Fisioterapia na Infância (PUIC Disciplina), Área de conhecimento – Ciências Médica e da Saúde Fabiana Durante de Medeiros (Orientadora) e Alunos matriculados na disciplina Prática Fisioterapêutica na Infância e adolescência, PUIC Disciplina. Curso de Fisioterapia – Campus Tubarão – Regional Sul. Introdução Atualmente, o termo paralisia cerebral vem sendo utilizada como significado do resultado de um dano cerebral, que leva à inabilidade, dificuldade ou descontrole de músculos e de certos movimentos do corpo, ou seja, o termo cerebral quer dizer que a área atingida é o cérebro (Sistema Nervoso Central - SNC) e a palavra paralisia referese ao resultado do dano ao SNC, com conseqüências afetando os músculos e sua coordenação motora (ANDRADE, 1999). As atitudes em mudança estão modelando a linguagem que usamos e o modo de pensar sobre as crianças e suas famílias. A consciência de que estamos preparando crianças para uma vida completa e produtiva obriga-nos a pensar quais as habilidades que lhes serão úteis com o passar do tempo e a expandir nossa visão, de modo a incorporar o futuro. Essa visão das crianças como indivíduos multifacetados mudou a maneira de estabelecer metas da fisioterapia. Em vez de isolar habilidades, como força e amplitude de movimento, as metas precisam ter natureza funcional. A Fisioterapia em geral é administrada a crianças como parte de uma equipe coordenada, independente do local onde a criança se encontre. Justifica-se esta pesquisa devido à importância de mostrar aos acadêmicos do curso de fisioterapia a atuação do profissional fisioterapeuta em tempo integral, na reabilitação de crianças acometidas por paralisia cerebral Resultados Como resultado, pode-se verificar que através dos estudos de caso realizados pelos acadêmicos da 6ª fase do curso de Fisioterapia houve apreensão de conhecimentos, onde os acadêmicos realizaram um estudo exaustivo sobre a doença do seu paciente, podendo assim traçar o melhor tratamento para o mesmo. Com as práticas realizadas pelos acadêmicos percebeu-se a evolução dos mesmos quanto o aprendizado, bem como, de alguns dos pacientes que tem um comprometimento mais leve. Verificou-se também que através das práticas e das anotações realizadas na ficha de evolução, nos prontuários dos pacientes, foi observado que cinco crianças tiveram evolução e quatro tiveram a manutenção do seu quadro, isso se deve ao grande comprometimento motor e cognitivo, sabe-se que há vários limitadores na evolução do paciente na área da Fisioterapia e um deles é o nível de inteligência e como tratase de crianças matriculadas na APAE, já é sabido que há comprometimento intelectual. Conclusões Objetivos Objetivo Geral Verificar os conhecimentos adquiridos pelos acadêmicos da 6ª fase do curso de fisioterapia, na disciplina de Prática Fisioterapêutica na Infância e Adolescência, que auxiliem na intervenção das crianças com distúrbios neuropsicomotores, matriculadas na APAE de Tubarão, SC – visando uma recuperação/estimulação de suas habilidades neuropsicomotoras e/ou procurando desenvolver compensações que equilibrem seu “déficit” motor Objetivos Específicos - Verificar através de estudo de caso, os conhecimentos teóricos adquiridos pelos acadêmicos; - Verificar através das práticas realizadas pelos acadêmicos a evolução das crianças atendidas; - Verificar a evolução das crianças através das fichas de avaliação e evolução Metodologia Esta pesquisa foi do tipo descritiva de levantamento e exploratória. Conforme Köche (2001), “não se trabalha com relação entre variáveis, mas com o levantamento da presença das variáveis e sua caracterização quantitativa ou qualitativa”. A população estudada será: os acadêmicos da 6ª fase do curso de fisioterapia. A população foi composta por acadêmicos da 6ª fase do curso de Fisioterapia da UNISUL, unidade de Tubarão, matriculados na disciplina de Prática Fisioterapêutica na infância e adolescência. A análise e interpretação dos dados foram realizadas por análise qualitativa por não apresentar dados numéricos como respostas. Conclui-se que a atuação da Fisioterapia na Infância é de extrema importância porque melhora a qualidade de vida das crianças, mesmo as que apresentam quadro grave. Percebe-se que pequenas ações e palavras, na maioria das vezes, é o melhor tratamento. Para os alunos a experiência também é positiva, pois mostra, um campo de atuação de uma profissão que está sendo considerada uma das profissões do futuro, bem como, mostra realidades que os mesmos não estão acostumados. Esse tipo de trabalho deve continuar, pois além de benéfico para a comunidade amplia o conhecimento dos acadêmicos. Bibliografia ANDRADE, J. M. de. Paralisias cerebrais. Disponível em: <http://www.defnet.org.br/.>. Acesso em: 10 março 2002. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 19. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. 180 p. MERRITT, H. H. Tratado de neurologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. MILLER, G. Paralisias cerebrais: uma visão geral. In_____. MILLER, G. (org); CLARCK, G. Paralisias cerebrais: causas, conseqüências e conduta. São Paulo: Manole, 2002. cap. 1. RATLIFFE, K. T. Fisioterapia clínica pediátrica: guia para equipe de fisioterapeutas. São Paulo: Santos, 2000. SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em pediatria. 3. ed. São Paulo: Santos, 1996. Apoio Financeiro: Unisul