cardiopatia congênita

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FACULDADE D PEDRO II
ENFERMAGEM NA ATENÇÃO A SAÚDE DA CRIANÇA E
DO ADOLESCENTE
CARDIOPATIAS
CONGÊNITAS
Profª MCs. Tânia Barbosa
CIRCULAÇÃO FETAL
• DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO DO
CORAÇÃO:
18º dia ao 40º dia
CIRCULAÇÃO
FETAL
Ducto venoso
Ducto arterioso
Forame oval
CARDIOPATIA CONGÊNITA
ETIOLOGIA: desconhecida
Fatores pré-natais:
Rubéola materna durante a gravidez
Alcoolismo materno
Idade materna acima dos 40 anos
Diabetes materna insulino-dependente
Fatores genéticos:
Ter um irmão com defeito cardíaco
Ter um dos pais com CC
Ter uma aberração cromossômica (Sínd. de
Down)
Nascer com outras anomalias congênitas não
cardíacas
• Definição: são anomalias resultantes de defeitos
anatômicos do coração que comprometem sua
função
CARDIOPATIA CONGÊNITA
• As criança com CC têm probabilidade de ter outros
defeitos extracardíacos, como fístula
traqueoesofágica, agenesia renal e hernias
diafragmáticas.
• INCIDÊNCIA:
• 0,8% de todos os nascidos vivos
• 50% com manifestação na fase neonatal
DIAGNÓSTICO
– Exame clínico (quadro clínico)
– RX de tórax
– Eletrocardiograma
– Ecocardiograma
– CAT e cintilografia
¬ Botão aórtico
Veia cava superior ¬
Átrio direito ¬
¬ Tronco pulmonar
¬ Átrio esquerdo
¬ Ventrículo esquerdo
¬ Ápice do coração
Radiografia do tórax em PA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DAS
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
ICC
Distúrbio da Função
Miocárdica
HIPOXEMIA
Cianose
Policitemia
Congestão Pulmonar
Baqueteamento
Congestão Venosa
Sistêmica
Crises Hipercianóticas
CLASSIFICAÇÃO DA CARDIOPATIA CONGÊNITA
ACIANÓTICA
CIANÓTICA
Fluxo Sangüíneo
Pulmonar
aumentado
Obstrução ao fluxo
sangüíneo dos
ventrículos
Fluxo Sangüíneo
Pulmonar
diminuído
Fluxo Sangüíneo
misturado
•CIA/CIV
•Ducto arterioso
pérvio(PCA)
•Canal
atrioventricular
•Coarctação da
Aorta
•Estenose aórtica
•Estenose
pulmonar
•Tetralogia de
Fallot
•Atresia
tricúspide
•TGA
•Tronco arterioso
•Síndrome do coração
esquerdo hipoplásico
QUADRO CLÍNICO
A criança cardíaca pode apresentar vários
sinais
e sintomas de acordo com o defeito
apresentado, que podem ser percebidos pelos
pais
e
familiares
ou
pelo
pediatra
acompanhante. Na presença de qualquer um
deles ou de
sua associação o cardiologista
pediátrico deve ser consultado.
SOPROS
• São as bulhas anormais.
• Ocorrem quando existem anormalidades
no funcionamento das válvulas.
• Sopro não significa cardiopatia.
S
O
P
R
O
S
CARDIOPATIAS CIANÓTICAS
• Tetralogia de Fallot
• Truncus arteriosus
• Atresia de válvula tricúspide
• Transposição de grandes vasos
• Ventrículo esquerdo hipoplásico
TETRALOGIA DE FALLOT
• Estenose pulmonar
• Defeito do septo ventricular
• Hipertrofia de VD
• Dextroposição de aorta
• Aumento da pressão de VD
TETRALOGIA DE FALLOT
QUADRO CLÍNICO
• Cianose (ainda no período
TRATAMENTO
• Clínico: prostaglandina e
neonatal)
diuréticos
• Sopro
• Dispnéia e fadiga ao
esforço
• Baqueamento digital
• Cirúrgico: paliativa ou
definitiva
TRONCUS ARTERIOSUS
• Do VE e VD sai um
único vaso que
separa-se
posteriormente em
aorta e artéria
pulmonar
Incidência: 1,4 % das anomalias cardíacas
1 / 12500 NV
6% em NM
TRONCUS ARTERIOSUS
QUADRO CLÍNICO
TRATAMENTO
• Cianose
• Sopro
• ICC – presente após o
nascimento ou aparecer
• Clínico: Medicações
para a ICC
• Cirúrgico: paliativa ou
entre 2 e 3 semanas
de vida
definitiva
ATRESIA DE TRICÚSPIDE
• Ausência da
válvula
tricúspede
ATRESIA DE TRICÚSPIDE
QUADRO CLÍNICO
• Cianose
TRATAMENTO
• Clínico: controle da ICC
• Sopro
• Cirúrgico
• ICC pode estar
presente
TRANSPOSIÇÃO DE GRANDES
VASOS
• A aorta sai do
VD e a artéria
pulmonar sai do
VE
Incidêcia: 5 a 7 % das cardiopatias
0,22 a 0,44 /1000 NV
TGV
QUADRO CLÍNICO
• Cianose
• Taquipnéia sem
duficuldade respiratória
• Sopro
• ICC
• Pulsações de MMII
diminuídas
TRATAMENTO
• Cirúrgico: correção
anatômica
VENTRÍCULO ESQUERDO
HIPOPLÁSICO
• Ausência do
funcionamento
do VE e sua
Hipoplasia
Incidêcia: 7 a 9% das cardiopatias
Representa 25% das mortes cardíacas na
1º semana de vida
VENTRÍCULO ESQUERDO
HIPOPLÁSICO
QUADRO CLÍNICO
TRATAMENTO
• Cianose / palidez
• Retrações respiratórias
e gemidos expiratório
• ICC
• Cirúrgico:
Transplante cardíaco
VENTRÍCULO ESQUERDO
HIPOPLÁSICO
QUADRO CLÍNICO
• Cianose / palidez
• Retrações respiratórias
e gemidos expiratório
• ICC
TRATAMENTO
• Cirúrgico: Transplante
cardíaco
CARDIOPATIAS ACIANÓTICAS
• CIV
• CIA
• PCA
• Coarctação da aorta
• Estenose de artéria pulmonar
• Estenose aórtica
PERSISTÊNCIA DO CANAL
ARTERIAL
• É a presença do
ducto arterioso
desviando o
sangue da aorta
para a artéria
pulmonar
Incidência: representam 12 a 15% das cardiopatias
em PT é bem maior
PCA
QUADRO CLÍNICO
• Sopro
• Pressão de pulso
alargada
• Pulsos periféricos
cheios
• Taquicardia
• Fadiga
• ICC
TRATAMENTO
• Clínico: Indometacina
• Cirúrgico: ligadura do
canal arteria
COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR
• Abertura anormal do septo
ventricular
• Pode vir acompanhada de outras
anormalidades
Incidêcia: cardiopatia mais comum (20% das cardiopatias
congênitas)
1,8 / 1000 NV
CIV
QUADRO CLÍNICO
• Taquipnéia
TRATAMENTO
• Cirúrgico:
• Taquicardia
fechamento do canal,
• Irritabilidade
em casos de
• ICC
defeitos grandes
COMUNICAÇÃO INTERATRIAL
• Abertura anormal do septo atrial
• Representa 7% das cardiopatias congênitas
• Mais comum em meninos (2:1)
• 100% das CIA < 3mm fecham-se
espontaneamente até 3 meses de vida
• 80% das CIA entre 3 e 5mm fecham-se até os
18 meses
• As CIA > 8mm raramente fecham-se
espontaneamente
CIA
QUADRO CLÍNICO
• Pode ser
assintomática
TRATAMENTO
• Cirúrgico: quando
• Dispnéia com
esforço e fadiga
existem
• Atraso no
crescimento geral do
RN
alterações nos fluxos
• Sopro
sistêmicos
sintomatologia e
pulmonares e
COARCTAÇÃO DA AORTA
• Estreitamento
da luz da aorta
Incidêcia: 6 a 8% das cardiopatias congênitas
Mais comum em meninos
COARCTAÇÃO DA AORTA
QUADRO CLÍNICO
• Cianose
geralmente não
está presente
• ICC
• Hipertensão
arterial
TRATAMENTO
• Cirúrgico
• Istmoplastia com
balão
ESTENOSE DE ARTÉRIA
PULMONAR
• Obstrução do
fluxo sanguíneo
entre o VD e as
arteríolas
pulmonares
Incidêcia:8% das cardiopatias congênitas. Pode vir
isolada ou acompanhada com a CIA.
ESTENOSE DE ARTÉRIA
PULMONAR
QUADRO CLÍNICO
• Geralmente
assintomático,
dependendo da
gravidade
• Sopro
• Extremidades frias
• ICC
TRATAMENTO
• Valvoplastia com balão
• Cirurgia
ESTENOSE DE AORTA
• Obstrução do
fluxo sanguíneo
à saída do VE,
por diminuição
do diâmetro da
aorta
Incidêcia:5 a 8% das cardiopatias congênitas.
Mais comum em meninos
ESTENOSE DE AORTA
QUADRO CLÍNICO
• Pulsos periféricos
fracos
• Intolerância ao
exercício
• Síncope
• Sopro
TRATAMENTO
• Prostaglandina ( em
neonatos graves)
• Restrição da
atividade
• Cirurgia
CARDIOLOGISTAS
NEONATOLOGISTAS
PEDIATRAS
MANEJO DA CRIANÇA COM
CARDIOPATIA CONGÊNITA
ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
• Alto risco para redução do débito cardíaco relacionado com
o defeito estrutural
• Intolerância à atividade física relacionada com o
desequilíbrio entre o suprimento e a oferta de oxigênio
• Crescimento e desenvolvimento alterados relacionados com
oferta inadequada de oxigênio e nutrientes aos tecidos;
isolamento social
• Alto risco para infecção relacionado com condições físicas
debilitadas
• Processos familiares alterados relacionados com a criança
portadora de doença cardíaca
• Alto risco de lesão (complicações) relacionados com
condições cardíacas e terapias
ASPECTO DO TÓRAX
CIANOSE
BAQUETEAMENTO DIGITAL
MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA
COLCHÃO TÉRMICO
PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
“Uma criança pode ensinar três coisas a
um adulto: a ficar contente sem motivo, a
estar sempre ocupado com alguma coisa,
e a saber exigir com toda força aquilo que
deseja.”
• Paulo Coelho
REFERÊNCIA
• FANAROFF A. A. e KLAUS M. D. Alto Risco em
Neonatologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 3ª ed.,1990.
• TAMEZ R. N. e SILVA M. J. P. Enfermagem na UTI
Neonatal. Assistência ao Recém-nascido de Alto Risco.
Rio de Janeiro:Guanabara, 2ª ed., 2003.
• SEGRE C. A. de M. e ARMELLINE P. A. RN. São Paulo:
Sarvier, 1981.
• WHALEY, L. F.; WONG, D. L. Enfermagem Pediátrica:
Elementos Essenciais à Intervenção Efetiva. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan S. A., 1998 .
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