Cefalosporinas

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Cefalosporinas
Diego C.G. Oliveira
Gabriela U. Robleda
Flávia R. C. Alves
Júlia B. Vargas
Larissa B. Baptista
Paula A. Galvão
Raquela Q. Molino
Thales G. Felipe
Victor Hugo C. Sabino
Histórico
•
1945 – Giuseppe Brotzu ( Itália) e Sir Howard Florey ( Inglaterra)
 Descoberta do Fungo Cephalosporium acremonium e da substância Cefalosporina
C
•
1961 – Descoberta do Núcleo central da Cefalosporina C ( 7aminocefalosporanico)

Resistente a ação das beta-lactamases estáficocócicas
Histórico
•
Modificações em R1:
• Espectro de ação
• Resistência à hidrólise por β-lactamases
•
Modificações em R2:
• Aumento da meia-vida
• Penetração tecidual
Anel β-lactâmico
Mecanismo de ação
Inibem o crescimento bacteriano, por interferir na reação de transpeptidação
da síntese de sua parede celular.
 Tem maior afinidade pela PBP-3.
 Impede a união das cadeias contendo ácido murâmico.
Mecanismo de resistência
•
Hidrólise por enzimas beta-lactamases.
 AmpC - induzida pelo fármaco
 ESBL
- codificação plasmidial
•
Alteração do sítio estrutural das PBPs
•
Redução da permeabilidade da membrana externa
•
Efluxo da droga por mecanismo ativo
 MexAB-OprM
Farmacocinética
•
Absorção
 Via oral  estáveis em meio ácido. Até 95% de biodisponibilidade.
 Parenteral  IV e IM
 São antimicrobianos tempo dependentes
•
Metabolização
A maioria não é metabolizada
•
Distribuição
 Pouca penetração intracelular
 A maioria atravessa barreira hematoencefá
•
Estável a temperatura ambiente
•
A maioria sofre excreção renal
Classificação
Via Oral
Via Parenteral
1ª. Geração
Cefalexina (Keflex)
Cefadroxil (Cefamox)
Cefazolina (Kefazol)
Cefalotina (Keflin)
2ª. Geração
Cefaclor (Ceclor)
Cefuroxima (Zinnat)
Cefrozil ( Cefzil)
Cefuroxima (Zinacef)
Cefoxitina (Mefoxin)
3ª. Geração
Ceftriaxona (Rocefin)
Cefotaxima (Claforan)
Ceftazidima (Fortaz)
4ª. Geração
Cefepime (Maxcef)
4ª Geração
Gram positivos
3ª Geração
2ª Geração
1ª Geração
P. aeruginosa
Cefamicinas
Gram negativos
Cefalosporinas de 1ª.
Geração
1ª. Geração:
•
Espectro de ação:
 Cocos Gram + como S. aureus oxacilina sensível e S. pyogenes
 Poucas Gram – como E.coli,Proteus mirabilis e Klebsiella pneumoniae
•
 Cocos anaeróbios ( exceto Bacteroides fragilis)
Indicação clínica:





Infecções de partes moles, leves e moderadas.
Eventualmente em amigdalites purulenta ( S. pyogenes )
Infecções não complicadas do TU baixo ( E.coli sensível )
Infecções estreptocócicas e estafilocócicas extensas em caso de IC ou IR
Profilaxia de cirurgias limpas ou de sítios estéreis sem que haja abordagem de
mucosas. ( Via parenteral )
Lesões Corto - Contusas
1ª. Geração
•
Resistência bacteriana:
 Hemófilos
 Enterococo
 Bacterioides fragilis
•

Pseudomonas

Bacilos gram- ( resistentes)
Contra Indicação:
 Sinusites
 Otites
 Pneumonia



Cefalosporinas de
2ª. Geração
2ª. Geração

Espectro de ação:
 Cobertura ampliada contra Gram –
 Cocos gram-positivos

H.Infuenzae, M. catarrhalis
 Enterobactérias (E.coli, Klebsiella, P. mirabilis, Salmonella, Shigella)
 Bacterioides fragilis (Cefoxitina)
•
Indicação clínica:
 Tratar sinusite, otite, faringite, amigdalite.
 Infecções anaeróbias mistas ( peritonite ou diverticulite )
 Pneumonia Comunitária ( não como 1ª. escolha)
 Profilaxia de cirurgias que abordem mucosas; cardíacas; neurológicas;
do trato gastrointestinal.
Infecções por Gram +
sinusite
otite
amigdalite
2ª.Geração
•
Recomendações:
 Não utilizar como droga de primeira escolha para meningite e
pneumonia.
 Não utilizar em infecções por Pseudomonas.
 Não utilizar em Enterobactérias pois induz resistência.
Cefalosporinas de
3ª. Geração
3ª. Geração:
•
Espectro de ação:
 Muito efetivas contra Bacilos Gram –
 Ceftazidima e cefoperazona age contra Pseudomona aeruginosa
 Tem ação contra Neisseria e Haemophilus produtores de betalactamases
 Citrobacter, Serratia marcescens e Providencia ( algumas cepas podem
produziz cefalosporinases )
 Eficácia reduzida em relação as Gram +, comparada as gerações
anteriores.
3ª.Geração
•
Indicação clínica:
 Tratamento da gonorréia.
 Meningite ( exceto por Listeria monocytogenes )
 Pneumonia comunitária
 Sepse em imunocompetentes e imunocomprometidos
 Infecção por pseudomonona ( ceftazidima )
 Infecção do TU, abdominais e vias biliares.
 Febre tifóide
 Endocardites estreptocócicas
 Osteomielites ambulatoriais.
Meningite
Gonorréia
Cefalosporinas de
4ª. Geração
4ª. Geração:
•
Expectro de ação:
 Atividade aumentada em Gram – ( E. coli, Proteus mirabilis, Salmonella,
Shigella, Klebsiella, Moraxella, Citrobacter, Enterobacter, H. influenza,
Serratia )
 Excelente ação contra Pseudomonas
 Gram + incluindo pneumococo e estafilococo meticilino sensíveis
•
Indicações clínicas:
 Pneumonias hospitalares
 Infecções graves do trato urinário
 Meningite por Bacilo G Infecções estafilocócicas oxacilina sensíveis
 Granulocitopenia febril ( empírico )
4ª.Geração
•
Resistência:
 MRSA
 Bactérias Atípicas
 Klebsiella, Pseudomonas, Enterobacter, Citrobacter e Serratia ( algumas
cepas )
 Pneumococo muito resistente.
Efeitos adversos
•
São pouco freqüentes, pois são drogas de baixa toxicidade
•
Hipersensibilidade em 7% dos pacientes
 Rash cutâneo, as vezes acompanhado com febre e eosinofilia
•
Reações mais raras
 Doença do soro
 Anafilaxia
 Angioedema
 Nefrotoxicidade
 Efeitos hematológicos (citopenias)
•
Reações gastrointestinais não são habituais ( náusea, vômito e diarréia)
•
Neurotoxicidades ( cefepime, gerando convulsões )
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