resultados esperados com a cirurgia da obesidade

Propaganda
OBESIDADE
INTRODUÇÃO
•
•
•
Doença metabólica de prevalência
universal, crescente, e que vem
adquirindo proporções alarmantes.
Problema de saúde pública da
sociedade moderna
Doença crônica, progressiva que
propicia o desenvolvimento de comorbidades (HAS, DM.II, Dislipidemias)
OBESIDADE
Doença certamente com componente genético
(predisposição familiar) e ambiental (rápido
aumento de 1980 a 2003)
Pacientes com risco de morte aumentado(morte
súbita)
Pacientes que necessitam tto médico que deverá
ser multidisciplinar (clínico, nutricionista,
endocrino, psicólogo,cirurgião, etc.
OBESIDADE
• 280.000 mortes-ANO (EUA)
• 4 em 5 obesos- 01 co-morbidade
• Morte prematuraD.coronariana,HAS,DM,Apnéia
sono,dermatite necrotizante
• Aumento incidência CA
• OBESIDADE relaciona-se diretamente
MORTALIDADE
Co-morbidades
CARDIOVASCULARES: HAS,ICC,H.pulmonar, Miocardiopatia,TVP,
Estase venosa(úlceras).
PULMONARES: Apnéia do sono, Asma, Hipoventilação do obeso.
METABÓLICAS: DM.II, > lipídios, >colesterol, Hepatite esteatótica
GASTROINTESTINAL: Refluxo G-E, Colelitíase.
MUSCULO-ESQUELÉTICAS: Osteoartrose, Hérnia discal,
Osteoartrite, Hérnias abdominais.
GENITOURINÁRIAS- IRC, Incont. Urinária.
GINECOLÓLGICAS: Alts. Menstruais.
PELE- Infecções (furúculos, abscessos, dermatite necrotizante)
ONCOLÓGICAS- CA de útero, mama, cólon, rim, próstata.
PSIQUIÁTRICAS-NEUROLÓGICAS- AVC, Depressão, Pseudotumor
cerebral, Baixa alto-estima.
OBESIDADE
• Tto Clínico- Dieta com redução
calórica,atividades físicas,
medicamentos.Para o obeso grave
sucesso limitado a longo prazo.
• Tto Cirúrgico- É atualmente o método
mais eficaz para o tratamento da OM,
sendo indicado para obesidade classe
III,ou IMC igual ou maior que 40.
IMC
Na prática clínica, classificamos a
obesidade através do cálculo do índice de
massa corporal (IMC), que é o peso (em
quilogramas) dividido pelo quadrado da
altura (em metros): IMC = P/a2.
Classificação da Obesidade Mórbida
segundo o IMC e risco de doença
IMC
CLASSIFICAÇÃO
RISCO DE DOENÇAS
< 18,5
Magreza
Baixo
18,5 - 24,9
Normal
Baixo
25 - 29,9
Sobrepeso
Elevado
30 - 34,9
Obesidade grau I
Elevado
35 - 39,9
Obesidade grau II
Muito elevado
> 40
Obesidade grau III
Muitíssimo elevado
OBESIDADE
• O cálculo do IMC é fundamental para o tratamento do
paciente.
• Pacientes com IMC até 35, bem como as formas leves
podem ter tratamento clínico acompanhados de
métodos conservadores como dieta, exercícios,
mudanças de hábitos e medicamentos, com a eficácia
desejada.
• Com o IMC de 35 deve-se atentar para a presença de
co-morbidades (doenças associadas), que muda na
grande maioria das vezes a opção de tratamento para o
cirúrgico
• IMC > 40 Cirurgia
OBESIDADE
• Em 1999, o Ministério da Saúde,
reconheceu a necessidade do tratamento
cirúrgico para pacientes com OM,
reiterando os critérios que foram
estabelecidos em 1991 pelo National
Institute of Health, EUA.
OBESIDADE-HORMÔNIOS
.Grelina hormônio orexígeno, produzido
FG,a exclusão com bypass gástrico
diminui a produção Grelina.
PYY e o GLP 1, são anoréticos e produzidos
distalmente no delgado. A presença
precoce do alimento nesta área aumenta
a produção do PYY e GLP 1
INDICAÇÕES Tto. CIRÚRGICO
•
•
•
•
•
•
•
•
IMC maior 40
IMC 35 com co-morbidade
Idade 16-65 anos
Ausência de patologia endócrina
Estabilidade psicológica
Mudança estilo de vida
Capacidade de compreender cirurgia
Acompanhamento longo prazo
CONTRA INDICAÇÕES
•
•
•
•
•
•
•
•
Distúrbios psiquiátricos-psicológicos
Bulemia
Condições clínicas inadequadas
IRC
ICC
IR
Alcoolismo,cirrose hepática,droga adito
Comportamento hostil
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
• Avaliação multidisciplinar.
• U.SOM Abdomen- colelitíase, esteatose (bx.
Hepática).
• EDA- DRGE, H. pylori, UP, Gastrite, etc.
• LABORATÓRIO- função renal, hepática.
• TVP- > causa de óbito PO (deambular,
compressão MMII, Clexane)
• Cirurgia desabsortiva- Colecistectomia.
• Hérnias abdominais
Tipos de
procedimentos/cirurgias
Aquelas que reduzem o tamanho do estômago
(RESTRITIVAS)
Aquelas que provocam uma má absorção dos
alimentos ingeridos
(DISABSORTIVAS)
Aquelas que tanto reduzem o tamanho do
estômago como também promovem má
absorção alimentar. (MISTAS)
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Tto cirúrgico- início década 1950derivação jejuno-ileal- dislipidemia grave.
• Década 60 e 70- Tto. obesidade mórbida,
porém complicações metabólicas graves.
• Outros procedimentos foram
desenvolvidos, porém falharam em
efetividade (perda de pêso segura e
duradoura.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Mason(1982) Gastroplastia vertical com
bandagem- Procedimento principal
década 80
• Fobi e Capella- Cirurgia restritiva (Mason)
com desabsortiva leve- Procedimento
principal desde década 90, alça alimentar
com 1.0m e alça bilio-pancreática de
50cm até 1.0m.
Balão Intragástrico
Diminuição do reservatório gástrico
Colocação de um balão dentro do
estômago (por endoscopia
digestiva alta)
Visa ocupar um espaço no interior
do estômago impedindo
ingestão de grandes
quantidades de alimentos
Tempo de vida útil deste balão e
seu uso é preconizado por um
período máximo de 06 (seis)
meses
Indicações restritas; a principal visa
diminuir o peso do paciente
super obeso para realizar
cirurgia definitiva
Banda gástrica
Esta técnica consiste em diminuir a
capacidade do reservatório gástrico em
torno de 30 a 50ml, através de um
esvaziamento retardado por um anel,
impedindo a ingestão de grandes
volumes de comida.
Cirurgia de Scopinaro
Indicada para pacientes
super-obesos
Restrição gástrica, sendo
à parte desabsortiva a
mais importante.
Gastrectomia sub-total
com gastroileostomia
com alça alimentar de
200cm a 300cm, alça
comum com 50 cm.
Colecistectomia
CIRURGIA DE SCOPINARO
• Desnutrição proteico-calórica 12%
(aumentar alça comum- 4%)
• > perda de pêso das cirurgias bariátricas.
• Indicação IMC em torno de 50.
• Má absorção de amido e gorduras.
• Síndrome pós-alimentar- saciedade
rápida, vômito e epigastralgia (01 ano).
• Flatulência, mais evacuações com fezes
de odor fétido.
DERIVAÇÃO DUODENAL
Gastrectomia vertical com secção duodenal.
Duodenoileostomia com alça alimentar de
250cm (50cm) e sutura do cotoduodenal.
Alça comum com 100cm.
Tubo gástrico com 150 a 220 ml.
Melhor controle proteico-calórico.
Cirurgia em 02 estágios.
Gastroplastia em Y-de-Roux
(Cirurgia de Capella–Fobbi)
Confecção de reservatório gástrico
contendo de 30 a 40 ml
Reconstrução em Y de Roux, alça
biliopancreática com 50cm e
alimentar com 100cm
Pode ser feita por Videolaparoscopia
(Wittgrove)
Em geral, os pacientes perdem de 35
a 50% do excesso de peso
CIRURGIA DE FOBI-CAPELLA
• Complicações- deiscência pouch(1%),
embolia pulmonar (1%), estenose GJ (2 a
14%), úlceras marginais (2 a 10%), hérnia
incisional (15 a 24%), sínd. Esvaziamento
rápido (octeotride)
• Complicações metabólicas- desidratação,
deficiência de ferro e Vit B12 (Fe
absorvido duodenojejuno e < absorção
pela mistura tardia com Fator Intrínseco)
RESULTADOS ESPERADOS COM A
CIRURGIA DA OBESIDADE
Perda de peso, melhora das doenças associadas à obesidade (hipertensão
arterial, diabetes, colesterol elevado) e da qualidade de vida.
A cirurgia de Capella possibilita uma perda de peso em torno de 35% nos
primeiros 12 a 24 meses.
A grande maioria dos pacientes não recupera este peso inicialmente perdido,
mesmo depois de muitos anos.
Em contrapartida, a perda de peso pode ser insatisfatória em alguns casos.
Quanto às complicações da obesidade - melhor controle do diabetes em até
90% dos casos, melhora do perfil lipídico (diminuição do colesterol e
triglicerídeos). 2/3 dos pacientes com hipertensão arterial tiveram sua
pressão normalizada dentro de quatro anos.
ESCLARECIMENTO DE POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
DA CIRURGIA DA OBESIDADE
Muitos pacientes foram bem-sucedidos, entretanto, podem ocorrer falhas.
Quase todos os cirurgiões que fazem a cirurgia da obesidade têm complicações uma hora ou outra.
Não há garantias de que uma complicação séria não venha a acontecer em qualquer caso.
Algumas das mais freqüentes e sérias complicações que podem ocorrer são:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Vômitos, náuseas, distensão abdominal, diarréia, flatulência e fezes mal cheirosas;
Infecção de parede abdominal, pneumonia, e outras infecções;
Inflamação dos seguintes órgãos: pâncreas (pancreatite), estômago (gastrite ou úlcera), fígado (hepatite), vesícula biliar
(colecistite, cálculos), rim (pielonefrite), bexiga (cistite);
Sangramento no baço (com esplenectomia)
Insuficiências de órgãos como coração, rins, fígado e pulmões;
TVP, podendo haver embolia pulmonar;
Extravasamento de líquidos do estômago, intestinos ou de outros órgãos através da pele, podendo ser necessária
colostomia;
Alterações no paladar e dificuldades em comer certos alimentos, como carne vermelha;
Impactação de alimentos, necessitando de dilatação do estômago por instrumentos;
Necessidade de uso de tubos para alimentação, caso o paciente seja incapaz de comer o suficiente pela boca; nova
cirurgia pode ser necessária, por estas ou outras razões
Sangramento do estômago, hérnia, abertura dos grampos cirúrgicos, complicações da anestesia, depressão e também a
morte; estatísticas no Brasil mostram que aproximadamente 1% dos pacientes morre após a cirurgia da obesidade;
Após meses e anos, qualquer tipo de problema nutricional pode ocorrer, incluindo falta de vitaminas e minerais, podendo
causar mal estar, anemia, queda de cabelos, osteoporose, etc; após a cirurgia da obesidade, é necessário tomar
suplementos vitamínicos e fazer acompanhamento médico-nutricional por toda a vida;
Alteração da pele dos braços, pernas, pescoço, abdome e face, que pode ficar enrugada, pendurando-se como uma
grande dobra. Isso pode tornar-se embaraçoso ou evoluir com erupção da pele e odores; em conseqüência disto, o
paciente pode sentir a necessidade de outras cirurgias futuras, para a correção deste problema.
Videolaparoscopia
• Atualmente estes procedimentos podem ser feitos por
via “aberta” ou por via “videolaparoscópica”.
• Existem algumas vantagens na realização da cirurgia
videolaparoscópica
• Diminuição do tempo cirúrgico
• Melhor resultado estético, pelo menor tamanho da
cicatriz cirúrgica
• Redução do tempo de internação no pós-operatório
OBESIDADE-RESULTADOS
.Gastroplastia aponta para uma média de
perda de 60% do excesso de pêso em 02
anos.
Fobi (2005) considera como eficaz a técnica
que proporciona uma perda de 50% ou
mais do excesso de pêso em 05 anos
Download