A análise dos aspectos comunicativo em diferentes situações de interlocução sempre foi vasto material dos estudos linguísticos. Roman Jackobson, linguista russo, desenvolveu a teoria da comunicação, tendo em vista os elementos “básicos” que a compunham. Canal Emissor Receptor Mensagem Código Referente Função referencial Ênfase: Referente Características: transmite informações objetivas, normalmente são textos que tendem a imparcialidade. Exemplo: texto jornalístico. Função emotiva Ênfase: emissor Características: a realidade é “filtrada” pelos sentimentos e expectativas do emissor acerca de determinado assunto, normalmente escritos em primeira pessoa, refletem o “estado de espírito” de quem fala. Exemplo: poemas ou narrativas com alto teor dramático. Função conativa Ênfase: receptor Características: tem por objetivo o convencimento do receptor a tomar determinada ação ou comportamento, normalmente apresenta verbos no imperativo, no sentido de “sugerir” o que deve ser feito. Exemplo: textos publicitários. Função metalinguística Ênfase: código Características: utiliza-se do próprio código para falar do código. Exemplo: dicionário e poemas. Função fática Ênfase: canal Características: tem por objetivo manter o contato entre emissor e receptor, de modo a garantir que a mensagem está sendo compreendida. Exemplo: Oi, está me ouvindo? Função poética Ênfase: mensagem Características: tem por objetivo chamar a atenção para a própria mensagem, especialmente para aspectos de sua elaboração, tais como forma, entonação, escolha de palavras. Exemplo: És bela como a visão do paraíso. Função fática Função emotiva Função poética Função metalinguística Função apelativa Função Referencial Moderna plus – áudio – galáxias; as pessoas de Pessoa; Campanha contra o cigarro; funções da linguagem; Livro – p. 49 A linguagem não está limitada aos usos sugeridos de suas funções, ao contrário, ela engloba também aspectos como diferentes papéis e lugares discursivos, ruídos, intencionalidade e situações extralinguísticas. Indeterminação da linguagem – “imprecisão” do que é comunicado, gerando desentendimentos e duplicidade de interpretações no diálogo. Pg. 47 e 48; Pg. 52 e 53 – ex. 3,5 e 7;