7 Políticas monetária, fiscal, cambial e de rendas

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Política Monetária pode ser definida como o controle da
oferta da moeda e das taxas de juros, no sentido de que
sejam atingidos os objetivos da política econômica global
do governo.
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Em outras palavras, podemos definir a política monetária
como sendo o controle do sistema bancário exercido por
um governo na busca da estabilidade do valor da moeda,
para evitar um balanço de pagamento (registro do todas
as transações de caráter econômico financeiros realizado
por residentes de um país com os residentes dos demais
países) adverso, para obter o pleno emprego.
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política monetária age diretamente sobre o controle da
quantidade de dinheiro em circulação, visando defender o
poder de compra da moeda e pode ser restritiva e
expansionista.
A Política Monetária Restritiva, engloba um conjunto de
medidas que tendem a reduzir o crescimento da
quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos
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De forma mais objetiva, podemos afirmar que em uma
política monetária restritiva, a quantidade de dinheiro em
circulação é diminuída, ou mantida estável, com o objetivo
de desaquecer a economia e evitar a aumento de preço.
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Já a Política Monetária Expansionista, é formada por
medidas que tendem a acelerar a quantidade de
moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas
de juros),
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incidindo positivamente sobre a demanda agregada.
Ou seja, em uma política monetária expansionista, a
quantidade de dinheiro em circulação é aumentada,
com o objetivo de aquecer a demanda e incentivar o
crescimento econômico.
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política monetária pode ser aplicada através dos
seguintes instrumentos básicos: estruturas das taxas
de juros; controle dos movimentos do capital
internacional; controle sobre os termos de compra e
venda a prestação e controles gerais ou seletivos
sobre o crédito concedido por bancos e outras
instituições financeiras sobre as emissões de capitais.
Em síntese, o propósito imediato da Política
Monetária é o controle da oferta do dinheiro e do
crédito.
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É a política de receitas e despesas do Governo.
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Envolve a definicão e aplicacão da carga tributária
exercida sobre os agentes econômicos, bem como
os gastos do governo, que tem como base os
tributos captados.
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Uma política Fiscal adequada permitirá
neutralizar o endividamento interno do
Tesouro através de um Superávit fiscal, que
inclusive, produzirá recursos para aquisição
dos doláres gerados pela ‘política cambial da
balança comercial e financeira positiva
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A arrecadação de impostos afeta o nível da demanda ao
influir na renda disponível que os indivíduos poderão
destinar para o consumo e poupança.
Dado um nível de renda, quanto maiores os impostos, menor
será a renda disponível e, portanto o consumo.
Os gastos são diretamente um elementos da demanda;
dessa forma, quanto maior o gasto público, maior a
demanda e maior o produto. Assim, se a economia apresenta
tendência para a queda no nível de atividade, o governo
pode estimulá-la, cortando impostos e/ou elevando gastos.
Pode ocorrer o inverso, caso o objeto seja diminuir o nível de
atividade.
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Chama-se política cambial o conjunto de ações do Governo
que influem no comportamento do mercado de câmbio e da
taxa de câmbio.
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A política cambial é constituída pela administração das taxas
(ou taxas múltiplas) de câmbio, pelo controle das operações
cambiais, tendo como objetivo central o mercado externo,
no sentido de manter equalizado o poder de compra do país
em relação aos outros com os quais este mantenha relações
de troca.
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Da mesma forma que todo bem tem um valor, as moedas
nacionais também têm seu valor, seu preço - que é a taxa de
câmbio - que expressa o preço da moeda externa em relação à
moeda nacional. Se a taxa de câmbio hoje é 2.34 R$/US$, significa
dizer que o preço do dólar americano, em termos do real
brasileiro, é de R$ 2,34 para cada dólar.
Como todo preço, a taxa de câmbio é basicamente determinada
pela “lei da oferta e da procura”. Se a procura é maior que a oferta,
o preço do dólar, em reais, sobe. Se a oferta é maior que a procura,
consequentemente, o preço cai. São vários os fatores que podem
influenciar a oferta/demanda por dólares, daí a dificuldade que os
economistas têm em prever o comportamento da taxa de câmbio.
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O Banco Central é quem define o que os economistas chamam de política ou
regime cambial.
Existem duas políticas cambiais extremas.
Na primeira, chamada de política de câmbio fixo, que é uma taxa com que os
países se comprometem a manter o mesmo poder de paridade,
comprometendo-se o Banco Central a satisfazer qualquer oferta ou demanda por
dólares que o mercado possa necessitar. Isto é, o Banco Central entra no
mercado de câmbio e diz que, para ele, o dólar vale dois reais e trinta e
quatrocentavos (2.34 R$/US$), e garante a compra ou venda de qualquer
quantidade de dólares que o mercado ofertar a esse preço.
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Neste caso o dólar fica parado em 2.34 R$/US$, porque o Banco Central anula,
comprando ou vendendo dólares, qualquer seja a pressão de aumento ou queda
de seu preço.
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A principal vantagem da taxa de câmbio fixo está na integração dos mercados
internacionais em uma rede de mercados conexos, que não têm incerteza e nem
são especulativos.
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O outro tipo de política cambial é definido
pela ausência do Banco Central no mercado
de câmbio. As taxas flutuam livremente,
respondendo aos efeitos da oferta e da
procura. Temos, neste caso, o regime de
câmbio flutuante, que possibilita o equilíbrio
contínuo do balanço de pagamento.
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Existe, ainda, um outro tipo de política cambial, que
seria intermediária entre o câmbio fixo e o câmbio
flutuante, que é a política de bandas câmbio, na qual o
Banco Central não define um preço único para o dólar,
e sim um intervalo (banda), dentro do qual ele pode
flutuar livremente. Se a banda, por exemplo, for
fixada entre 2.20 R$/2.50 R$, o Banco Central só entra
no mercado se o dólar cair a 2.20 R$, entra
comprando dólares, ou subir a 2.50 R$, entra
vendendo dólares.
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Quando um país, através do seu Banco Central,
faz opção por um regime de câmbio fixo ou
flutuante, é de suma importância que se tenha
uma noção abalizada do valor correto do câmbio
para a economia naquele momento.
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O conhecimento desse valor (que os
economistas chamam de câmbio de equilíbrio) é
o referencial que pode definir o sucesso de um
regime de câmbio fixo, ou mesmo o bom
funcionamento de um regime de câmbio
flutuante.
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Conjunto de medidas visando a redistribuição
de renda e justiça social. É um dos
instrumentos da Política econômica
governamental, juntamente com a Política
Fiscal, e a Política Monetária.
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Dimensão patrimonial: acesso à terra, à casa
própria, aos bens de consumo durável e aos
fundos de previdência.
Dimensão dos rendimentos: inserção no mercado
de trabalho, carga tributaria e transferências
públicas.
• Dimensão dos direitos sociais: acesso aos
serviços de saúde, segurança, transporte etc.;
acesso aos equipamentos de lazer; acesso à
educação e cultura.
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