terapia cognitiva comportamental

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FACULDADE GUILHERME GUIMBALA
CURSO DE PSICOLOGIA
TERAPIA COGNITIVA
COMPORTAMENTAL
Acadêmicas: Rubiane de F. R. Huinka
Zilne Mara Farias Loureiro
Disciplina: TTP
Professor: Júlio Schuruber Junior
HISTÓRICO

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) “[...]
emergiu da interpretação e integração de princípios
e conceitos de importantes abordagens da
psicoterapia e da aprendizagem” (BORBA, 2005, p.
23).
HISTÓRICO

Abordagens que contribuíram para o surgimento
da TCC “[...] destacam-se a psicologia animal, o
Behaviorismo
Metodológico,
o
Neobehaviorismo, a Análise Experimental do
comportamento, o Behaviorismo Radical, a
teoria de Aprendizagem Social, a terapia
Racional-Emotiva-Comportamental e a Terapia
Cognitiva” (BORBA, 2005, p. 23).
HISTÓRICO

Teve seu início entre as décadas de 60 a
meados de 70, quando Aaron Beck entrou
em conflito com o dogma freudiano e assim
modificou o tratamento da depressão e de
outros transtornos mentais com sua técnica
cognitiva.
HISTÓRICO

O surgimento da (TCC) no Brasil tem se
proliferado nos últimos 15 anos, através
de atendimentos clínicos e cursos nessa
abordagem em clínicas e institutos.
HISTÓRICO

O primeiro centro de orientação cognitiva
se estabeleceu em 1992, em São Paulo,
no Rio de Janeiro em 1996 núcleos de
TCC se estabeleceram tendo como
destaque o representante Bernard Rangé,
sendo
este
conhecido
por
sua
contribuição ao desenvolvimento da
Terapia Comportamental no Brasil.
HISTÓRICO

Recentemente em Florianópolis foi criado
o Instituto Catarinense de Terapia
Cognitiva
(ICTC)
coordenado
pelo
psicólogo Marco Callegaro (PSIQUE, ano
I, nº 3).
TEORIA E PRÁTICA

Segundo Rangé (1996 apud Borba, 2005, p.32) o
objetivo da TCC esta em “[...] auxiliar o paciente a
reconhecer e modificar padrões de pensamento e
comportamentos disfuncionais, para outros que
sejam mais racionais, realistas e eficientes na
direção de metas por ele desejadas”.

Sendo uma abordagem por tempo limitado
(HAWTON et al. 1997), ativa, diretiva e estruturada
(RANGÉ, 1995, p. 90).
TEORIA E PRÁTICA

Característica da TCC: Ênfase no presente;

Faz a avaliação mais realista possível;

Identifica situações especificas que são as mais aflitivas
para o paciente no momento.

“A atenção somente se volta para o passado quando o
trabalho presente resultar em pouca ou nenhuma
mudança cognitiva, comportamental ou emocional ou
quando o clínico julgar importante entender como e
quando as idéias disfuncionais se originaram (e como
atualmente afetam o indivíduo) (ABREU e GUILHARDI,
2004, p. 284).
TEORIA E PRÁTICA

Pode ser aplicada:

Individualmente;
Grupo;
Adultos;
Crianças e adolescentes.
Em transtornos orgânicos;
Contextos institucionais;
Corporativos;
Educacionais;
Esporte.








TEORIA E PRÁTICA

Método diretivo e semi-estruturado se direciona a
resolução de problemas, pois é colaborativa em um
processo, ou seja, ambos terapeuta e paciente
possuem papel ativo no processo terapêutico.

Onde o terapeuta “[...] estabelece uma parceria com o
cliente, num sistema de co-participação ativa em que
são estimuladas atividades de enfrentamento,
realização pessoal e capacitação, com estratégias
cognitivas e comportamentais, dentro e fora do setting
terapêutico” (BORBA, 2005, p. 32).
TEORIA E PRÁTICA

Utiliza o método socrático:
“[...] perguntas que o terapeuta faz para o
paciente de modo que este possa
questionar os fundamentos de seus
pensamentos
automáticos
e
que,
reconhecendo a essência destes, possa
modificá-los” (RANGÉ, 1995, p. 91).
TEORIA E PRÁTICA

O trabalho de casa: utilizado para a eficácia do
tratamento, pelas sessões serem limitadas no
tempo, “[...] o tempo fora das sessões pode ser
eficientemente utilizado para novas experiências
e exercícios corretivos de suas crenças
disfuncionais. A resistência em realizá-los deve
ser examinada nas sessões, de modo a detectar
os possíveis fatores que estimulem esta
evitação” (RANGÉ, 1995, p. 92).
RELAÇÃO TERAPEUTICA
Papel do terapeuta: ativo, colaborativo e
educativo;
 Empatia e a confiança;
 “[...] o terapeuta deve mostrar solidariedade
e preocupação pelos problemas e
dificuldades do paciente, sem emitir
julgamentos (Hawton et al. 1997, p. 23).
 Características do Terapeuta: Cordialidade
e confiança.

PROCEDIMENTO TERAPÊUTICO

Focal e breve: A TCC necessita de uma
definição concreta e especifica dos
problemas do paciente e das metas
terapêuticas.
PROCEDIMENTO TERAPÊUTICO
No início do tratamento o paciente é
informado que “[...] a terapia tem a função
pedagógica destinada a ensinar a detectar
e reduzir os seus sintomas, de modo que
possa, gradativamente, se tornar habilitado
a conduzir a terapia sem a ajuda do
profissional” (ABREU e GUILHARDI, 2004,
p. 283).
 Folheto impresso;

PROCEDIMENTO TERAPÊUTICO

Estabelecer o plano de tratamento com
metas e estratégias específicas;

Identificar pensamentos padronizados e
crenças que podem vir a impedir de por
em prática as metas e assim a melhora no
tratamento;
PROCEDIMENTO TERAPÊUTICO
Abreu e Guilhardi (2004, p. 283) afirmam
que a TCC “[...] ensina o paciente a
colocar em foco, a cada sessão, seus
pensamentos e crenças disfuncionais,
identificando, avaliando e respondendo
cada situação disfuncional”.
 Utilização da agenda;

PROCEDIMENTO TERAPÊUTICO

“Respeitar [...] o grau de capacidade do
paciente para executá-las, a fim de não
gerar
frustrações
desnecessárias”
(ABREU e GUILHARDI, 2004, p. 283).

As técnicas tem a finalidade de modificar
o
pensamento,
o
humor
e
o
comportamento do paciente.
PROCEDIMENTO TERAPÊUTICO

O tempo é variável;

“O tempo de tratamento estará associado
à motivação e disponibilidade do cliente,
assim como à natureza e à possibilidade
de resolução” (BECK e FREEMAN, 1993
apud ABREU e GUILHARDI, 2004, p.
284).
INDICAÇÕES
tratamento da depressão
fibromialgia,
insônia,
transtorno de pânico
 transtorno obsessivo-compulsivo
(TOC),
transtornos de comportamentos
infantis,
esquizofrenia,
bulimia nervosa,
fobia social,
transtorno de ansiedade
generalizada (TAG),
transtornos de estresse póstraumático (TEPT),
transtornos por uso de
substâncias,
síndrome da fadiga crônica,
jogo patológico,
comportamento de automutilação,
tricotilomania,
transtornos de personalidade
transtorno bipolar.
CONTRA-INDICAÇÕES

“Não há contra-indicações [...] ao uso da
TCC. É recomendado uma análise de
cada pessoa, problema ou situação”
(KNAPP, 2004, p. 164).
PRINCIPAIS TÉCNICAS

Rey e Pacini (2006) técnicas como a de
relaxamento,
de
treinamento
de
habilidades
sociais,
reestruturação
cognitiva e de exposição.
ÁREAS DE ATUAÇÃO

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
Medicina comportamental;
Neuropsicologia comportamental;
Instituições de saúde;
Instituições escolares;
Instituições de trabalho;
Psicologia e odontologia;
Enfermarias psiquiátricas;
Manejo do estresse;
Psiquiatria e psicofarmacologia;
Psicobiologia da ansiedade;
Análise experimental do comportamento na posição
sentada: ergonomia do mobiliário escolar;
Separação conjugal;
Rangé (1995)
POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO
Catástrofes e primeiros
socorros;
Pessoas que tem
Problemas com álcool;
Tratamento do tabagismo;
Tratamento do vício em
heroína e cocaína;
Transtornos da
alimentação;
Transtorno da obesidade;
Transtornos do sono;
Tratamento cognitivocomportamental de
parafilias;
Enfrentamento do
estresse;
Tratamento das cefaléias;
Síndrome pré-menstrual;
Intervenções com HIV /
AIDS;
Intervenção psicológicas
com pessoas na fase final
da vida;
Transtornos da
personalidade;
Problemas conjugais;
Problemas familiares;
Controle da íra;
(CABALLO, 2007)
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