Informe Semana 44

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO
CIEVS – PARANÁ
Semana Epidemiológica 44/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EVENTO ESTADUAL
Semanas Epidemiológicas 44/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
RAIVA ANIMAL
• Local de ocorrência: Paulo Frontin
• Data da informação: 29/10/2014
• Fonte da informação: Coordenação do Programa
Estadual de Controle da Raiva /DVVZI/CEVA/ SVS/SESA
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
• Caso de raiva em um morcego não hematófago no
município Paulo Frontin, referente a semana epidemiológica
(SE) 44 e resultado positivo na imunofluorescência direta
realizado pelo CDME/ADAPAR
A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva
aguda e letal.
Raiva em morcego - a patogenia da doença é pouco conhecida. O relevante é o fato
de que o morcego pode albergar o vírus rábico em sua saliva e ser infectante antes de
adoecer por períodos maiores que os de outras espécies. Algumas apresentações da
doença em morcegos foram assim registradas:
• raiva furiosa típica, com paralisia e morte;
• raiva furiosa e morte sem paralisia;
• raiva paralítica típica e morte.
Relatos na literatura mostram que o risco de transmissão do vírus pelo morcego é
sempre elevado, independentemente da espécie e gravidade do ferimento. Por isso,
toda agressão por morcego deve ser classificada como grave.
Deve-se ressaltar que um morcego é considerado suspeito de estar infectado com o
vírus da raiva quando for encontrado em horário e local não habitual.
A profilaxia da raiva em pessoas agredidas previne a ocorrência de novos casos.
Assim, o esquema profilático adequado em tempo oportuno é de suma importância
para evitar a ocorrência de raiva humana. Toda pessoa com histórico de exposição
deve procurar assistência médica e, conforme avaliação, receber vacinação ou
sorovacinação. O atendimento antirrábico humano deve ser garantido todos os dias,
inclusive nos finais de semana e feriados, até a última dose prescrita (esquema
completo).
http://en.wikipedia.org/wiki/paulo frontin
(Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde,
2009. Caderno 13).
O período de transmissibilidade nos cães e gatos, quando há eliminação de vírus pela
saliva, ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo
durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre 5 a
7 dias após a apresentação dos sintomas. Em relação aos animais silvestres, existem
poucos estudos sobre o período de transmissibilidade, e este pode variar de acordo
com a espécie.
Animais domésticos de interesse econômico ou de produção – bovinos, bubalinos,
equídeos, caprinos, ovinos, suínos e outros também são animais de risco. Para avaliar
a indicação de profilaxia de pré ou pós-exposição é importante conhecer o tipo,
frequência e grau do contato ou exposição que os tratadores e outros profissionais
têm com esses animais e a incidência de raiva nessas espécies, na região.
EVENTOS NACIONAIS
Semanas Epidemiológicas 44/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
SARAMPO
• Local de ocorrência: Ceará
• Data da informação: 01/11/2014
• Fonte da informação: ProMed-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O Ceará notificou 52 novos casos de sarampo durante o mês de
outubro [2014], de acordo com o boletim epidemiológico divulgado
na tarde desta sexta-feira [31/outubro/2014] pela Secretaria de
Saúde do Ceará.
Foram diagnosticados 503 casos da doença, em comparação às 451
ocorrências descritas no dia 3 de outubro 2014, no boletim anterior
ao atual.
O Ceará é um dos três estados brasileiros com manifestação de
sarampo, além de ser o de maior ocorrência da enfermidade. Até
agora, Pernambuco apresentou 24 casos, enquanto São Paulo
registrou 7 pessoas com sarampo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1
Dos 63 municípios cearenses que notificaram casos suspeitos, 24
cidades tiveram confirmações, sendo Fortaleza a que teve o maior
número de pacientes, com 167 casos. Em seguida houve forte
incidência nos municípios de Massapê, com 127, Sobral, com 81 e
Uruburetama, com 61.
A situação é muito preocupante, sobretudo se considerarmos que
em pouco mais de 1 mês se inicia o período de férias e, a partir de
então, o estado do Ceará, sobretudo a capital Fortaleza,, será um
dos destinos mais procurados por turistas brasileiros (de todos os
estados) e estrangeiros (de vários cantos do mundo) durante todo o
verão.
É imprescindível que as medidas de controle sejam reforçadas no
estado e as recomendações acerca da necessidade de vacinação
para viajantes intensificadas.
https://www.google.com.br
MALÁRIA
• Local de ocorrência: Brasil - Goiânia
• Data da informação: 31/10/2014
• Origem da informação: ProMed-mail Português
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Um bebê de 8 meses é o sétimo caso de malária registrado em Goiânia nos
últimos 11 dias. O anúncio de mais uma infecção foi feito nesta terça-feira
(28/10) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A criança está internada no
Hospital de Doenças Tropicais (HDT), na capital.
Em todos os outros 6 casos, ficou confirmado que os pacientes - 3 homens e 3
mulheres de 15 a 53 anos - moram ou frequentam o Parque Flamboyant,
situado no Jardim Goiás, em Goiânia. Somente a situação do bebê é que ainda
está sendo investigada.
Uma equipe do Ministério da Saúde deve acompanhar os trabalhos da SMS no
combate ao mosquito _Anopheles_, transmissor da malária.
A relação dos casos com o Parque Flamboyant fez a secretaria realizar uma
ação para acabar com focos existentes no local. Um primeiro ciclo de coleta
dos mosquitos foi realizado para análise, além da aplicação de inseticida.
Posteriormente, deve ser realizada uma coleta de sangue de alguns moradores
para constatar se eles são portadores do protozoário.
A malária é uma doença prevalente nos países de clima tropical e subtropical.
Também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre terçã e febre
quartã, o vetor da doença é o mosquito Anopheles. O ciclo da malária humana
é homem-anofelino-homem. Geralmente é a fêmea que ataca porque precisa
de sangue para garantir o amadurecimento e a postura dos ovos. Depois de
picar um indivíduo infectado, o parasita desenvolve parte de seu ciclo no
mosquito e, quando alcança as glândulas salivares do inseto, está pronto para
ser transmitido para outra pessoa. A Amazônia é a região do Brasil onde
ocorrem 98% dos casos de malária.
Existem mais de cem tipos de plasmódio, o parasita da malária. Dos que
infectam o homem, quatro são os mais importantes: Plasmodium vivax,
Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale. A doença
provocada pelo vivax é a mais comum e a provocada pelo malariae, a menos
grave. Já a provocada pelo ovale é típica da África.
Fonte: www.google.com
A transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por transfusão
de sangue contaminado, através da placenta (congênita) para o feto e por meio
de seringas infectadas.
Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intensos que se alternam com
ondas de calor e sudorese abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite,
pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo de malária, esses sintomas se
repetem a cada dois ou três dias.
O período de incubação depende do tipo de malária, mas varia de 7 a 28 dias a
partir do momento da picada.
Não existe vacina contra a malária, uma doença autolimitada, mas que pode levar
à morte se não for tratada em determinados casos. O tratamento padronizado
pelo Ministério da Saúde é feito por via oral e não deve ser interrompido para
evitar o risco de recaídas. O medicamento indicado para a malária vivax é bem
tolerado e não provoca efeitos colaterais. O mesmo não acontece com os
indicados para a malária falciparum, o que dificulta seu uso nesse caso.
CHIKUNGUNYA
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Local de ocorrência: Brasil – Bahia , Amapá e Minas Gerais
Data da informação: 31/10/2014
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Até o dia 25 de outubro, o Ministério da Saúde registrou 828 casos de Febre
Chikungunya no Brasil, sendo 155 confirmados por critério laboratorial e 673 por
critério clínico-epidemiológico. Do total, são 39 casos importados de pessoas que
viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti,
Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Os outros 789 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional
para países onde ocorre a transmissão. Destes casos, chamados de autóctones, 330
foram registrados no município de Oiapoque (AP), 371 em Feira de Santana (BA), 82
em Riachão do Jacuípe (BA), dois em Salvador (BA), um em Alagoinhas (BA), um em
Cachoeira (BA), um em Amélia Rodrigues/BA e um em Matozinhos (MG).
Fonte: www.google.com
Caracterizada a transmissão sustentada de Chikungunya em uma determinada área,
com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, o Ministério da Saúde recomenda
que os demais sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em
conta fatores como: sintomas apresentados e o vínculo dele com pessoas que já
contraíram a doença.
Não há registro de óbito até o momento.
AÇÕES - Como parte das medidas para o combate à dengue e à febre Chikungunya, o
Governo Federal, em parceria com estados e municípios, realiza até o final de outubro
o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa ). O objetivo é
identificar as larvas dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus, onde estão os
focos e os depósitos de água com o maior número de focos do mosquito.
Desde que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final de
2013, o MS elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como
metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede
de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a
preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.
Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nas
regiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta por técnicos das
secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às
unidades de saúde e às comunidades. Para controle dos mosquitos transmissores da
doença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de
criadouros.
Fonte: www.google.com
PREVENÇÃO - A febre Chikungunya é
uma doença causada por vírus do
gênero Alphavirus, transmitida por
mosquitos do gênero Aedes, sendo o
Aedes Aegypti (transmissor da dengue)
e o Aedes Albopictus os principais
vetores. Os sintomas da febre são febre
alta, dor muscular e nas articulações,
cefaleia e exantema e costumam durar
de três a 10 dias. A letalidade da
Chikungunya, segundo a Organização
Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara,
sendo menos frequente que nos casos
de dengue.
DOENÇA NO MUNDO - De acordo com a OMS, desde 2004, o vírus havia sido identificado
em 19 países. Porém, a partir do final de 2013, foi registrada transmissão autóctone
(dentro do mesmo território) em vários países do Caribe e, em março de 2014, na
República Dominicana e Haiti – até então, só África e Ásia tinham circulação do vírus.
Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de
eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da
dengue, ou seja, verificar se a caixa d ́água está bem fechada; não acumular vasilhames no
quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de
planta, entre outras iniciativas deste tipo.
ANVISA
• Local de ocorrência: Brasil
• Data da informação: 03/11/2014
• Fonte da informação: ANVISA
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Anvisa determinou, nesta segunda-feira (03/11), a suspensão da distribuição,
comercialização e uso do lote AIIM/16 do medicamento Torisel 25 mg/ml
(Tensirolimo) que contém diluente do lote AHZW/1N. A empresa fabricante,
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda, comunicou o recolhimento voluntário do
lote após receber queixas relatando a presença de cristais no diluente do
medicamento citado. O lote possui validade até junho de 2016.
Também foi determinada a suspensão dos lotes 924040 e 924423 do
medicamento Yervoy (Ipilimumabe)200 mg/40 ml, solução injetável,
fabricado por Bristol-Myers Squibb Farmacêutica S.A. O fabricante comunicou
recolhimento voluntário dos lotes, como medida de precaução, após receber
reclamações referentes a rachaduras em frascos do lote citado. Tais
rachaduras podem comprometer a esterilidade do produto e/ou a introdução
de pequenas partículas de vidro no interior do frasco.
Foi interditado cautelarmente, pelo prazo de 90 dias, o lote 002 do saneante
Desinfetante para uso geral – Eucalipto, marca Candura, 2l, fabricado por
Iplasa Indústria e Comércio de Produtos Domissanitários. O lote apresentou
resultado insatisfatório no ensaio de teor de tensoativo catiônico e
determinação de pH.
Também foi determinada a interdição cautelar do lote 1574 do cosmético
Hygipart Gel Antisséptico (Gel Alcoólico Antisséptico), frasco de 600 mL/440g.
O lote foi fabricado pela empresa Kelldrin Industrial Ltda em 01/2014 e possui
validade até 01/2016. A medida é por causa do resultado insatisfatório no
ensaio de teor de álcool etílico.
EVENTOS INTERNACIONAIS
Semanas Epidemiológicas 44/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EBOLA (DVE) - GLOBAL
•
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•
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 31/10/2014
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS e ProMed-mail.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Um total de 13.567 casos confirmados, prováveis e suspeitos de
DVE foram notificados em oito países afetados no mundo até o dia
29/10/14. Os países além de Serra Leoa, Guiné e Libéria, são:
Nigéria, Senegal, Mali, Espanha e Estados Unidos. Houve até esta
data 4.951 mortes pela doença.
Um total de 13.567 casos confirmados, prováveis e suspeitos de doença do vírus Ebola (DVE)
foram relatados em seis países afetados (Guiné, Libéria, Mali, Serra Leoa, Espanha e
Estados Unidos da América) e outros 2 anteriormente afetados (Nigéria, Senegal) até 29
de outubro de 2014. Foram notificadas 4.951 mortes.
Segundo a OMS, os países se dividem em duas categorias: 1) Aqueles com transmissão
generalizada e intensa (Guiné, Libéria e Serra Leoa); e 2) Aqueles que tiveram caso(s), ou
com transmissão localizada (Mali, Nigéria, Senegal, Espanha e EUA).
Na Nigéria, houve 20 casos e 8 mortes. No Senegal, um caso e nenhuma morte. Após uma
resposta de sucesso em ambos os países, a OMS declarou-os como livres de transmissão
(dia 17/10 o Senegal e 19/10 a Nigéria).
Em 23 de outubro de 2014, Mali relatou o primeiro caso confirmado de DVE. O paciente era
uma menina de dois anos que viajou com a avó do distrito de Kissidougou, na Guiné, para
a cidade de Kayes, em Mali ocidental, a cerca de 600 km da capital Bamako e perto da
fronteira com o Senegal. A paciente foi sintomática em grande parte do percurso. Em
22/10 foi hospitalizada e morreu no dia 24/10. Em 29/10 relatório da OMS informa que
84 pessoas, das quais 11 profissionais de saúde, estão sendo monitoradas nas regiões de
Kayes e Bamako como contatos da menina.
Na Espanha, o único caso relatado resultou negativo para DVE em 19/10, com um segundo
negativo em 21/10. Se não houver novos casos, a Espanha vai ser declarada livre da
doença 42 dias após o segundo negativo. Até 27/10, dos 83 contatos identificados, 15 de
alto risco atingiram o período de 21 dias; seis de baixo risco estão sendo acompanhados;
todos os outros já foram liberados.
Nos EUA houve até o momento quatro casos e uma morte em razão da DVE. Não há novos
casos notificados desde 23/10. O último caso é de um trabalhador de saúde que atuou na
Guiné e retornou recentemente para os Estados Unidos. Segundo a OMS, até 29 de
outubro, dois profissionais de saúde que se infectaram com o vírus Ebola apresentaram o
segundo resultado negativo e foram liberados do hospital. Em 20/10, o Departamento de
Saúde do Texas confirmou que 43 pessoas que tiveram contato com o primeiro paciente
Ebola do estado foram liberadas do monitoramento depois do período de 21 dias.
Fonte: OMS
Além disso, o Ministério da Saúde francês informou, no dia 02/11, que
está tratando um funcionário da ONU que contraiu Ebola em Serra Leoa.
O paciente está em isolamento em um hospital de treinamento do
Exército, em Saint-Mandé. Uma enfermeira francesa, que trabalhava
para os Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Libéria, foi tratada por Ebola
no hospital Sami em setembro/14 e teve alta.
EBOLA (DVE) – ÁFRICA OCIDENTAL
• Local de ocorrência: Global
• Data da informação: 31/10/2014
• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde OMS
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Os países com transmissão generalizada e intensa são Serra
Leoa, Libéria e Guiné. Houve, até 29/10, 13.540 casos
confirmados, prováveis e suspeitos e 4.941 mortes pela
doença na região.
O total de casos e óbitos notificados nesses países é:
• Guiné: 1.667 casos e 1.018 mortes até 29 de outubro de
2014;
• Libéria: 6.535 casos e 2.413 mortes até 25 de outubro de
2014;
Fonte: OMS
• Serra Leoa: 5.338 casos e 1.510 mortes até 29 de outubro de
2014.
Todos os distritos da Libéria e de Serra Leoa têm agora pelo
menos um caso relatado da doença. Dos oito distritos
guineenses e liberianos que partilham a fronteira com a
Costa do Marfim, apenas um na Guiné relatou caso de DVE.
Um total de 523 profissionais de saúde (PS) foram infectados
com DVE até 29 de outubro de 2014: 82 na Guiné; 299 na
Libéria; 11 na Nigéria; 127 em Serra Leoa; um na Espanha; 3
e nos EUA. Do total, 269 morreram.
A OMS está realizando extensas investigações para determinar a
causa da infecção em cada caso. As primeiras indicações são
de que as infecções ocorreram fora do contexto de cuidado e
tratamento do Ebola.
Fonte: OMS
EBOLA (EVD) – REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO
• Local de ocorrência: República Democrática do Congo (RDC)
• Data da informação: 31/10/2014
• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde
(OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO
Até 28 de outubro de 2014, houve 66 casos (38 confirmados, 28
prováveis) de doença vírus Ebola (DVE) na República
Democrática do Congo, incluindo oito profissionais de saúde
(PS). No total, 49 mortes foram relatadas, inclusive dos oito
PS.
Do total de 1.121 contatos, 1.116 já completaram 21 dias de
seguimento. Os cinco contatos monitorados atualmente
foram vistos em 21 de outubro, a última data em que foram
relatados dados.
Em 10 de outubro, o último caso relatado teve dois testes
negativos para DVE, sendo descartado.
A República Democrática do Congo será, portanto, declarada
livre de DVE 42 dias após o segundo resultado negativo, se
não houver novos casos.
Este surto não está relacionado com a epidemia da África
Ocidental (Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal e Serra Leoa).
Fonte: www.google.com.br
ENTEROVÍRUS D68
•
•
•
Local de ocorrência: Estados Unidos da América (EUA)
Data da informação: 31/10/2014
Origem da informação: Centros para Controle e Prevenção de Doenças
(CDC) e ProMED mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Os Estados Unidos estão experimentando atualmente uma epidemia de âmbito
nacional de enterovírus D68 (EV-D68) associado com doença respiratória
grave.
Desde meados de agosto até 27 de outubro de 2014, o CDC ou os laboratórios
de saúde pública estaduais confirmaram um total de 1.035 pessoas em 47
estados e no Distrito de Columbia com doença respiratória causada pelo EVD68.
O CDC espera que, como acontece com outros enterovírus, as infecções por EVD68 comecem a diminuir no final do outono.
Todos os anos, enterovírus e rinovírus causam milhões de doenças respiratórias
em crianças. Este ano [2014], EV-D68 tem sido o tipo mais comum de
enterovírus identificado, levando a aumento de casos entre as criança,
especialmente aquelas com asma.
Das mais de 1.400 amostras testadas pelo laboratório do CDC, cerca de metade
testaram positivo para EV-D68 e cerca de 1/3 testou positivo para um
enterovírus ou rinovírus diferente do EV-D68.
EV-D68 foi detectado em pacientes que morreram e tiveram amostras
submetidas a ensaios. Entretanto, até o momento, dois óbitos foram
atribuídos ao EV-D68. Outras quatro crianças que morreram testaram
positivo para o vírus, mas não se sabe ao certo qual o papel do EV-D68 em
suas mortes.
EVD-68 foi identificado em 1962. Se enquadra na categoria de enterovírus nãopólio, que causam 10 a 15 milhões de infecções por ano no país, segundo o
CDC. A maioria das infecções são assintomáticas ou apenas uma doença
leve, como o resfriado comum.
Atualmente, não existem vacinas disponíveis ou tratamentos específicos para
EV-D68 e o tratamento clínico é favorável. Os sintomas podem incluir febre,
coriza, espirros, tosse e dores musculares. Os indivíduos com condições
preexistentes, como asma ou outras doenças respiratórias, podem ser
particularmente propensos a infecções graves da EV-D68 e ter dificuldade
em respirar ou dispnéia. Infecções por enterovírus geralmente não são
fatais, mas podem ser graves, especialmente em crianças com asma ou
outras doenças respiratórias subjacentes.
Atividade da doença por Enterovirus D68 nos Estados Unidos ,
5 de outubro de 2014.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
LISTERIOSE
• Local de ocorrência: Macedônia
• Data da informação: 01/11/2014
• Fonte da informação: ProMED-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O Ministro da Saúde da Macedônia informou, em 31 de outubro de 2014, que dois laboratórios
de referência franceses confirmaram que a origem do surto de listeriose foi a carne de porco
defumada "Mein extra", fabricada por uma empresa com sede em Kumanovo.
Dez pacientes foram infectados com bactérias L. Monocytogenes em julho e agosto de 2014 na
Macedónia, dos quais cinco morreram.
A listeriose é uma infecção grave causada pela ingestão de alimentos contaminados com a
bactéria Listeria monocytogenes. Surtos de listeriose têm sido associados com o consumo de leite
não pasteurizado (em bruto) e queijos contaminados suaves, legumes e carnes pronta para
consumo. A doença afeta principalmente mulheres grávidas, recém-nascidos e pessoas com
sistemas imunitários enfraquecidos.
Sinais e sintomas
Febre, dores musculares e, às vezes, sintomas gastrointestinais, como náuseas e diarreia. Se a
infecção se espalha para o sistema nervoso, surgem sintomas como dor de cabeça, pescoço
rígido, confusão, perda de equilíbrio, ou convulsões e pessoas com imunodepressão podem
evoluir de forma grave.
A Listeria Monocytogenes é encontrada no solo e na água. Vegetais podem
ser contaminados no solo ou a partir de estrume usado como fertilizante. Os animais podem
carregar a bactéria sem parecer doente e podem contaminar os alimentos de origem animal,
como carnes e laticínios.
A bactéria foi encontrada numa variedade de alimentos crus, tais como carnes e vegetais crus,
bem como em alimentos processados que tornam-se contaminados após o processamento,
como queijos moles e frios cortados no balcão. Leite ou alimentos feitos a partir do leite cru não
pasteurizado estão em maior risco de conter a bactéria.
Recomendações gerais para evitar a listeriose incluem:
• Evitar leite não pasteurizado (cru) ou alimentos feitos a partir de leite não pasteurizado;
• Cozinhar alimentos crus de origem animal; lavar vegetais crus antes de comer; lavar as mãos,
facas e tábua de corte após o manuseioalimentos crus; consumir alimentos perecíveis e
pronto para o consumo logo que possível.
https://www.google.com.br
CHIKUNGUNYA
• Local de ocorrência: França
• Data da informação: 24/10/2014
• Origem da informação: European Centre for Disease Prevention
and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 20 de outubro de 2014, o Laboratório de Referência Nacional
Francês para arbovírus confirmou um conjunto de quatro casos
autóctones de infecção chikungunya em Montpellier (distrito de
Hérault, região de Languedoc-Roussillon, França).
Os quatro casos reportados ocorreram na mesma família, com o
início do início dos sintomas entre 20 de Setembro e 12 de
Outubro. Trata-se de residentes em Montpellier nas
proximidades de um caso importado da doença de Camarões. Os
casos não têm história de viagem fora de seu distrito de
residência nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Em 23 de
outubro de 2014, a Agência Regional de Saúde (ARS) do
Languedoc-Roussillon, relatou um caso autóctone adicional de
infecção pelo vírus chikungunya no mesmo distrito.
Medidas de controle de vetores têm sido implementadas nas áreas
afetadas e a vigilância foi reforçada. O vetor competente para
chikungunya, Aedes albopictus, foi identificado neste bairro
desde 2011.
Na Polinésia Francesa, 194 casos confirmados de febre chikungunya
foram relatados até 21 de outubro de 2014, com 420 casos
suspeitos sob investigação. Não foram registrados casos graves.
Dos 194 confirmados, 175 foram notificados no Tahiti.
DOENÇA - A Febre Chikungunya é causada por um vírus do gênero
Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o
Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os
principais vetores. Seus sintomas - febre alta, dor muscular e nas
articulações, cefaleia e exantema – costumam durar de três a 10
dias, e sua letalidade, segundo a Organização Panamericana de
Saúde, é rara e menos frequente que nos casos de dengue. O
tratamento é feito para combater os sintomas, com analgésico
(paracetamol), hidratação adequada e repouso.
https://www.google.com.br/
CHIKUNGUNYA
CHIKUNGUNYA
NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)
• Local de ocorrência: Arábia Saudita
• Data da informação: 30/10/2014
• Origem da informação: Ministério da Saúde do Reino da Arábia
Saudita (MOH) e Promed mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Até 30 de outubro de 2014, houve um total de 789 casos
confirmados em laboratório de infecção pelo MERS-CoV na Arábia
Saudita, entre os quais 337 mortes (letalidade de 42,7 por cento),
436 casos com boa evolução e 16 infecções atualmente em curso.
Informações sobre os casos confirmados mais recentes:
1. Taif: homem com 65 anos de idade, não trabalhador de saúde,
com história de comorbidades pré-existentes, sem história de
exposição a animais, mas com possível contato com caso
confirmado
ou
suspeito
em
clínica
/hospital.
2. Ryadh: homem com 57 anos de idade, não trabalhador de
saúde, com história de comorbidades pré-existentes, sem história
de exposição a animais, com possível contato com caso suspeito
ou
confirmado
em
hospital/clínica.
3. AlJawf: mulher com 40 anos de idade, trabalhadora de saúde,
com história de comorbidades pré-existentes, sem história de
exposição a animais, mas com contato com caso suspeito/
confirmado no hospital/clínica.
Informações sobre as mortes mais recentes incluem 2 homens
residentes em Taif, com 45 e 77 anos de idade, respectivamente,
que não eram trabalhadores de saúde e que tinham história de
comorbidades pré-existentes. E uma mulher de Ryadh, com 61
anos de idade, que também não era trabalhadora de saúde e
tinha história de comorbidades pré-existentes.
Na Indonésia (Jambi), foram relatados 2 casos suspeitos da
doença em peregrinos que retornaram do festival muçulmano
realizado na Arábia Saudita. Trata-se de um casal que está
atualmente sob tratamento médico. Foram coletadas amostras
para confirmar a infecção pelo MERS-CoV, Os pacientes
apresentaram febre alta, tosse severa e falta de ar.
Fonte: MOH
Alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias graves, como a SARS (Severe
Acute Respiratory Syndrome). Causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), com
os primeiros relatos na China em 2002, que se disseminou rapidamente para mais de doze
países na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, infectando mais de 8.000 pessoas
e causando aproximadamente 800 mortes. Desde 2004, nenhum caso foi relatado
mundialmente.
Em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, que era desconhecido como agente de doença
humana até sua identificação, inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros
países do Oriente Médio, na Europa e na África. Todos os casos identificados fora da
Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes
daquela região. Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome
respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, (Middle East Respiratory Syndrome) e o
novo vírus nomeado coronavírus associado à MERS (MERS-CoV).
FEBRE NÃO IDENTIFICADA
• Local de ocorrência: Sudão
• Data da informação: 31/10/2014
• Origem da informação: ProMed-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Três mulheres morreram em decorrência de uma febre não identificada no campo de refugiado de Kalma, Darfur do Sul. O Ministério da Saúde de Darfur do
Norte comprometeu-se a construir unidades de saúde em El Fasher, para suprir a falta de infraestrutura de saúde para essa população .
O secretário-geral do acampamento, que fica a leste da cidade de Nyala, relatou as mortes dos duas mulheres e de uma menina de 11 anos de idade na quartafeira, dia 29 de outubro de 2014. Disse que os sintomas da doença foram dor de cabeça, febre alta, diarreia e sangramento do nariz e da boca.
Em junho deste ano [2014], uma rádio local relatou sobre uma doença desconhecida que matou 18 pessoas que viviam em Kalma, no período de um mês. Os
sintomas desta doença foram perda de apetite, dor de cabeça, dor no peito, diarreia, vômitos, e febre alta.
Febre hemorrágica viral [VHF] pode ser causada por quatro famílias virais distintas: arenavírus (febre de Lassa), filovírus (Ebola e Marburg), bunyavírus
(hantavírus com síndrome renal, febre da Crimeia-Congo [FHCC], febre do vale do Rift) e flavivírus (dengue, febre amarela). A maioria são zoonoses e os vírus
VHF são geralmente geograficamente restritos às áreas onde a sua espécie hospedeira vive. Determinadas infecções bacterianas podem causar febre
hemorrágica, como o tifo matagal, a leptospirose e a peste. Não há informações no relatório fornecido que sugira qualquer vírus específico, nem foram
indicadas
as
medidas
adotadas
para
o
diagnóstico
da
doença.
Abrigo de mulheres no campo de Kalma, em Darfur do Sul, desde Março de 2014
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Darfur_do_Sul
POLIOMIELITE
• Local de ocorrência: Mundial
• Data da informação: 29/10/2014
• Origem da informação: The Global Polio Eradication Initiative
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Semana Mundial da Pólio, que oorreu entre 23 e 29 outubro, proporcionou uma oportunidade para reconhecer o progresso feito para a erradicação
global da poliomielite em 2014. Este ano é o primeiro ano com o Sudeste Asiático certificado como livre da pólio.
Jonas Salk, que desenvolveu a primeira vacina contra a poliomielite em 1950, comemorou seu aniversário de 100 anos no dia 28 de outubro.
A Federação das Associações Médicas islâmicas lançaram um apelo à ação para médicos muçulmanos em todo o mundo no sentido de juntar
esforços para proteger todas as crianças de doenças evitáveis por vacinação.
Na reunião do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE), foram revisados os critérios de prontidão para o tipo 2 OPV
retirada globalmente, e concluiu que os preparativos para essa retirada no início de 2016 está no caminho certo. Eles recomendaram que os EstadosMembros acelerar os preparativos e facilitar a coordenação internacional
Fontes utilizadas na pesquisa
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009
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CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS
ATIVIDADE - 24 HORAS
LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
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