Civilizações fluviais Crescente fértil A presença de grandes rios foi decisiva para o surgimento das primeiras civilizações. Modo de produção asiático • • • • • Poder político centralizado Forte influência religiosa Produção dependente do trabalho servil Sociedade estamental Economia agropastoril sujeita as condições climáticas • Exceção: fenícios – descentralização política das cidades estados e economia voltada para comércio marítimo Civilização egípcia Organização socioeconômica = modo de produção asiático Predomínio da servidão coletiva no qual o indivíduo trabalhava nas terras que pertenciam ao Estado, como membro da comunidade e dessa maneira servia ao Estado. O Estado era responsável por obras que ampliavam as áreas agricultáveis, como canais de irrigação, diques e represas. Séculos XVI e XII a.C. – novo império egípcio Marcado por uma transformação que deu novo rumo TEMPORÁRIO à vida religiosa : faraó Amenófis IV impôs o culto ao deus ATON, único deus. Tebas deixou de ser a capital e os bens dos templos de AMON foram confiscados. Esta reforma teve caráter político, visando limitar o poder dos sacerdotes. Civilização Grega A fragmentação geográfica gerou fragmentação política: gregos X gregos. Cidades – Estado: CORINTO – mais rica devido a produção de perfumes e cobrança de pedágio nos portos ESPARTA – mais forte : Onipresença do Estado e militarização ATENAS – mais culta As cidade – Estado eram governadas por poucos : OLIGARQUIA A implantação da democracia ATENAS A colonização de novas terras possibilitou que o comércio entre as cidades crescesse e que a riqueza fosse distribuída para indivíduos fora das elites; assim, contra o monopólio político, camponeses, artesãos e comerciantes passaram a exigir maior participação na vida política das cidades. A DEMOCRACIA GREGA DIFERE DA MODERNA POIS EXCLUÍA A MAIORIA DA POPULAÇÃO E ERA DIRETA ENQUANTO QUE A NOSSA É REPRESENTATIVA. Reformas de Sólon: pela primeira vez forma propostas medidas realmente avançadas que fizeram prevalecer o bem público em detrimento dos interesses privados mas seu equilíbrio e moderação desagradou a todos. A proibição da escravidão por dívidas afetou a elite pois esse era o meio pelo qual a mão de obra era regimentada. Consequência imediata: formação de pequenas e médias propriedades que se converteram em padrão em Atenas Sociedade ateniense Pequena parcela do povo tinha direito a participar da vida política- 10%: homens adultos e filhos de pais atenienses eram considerados cidadãos. Estrangeiros , mulheres e escravos NÃO! A noção de cidadania estava vinculada a defesa militar da cidade Escravidão = prisioneiro de guerra No momento em que as últimas reformas eram concluídas, Atenas não era militarmente tão poderosa quanto Esparta e nem dispunha de uma economia mercantil mais dinâmica do que a de Corinto, mas com as GUERRAS MÉDICAS esse quadro se modificou e Atenas se tornou a potência hegemônica da Grécia. Guerras Médicas ou Guerras Greco-Pérsicas Expansionismo ateniense Liga de Delos – união das cidades gregas para derrotar os persas mas gradualmente foi se transformando em instrumento de dominação ateniense sobre as cidades coligadas Liga do Peloponeso e Guerra do Peloponeso Guerra do Peloponeso Corinto + Esparta Rivalidade Rivalidade X Ideológica Comercial Atenas Vitória de Esparta e crise das póleis Civilização Romana: Organização social: Patrícios – camada superior Plebeus – camada inferior Clientes – dependentes que em troca de lealdade e serviços recebiam favores das famílias patrícias Escravos – prisioneiros de guerra Organização política (monarquia): Rei Senado – conselho formado por chefes das famílias patrícias que de alguma forma limitava o poder real. Na República, o Senado foi transformado em órgão supremo. As Reformas Servianas favoreceram os plebeus mas com o objetivo de fortalecer a monarquia, neutralizando o poder dos patrícios(algo parecido com a tirania de Atenas). A República romana Marcada pela luta entre patrícios e plebeus Primeiro passo foi a conquista de um órgão público de política em defesa dos interesses dos plebeus – TRIBUNATO DA PLEBE plebiscito Instituições políticas: Senado- aconselhava os magistrados, que ao fim do mandato ingressavam no Senado Magistrados- presidiam os comícios e propunham leis a serem votadas pelos comícios Comícios- elegiam os magistrados O início da expansão territorial ocorreu simultaneamente aos conflitos entre patrícios e plebeus. O Império Romano As conquistas territoriais possibilitaram a Roma acumular muitas riquezas mas também fizeram aumentar o número de pobres nas cidades e nos campos Política do Pão e Circo Paz romana Guerras de conquista Aumento do prestígio dos militares Defesa do território contra saques e obtenção de terras para uma população que crescia cada vez mais Exemplo: Guerras Púnicas – Roma X Cartago - Século III : um século de crise Fim das guerras de conquista Concorrência econômica das províncias Anarquia militar Invasões bárbaras Aumento do impostos Fixação de muitos moradores nos campos Fatores que agravaram a crise - Concentração de terras nas mãos da elite em prejuízo de camponeses pobres rebeliões gastos com soldados elevação de impostos inflação - Falta de alimentos e altos preços provocando violentas rebeliões em Roma A ruralização da Europa - Empobrecimento das cidades e aumento da insegurança crescente migração populacional para áreas rurais - Grandes proprietários fixavam-se em seus domínios destinando uma parte das terras aos seus protegidos - Colonos: camponês que cultivava uma parcela da terra do proprietário e entregava a ele uma parte da colheita como pagamento com o aumento da pobreza entre os camponeses livres a escravidão deixou de ser uma alternativa para mão de obra. - Sociedade rural e polarizada: grandes proprietários homens armados ao seu serviço colonos alguns escravos Na tentativa de aumentar a arrecadação o governo imperial estabeleceu que os colonos não poderiam abandonar as terras, permitindo ao governo prever o volume da produção agrícola e fixar impostos : SERVIDÃO