Clostridium perfringens Alan Barcelos Sacerdote Itana Oliveira Viana Classificação científica Reino: Bactéria Divisão: Firmicutes Classe: Clostridia Ordem: Clostridiales Família: Clostridiaceae Espécie: perfringens Características gerais: Clostridium perfringens é uma bactéria grampositiva, em forma de bastão, anaeróbica e formadoras de esporos. É largamente distribuído no meio ambiente, no solo, habitando o trato intestinal de pessoas saudáveis e animais (gado, porcos, aves e peixes). A doença é produzida pela formação de toxinas no organismo. Período de incubação - de 6 a 24 horas, em geral, de 10-12 horas. Patogênese Ingestão de alimentos contaminados por solo ou fezes e sob condições que permitam a multiplicação do agente. A maioria dos surtos está associada a carnes aquecidas ou reaquecidas inadequadamente. Esporos sobrevivem às temperaturas normais de cozimento e temperatura ambiete, germinam e se multiplicam durante o resfriamento lento. Patogênese Muitos anos atrás cientistas desenvolveram um sistema onde é dividido em cinco categorias baseadas na produção de quatro toxinas. As quatro principais toxinas são conhecidas como alfa, beta, épsilon e iota toxinas. Combinam-se com muitas outras substâncias tóxicas, criadas pela bactéria, e assim, causa quase 25 doenças diferentes. Patogenia A morte chega de forma rápida e violenta. Este tipo de bactérias produz uma série de proteínas tóxicas. Essas toxinas podem agir rapidamente no organismo, causando severa diarréia, disenteria, gangrena, infecções musculares e várias outras formas de entérica (intestino) doença. Os sintomas variam em intensidade e variedade, dependendo do indivíduo, e da toxina hospedeiro. Diagnóstico Diagnosticar uma doença Clostridia requer isolar o patógeno e determinar quais as toxinas estão envolvidas. Em surtos, o diagnóstico é confirmado pela demonstração do C. perfringens em cultura semiquantitativa anaeróbica de alimentos ou fezes de pacientes. São utilizados para detectar enterotoxina, ensaios sorológicos em fezes de pacientes para análise da capacidade das cepas produzirem toxina. Clostridium perfringens – Bactérias em uma placa ágar sangue. Duplas zonas de hemólise (quebra de glóbulos vermelhos) em torno da bactéria indicam produção de toxina. Tratamento Hidratação oral ou venosa dependendo da gravidade do caso. Antibióticos e outras medidas de suporte nos casos graves com septicemia e enterite necrotizante. Controle Educação dos manipuladores de alimentos e donas de casa sobre os riscos de preparo de alimentos em larga escala. Temperaturas para o reaquecimento ou cozimento (temperatura interna correta de pelo menos 70 º C, preferivelmente > 75 º C). Riscos de permanência do alimento em temperatura ambiente e do resfriamento lento, necessidade de refrigeração imediata das sobras, dentre outros aspectos. Bibliografia Article Written by Susan McGinley, ECAT, College of Agriculture. This is part of the 1998 Arizona Experiment Station Research Report. This document is located at http://ag.arizona.edu/pubs/general/resrpt1998/clostridiu m.html http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/CLOSTRIDI UM.htm http://www.fag.edu.br/professores/cristina/Microbiologia %20dos%20Alimentos/Clostridium%20perfringens%20%20sala%204204.DOC http://www.foodsafety.gov/~mow/chap11.html