ansiolíticos - Wilson Kraemer de Paula

Propaganda
TERAPÊUTICAS ORGÂNICAS
ANSIOLÍTICOS E TRANQUILIZANTES
PROFESSOR WILSON KRAEMER DE PAULA
Livre Docente em Enfermagem Psiquiátrica - COREN-SC 6925


Os ansiolíticos têm a propriedade de atuar sobre a ansiedade e
a tensão. São chamados de tranqüilizantes, por acalmar
pessoas estressadas, tensas e ansiosas. O principal efeito
terapêutico dos ansiolíticos é diminuir ou abolir a ansiedade
das pessoas, sem afetar em demasia as funções psíquicas e
motoras.
Terminam geralmente pelo sufixo pam. Ex Diazepam,
Lorazepam



São as drogas mais usadas em todo o mundo.
Não são antineuróticos, antipsicóticos ou antiinsônia, como
pode estar pensando muitos clínicos e pacientes.
São coadjuvantes do tratamento psiquiátrico, quando a causa
básica da ansiedade ainda não estiver resolvida.
FARMACOCINÉTICA
 O equilíbrio da droga no organismo ocorre até depois de 3 dias
de uso.
 Tem absorção mais lenta por via intramuscular, havendo
necessidade de rapidez, a via oral ou endovenosa é preferível.
 O efeito ansiolítico está relacionado com o sistema GABA –
ácido gama-aminobutírico. GABA é um neurotransmissor com
função inibitória capaz de atenuar as reações serotoninérgicas
responsáveis pela ansiedade.


Pesquisas têm indicado a existência de receptores
específicos para os benzodiazepínicos no SNC, sugerindo
a existência de substâncias endógenas muito parecidas
com os benzodiazepínicos. Uma espécie de
“benzodiazepínicos naturais”, ou “ansiolíticos naturais”.



EFEITOS COLATERAIS
O principal efeito é a sedação, variável de indivíduo para
indivíduo.
Um aumento da pressão intra-ocular pode ocorrer.




TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA
A dependência aos benzodiazepínicos acontece.
A tendência do paciente em aumentar a dose para obter o
mesmo efeito, parece ser rara. Não sendo tratada a causa
básica da ansiedade, haverá maior necessidade de drogas.
Em alguns pouquíssimos casos, observam-se sintomatologia
de abstinência. Os sintomas correspondem à ansiedade
acentuada, tremores, visão turva, palpitações, confusão mental
ALPRAZOLAM



INDICAÇÕES
O ALPRAZOLAM é indicado no tratamento de estados de
ansiedade.
Também é indicado com outras manifestações como a
abstinência do álcool.
ALPRAZOLAM





PRECAUÇÕES
ALPRAZOLAM não é recomendado no tratamento das
psicoses e pacientes com tendência a abuso de drogas.
Sob terapia, não operar veículos motorizados ou maquinaria
perigosa.
A dosagem deve ser gradualmente reduzida.
Os sinais e sintomas de suspensão abrupta: ansiedade,
agitação, irritabilidade, tensão, insônia e, ocasionalmente,
convulsões.
ALPRAZOLAM
 USO DURANTE A GRAVIDEZ



Risco de malformações congênitas durante o primeiro
trimestre de gravidez.
Administração de Alprazolam durante a gravidez deve sempre
ser evitada.
Amamentação não deve ser efetuada quando a paciente estiver
recebendo o medicamento, pois muitas são excretadas no leite
humano.
ALPRAZOLAM



EFEITOS COLATERAIS
Quando ocorrem são geralmente observados no início da
terapia e desaparecem, com a continuação do tratamento ou
redução da dosagem.
O efeito colateral mais comum é a sonolência.
ALPRAZOLAM



SUPERDOSAGEM
Causa ataxia e sonolência. Indica-se a indução do vômito e/ou
lavagem gástrica.
OBS: a dose habitual é de 0,5 mg 2x/dia e/ou 1-2mg/noite.
BROMAZEPAM

BROZEPAX
DEPTRAN
LEXOTAM
NERVIUM
NOVAZEPAM
SOMALIUM
SULPAM
BROMAZEPAM
Em doses baixas, BROMAZEPAM reduz a tensão e a
ansiedade;
 Em doses altas, promove efeito sedativo e músculo
relaxante.

BROMAZEPAM
INDICAÇÃO
 Distúrbios emocionais
 Manifestações relacionadas à ansiedade e tensão
 Distúrbios funcionais cardiovasculares e respiratórios
 Distúrbios funcionais gastrintestinais
 Distúrbios funcionais geniturinários
 Outros distúrbios psicossomáticos

BROMAZEPAM


DEPENDÊNCIA
Risco mais evidente em pacientes em uso prolongado,
altas dosagens e pacientes predispostos com história de
alcoolismo, abuso de drogas, fortes personalidades ou
outros distúrbios psiquiátricos.
BROMAZEPAM
ABSTINÊNCIA
 Menos grave
 Mais grave
 Obs: dose habitual é de 3-6 mg 1-2 x/dia.
BUSPIRONA

ANSIENON
ANSITEC
BROMOPIRIM
BROZEPAX
BUSPANIL
BUSPAR


INDICAÇÕES
É indicado no tratamento de distúrbios de ansiedade e no
alívio dos sintomas de ansiedade. O diagnóstico de
pacientes estudados em experiências clínicas controladas
com a BUSPIRONA, corresponde a distúrbios de
Ansiedade Generalizada conforme a classificação da
Organização Mundial da Saúde (OMS) , descritos a
seguir:
Ansiedade Persistente Generalizada manifestada por
sintomas de três das seguintes quatro categorias:
- tensão motora
- hiperatividade do sistema nervoso autônomo
- expectativa apreensiva
- vigilância e vigília
- Estado de ansiedade sendo contínuo durante pelo menos
um mês






USO NA GRAVIDEZ
O uso de Buspirona durante a gravidez somente poderá ser
iniciado ou continuado se, na opinião do médico, o benefício
for exceder o risco de potencial.
USO NA LACTAÇÃO
O médico determinará se o benefício para a mãe supera o risco
potencial para o bebê.
Doses: a dose habitual é de 5-10 mg 2x/dia.
CLONAZEPAM

RIVOTRIL
CLONOTRIL

PROPRIEDADES

As Benzodiazepinas atuam no SNC, produzindo todos os
níveis de depressão, desde uma leve sedação até hipnose.
A eliminação do fármaco é lenta, os metabólitos permanecem
no sangue vários dias e semanas.



INDICAÇÕES
Indicado no tratamento de crises mioclônicas,
correlacionado com ocorrência de epilepsia, também
indicado nas crises convulsivas e tratamento do pânico.


REAÇÕES ADVERSAS
Podem ocorrer enjôos ou sensações de enjôos, sonolência,
alucinações, erupções cutâneas ou prurido, cansaço,
distúrbios de micção.


PRECAUÇÕES
Evitar o consumo de álcool, evitar seu uso durante a
gravidez e lactação.


CONTRA – INDICAÇÃO
Antecedentes de dependência de drogas, glaucoma,
disfunção hepática ou renal, depressão mental, psicose e
DPOC.
As pessoas que utilizam esses medicamentos fazem uso
para se sentirem mais calmas, mais relaxadas e algumas
vezes para dormirem.



Há ainda usuários de drogas estimulantes como cocaína e
anfetaminas, que acabam fazendo uso desses ansiolíticos
para tentarem diminuir a excitação e a euforia provocada
ou mesmo para tentarem dormir.
Os efeitos dos ansiolíticos benzodiazepínicos são
alimentados pelo álcool. A mistura álcool + estas drogas
pode levar uma pessoa ao estado de coma, e os
ansiolíticos dificultam os processos de aprendizagem e
memória.
REFERÊNCIAS
Ballone GJ - Ansiolíticos, in. PsiqWeb, Internet,
disponível
em
<http://www.psiqweb.med.br/farmaco/tricic.html>
revisto em 2003
Dicionário de Administração de Medicmaentos na
Enfermagem 2003/2004: Dame.
Rio de Janeiro:
EPUB, 2002.
Dicionário de Especialidades Farmacêuticas:
99/2000. São Paulo: JBM, 2000.
RANG, H. P. et al. Farmacologia.
Elsevier, 2003.
DEF
5.ed. Rio de Janeiro:
Download