resgeclims 15 2013jun03 r2

Propaganda
HELOÁ HELENA GUERRA MAIDA
(R2)
ORIENTADOR: Dr. Frederico Rezende Ghersel

Os distúrbios do assoalho pélvico
compreendem varias alterações
anatômicas e funcionais, levando a
distopias pélvicas

Associados à fraqueza e/ou ruptura dos
ligamentos e fáscias pélvicas, além de
fraqueza na musculatura do assoalho
pélvico.

Prolapsos de reto, vagina, útero, bexiga
e hipermotilidade da uretra e
dispareumia

Diagnóstico: exame clínico ginecológico
e proctológico, exames
complementares
Tratamento: exercícios pélvicos, uso de
estrogênios (nas mulheres),
medicamentos, e cirurgia.
 Muitas vezes multidisplinar, envolvendo
varias especialidades (proctologia,
urologia e ginecologia, além de
fisioterapia)


Como fatores predisponentes encontrase o sexo feminino, obesidade, período
pós menopausa, gestações prévias e
partos complicados.

Parto: risco de distúrbios do assoalho
pélvico e investigação dos cuidados
obstétricos podem ser modificados para
reduzir a sua incidência é uma área de
intensa investigação.

Objetivo:
Estimar as diferenças de distúrbios do
assoalho pélvico pelo tipo de parto

Métodos
- Johns Hopkins Medical Institutions
and the Greater Baltimore Medical
Center in Baltimore, Maryland.
- Início em 2008 e em andamento até
2011, quando o artigo foi publicado
Criterios de elegibilidade ( 5 a 10 anos após
parto)
1.
Parto cesariana sem trabalho de parto
2.
Parto cesariana com dilatação cervical ( 3 cm
ou mais) e contrações
3.
Parto vagina espontâneo
4.
Parto Fórcipe
Com base nos prontuários: 5215 a 8285
pacientes.
 Contato com 2.510 de 5.215 mulheres
(48,1%). 57 excluídas por estarem
gestantes, relato de cirurgia pélvica em
6 meses, ou incapazes de preencher o
prontuário.
 Dos 2453 que eram contatados e
elegíveis, 1.271 (51,8%) se recusou
aparticipar.


Estudo de coorte longitudinal: 1011
mulheres no período de 5 a 10 anos
após o primeiro parto.

Conscentimento informado por escrito

Prontuários revisados por formação
pessoal para verificar a elegibilidade

Pacientes preencheram um questionário
com perguntas sobre sintomas de:
- incontinência urinária de esforço ,
bexiga hiperativa, incontinência anal, e
prolapso uterino
- tratamento pélvico para assoalho
pélvico ( medicamentoso ou cirúrgico)

Foram submetidos à exame físico por
médicos e equipe de enfermagem aptos
para tal.

Critérios de exclusão:
- idade materna menor de 15 anos ou mais
de 50 anos
- menos de 37 semanas de gestação,
placenta prévia e DPP
- gestação múltipla
- anomalia congênita do feto
- natimorto
- miomectomia prévia

* Mulheres que desenvolveram alguns
desses critérios de exclusão durante a
gestação, não foram excluídas do
estudo

Fatores de confusão:
- raça com idade materna no
momento da primeira gestação acima
de 35 anos
- entrega e estudo de inscrição,
- obesidade
- tabagismo ( nunca ou sempre)

Valores de P ( Teste exato de Fisher : quiquadrado)

Intervalos de confiança de 95% (IC)
foram usados para determinar
significância estatística.

200 mulheres no grupo de referência
(parto cesárea) e 400 mulheres : 80%
para rejeitar a hipótese nula (I de 0,05)

Resultados
- Idade média: 39,5 anos
- Raça : 82% brancas ( com mais de 35
anos após a primeira gestação)
- Multiparidade: 72%
- Obesidade: 26%
205: parto cesárea sem trabalho de
parto
 388: parto cesárea após trabalho de
parto
 418: parto vaginal.

Participação semelhante dos três grupos
(P? 0,63)

Os distúrbios mais comuns do assoalho
pélvico foram:
1. incontinência urinária de esforço
(11%),
2. bexiga hiperativa (8%),
3. incontinência anal (11%).
4. prolapso (3%) em comparação com
os 7% que demonstrou prolapso além do
hímen com ao exame físico.

sintomas de prolapso foram menos
prevalentes que sua evidência
anatômica

Mulheres X Parto cesárea: não houve
diferença significativa em distúrbio do
pavimento pélvico (mesmo àquelas que
entraram em trabalho de parto ativo)

Discussão
- Distúrbios do assoalho pélvico
aumentaram dramaticamente entre as
mulheres com história de pelo menos um
parto vaginal cirúrgico
- São necessárias mais pesquisas para
análise de lesões do músculo levantador
do ânus
- Não há associação de distúrbio de
assoalho pélvico com parto cesárea,
seja eletiva ou após um trabalho de
parto
- 75% das mulheres com prolapso ou
além do hímen eram assintomáticos ou
minimamente sintomática

Limitação do estudo é que a prevalência
de todos os distúrbios do assoalho pélvico
nesta população foi baixa, limitando nosso
poder para investigar algumas
associações.

Não podemos excluir a possibilidade de
que características não mensuráveis da
população ou outras exposições foram
relevantes para o desenvolvimento de
desordens do pavimento pélvico.
Parto vaginal operatório está associado
a um grande aumento das
probabilidades relativas de distúrbios do
assoalho pélvico 5-10 anos após o parto.
longitudinal
 Nossa pesquisa futura vai estabelecer o
que extensão exposições obstétricas
afetam as mudanças ao longo do
tempo

OBRIGADA !
Download