Slide 1 - dms – ufpel - Universidade Federal de Pelotas

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UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS – UNASUS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
TURMA 3
QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO AOS
USUÁRIOS COM HIPERTENSÃO E
DIABETES NA UNIDADE DE SAÚDE DA
FAMÍLIA FREI DAMIÃO, MUNICIPIO DE
PALHOÇA/SC
ANDREIA AUGUSTA MENDES
ORIENTADOR
JOSÉ ADAILTON DA SILVA
INTRODUÇÃO
As ações desenvolvidas contribuíram para melhorar o
atendimento, acolhimento e acompanhamento dos
pacientes portadores de Diabetes e Hipertensão da UBS
Frei Damião, através da capacitação da equipe e
orientações sobre como ter uma vida saudável .
O município de Palhoça possui uma população de 137.344
habitantes sendo o décimo município mais populoso do
Estado de Santa Catarina (IBGE, 2010), possui 24 equipes
de ESF – Estratégia de saúde da família, 03 Equipes do
Programa de Agentes Comunitários de Saúde – PACS, e um
NASF que está em fase de implantação.
• A ESF Frei Damião está localizada na área urbana de Palhoça;
• Possui: 8 micro-áreas, 4 ACS, 1 médico, 2 técnico de
enfermagem, 1 enfermeira, 1 dentista, 1 ACD, 2 ASG, e 1
coordenador
• São aproximadamente 8000 habitantes, quantidade que extrapola
o ideal, conforme a portaria da atenção básica que limita no
máximo quatro mil habitantes por ESF, e vivem em extrema
vulnerabilidade social .
Antes da ação programática o atendimento dos hipertensos e
diabéticos eram realizados somente
pela médica, apenas com
ações curativas, não havia cadastro ou acompanhamento especifico
desta clientela, e muitos pacientes desconheciam sua patologia.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Ampliar e qualificar a atenção aos portadores de
Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes
METODOLOGIA E LOGÍSTICA
-Sujeitos da intervenção: hipertensos e diabéticos com 18
anos ou mais, residentes na micro-área que está coberta por
ACS;
- Protocolos usados na intervenção:
Caderno de Atenção Básica número 16/Diabetes Melittus
– 2006, MS
Caderno de Atenção Básica numero 15/ hipertensão
Arterial Sistêmica – 2006, MS
- Instrumento de Cadastro dos Hipertensos e Diabéticos
com base na ficha Espelho e ficha de cadastro do
hipertenso e/ou Diabético do MS.
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO SERVIÇO:
• Cadastrar todos os hipertensos e diabéticos;
QUALIFICAÇÃO DA PRÁTICA CLÍNICA:
• Capacitação dos profissionais da equipe;
• Qualificação da atenção prestada;
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO:
• Monitoramento e avaliação dos registros/intervenção;
ENGAJAMENTO PÚBLICO:
• Participação popular, vínculo, parceiros na comunidade.
OBJETIVOS, METAS E RESULTADOS
Objetivo 1- Ampliar a cobertura à hipertensos e diabéticos
Meta: Cadastrar 60% dos hipertensos e/ou diabéticos da área de
abrangência detectados pelo rastreamento no Programa de Atenção à
HA e a DM.
Cobertura do programa de Atenção
ao Diabético na UBS
Cobertura do programa de Atenção
ao Hipertenso na UBS
81.1%
44.8%
35.0%
6,3%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Objetivo 2- Melhorar a adesão do hipertensos e/ou diabéticos ao
programa.
Meta 1 - buscar 100% dos hipertensos e/ou diabéticos faltosos às
consultas.
Proporção de diabéticos com a
consulta de acordo com o
protocolo em dia
66.7%
42.3%
31.6%
0,0%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Proporção de hipertensos com a consulta
de acordo com o protocolo em dia
85.3%
72.0%
73.4%
Mês 2
Mês 3
55.6%
Mês 1
Mês 4
Meta 2 - buscar 100% dos hipertensos e/ou diabéticos
faltosos para a realização dos exames
Proporção de diabéticos com os exames
complementares do Protocolo em dia
80.0%
Proporção de hipertensos com os exames
complementares do protocolo em dia
34.6%
0.0%
21.1%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
88.9%
Mês 1
87.1%
76.0%
76.6%
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Objetivo 3 – Melhorar a qualidade do atendimento ao hipertenso
e/ou diabético realizado na UBS
Meta: Garantir tratamento medicamentosos para 60% dos paciente
com prescrição de medicamentos da Farmácia Popular/Hiperdia
Proporção de diabéticos que utilizam
medicamentos para controle do DM.
100.0%
94.7%
96.2%
84.4%
Proporção de hipertensos com
prescrição de medicamentos
para controle da HAS
97.4%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
94.0%
95.3%
88.9%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Objetivo 4 - Melhorar o registro das informações.
Meta - Manter a ficha de 100% de hipertensos e/ou diabéticos
acompanhados na UBS
Proporção de hipertensos e diabéticos com cadastro
no Programa HIPERDIA ou em planilha própria
100.0%
100.0%
100.0%
100.0%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Objetivo 5 – Mapear hipertensos e/ou diabéticos de risco para
doença cardiovascular.
Metas 1 – Realizar estratificação de risco cardiovascular em 60% dos
hipertensos e/ou diabéticos acompanhados na UBS
Proporção de diabéticos com estratificação
de risco cardiovascular por exame
clínico em dia
73.3%
Proporção de hipertensos com estratificação
de risco cardiovascular em dia
30.8%
0.0%
Mês 1
15.8%
Mês 2
85.3%
Mês 3
Mês 4
77.8%
Mês 1
72.0%
73.4%
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Objetivo 6 – Ampliar as ações de Promoção da saúde
Metas 1 - Garantir orientação nutricional, atividade física
regular e riscos do tabagismo para 100% de hipertensos e/ou
diabéticos acompanhados na UBS.
100.0%
50.0%
0.0%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Discussão
- A intervenção contribuiu para um aumento da cobertura da atenção aos
hipertensos e diabéticos.
- Auxiliou na implantação da própria ação programática até então
inexistente.
- Proporcionou inúmeras melhorias no processo de trabalho da equipe,
- Realização de cadastro dos hipertensos e diabéticos
- Orientações sobre exercícios físicos regulares, dieta adequada,
malefícios do tabagismo, e acompanhamento destes pacientes.
Reflexão Critica
- Novos conhecimentos e experiências.
- Porém encontramos várias dificuldades:
- Pouco tempo para reuniões e capacitação,
- Agenda cheia mais a grande demanda à ser atendida
- Dificuldade para conciliar com as atividades da intervenção a ser
implantada, com a correria da unidade.
- Incidente com minha família, fui afastada do trabalho.
- Apoio e incentivo do orientador e o excelente material pedagógico
oferecido pelo curso.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Núcleos de Apoio à Saúde da
Família – NASF, 2008.
Brasil, Ministério da Saúde. Portaria n. 2.203 de 1996. Dispõe
sobre a Norma Operacional Básica do SUS 01/96. Brasília, 1996.
Brasil, Ministério da Saúde. Política de saúde do idoso. Portaria n.
1.395/GM, 10/12/1999. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2000.
Navarrete MFJ, Pérez LR. Perfil educativo em pacientes crônicos.
Rev Med de Costa Rica y Centro America 1998.
Obrigado:
-UFPEL
- Coordenador do Curso
- Apoio pedagógico
- Ao excelente material fornecido
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