Cap. 3 A dimensão discursiva da linguagem

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A análise dos aspectos comunicativo em
diferentes situações de interlocução sempre foi
vasto material dos estudos linguísticos. Roman
Jackobson, linguista russo, desenvolveu a
teoria da comunicação, tendo em vista os
elementos “básicos” que a compunham.
Canal
Emissor
Receptor
Mensagem
Código
Referente
Função referencial
Ênfase: Referente
Características: transmite informações
objetivas, normalmente são textos que tendem
a imparcialidade.
Exemplo: texto jornalístico.

Função emotiva
Ênfase: emissor
Características: a realidade é “filtrada” pelos
sentimentos e expectativas do emissor acerca
de determinado assunto, normalmente escritos
em primeira pessoa, refletem o “estado de
espírito” de quem fala.
Exemplo: poemas ou narrativas com alto teor
dramático.

Função conativa
Ênfase: receptor
Características: tem por objetivo o
convencimento do receptor a tomar
determinada ação ou comportamento,
normalmente apresenta verbos no imperativo,
no sentido de “sugerir” o que deve ser feito.
Exemplo: textos publicitários.

Função metalinguística
Ênfase: código
Características: utiliza-se do próprio código
para falar do código.
Exemplo: dicionário e poemas.

Função fática
Ênfase: canal
Características: tem por objetivo manter o
contato entre emissor e receptor, de modo a
garantir que a mensagem está sendo
compreendida.
Exemplo: Oi, está me ouvindo?

Função poética
Ênfase: mensagem
Características: tem por objetivo chamar a
atenção para a própria mensagem,
especialmente para aspectos de sua
elaboração, tais como forma, entonação,
escolha de palavras.
Exemplo: És bela como a visão do paraíso.

Função
fática
Função
emotiva
Função
poética
Função
metalinguística
Função
apelativa
Função
Referencial

Moderna plus – áudio – galáxias; as pessoas
de Pessoa; Campanha contra o cigarro;
funções da linguagem;

Livro – p. 49
A linguagem não está limitada aos usos
sugeridos de suas funções, ao contrário, ela
engloba também aspectos como diferentes
papéis e lugares discursivos, ruídos,
intencionalidade e situações extralinguísticas.
Indeterminação da linguagem – “imprecisão”
do que é comunicado, gerando
desentendimentos e duplicidade de
interpretações no diálogo.


Pg. 47 e 48;
Pg. 52 e 53 – ex. 3,5 e 7;
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