biópsia graduação nova sem fotos - Universidade Federal de Pelotas

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULADE DE ODONTOLOGIA
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA, TRAUMATOLOGIA E PRÓTESE BUCOMAXILO-FACIAIS
Biópsias da Cavidade
Bucal e Tratamento
dos Tumores Benignos
dos Maxilares
Profa.Dra. CRISTINA BRAGA XAVIER
Avaliação do Paciente
Anamnese
 Dados pessoais
 Estado de saúde sistêmica
 História da lesão
 Tempo de evolução
 Alterações de tamanho (ritmo e magnitude)
 Alteração nas características
 Sintomatologia associada
 Causa local para surgimento da lesão
Avaliação do Paciente
Exame Físico
Avaliação de toda cavidade bucal e região
maxilofacial
 Localização anatômica
 Natureza física da lesão
 Tamanho e forma
 Lesões solitárias x múltiplas
 Características de superfície
Avaliação do Paciente
Exame Físico
 Coloração
 Nitidez dos limites
 Consistência
 Presença de flutuação ou pulsação
 Exame dos linfonodos regionais
Avaliação do Paciente
Todos os dados obtidos no exame
clínico, devem ser descritos, detalhadamente,
na ficha do paciente, juntamente com a
realização de um esboço da lesão!
Avaliação do Paciente
Exames Complementares
 Exames por Imagem
 Radiografias periapicais
 Radiografias oclusais
 Radiografias panorâmicas
 Outras técnicas radiográficas
 Tomografia computadorizada
 Ressonância magnética
 Ecografia
Avaliação do Paciente
Exames laboratoriais
 Hemograma
 Outros exames específicos
Exame histopatológico
 Diagnóstico clínico, acompanhamento e bom
senso profissional irão indicar a necessidade de
realização de uma biópsia
Biópsia
Retirada de um tecido de um ser
vivo para um exame de diagnóstico!
Método menos duvidoso, deve ser
realizado sempre que não obtivermos o
diagnóstico definitivo de uma lesão com
outras modalidades de avaliação!
Indicações para Biópsia
 Qualquer lesão persistente por mais de
duas semanas, com etiologia desconhecida;
 Lesões inflamatórias, que não regridem até
2 semanas após a remoção do agente
irritante;
 Alterações hiperceratóticas persistentes
na superfície dos tecidos bucais;
 Tumefação persistente, visível ou palpável
em tecidos normais;
Indicações para Biópsia
 Lesões que interferem com a função
normal da região;
 Lesões ósseas não identificadas clínica e
radiograficamente;
 Qualquer lesão com característica de
malignidade.
Lesões com características de
malignidade
 Eritroplasia
 Ulcerações
 Crescimento rápido
 Sangramento fácil,
delicada
frente a manipulação
 Enduração (firme ao toque)
 Fixação aos tecidos vizinhos
Tipos de Biópsias
 Citologia Oral ou Esfoliativa;;
 Punção por Agulha Fina;
 Biópsia Incisional;
 Biópsia Excisional.
Citologia Esfoliativa
 Auxiliar na detecção de neoplasias de origem
epitelial;
 95% das neoplasias orais são de origem epitelial!
 Não substitui biópsias incisionais e excisionais,
pelo grande número de resultados falso-negativo;
Citologia Esfoliativa
Indicações
 Doenças com morfologia celular específica, como
diagnóstico complementar,
 Controle pós-radioterapia;
 Detecção de recidivas pós excisão cirúrgica de
alguns tumores malignos;
 Diagnóstico de lesões suspeitas em pacientes com
grande risco cirúrgico;
Citologia Esfoliativa
Técnica
 Raspar a lesão firmemente com espátula metálica ou
abaixador de língua;
 Espalhar uniformemente o material obtido sobre uma lâmina
de vidro;
 Fixar imediatamente
 Álcool absoluto;
 Álcool/ éter 50% (licor de Hoffman);
 Spray de cabelo;
 Enviar ao laboratório de patologia para coloração e avaliação
microscópica, juntamente com ficha constando os dados do
paciente.
Citologia Esfoliativa
Resultados - Papanicolaou
 Classe O: material inadequado para exame;
 Classe I: células normais;
 Classe II: células atípicas, sem evidência de
malignidade;
 Classe III: células sugestivas, mas não conclusivas
de malignidade;
 Classe IV: células fortemente sugestivas de
malignidade;
 Classe V: citologia conclusiva de malignidade;
PUNÇÃO ASPIRATIVA POR
AGULHA FINA (PAAF)
Punção aspirativa com agulha fina
(PAAF)
 Remoção de pequenos fragmentos de
tecido com agulha de fino calibre e
avaliação histopatológica deste tecido;
 Pouco relevância dentre as biópsias da
cavidade bucal;
 Pouca quantidade de material obtido para
análise;
 Indicada para lesões profundas e de difícil
acesso (glândulas salivares);
Biópsia Incisional
Biópsia Incisional
Consiste na retirada de uma parte ou
amostra representativa da lesão e
conseqüente avaliação histopatológica
deste tecido!
Biópsia Incisional
Indicações
 Lesões muito extensas;
 Lesões com características diferentes
em sua extensão;
Suspeita de malignidade!
Biópsia Incisional
Princípios
 Remoção de áreas representativas da
lesão;
 Alterações teciduais completas;
 Extensão aos tecidos normais nas bordas da
lesão;
 Evitar tecidos necrosados;
 Incluir volume adequado de tecido alterado;
 Incisões em cunha, mais profundas do que
extensas em largura!
Biópsia Incisional
Princípios
PETERSON, et al., 1998.
Biópsia Incisional
Técnica Cirúrgica





Anti-sepsia
Anestesia
Imobilização dos tecidos moles
Aspiração
Incisão
 Bisturi frio
 Eletrocautério
Biópsia Incisional
Técnica Cirúrgica
Manuseio dos tecidos
 Identificação das margens
 Cuidados com a amostra removida
 Sutura da lesão
 Preenchimento da ficha de biópsia
Biópsia Incisional
Técnica Cirúrgica
 Encaminhar
ao
Histopatologia
Laboratório
 Apanhar
e
analisar
Histopatológico
 Consulta pós-operatória
o
de
Laudo
Biópsia Incisional
Mais de uma biópsia incisional, quando as características da
lesão diferem de uma área para a outra.
Biópsia Excisional
Biópsia Excisional
Remoção total da lesão no momento da
intervenção cirúrgica para
diagnóstico!
Biópsia Excisional
Indicações
 Lesões menores que 1 cm com
aspecto benigno no exame clínico;
 Qualquer lesão que possa ser
removida completamente sem mutilar
o paciente;
 Lesões pediculadas;
 Lesões pigmentadas pequenas;
 Lesões vasculares pequenas.
Biópsia de Tecidos Duros ou
Lesões Intra-Ósseas
Não difere das biópsias de tecidos
moles quanto aos princípios cirúrgicos
e patológicos, apenas requer algumas
considerações especiais devido a sua
localização!
Técnica Cirúrgica
 Exames por Imagem;
Biópsia por aspiração (punção) de
lesões
radiolúcidas,
prévia
a
intervenção cirúrgica;
Punção
 Tipos de aspiração:
 Líquido amarelado ou citrino: lesões císticas,
 Pus: lesões abscedadas;
 Sangue: lesões vasculares;
 Ar: cavidade óssea traumática;
 Punção branca: lesão celular;
 Encaminhar
o
conteúdo
obtido
ao
laboratório para análise histopatológica ou
cultura microbiológica.
Punção
Técnica
Antissepsia
Anestesia
Trepanação óssea;
Introdução de uma seringa com agulha de
calibre 18 no interior da lesão;
 Posicionar a agulha na porção central da
lesão e aspirar o conteúdo;
 Avaliação macroscópica e encaminhamento
ao laboratório.




Técnica Cirúrgica
Remoção do espécime
 Natureza da biópsia (incisional ou
excisonal);
 Consistência do tecido constituinte da
lesão;
 Escolha do instrumental;
Cuidados com o espécime;
Biópsia de Tecidos Duros ou
Lesões Intra-Ósseas
 Encaminhar ao laboratório
 Peça fixada em formol à 10% (com fragmento
de tecido ósseo);
 Ficha de biópsia adequadamente preenchida;
 Resultado da punção aspirativa;
 Exames por imagem;
 Aguardar o laudo;
 Consulta pós-operatório (proservação);
Tratamento Cirúrgico
das Lesões Patológicas
Bucais
Objetivos Cirúrgicos Básicos
 Erradicação das Condições
Patológicas;
 Reabilitação
Paciente;
Funcional
do
Princípios do Tratamento Cirúrgico
dos Tumores dos Maxilares
 Agressividade da Lesão;
 Localização anatômica da lesão;




Maxila x Mandíbula;
Proximidade com estruturas vitais;
Tamanho do tumor;
Localização intra-óssea x extra-óssea;
 Tempo de evoluçaõ;
 Esforços para reconstrução.
Técnicas cirúrgicas para remover
tumores dos maxilares
 Enucleção e/ou curetagem;
 Ressecção;




Marginal ou segmentar;
Parcial;
Total;
Composta.
Considerações
Finais
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