Civilização Grega Território: relevo acidentado com montanhas. entre as cidades-estado. Resultado: dificuldade de comunicação; formação de cidades-estados independentes Período pré-homérico: colonização por aqueus, eólios, jônios e dórios. Período Homérico: Poemas homéricos (Ilíada e Odisséia); Formação de genos; diáspora: chegam à Itália. GENOS FRATRIAS TRIBOS POLIS Período arcaico: Formação das cidades-estados; Esparta: sociedade e política: militar Atenas: desenvolvimento da democracia, humanismo, racionalismo – filosofia. ESPARTA: cidade militar Sociedade: espartanos: classe dominante com direitos políticos, periecos: não descendentes dos dórios, livres, sem direitos, comerciantes, artesãos, etc. hilotas: servos do Estados, não aceitavam a submissão; eram assassinados em massa anualmente. Educação: Todo cidadão é um soldado, pronto para atender a cidade; A partir dos 7 anos o espartano passava aos cuidados do Estado, passava a estudar música, leitura, luta, ginástica, corrida, etc. A partir dos 14 anos, passava a acompanhar um guerreiro adulto, terminando seu treinamento com 20 anos. Desligava-se do exército até os 60 anos e podia integrar a Gérusia (Conselho dos Anciãos, composto por 28 cidadãos e pelos dois reis) com 30 anos entrava para a Ápela (assembléia popular que elegia 5 éforos, que eram os reais governantes de Esparta); Mas e as meninas? Preparação física e moral para serem mães; também se dedicavam à exercícios, dança, música, canto. Gozavam de mais liberdade e respeito por parte da população masculina do que a maioria das cidades gregas. ATENAS: sociedade da “democracia” “[...] que o povo ignorante e incompetente e, portanto não legitimado para exercer o poder, seja reduzido à escravidão”. Sociedade profundamente escravista, sendo que as funções exercidas pelos escravos os deixavam em profunda miséria ou sem situação confortável. Os metecos eram os estrangeiros; dedicavam-se a algumas atividades econômicas e sociais, mas nunca exerciam funções políticas; Já os eupátridas eram os politae (cidadãos), com plenos poderes políticos Educação: voltada para vida civil, mas também para o treinamento militar; No começo apenas os eupátridas mais ricos poderiam exercer as funções públicas, em função dos gastos. A partir dos 7 anos, eram colocados nas escolas particulares. Aprendiam literatura, música, canto, dança, ginástica, além das técnicas militares As meninas deveriam aprender as tarefas domésticas com a própria família. Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância. Sócrates Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância. Sócrates Conhece-te a ti mesmo, torna-te consciente de tua ignorância e será sábio. Sócrates Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz. Platão Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam. Platão Guerras Médicas: Gregos X Persas (domínio do comércio marítimo); Grécia vence, Atenas cria a Liga de Delos. Guerra do Peloponeso: Atenas X Esparta (domínio do comércio); Esparta vence, mas comete abusos, gerando disputas e enfraquecimento das cidades. Período Helenístico: cidades gregas enfraquecidas são dominadas pelos macedônicos; Felipe e Alexandre; Morte de Alexandre: desintegração do império e domínio pelos romanos. Entre os pobres muitos se dirigem a terras estranhas, vendidos e cobertos de correntes [...]. Quantos dos que tinham sido vendidos, uns injustamente, outros com justiça, fiz voltar para Atenas, sua pátria, fundada pelos deuses [...]. Dei liberdade a outros que, aqui mesmo (em Atenas), sofriam servidão indigna e tremiam diante do humor dos patrões. Eis o que realizei, graças à soberania da lei, fazendo com que a força e a justiça agissem concordemente. Sólon, Elegias. Apud HOLANDA, S. Buarque de. História da Civilização. 6. ed. São Paulo: Nacional, 1979. p. 58. Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre a sociedade e a democracia ateniense, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). 01. Na experiência democrática vivida pelos atenienses durante o período helenístico, a escravidão foi eliminada através da legislação elaborada por Sólon, sobrevivendo apenas a servidão voluntária. 02. As leis de Sólon, consideradas avançadas para a época da sua promulgação, admitiam a escravização dos endividados ou filhos de escravos, pois a perda de direitos individuais não feria os princípios da democracia ateniense. 04. Na sociedade ateniense, as três principais classes sociais eram representadas por: cidadãos nobres, homens livres nascidos de pai e mãe ateniense; metecos, estrangeiros autorizados a viver na Ática; e escravos, prisioneiros de guerra ou filhos de escravos. 08. Drácon publicou as primeiras leis escritas em Atenas e com elas reforçou o direito dos nobres de interpretar as leis segundo as próprias conveniências, dando origem à tirania e ao adjetivo “draconiano”, que significa severo, rígido. 16. As manifestações de descontentamento com as leis de Drácon fez com que a administração de Atenas fosse confiada ao arconte Sólon, que realizou importantes reformas: proibiu a escravização de pessoas endividadas e perdoou as dívidas dos pequenos lavradores, devolvendolhes as terras perdidas. 32. As reformas implantadas por Sólon foram rechaçadas pelos tiranos, nobres empobrecidos pelas decisões democráticas, tomadas em praça pública e com a participação de toda a população de Atenas. Civilização Romana Mito fundador: Rômulo e Remo (serve para dar unidade e justificar desigualdade) Povos: Italiotas, Etruscos, latinos, sabinos e gregos. Sociedade: Patrícios; plebeus; clientes e escravos Período Históricos: monarquia (753-509 a.C.); república (509-27a.C.); império (27a.C.- 476) Monarquia: Reis etruscos, organização da política: senado, assembléias) SENADO ROMANO República Os patrícios elegiam dois lideres que agiriam com plena autoridade sobre os assuntos civis, militares e religiosos por um ano. Esses magistrados eram : » CÔNSUL: propunham leis, presidiam o Senado e as Assembléias. » PRETOR: administrava a justiça. Senado: continuava a ser ocupado pelos patrícios e a Assembléia era formada pelos cidadãos pobres, os plebeus. O início da República contribuiu para o aumento da plebe. Ela era fundamental para a formação dos exército. Mas não faziam parte da elite econômica e política de Roma. Resultado:cansaram de tanta exploração... recusaram a servir o exército, um desfalque no poder militar de Roma. Essa luta durou mais de um século até eles conseguirem privilégios. entre eles: os plebeus tinham agora representação através de dois TRIBUNOS DA PLEBE, poderiam cancelar quaisquer decisões do governo que de uma forma ou de outra prejudicassem a plebe. LEIS DAS DOZE TÁBUAS : eram para patrícios e plebeus. Dava clareza e evitavam a violação das leis. LEI CANULÉIA: permitia o casamento entre patrícios e plebeus. ERA PROIBIDA A ESCRAVIDÃO POR DÍVIDA: alguns plebeus passavam a vida toda pagando dívida. Agora isso era Lei das XII Tábuas Temática Tábuas I e II: Organização e procedimento judicial; Tábua III - Normas contra os inadimplentes; Tábua IV - Pátrio poder; Tábua V - Sucessões e tutela; Tábua VI - Propriedade; Tábua VII - Servidões; Tábua VIII - Dos delitos; Tábua IX - Direito público; Tábua X - Direito sagrado; Conquistas territoriais: Expandem além da atual Itália - crescimento da população; falta de terras; necessidade de fronteiras seguras. Guerras Púnicas (264-146 a.C.): controle de rotas comerciais e regiões importantes. Roma vence, criando o Mare Nostrum. Conseqüências: aumento do poder dos patrícios; comércio (venda de riquezas e escravos); desemprego e problemas sociais; política do “pão e circo”. Crise: descontentamento do povo; Reformas dos Irmãos Tibério e Caio Graco. 107 a.C. – Caio Mario reestrutura o exército, pagando soldo. 82 a.C. - Sila derrora Mario e institui uma ditadura 79 a.C. – impopular, é obrigado a sair do poder. Solução: Triunviratos (1º 60a.C.: Crasso, Pompeu e Júlio César; 2º 43a.C.: Lépido, Marco Antônio Otávio Augusto) Otávio torna-se Imperador. Império Centralização do poder; incentivo à cultura; embelezamento, organização administrativa; Consolida as fronteiras – pax romana Auge: dinastias (Julio-claudius; Flavios; Antoninos; Severos) Continuam os problemas sociais. Cristianismo: novos valores as camadas baixas. Cristianismo: novos valores as camadas baixas. As idéias pregadas por Jesus passam a ser seguidas no Império Romano; As perseguições se intensificam no governo de Nero (54-68) e vão até Diocleciano (303-305) Opunham-se aos cultos romanos e à divindade do imperador; Negavam-se a servir o exército romano, por não acreditar nas instituições; Os valores pregados eram de paz – diferente das guerras necessárias ao Império. São jogados em arenas para servir de espetáculo Constantino 313 – Constantino se converte ao cristianismo e concede liberdade de culto Edito de Milão. 325 - convoca o Concílio de Nicéia. 391 – Teodósio organiza a Igreja Católica, tornando o cristianismo religião oficial do Império. Usa-se como modelo a estrutura administrativa do Império. A religião, de subversiva, é incorporada pelo Império, que exige lealdade à instituição criada. Concílios unificam as leis da Igreja, estabelecendo os evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas e João. Os documentos não aceitos pela Igreja são chamados de apócrifos. O Concílio de Nicéia (atual Íznik, Turquia) Medidas para sustentar o Império Dioclesiano (tetrarquia); Constantino cria o colonato; Teodosio: Divide o Império: Oriente e Ocidente (395). O Império do Ocidente cai em 476, sendo Rômulo Augusto o último imperador. O Império do Oriente permanece até 1453. Causas da crise do império crise do escravismo, com o fim das expansões; Elevados gastos públicos para sustentar a estrutura; Aumento de impostos; Crescimento do número de miseráveis nos campos e nas cidades, provocando desordens; Valores Cristãos em oposição à mentalidade guerreira romana. Invasões bárbaras (476) Herança Romana Criação da Igreja Católica Artes: literatura (Ovídio, Cícero, Horácio, Tito Lívio); Arquitetura: caráter funcional, beleza, destacam-se: termas, aquedutos etc. Direito: criam normas jurídicas sofisticadas para regular o comportamento social. Criam o direito público (ius publicum) e o direito privado (ius privatum) Data venia – com a devida licença In dubio pro reus – em caso de dúvida, a lei favorece o réu Luique suum – a cada um o que é seu Dura lex, sed lex – a lei é dura, mas é lei Nullun crimen, nulla poena sine lege – não há crime nem pena, sem prévia prescrição legal Actori onus probandi incumbit – o ônus da prova cabe ao acusador. (UFSC/2002) Leia o texto abaixo com atenção: Até as feras selvagens que vagam pela Itália têm cada uma sua caverna, um covil onde repousar. Mas aqueles que combatem e morrem pela Itália não têm nada além da luz e do ar que respiram. Sem casa, sem ter onde se abrigar, vagam com a mulher e os filhos [...] Vocês os fazem combater e morrer para defender a riqueza e o luxo dos outros [...] Vocês os chamam de senhores do mundo, mas eles não possuem nem um pedacinho de terra. (Texto romano do século II. Apud DUARTE, Gleuso Damasceno. Jornada para o nosso tempo. Belo Horizonte: Editora Lê, 1997. p.101). De acordo com o texto acima e seus conhecimentos, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). O texto ... 01. justifica as precárias condições de vida dos camponeses romanos, atribuindo-as à necessidade de serem pobres para poderem defender a pátria. 02. refere-se às determinações das "Leis das XII Tábuas", que proibiam aos plebeus e patrícios a posse da terra. 04. critica as condições de vida dos soldados romanos, a quem a cidade devia sua riqueza e glória, mas que quase nada recebiam em troca. 08. reflete a situação dos patrícios, clientes e plebeus, que eram forçados a entregar ao Estado o excedente da sua produção, vivendo em condições miseráveis. 16. analisa a situação dos romanos pobres. Nas guerras, serviam como soldados. Nos períodos de paz, sofriam sérias discriminações. A terra, riqueza fundamental, era quase toda propriedade dos patrícios. Não há direito que permita uma violência tão hedionda como são os ataques terroristas. O terror é a manifestação mais forte do ódio. O mundo precisa banir o terrorismo. Capturar os praticantes do terror e tolher a sua liberdade é o caminho que deve ser seguido por todas as nações do mundo. Inocentes jamais devem pagar por erros de outros. O tamanho da brutalidade O Islão Tribos que habitavam a península arábica, sem unidade política; Divididos em árabes beduínos e urbanos; Na cidade de Meca, encontrava-se a Caaba Maomé (570-632) cria o monoteísmo unificando as tribos, em 622; Princípios do islamismo: crer em Alá, seu único Deus; fazer 5 orações ao dia; dar esmolas; cumprir jejum religioso; ir à Meca Alcorão: livro sagrado com instruções para preservar a ordem social. Após a morte de Maomé: divisão em Xiitas e Sunitas O Estado muçulmano se torna um estado teocrático, que se expande através de conquistas militares; Governo comandado pelos califas; Declínio: rivalidade entre califas; reação dos povos conquistados; extensão do Império; Cultura (fusão do Ocidente com o Oriente): bússola; papel; pólvora; álgebra; geometria; técnicas cirúrgicas; algarismo hindu; cultivo do trigo, algodão, café, cana-de-açúcar, laranja, pêssego, etc. Sistema Feudal O fim do Império Romano e as invasões bárbaras, levaram o medo e a insegurança à Europa; Ruralização da sociedade, sob o regime de servidão Vínculos entre nobres: comitatus e beneficium. Política: descentralização do poder; relação de suserania e vassalagem; Sociedade: estamental (sem mobilidade social); aqueles que rezam – Clero; aqueles que guerreiam – nobres; aqueles que trabalham – servos. Economia: agrícola, subsistência, autosuficiência. Impostos: Corvéia, capitação, talha, banalidade, tostão de Pedro, mão morta, etc. A Igreja Medieval Única Instituição centralizada do feudalismo e maior detentora de terras; Clero regular (beneditinos, franciscanos, agostinianos, etc.) Clero secular (padres, bispos, arcebispos, etc) Tribunal da Inquisição: descobrir, julgar e punir os hereges; repressão sócio-política; 1054: separação da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa (Império Bizantino); CRUZADAS Motivo aparente: conquistar a Terra Santa (Palestina) das mãos dos muçulmanos “infiéis”; Mas... pretendia canalizar a mentalidade guerreira dos nobres, diminuir a população européia, aumentar o poder da Igreja, reaproximar-se da Igreja Ortodoxa. De 1096 até 1270, foram 8 grandes cruzadas. Consequências das Cruzadas Fortalecem o poder do rei e diminuem o poder dos senhores feudais; Afastam definitivamente a Igreja Ortodoxa e a Católica. reabrem o Mar Mediterrâneo à navegação européia; Enriquecem os comerciantes italianos de Gênova, Veneza, Pisa e Nápoles. Introdução de novas técnicas comerciais e agrícolas. ampliam o universo cultural europeu no contato com o Oriente, trazendo novas necessidades à elite européia. Renascimento comercial e urbano A partir do século X a Europa vive um crescimento demográfico. Por quê? fim das invasões bárbaras; Aperfeiçoamento e aumento da produção agrícola. Onde as cidades se formavam? Junto à castelos, nos chamados burgos; Próximos à abadias; Locais de passagem, próximos à rios e lagos; “O ar da cidade liberta.” Sem obrigações feudais; Fuga da condição de miséria; Poder sobre seus bens para comercializálos; Os comerciantes organizaram-se, com o apoio do rei, e através de movimentos armados, ou pela compra, conquistavam a Carta de Franquia ou Foral. (Movimentos Comunais) E a burguesia se organiza: Corporações de Ofício. Crise do século XIV É a expressão utilizada para denominar um conjunto de fatores e eventos ocorridos no século XIV e que aceleraram a decadência do feudalismo e o fim da Idade Média na Europa Ocidental. Crise agrária; Crise demográfica; Crise monetária; Crise política.