DOSE

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ANESTESIA VENOSA
Marcia da Silveira Charneca Vaz, MD, PhD
1
OBJETIVOS CLÁSSICOS DA ANESTESIOLOGIA
AGENTES VENOSOS
INCONSCIÊNCIA
HIPNÓTICOS
ANALGESIA
OPIÓIDES
RELAXAMENTO
MUSCULAR
BLOQUEADORES
NEUROMUSCULARES
2
MECANISMO DE AÇÃO DOS AGENTES VENOSOS
HIPNÓTICOS
RECEPTORES GABA
OPIÓIDES
RECEPTORES OPIÓIDES
B. NEUROMUSCULARES
PLACA MOTORA
3
AGENTES MAIS USADOS EM ANESTESIA VENOSA
TIOPENTAL
METOHEXITAL
ETOMIDATO
HIPNÓTICOS
PROPOFOL
MIDAZOLAM
CETAMINA
A. DISSOCIATIVA
CLONIDINA
DEXMEDETOMIDINA
AGONISTAS
α2
4
CRONOLOGIA DOS ANESTÉSICOS
1934
1957
1970
1973
1977
1978
1990
1999
TIOPENTAL
METOHEXITAL
CETAMINA
ETOMIDATO
PROPOFOL
MIDAZOLAM
CLONIDINA
DEXMEDETOMIDINA
5
TIOPENTAL
FARMACODINÂMICA
SISTEMA
NERVOSO
CENTRAL
HIPNOSE
DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO INTRACRANIANA
AUMENTO DA PRESSÃO DE PERFUSÃO CEREBRAL
DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA:
SISTEMA
REPIRATÓRIO
APNÉIA DE 30 A 90 SEGUNDOS
DIMINUIÇÃO DA SENSIBILIDADE AO CO2
HIPOTENSÃO ARTERIAL:
SISTEMA
CARDIOVASCULAR
- DEPRESSÃO MIOCÁRDICA
- VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA
(TAQUICARDIA COMPENSATÓRIA)
6
ETOMIDATO
FARMACODINÂMICA
SISTEMA
NERVOSO
CENTRAL
SISTEMA
RESPIRATÓRIO
HIPNOSE
DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO INTRACRANIANA
MANUTENÇÃO DA PRESSÃO DE PERFUSÃO CEREBRAL
APNÉIA, EM MÉDIA DE 20 SEGUNDOS
TOSSE E SOLUÇO, OCASIONALMENTE
PODE SER USADO COM SEGURANÇA EM ASMÁTICOS
SISTEMA
CARDIOVASCULAR
ESTABILIDADE CARDIOCIRCULATÓRIA
MELHORA O FLUXO CORONARIANO SEM AUMENTAR
O CONSUMO DE O2 ( EFEITO NITROGLICERINA )
7
ETOMIDATO
EFEITOS ADVERSOS
INSUFIÊNCIA
SUPRA-RENAL
NÁUSEAS
E
VOMITOS
DOR
A
INJEÇÃO
MIOCLONIAS
E
SOLUÇO
DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE
CORTISOL E ALDOSTERONA
INCIDÊNCIA ALTA DE 30 A 40%,
6 A 24 h APÓS A CIRURGIA
INCIDÊNCIA ALTA DE 62%
INCIDÊNCIA ALTA DE 50 A 80% NOS
PACIENTES NÃO PRÉ MEDICADOS8
ETOMIDATO
USO CLÍNICO
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
INDICAÇÕES:
HIPER- REATIVIDADE BRÔNQUICA
HIPERTENÇÃO INTRACRANIANA
DOSE
DE
INDUÇÃO
INFUSÃO
CONTÍNUA
LONGA
0,3 mg.Kg¹, QUANDO
ASSOCIADO COM OPIÓIDES
PERFIL FARMACOCINÉTICO É ADEQUADO,
MAS DEVE SER EVITADA PELA
SUPRESSÃO SUPRA-RENAL
9
PROPOFOL
FARMACODINÂMICA
SISTEMA
NERVOSO
CENTRAL
SEDAÇÃO / HIPNOSE
DA PRESSÃO INTRACRANIANA
DA PRESSÃO DE PERFUSÃO CEREBRAL
SISTEMA
RESPIRATÓRIO
SISTEMA
CARDIOVASCULAR
FREQUENTES PERÍODOS DE APNÉIA (± 30 seg)
AGENTE DE ESCOLHA PARA INSERÇÃO DA
MÁSCARA LARÍNGEA ( REATIVIDADE V.A.S.)
> DEPRESSOR CARDIOVASCULAR DOS A.V.
HIPOTENÇÃO ARTERIAL
10
OFERTA-DEMANDA DE O2 AO MIOCÁRDIO
PROPOFOL
OUTROS EFEITOS
EFEITO ANTIEMÉTICO INTRINSICO DE DOSES
SUB-HIPNÓTICAS (CONTROVERSO)
(BAIXA INCIDÊNCIA DE NÁUSEAS E VÔMITOS-2%)
TRATAMENTO DO PRURIDO COM DOSES SUB-HIPNÓTICAS
-PÓS-COLESTASE
-PÓS-ADMINISTRAÇÃO DE OPIÓIDES NA RAQUIANESTESIA
DOSES SUB-HIPNÓTICAS:
BOLUS IV: 10 mg
INFUSÃO CONTÍNUA:1 μg.Kg¹.min¹
11
PROPOFOL
USOS E DOSES
INDUÇÃO
DA
ANESTESIA GERAL
1-2,5 mg.Kg¹ IV,
REDUZINDO A PARTIR DE 50 ANOS
MANUTENÇÃO DA
ANESTESIA
80-150 μg.Kg¹.min¹ COM
OXIDO NITROSO E/OU OPIÓIDES
SEDAÇÃO
10-50 μg.Kg¹.min¹
12
PROPOFOL
EFEITOS COLATERAIS
NÁUSEAS E VÔMITOS: RARAMENTE OCORREM
MIOCLONIAS E SOLUÇOS: RARAMENTE OCORREM
DOR À INJEÇÃO: É FREQUENTE
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MIDAZOLAM
FARMACODINÂMICA
SISTEMA
NERVOSO
CENTRAL
ANSIÓLISE, SEDAÇÃO E HIPNOSE
( AMNESE está sempre presente )
DO FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL
DO CONSUMO CEREBRAL DE O2
SISTEMA
RESPIRATÓRIO
SISTEMA
CARDIOVASCULAR
DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA:
VOLUME CORRENTE
-DOSE
-IDADE
-ESTADO
GERAL
PRESSÃO ARTERIAL:
RESISTÊNCIA VASCULAR SISTÊMICA
EFEITO INOTRÓPICO NEGATIVO
14
MIDAZOLAM
USO CLÍNICO
ANSIÓLISE, SEDAÇÃO E HIPNOSE
( DOSE DEPENDENTE )
DOSES
0,03 a 0,1mg.Kg¹
Flumazenil antagonista
Ampolas de 5 ml com 0,1mg/ml;
Antagonista dos receptores de benzodiazepínicos;
Início de ação de 2 min e tempo de ação de 30 a 60 min;
Dose: 0,1 a 0,3 mg/kg EV;
Manutenção: 2 ml (0,2mg) por hora EV.
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CETAMINA
MISTURA RACÊMICA DE ISÔMEROS
R(-) cetamina
+
S(+) cetamina
POTÊNCIA ANALGÊSICA: 3 a 4 VEZES MAIOR
CLEARENCE: 35% MAIS ELEVADO
VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO: SEMELHANTE
16
CETAMINA
AÇÃO HIPNÓTICA
+
AÇÃO ANALGÉSICA
17
CETAMINA
MECANISMO DE AÇÃO
ANTAGONISTA DOS RECEPTORES
NMDA
(N-metil-D-aspartato)
ANTAGONISTA DOS RECEPTORES COLINÉRGICOS
NICOTÍNICOS e MUSCARÍNICOS
FRACA AFINIDADE PELOS RECEPTORES OPIÓIDES
18
CETAMINA
ANESTESIA DISSOCIATIVA
SIMULTANEAMENTE:
DEPRIME
SISTEMA TÁLAMO-NEOCORTICAL
ESTIMULA
SISTEMA LÍMBICO, C/ HIPOCAMPO
19
CETAMINA
METABOLISMO
NORCETAMINA
PRINCIPAL METABÓLITO DA CETAMINA
POTÊNCIA PRÓXIMA DA CETAMINA
SONOLÊNCIA DE ALGUMAS HORAS
20
CETAMINA
QUADRO CLÍNICO
CATALEPSIA, OLHOS ABERTOS COM NISTÁGMO
REFL. LARINGEO E FARINGEO, ÀS VEZES, PRESENTES
SECREÇÃO SALIVAR INTENSA
ANALGESIA SOMÁTICA, SEM ANALGESIA VISCERAL
TONUS DA MUSCULATURA ESQUELÉTICA
ACENTUADO DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA
ACENTUADO DA P.A.S. E DA P.A.D.
DA P.I.C. E DA P.I.O.
PODE PROVOCAR CONVULSÕES
ALUCINAÇÕES AO DESPERTAR OCORREM COM FREQÜÊNCIA
POTENTE BRONCODILATADOR
21
CETAMINA
USO CLÍNICO
INDICAÇÕES
PACIENTES COM BRONCOESPASMO
LIMPEZA CIRÚRGICA E CURATIVO DE QUEIMADOS
INDUÇÃO EM PACIENTES COM CHOQUE HIPOVOLÊMICO
CATETERISMO CARDÍACO EM CRIANÇAS
22
CETAMINA
CONTRAINDICAÇÕES
HIPERTENÇÃO ARTERIAL
HIPERTENÇÃO INTRACRANIANA
HIPERTENÇÃO INTRAOCULAR
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
PASSADO DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
ESTADO CONVULSIVO
CIRURGIAS COM MANIPULAÇÃO DE VISCERAS
PSICOPATIAS
23
Agonistas Alfa 2 Adrenérgicos
Clonidina, Dexmetomidina e
Mivazerol
• Indicações: medicação pré-anestésica, diminuir o
consumo de anestésico na indução e manutenção da
anestesia geral;
• Ação no SNC nos receptores Alfa 2a no lócus ceruleous
gerando analgesia , ansiólise e bradicardia;
• Alfa 2b = vasodilatação
• Alfa 2c = antiagregante plaquetário
• Clonidina: 2 a 5 micrograma/Kg e manutenção de 1 a 2
micrograma/Kg/h EV (1 ampola= 150microgramas);
• Dexmedetomidina 1 micrograma/Kg e manutenção de
0,1 a 0,7 micrograma/Kg/h EV. Aprovado pela ANVISA
em 2000
24
Referências Bibliográficas
• 1. Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK. Opióides. Anestesia clínica.
4ª edição. Barueri – SP: Ed. Manole, 2004;14:345-376.
2. Miller RD. Miller I. Anesthesia. In Wu CL. Acute postoperative
pain. Elsevier Churchil Livingstone 2004;(72):2737-2742.
3. Stoelting RK. Opioid agonists and antagonists. Pharmacology
and physiology in anesthetic practice, third edition. Philadelphia: Ed.
Lippincott Williams & Wilkins 1999;3:77-112.
4. Imbeloni LE. Tratado de anestesia raquidiana. In Alvarez MAP,
Acosta JAG, Godoy MC. Opióides na raquianestesia 2001;(9):8789.
5. Cardoso MMSC, Yamaguchi ET, Amaro AR, Torres MLA.
Analgesia e anestesia em situações complexas na paciente
obstétrica. Atualização em Anestesiologia -Volume IX - Sociedade
de Anestesiologia do Estado de São Paulo - SAESP. São Paulo:
Office Editora e Publicidade Ltda 2004;1:11-32.
25
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