A fermentação acética corresponde à transformação DO ÁLCOOL EM ÁCIDO ACÉTICO POR DETERMINADAS BACTÉRIAS, conferindo o gosto característico de vinagre. As bactérias acéticas constituem um dos grupos de microrganismos de maior interesse econômico, pela sua função na produção do vinagre. FERMENTAÇÃO ACÉTICA: Produção de vinagre - Fermentação realizada por um conjunto de bactérias do gênero Acetobacter ou Gluconobacter, pertencentes à família Pseudomonaceae. O ácido acético produzido por bactérias desse gênero é o composto principal do vinagre. Acetobacter aceti são capazes de fermentar vários açúcares - ÁCIDO ACÉTICO. A oxidação do etanol por bactérias produzindo ácido acético e água é denominado de Acetificação (processo que consiste na transformação do vinho em vinagre, mediante a oxidação de líquidos alcoólicos). C2H5OH + O2 etanol oxigênio CH3CO2H + ácido acético H2O água Vitaminas do complexo B: tiamina, ácido pantotênico e nicotínico. Principais matérias/fonte : água de maceração de milho, extrato de leveduras, malte ou extrato de malte. Aminoácidos como fontes de nitrogênio: de valina, cistina, histidina, alanina e isoleucina. Bactéria em formas de bastonetes e cocos, formando correntes e filamentos. Em relação à temperatura de crescimento: Ideal - 25°C e 30°C, Mínima de 4°C a 5°C Máxima de 43°C. Temp inferiores a 15°C e superiores a 35°C tornam a fermentação acética muito lenta, pois reduzem a atividade bacteriana. O teor alcoólico do vinho varia entre 8% v/v e 10% v/v – máximo 12% v/v de álcool. A acetificação de vinhos com graduação alcoólica muito elevada torna o processo lento e difícil é tóxica as bactérias. O teor alcoólico muito elevado - pode causar parada do processo de acetificação devido à ação inibidora do álcool ou do próprio ácido acético presente. A utilização de vinhos com teor alcoólico BAIXO (inferior a 4% v/v) origina vinagre fracos de baixa acidez e pouca qualidade sensorial, e favorecem a contaminação (POR QUAL MI) além de apresentar custo elevado de produção. De acordo com a LEGISLAÇÃO BRASILEIRA – Vinagre ou vinagre de vinho como o produto obtido da fermentação acética do vinho, com um mínimo de: 40g de ácido acético/L (ou 4% ou 4g/100 mL), não exceder 1% em volume de etanol e ser pasteurizado. Vinagre é um líquido azedo e adstringente usado como condimento e conservante; Pode ser produzido usando vários tipos de matériasprimas; Produzir concentração elevada de ácido acético. Não formar material viscoso ou gelatinoso Tolerar altas concentrações de etanol Tolerar altas concentrações de ácido acético Ser resistente a temperatura entre 25 e 3OoC Linhagem e a seleção do microrganismo; Quantidade de O2; Temperatura de fermentação (na faixa de 20º a 30ºC); O pH ótimo - 5 e 6; Maturação e a conservação; Clarificação, o envase, pasteurização; Outros 1) ETAPA –FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA Inicialmente, o suco de frutas (UVA, Maça, etc.) passa pela ação das leveduras normalmente presentes na matéria prima ou para se obter aroma mais agradável no vinagre, é aconselhável a utilização de leveduras puras de Saccharomyces cerevisiae. Fermentação Alcoólica 1º) C6H12O6 = 2 C2H5OH + 2 CO2 glicose (180g) etanol (46g) A segunda parte do processo é aeróbico, realizada pelas bactérias, microflora mista de Acetobacter, que transforma o etanol em ácido acético. Fermentação Acética 2º) 2 C2H5OH + 2 O2 = 2 CH3COOH + 2 H2 O etanol (32g) ácido acético (60g) Realiza-se em barricas de 200 litros com orifícios, na tampa, fechados por tela fina. Os tanques tem um terço de seu volume com vinagre de boa qualidade. 60 litros de vinagre não pasteurizado + 15 litros de vinho. Semanalmente, adiciona-se 15 litros de vinho. Após a quinta semana, quando 2/3 do barril estiverem preenchidos, retira-se 15 litros de vinagre e adiciona-se 15 litros de vinho. Se o vinagre apresentar mais de 1% de etanol, deve-se esperar mais tempo para a retirada. Sem ruptura da película sobre o líquido ou movimento de partículas decantadas Vantagem Obtenção de um produto de boa qualidade Dispensa clarificação e filtração Desvantagem Baixa produtividade, Ocupa muito espaço Inviável economicamente e é usado somente na produção doméstica de vinagre. CÂMARA SUPERIOR Função: Distribuir uniformemente a mistura (vinho + vinagre) em acetificação sobre o material enchimento. CÂMARA INTERMEDIÁRIA – local onde fica o material de enchimento + bactérias acéticas - As bactérias acéticas colonizam a superfície do material e oxidam etanol a ácido acético. CÂMARA INFERIOR – Deposito de líquido parcialmente acetificado onde é recirculado para a câmara superior a fim de completado a sua acetificação ou quando totalmente acetificado e retira. Material de enchimento: Bagaço de cana, sabugo de milho, tiras de madeira, bagaço de uva, carvão vegetal, cerâmica em pedaços, vime, plástico, isopor Tpvida=12mesesmaterial gelationosoobstrução da passagem da mistura O vinagre é estocado em tanques, completamente cheios, para se evitar a aeração do produto. De acordo com a matéria-prima utilizada, vinho ou suco de frutas, o vinagre deve ser envelhecido por um tempo superior há um ano. Durante esse tempo, ocorrem reações de esterificação, responsáveis pelo desenvolvimento de aromas agradáveis. O vinagre deve ser embalado em material resistente que não sofra corrosão e que não transmita cor ou odores desagradáveis ao produto. Após o engarrafamento, é feita uma pasterurização a 60-66ºC, durante 30 min. Pode-se fazer a pasteurização contínua e embalar subseqüentemente. Rendimento - Industrialmente para cada 1 g de etanol, a produção de 1 g de ácido acético. Como condimento em saladas ( vinagre ) Como solvente Síntese de perfumes e corantes Neutralização de filmes e papéis fotográficos Tinturaria Obtenção de sais metálicos para a fabricação de tintas e inseticidas. Produção da aspirina. É um importante método de preservação de alimentos à centenas de anos. Consiste na oxidação anaeróbica, parcial de hidratos de carbono, com a produção final de ácido láctico além de várias outras substâncias orgânicas. As bactérias utilizadas industrialmente são as anaeróbias e aeróbias facultativas, para a produção de: ácido acético, lático, propiônico e outros, ou para a produção de alimentos como queijos, picles, chucrutes, vinagres, iogurte e outros. Gram positivas Não respiram Não formam esporos Produzem ácido láctico a partir dos carboidratos Utilizadas para produzir picles, etc. ◦ ÁCIDO LÁCTICO INIBE CRESCIMENTO DE OUTROS MICROGANSIMOS INDESEJÁVEIS HOMOFERMENTATIVAS Só produzem ácido láctico 1 mol glicose - 2 mols de ácido lático HETEROFERMENTATIVAS ◦ PRODUZEM ÁCIDO LÁCTICO (50 %) ACIDO ACÉTICO e ÁLCOOL (25%) CO2 (25 %) ◦ 1 MOL DE GLICOSE - 1 MOL DE: ÁCIDO LÁCTICO, ETANOL e CO2 LACTOBACILLUS ◦ Heterofermentativas - Quantidades intermediárias de ácido ◦ Homofementavivas - - Maiores quantidades de ácido LEUCONOSTOC E STREPTOCOCCUS ◦ São os que produzem menos ácido láctico Leuconostoc mesenteroides. Produz Chucrute. Aceita altas concentrações de sal e açúcar Cresce mais rápido em vegetais em sal do que outras bactérias lácticas Abaixa rapidamente pH o que inibe outros MO Produz CO2 o que torna o ambiente anaeróbico e apropriado para o subseqüente crescimento de outros Lactobacillus. O chucrute é produzido através da FERMENTAÇÃO LÁCTICA do repolho numa salmoura, em que o desenvolvimento de certas bactérias patogênicas é bloqueada, ao passo que se desenvolvem outros organismos, como o Leuconostoc mesenteroides, e depois o Lactobacillus plantarum. Durante esse desenvolvimento, as bactérias consomem glicose e expelem ácido láctico, que dá gosto ao chucrute. REPOLHO (Brassica capitata) oleraceae var. o 1 dia de descanso - Murchar e uniformizar temperatura o Eliminar folhas externas o Retirar o Centro - Textura dura e gosto amargo o Corte em fatias finas (tiras) SAL - 2 a 3 % ◦ Retira sais minerais e açúcares fermentescíveis ◦ Ação seletiva das bactérias lácticas ◦ Rompe aglomerados de células de bactérias ◦ Contribui para aroma, gosto e firmeza PARÂMETROS IMPORTANTE FINAL - 1 a 1,5 % ACIDEZ (LÁCTICO) TEMPO DE FERMENTAÇÃO 4 a 6 SEMANAS Bactérias lácticas agem sobre os carboidratos Formam Ácido láctico, ácido acético, álcool, CO2, manitol e ésteres. Inicia com: Leuconostoc mesenteroides – Completa com: Lactobacillus plantarum Heterofermentativa. (Homofermentativa) + L. Brevis Inicio há produção de gás e ácidos Acidez a 0,3% essas bactérias cessam, mas enzimas delas continuam Lactobacillus continuam até 1,5 a 2 % de acidez. Além do acido láctico, se forma acético e propiônico, gases álcool e ésteres. ácidos+álcool+ésteres = sabor de chucrute Pouco sal (1 a 2,25%) ◦ Predominam as Heterofermentativas ◦ Textura do chucrute é mole Muito sal (>3%) ◦ retarda crescimento de todas bactérias ◦ Textura é firme, mas, com aroma e gosto indesejável Temperatura ótima - 18 a 23 oC Temperatura < 10 oC - inibe bactérias Temperatura > 25 oC - acido forma mais rápido mas aroma e textura podem ser prejudicados Chucrute rosado ◦ leveduras, sal acima de 2,5 %, e muito ar Escurecimento ◦ excesso de sal com distribuição uniforme e temperatura muito elevada Amolecimento ◦ pouco sal e temperatura elevada Podridão ◦ Cobertura insuficiente do repolho com salmoura PICLES DE VEGETAIS ◦ PEPINO, COUVE-FLOR, CENOURA, NABO, CEBOLA, RABANETE, PIMENTAS FERMENTAÇÃO LÁCTICA EM SALMOURA ◦ LEUCONOSTOC E LACTOBACILLUS FRUTOS ◦ FIRMES, INTEIROS e SEM DANOS ◦ Evitar de maturação avançada (Incham, e modificam cor e aroma) SAL ◦ Sal iodado Melhor Concentração ◦ Salmoura COM 8% sal ◦ Temperatura ideal - 24 e 30o C Salmoura de baixa concentração (3,5 a 5 %) ◦ Favorável a fermentação ◦ Cresc. de MO e produção de ácido é mais rápida Salmoura de alta concentração (7,5 %) ◦ Fermentação e mais lenta ◦ MOs indesejáveis estão em maior proporção FERMENTAÇÃO ◦ Dura de 1 a 10 dias. INICIO ◦ Ambiente aeróbio - predominam Flavobacterium, Achromobacter, Pseudomonas, em menor quant. Escherichia e Aerobacter. FASE SEGUINTE ◦ seleção pelo sal + nutrientes na salmoura desenvolvem: Streptococcus faecalis, Leuconostoc mesenteroides, Pediococcus cereviseae, Lactobacillus brevis e Lactobacillus plantarum. MELHOR PICLES ◦ Quando espécies de Leuconostoc Homofermentativas de Lactobacilllus precedem as Intumescimento ◦ gases no interior - pepinos ocos Amolecimento ◦ Enzimas pectinoliticas que vem com Mos ◦ Lavar os pepinos antes da salmoura Escurecimento ◦ Bactérias e Fe É um produto lácteo, obtido pela fermentação lática através da ação do Streptococcus salivarius subs. thermophillus e do Lactobacillus delbrueckii subs. bulgaricus, do leite e produtos lácteos, com ou sem adição de opcionais. Os microrganismos no produto devem ser VIÁVEIS e ABUNDANTES. Pode ser classificado em alguns tipos conforme: o processo de elaboração, adição de ingredientes, composição, consistência e textura. Segundo a legislação: Com creme: mínimo de 6% de gordura; Integrais: mínimo de 3% de gordura; Parcialmente desnatados: máximo de 2,9% de gordura; Desnatados: máximo de 0,5% de gordura; Matéria gorda láctea (g/100g) Mínimo de 6,0 Acidez (g de ácido lactício/100g) 0,6 a 2,0 Proteínas lácteas (g/100g) Mínimo de 2,9 Integral 3,0 a 5,9 0,6 a 2,0 Mínimo de 2,9 Parcialmente desnatado 0,6 a 2,9 0,6 a 2,0 Mínimo de 2,9 Desnatado Máximo de 0,5 0,6 a 2,0 Mínimo de 2,9 PRODUTO Com creme De acordo com a presença de flavor: ◦ Iogurte natural; ◦ Iogurte com aromas; ◦ Iogurte com frutas. De acordo com a natureza físico-química do coágulo: ◦ Iogurte tradicional; ◦ Iogurte batido; ◦ Iogurte Líquido. Iogurte tradicional natural – o processo de elaboração ocorre na própria embalagem, não se efetuando a adição de açúcar, aromas e polpas. Iogurte batido – o processo de elaboração ocorre em “incubadeiras”, com posterior “quebra” do coágulo, adição ou não de açúcar, saborizantes, corantes, polpas e pedaços de frutas. Após o preparo o iogurte será resfriado e embalado. Iogurte líquido – é um iogurte batido com pouca viscosidade, apropriado para beber, normalmente ocorre a adição de sucos de frutas ou leite. Pode ser natural ou com sabor. 2- PASTEURIZAÇÃO 1-ETAPA- LEITE: Deve ser de excelente O leite é submetido à qualidade, não deve conter pasteurização rápida para antibióticos, ser contaminado destruir grande parte dos por bacteriófagos ou outro microrganismos a fim da microrganismo que cause cultura lática poder dano à saúde e atrapalhe o posteriormente exercer sua desenvolvimento da cultura função corretamente, sem que lática. a ação de outras bactérias a 3 - RESFRIAMENTO: prejudiquem, o tratamento Após a pasteurização da térmico contribui na qualidade mistura, esta é resfriada sensorial do produto final até a temperatura ótima (melhora a textura final do de ação da cultura lática produto). 4 - INOCULAÇÃO DA CULTURA LÁTICA: Faz-se a inoculação da cultura mista, homofermentativa e termófila. Na fase da fermentação ocorre o desenvolvimento da cultura e a conseqüente produção de ácido lático a partir da fermentação lática promovida pelos mos Streptococcus salivarius subs. thermophillus e do Lactobacillus delbrueckii subs. bulgaricus. Streptococcus salivarius subs. thermophilus Temperatura ótima de crescimento: 39 a 45ºC; Menos acidificante e possui menor resistência à baixo pH; Menor resistência à substâncias inibidoras (antibióticos); PREDOMINANTE NO INÍCIO DA FERMENTAÇÃO. Lactobacillus delbrueckii subs. bulgaricus (“bacilos”) Temperatura ótima de crescimento: 40 a 50ºC; Mais acidificante e possui maior resistência à baixo pH; Maior resistência à substâncias inibidoras (antibióticos); Predominante no final da fermentação. 5- FERMENTAÇÃO: A mistura é mantida a uma temperatura entre 41- 45°C (temperatura ótima para o crescimento do fermento) até alcançar a acidez necessária para a obtenção do produto final. A fermentação é a fase em que o leite se transforma em iogurte, devido à ação dos fermentos que foram introduzidos. Estes mos transformam parte da lactose existente no leite em ácido láctico. É nesta fase que, devido ao meio ácido, as proteínas coagulam (coagulação ácida) e o iogurte começa a ganhar sua textura característica. 6- RESFRIAMENTO: Quando o iogurte já adquiriu as características desejadas (pH, textura, etc.), é necessário parar a fermentação. Isto é conseguido através de um resfriamento rápido para uma temperatura média de 4°C. As bactérias lácticas a esta temperatura ficam em estado de latência e a sua atividade é reduzida ao mínimo. 6- MISTURA DE FRUTAS: É nesta fase que são adicionados os aromas e a fruta dependendo do produto que se queira obter. 7- ENCHIMENTO: Na fase de enchimento, enchem-se as embalagens e fecham-se hermeticamente. Após ser embalado o produto pode passar por um túnel de resfriamento para obter a temperatura final de armazenamento que é entre 0°C e 6°C. 8. ARMAZENAMENTO: O produto embalado é armazenado em câmaras de refrigeração a uma temperatura entre 0°C e 6°C, garantindo a qualidade e ampliando a vida útil do produto. Recepção do leite cru Pasteurização rápida (padronização, clarificação, homogeneização) Armazenamento do Leite pasteurizado Adição dos ingredientes (Aumento do EST para 12 a 15%) Tratamento térmico (Pasteurização) Homogeneização/Resfriamento INOCULAÇÃO DA CULTURA LÁTICA Fluxograma Simplificado do processamento do iogurte INOCULAÇÃO DA CULTURA LÁTICA TRADICIONAL Envase Incubação LÍQUIDO BATIDO Incubação em tanques Incubação em tanques (41 a 43ºC/2 a 6h) (41 a 43ºC/2 a 6h) Resfriamento Resfriamento Resfriamento Adição de ingredientes e Agitação Adição de ingredientes e Agitação Fechamento da embalagem Envase Envase (41 a 43ºC/2 a 6h) Estocagem à TºC de refrigeração (10oC) ÁCIDO CÍTRICO CARACTERÍSTICAS O ácido cítrico é um ácido orgânico de sabor agradável, facilmente assimilável pelo organismo humano e de pequena toxicidade. O ácido cítrico é o segundo maior produto biotecnologico em termos de volume de produção, perdendo somente apenas para o etanol. Devido a estas características, é amplamente utilizado na indústria alimentícia como: ACIDULANTE - agente para intensificar o sabor, ANTIOXIDANTE - para inibir o ranço em óleos e gorduras, como agente tamponante em geléias e gelatinas, e como estabilizante; Milho hidrolisado ou outras fontes de CHO Caldo de cana Melaço decationizado; Íons de cobre – utilizado para neutralizar os íons de ferro varia de 0,1 a 50mg/l – depende de Fe presente no meio Sulfato de magnésio heptahidratado – 0,25%. Suplementação do Meio – uso de sais de amônio (sulfato, nitrato, etc.) é preferida devo ao seu consumo provocar queda no pH do meio – pré requisito adicional para a obtenção de bons rendimentos e taxas de produção. Fungos filamentosos: Aspergillus niger É o melhor catalisador devido ao fácil manuseio, habilidade para utilizar uma grande variedade de matérias-primas; Alto rendimento Baixo custo Aeróbios obrigatórios (maioria) produzem enzimas (hidrólise do substrato) CONCENTRAÇÃO INICIAL DE SUBSTRATO ≈ 15 a 18% < 15%, produção de ácido oxálico e glicônico pH – 1,7 a 2,0 – máxima produção ácido cítrico pH > 2,0 – favorece a produção de ácidos oxálico e glicônico Temperatura: 25 a 28oC Aeração: 12 a 13% de saturação com ar para as fases de crescimento e produção respectivamente. PROCESSO KOJI – Resíduos de materiais amiláceos são umedecidos, esterilizados e dispostos em bandejas que, depois de serem inoculados com de Aspergellus niger são: Cultivadas em câmaras com temperatura e umidade controladas. Pouco uso industrial EM SUBMERSO Corresponde a 80% produção mundial grande capacidade fermentativa Tempo: 3 a 5 dias O fungo desenvolve-se inteiramente submerso no meio de cultura líquido sob agitação (serve para assegurar a homogeneidade tanto na distribuição dos microrganismos quanto dos nutrientes). A fermentação é conduzida em fermentadores aerados do tipo torre, feitos de aço inoxidável para impedir a lixiviação de metais pesados que interferem na produção ácido cítrico Processo requer menos espaço Menor mão de obra Proporciona maior taxa de produção Para custo EM SUPERFÍCIE O micélio do fungo (Aspergillus niger ) cresce sobre a superfície do meio de cultura estático, sendo o produto da fermentação recolhido do meio. O mosto inoculado é distribuído em bandejas rasas de alumínio ou de inox (esterilizadas com álcool ou formol diluído). Ar úmido é soprado sobre a superfície do mosto por 5 a 6 dias, passando depois a utilizar ar seco. Os esporos germinam dentro de 24 horas e o micélio cobre a superfície do mosto. Quando a fermentação terminar, o mosto é drenado e substituído por outro novo. Tempo: 8 a 10 dias depois da inoculação, a concentração de açúcar é reduzida de 20 a 25% (inicial) para 1 a 3 %(final).