portanto, declarada livre de DVE 42 dias após o segundo resultado negativo, se não houver novos casos. Este surto não está relacionado com a epidemia da África Ocidental (Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal e Serra Leoa). Fonte: www.google.com.br ENTEROVÍRUS D68 • • • Local de ocorrência: Estados Unidos da América (EUA) Data da informação: 22/10/2014 Origem da informação: Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e ProMED mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Os Estados Unidos estão experimentando atualmente uma epidemia de âmbito nacional de enterovírus D68 (EV-D68) associado com doença respiratória grave. Desde meados de agosto até 22 de outubro de 2014, o CDC ou os laboratórios de saúde pública estaduais confirmaram um total de 941 pessoas em 46 estados e no Distrito de Columbia com doença respiratória causada pelo EV-D68. O CDC espera que, como acontece com outros enterovírus, as infecções por EV-D68 comecem a diminuir no final do outono. Todos os anos, enterovírus e rinovírus causam milhões de doenças respiratórias em crianças. Este ano [2014], EV-D68 tem sido o tipo mais comum de enterovírus identificado, levando a aumento de casos entre as criança, especialmente aquelas com asma. Das mais de 1.400 amostras testadas pelo laboratório do CDC, cerca de metade testaram positivo para EV-D68 e cerca de 1/3 testou positivo para um enterovírus ou rinovírus diferente do EV-D68. EV-D68 foi detectado em amostras de sete pacientes que morreram e tiveram amostras submetidas a ensaios. EVD-68 foi identificado em 1962. Se enquadra na categoria de enterovírus não-pólio, que causam 10 a 15 milhões de infecções por ano no país, segundo o CDC. A maioria das infecções são assintomáticas ou apenas uma doença leve, como o resfriado comum. Atualmente, não existem vacinas disponíveis ou tratamentos específicos para EV-D68 e o tratamento clínico é favorável. Os sintomas podem incluir febre, coriza, espirros, tosse e dores musculares. Os indivíduos com condições preexistentes, como asma ou outras doenças respiratórias, podem ser particularmente propensos a infecções graves da EV-D68 e ter dificuldade em respirar ou dispnéia. Infecções por enterovírus geralmente não são fatais, mas podem ser graves, especialmente em crianças com asma ou outras doenças respiratórias subjacentes. Atividade da doença por Enterovirus D68 nos Estados Unidos , 5 de outubro de 2014. http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos CHIKUNGUNYA CHIKUNGUNYA NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) • Local de ocorrência: Arábia Saudita • Data da informação: 26/10/2014 • Origem da informação: Ministério da Saúde do Reino da Arábia Saudita (MOH) e Promed mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Até 26 de outubro de 2014, houve um total de 777 casos confirmados em laboratório de infecção pelo MERS-CoV na Arábia Saudita, entre os quais 331 mortes (letalidade de 42,6 por cento), 433 casos com boa evolução e 13 infecções atualmente em curso. Em 17 de outubro de 2014, a OMS recebeu a notificação de um caso confirmado de infecção pelo MERS-CoV. Tratava-se de um paciente do sexo masculino, com 42 anos de idade, cidadão turco que trabalhou na Arábia Saudita (Jeddah), onde desenvolveu os primeiros sintomas em 25/09. Procurou atendimento médico, mas em 06/10 piorou e voltou à Tuquia onde foi hospitalizado e faleceu no dia 11/10. Este é o primeiro caso MERS-CoV na Turquia. Informações adicionais sobre o voo e outros contatos que podem ter relação com o caso estão sendo investigados. O estado de saúde da tripulação está sendo monitorado, bem com dos contatos da fase sintomática do paciente (25 setembro - 6 outubro de 2014) quando ele ainda estava em Jeddah. Globalmente, a OMS recebeu a notificação de 883 casos de infecção pelo MERS-CoV confirmados em laboratório. Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde os anos 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, e as crianças pequenas são mais suscetíveis. Os coronavírus comuns que infectam humanos são alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1. Fonte: MOH Alguns coronavírus, entretanto, podem causar síndromes respiratórias graves, como a SARS (Severe Acute Respiratory Syndrome). Causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), com os primeiros relatos na China em 2002. O SARS-CoV se disseminou rapidamente para mais de doze países na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, infectando mais de 8.000 pessoas e causando aproximadamente 800 mortes. Desde 2004, nenhum caso foi relatado mundialmente. Em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, que era desconhecido como agente de doença humana até sua identificação, inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África. Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes daquela região. Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, (Middle East Respiratory Syndrome) e o novo vírus nomeado coronavírus associado à MERS (MERS-CoV). POLIOMIELITE • Local de ocorrência: Mundial • Data da informação: 22/10/2014 • Origem da informação: The Global Polio Eradication Initiative COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Semana Mundial da Pólio, começando em 23 de outubro, é uma oportunidade para reconhecer o progresso feito para a erradicação global da poliomielite em 2014. Este ano é o primeiro ano com o Sudeste Asiático certificada como livre da pólio. O primeiro-ministro canadense Stephen Harper foi premiado Erradicação da Pólio Prêmio do Rotary Internacional Campeão em 18 de outubro, em reconhecimento dos seus esforços para alcançar um mundo livre da pólio. Canadá tem sido um defensor de longa data da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio desde 1988. Paquistão atingiu 210 casos de paralisia causada por poliovírus selvagem em 2014. Este é o maior número de casos registrados até outubro de cada ano, e responsável por mais de 85% de todos os casos no mundo todo Após a declaração de uma PHEIC, a OMS emitiu um conjunto de recomendações temporárias que exigem a vacinação de todos os residentes , e os visitantes de longo prazo para os países com transmissão da poliomielite antes de viagens internacionais. Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009 Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/> Site consultado: <http://www.cdc.gov/> Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/> Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/> Site consultado: <http://www.promedmail.org/> Site consultado: <http://www.healthmap.org/> Site consultado: <http://new.paho.org/bra/> Site consultado: <http://www.gamapserver.who.int/> Site consultado: <http://www.who.int/en/> Site consultado: <http://www.oie.int/> Site consultado: <http://www.phac-aspc.gc.ca/> Site consultado: <http://www.clicrbs.com.br/> Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/> Site consultado: <http://www.keelpno.gr Site consultado: <http://www.usda.gov/> Site consultado: <http://www.pt.euronews.com /> Site consultado: <http://www.usno.navy.mil/jtwxbr/> Site consultado: < http://www.cidrap.umn.edu/infectious-disease-topics/h7n9-avianinfluenza#literature/> CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41)9117-3500 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)