Microeconomia 3 2012 - (DEP)

Propaganda
Maximização do Lucro no Curto Prazo
Oferta
Equilíbrio de Mercado
Economias de Escala
Oligopólios
Barreiras à Entrada
Teoria dos Preços nos Mercados de
Concorrência Perfeita
• Pressupostos
– Grande número de empresas
– Produto homogêneo
– Livre mobilidade dos recursos, livre entrada e
saída do mercado
– Perfeito conhecimento
Nenhuma empresa é capaz de afetar os preços
A Receita, o Custo e o Lucro para uma
Firma em Concorrência Perfeita
Lucro Máximo
CMg=RMg=P
Demanda do Conc.
Perfeito
Preço de Produção
Mercado e Vendas
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Receita
Total
Receita
Custo
Marginal Custo Fixo Variável
Custo
Total
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
15,00
17,00
18,50
19,50
20,75
22,25
24,25
27,50
32,50
40,50
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
5,00
2,00
3,50
4,50
5,75
7,25
9,25
12,50
17,50
25,50
Custo
Marginal
Lucro
1,50
1,00
1,25
1,50
2,00
3,25
5,00
8,00
-12,00
-8,50
-4,50
-0,75
2,75
5,75
7,50
7,50
4,50
Demanda do Concorrente Perfeito
Concorrente Perfeito:
RT = PxQ
• RMg = dRT/dQ
=P
P
D=RMg=RMe=P
• RMe=RT/Q
Preço
=(PxQ)/Q
=P
O
Quantidade
Lucro
10,00
5,00
0,00
1
2
3
4
5
6
-5,00
-10,00
-15,00
Produção e Vendas
Lucro
7
8
9
10
Lucro máximo: RMg = CMg
14,00
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
1
2
3
4
5
6
7
8
Produção e Vendas
Custo Marginal
Receita Marginal
9
10
Lucro máximo: RMg = CMg
• Lucro = RT – CT
• Lucro máximo
dLucro/dQ = dRT/dQ – dCT/dQ = 0
= RMg – CMg = 0
= RMg = CMg
P = CMg , para um conc. perfeito
Condições de segunda ordem para obter máximo
devem ser obdecidas
A Receita, o Custo e o Lucro para uma
Firma em Concorrência Perfeita
60,00
50,00
Lucro = RT - CT
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Produção e Vendas
Receita Total
Custo Total
Lucro máximo: inclinação tangente RT = inclinação tangente do CT
RMg = CMg
Lucro máximo: RMg = CMg
15,00
10,00
5,00
0,00
1
2
3
4
5
6
7
8
9
-5,00
-10,00
-15,00
Produção e Vendas
Custo Marginal
Receita Marginal
Lucro
10
O Equilíbrio a Curto Prazo no Ponto onde o Custo Marginal
Iguala–se ao Preço
CMg
Preço e Custo (Reais)
F
P
B
E
qe
q
D=RMg=RMe=P
A
O
qu
Quantidade
Exercício 1
Suponha
CT = 1+2Q+3Q2
P=20
• Qual a quantidade
produzida que maximiza o
lucro?
L = RT – CT
L = (PQ) – (1+2Q+3Q2)
dL/dQ = dRT/dQ – dCT/dQ = 0
= RMg – CMg = 0
=
P
– (2+6Q) = 0
= 20 – 2 – 6Q = 0
Q=3
• Qual é o lucro máximo?
–
–
–
–
–
LT = RT – CT
LT = PQ – 1+2Q+3Q2
LT = 20x3 – (1 + 2x3 +3x32)
LT = 60 – 34
LT = 26
Exercício 2
• Dada a seguinte função de produção:
Q = X10,4.X20,6
(essa é uma função de produção Cobb-Douglas)
onde Q é a quantidade produzida, X1 é a quantidade utilizada do insumo
X1, e X2 a quantidade utilizada do insumo X2
• Supor que X1 é um insumo fixo ao nível de X1 =50
• Preço de X1 = R$ 10,00
• Preço de X2 = R$ 30,00
• Preço do produto = R$ 60,00
– Encontre a quantidade produzida que maximiza o lucro,
supondo que a firma opera em concorrência perfeita. Qual o
lucro a esse nível de produção? (R. Q=65,72671, L=1.077,44)
O Lucro no Curto Prazo
Lucro Médio
LMe=LT/Q
CMg
=(RT-CT)/Q
CMe
C
P1
D1= RMg1=RMe1=P1
F
P2
O
=RMe-CMe
E
B
H
q
q2
q1
QUANTIDADE PRODUZIDA
D1 – Demanda 1
CE – Lucro Médio
CEFP1 – Lucro Total
O Lucro ou Prejuízo no Curto Prazo
Lucro Médio
LMe=LT/Q
CMg
=(RT-CT)/Q
CMe
A
G
P2
O
=RMe-CMe
B
D2= RMg2=RMe2=P2
q
q2
q1
QUANTIDADE PRODUZIDA
D2 – Demanda 2
AB – Prejuízo Médio
ABP2G – Prejuízo Total
A Interrupção de Produção no Curto Prazo
CMg
PREÇO E CUSTO ( Reais )
CMe
CVMe
G
I
A
B
P1
E H
P3
P2
D1= RMg1=RMe1=P1
C
D3= RMg3=RMe3=P3
F
o
D1
B – ponto de maximização de lucro
AB – Prejuízo médio em Q1
AC – CFMe em Q1
BC – parte do CFMe coberta pela RMe
D2= RMg2=RMe2=P2
QUANTIDADE
Q2 Q3
Q1
D3
H – CVMe totalmente coberto pela RMe
IH – Prejuízo médio em Q3 = CFMe
Em H: Custo Fixo=Prejuízo Total
D2
F – ponto de maximização de lucro
FG – Prejuízo médio em Q2
GE – CFMe em Q2
EF – parte do CVMe NÃO coberta pela RMe
A Interrupção de Produção no Curto Prazo
CMg
PREÇO E CUSTO ( Reais )
CMe
CVMe
G
I
A
P1
32
1
B
E H
P3
P2
D1= RMg1=RMe1=P1
C
D3= RMg3=RMe3=P3
F
o
D1
B – ponto de maximização de lucro
AB – Prejuízo médio em Q1
AC – CFMe em Q1
BC – parte do CFMe coberta pela RMe
D2= RMg2=RMe2=P2
QUANTIDADE
Q2 Q3
Q1
D3
H – CVMe totalmente coberto pela RMe
IH – Prejuízo médio em Q3 = CFMe
Em H: Custo Fixo=Prejuízo Total
D2
F – ponto de maximização de lucro
FG – Prejuízo médio em Q2
GE – CFMe em Q2
EF – parte do CVMe NÃO coberta pela RMe
3
2
1
A curva de oferta da empresa no Curto Prazo
PREÇO E CUSTO ( Reais )
CMg
CMe
CVMe
q
o
QUANTIDADE
Q e P de equilíbrio da firma diante de aumentos na demanda em
um mercado de concorrência perfeita
PREÇO
Segmento do CMg após o CVMe mínimo =
Oferta da firma
D3= RMg3=RMe3=P3
P3
P2
D2= RMg2=RMe2=P2
P1
D1= RMg1=RMe1=P1
o
Q1
Q2 Q3
QUANTIDADE
Curva de oferta do setor: somatório
das ofertas de todas as firmas
+...+
o
QUANTIDADE
Oferta da firma N
=
=
o
QUANTIDADE
Oferta do Setor
PREÇO ( Reais )
+...+
PREÇO ( Reais )
PREÇO ( Reais )
Oferta da firma A
o
QUANTIDADE
Equilibrio do mercado: Oferta do
setor X Demanda.
Excesso de oferta
P (n)
D
O
P0= Preço de equilíbrio
P0
Q0= Quantidade de equilíbrio
D
O
Excesso de demanda
Q0
Q
(n)
Fatores que deslocam a curva de
oferta
• Tecnologia muda a função de produção
• Preços dos insumos mudam os custos
• Impostos e subsídios mudam os custos
Custo Marginal
Oferta
Modificações na oferta.
P(n)
D
O
Equilíbrio
inicial
Queda no preço dos insumos
Avanço tecnológico
Subsídios para a produção
O1
Excesso de oferta
P1
Equilíbrio
final
P0
O
D
O1
Q1
Q
0
2
Q
Q
2
(n)
Modificações na demanda.
D
Preferência dos consumidores
Preço de substitutos
Preço de complementares
Renda dos consumidores
D1
O
P2
P1
Excesso de
demanda
D
O
Q0
Q1 Q 2
D1
Q
(n)
O desaparecimento do lucro na concorrência perfeita
CMg
CMe
C
P1
A
G
F
P2
O
E
B
q2
q1
QUANTIDADE
Se o preço for superior ao
mínimo do CMe, novas
empresas entrarão
ofertando no mercado e
preço irá cair.
Se o preço for inferior ao
mínimo do CMe,
empresas sairão do
mercado e preço irá subir.
CE – Lucro médio
P1CEF – Lucro total
AB – Prejuízo médio
GABP2 – Prejuízo total
Não há lucro extraordinário na
concorrência perfeita
• Lucros extraordinários atraem novas firmas
para o mercado. Com o aumento da oferta de
mercado (devido ao aumento no número de
empresas), os preços de mercado tenderão a
cair e, consequentemente, os lucros extras,
até chegar-se a uma situação onde só existirão
lucros normais, cessando o ingresso de novas
empresas nesse mercado.
Equilíbrio a Curto Prazo sob Monopólio
CMg
A
P1
PREÇO E CUSTO ( Reais )
CMe
E – CMg =RMg, determina Q e P que
maximizam lucro
AB – Lucro médio (= P-CMe)
ABCP1 – Lucro Total (=Lucro Médio x Q)
A – Oferta do monop., P e Q do monop.
B
C
E
Demanda
o
Quantidade
Q1
RMg
Exercício 3
• Refazer o exercício 2, considerando que a firma é um
monopolista. A função de demanda para o mercado em que
essa firma opera é:
• P= 120 – 4,8.Q2/3
– Encontre a quantidade produzida que maximiza o lucro. Qual
o lucro a esse nível de produção? (R. Q=32,91416, L=1.079,88)
– Qual seria a quantidade ofertada pelo monopolista?
– Onde esta a curva de oferta do monopolista?
– Qual seria o preço e a quantidade em concorrência perfeita?
– Compare P, Q e L em monopólio e concorrência perfeita?
As Curvas de Custo Médio a Curto Prazo para
Instalações de Diferentes Tamanhos
Fabrica 1
CMeC1
Fabrica 2
Fabrica 3
CMeC2
CMeC3
C1
C2
O
Q1
Q2
QUANTIDADE PRODUZIDA
Em quais fábricas a quantidade Q1
pode ser obtida?
Em qual fábrica obtém-se o menor
CMe para Q1?
Q1 pode ser produzida na fábrica 3?
Porque?
Qual é a melhor fábrica para produção
de Q2? Porque?
A Curva de Custo Médio a Longo Prazo
Custo (Cruzeiros)
CMeC1
CMeC2
CMeC3
CMeC4
CMeC6
CMeC5
Quantidade Produzida
CMeLP
Economias de Escala
Economias de Escala
•
•
Economias de escala: redução no custo médio de longo prazo à medida que se
expande a escala de produção. Ex. Esmagamento de soja, siderurgia,
petroquímicos básicos.
Reais
–
–
–
–
–
–
•
De trabalho
Técnicas
Estoques de segurança
Informação, P&D
Propaganda e marketing
Gestão
Pecuniárias
– Menores preços para: matérias-primas, juros, aluguel, trabalho, frete
Economias de escala: trabalho
• Maior contingente de trabalhadores
– Divisão de trabalho: maior especialização, maior
habilidade, maior produtividade, economia de
tempo (passagem entre uma atividade e outra).
– Permite adotar automação da produção: linha de
montagem.
Economias de escala técnicas
• Características do capital fixo
– Relação técnica entre quantidade de insumo para
construção de um compartimento e volume
proporcionado de armazenagem
– Capital de grande porte e indivisível. Ex. Ferrovias,
alto-forno na siderurgia
– Economia no preparo de máquinas. Gasta-se o
mesmo tempo para se produzir pouco ou muito. Ex.
Set up de máquinas ferramentas com comando
numérico, adaptação de linhas de produção
– Diluição de custo fixo no lançamento de produtos no
mercado: pesquisa de mercado e desenvolvimento
de produto
– Redução da proporção de equipamentos de reserva
para casos de quebra, reduz risco de interrupção da
produção.
Economias de escala técnicas
2m
10 m
Superfície = 2x2x6 = 24m2
Superfície = 10x10x6 = 600m2
Capacidade = 2x2x2 = 8m3
Capacidade = 10x10x10 = 1.000m3
Sup/Capac = 3 m2 de
construção para cada m3
de capacidade
Sup/Capac = 0,6 m2 de construção
para cada m3 de capacidade
Economias de escala: estoques de
segurança
• Estoques de segurança proporcionalmente
menores, menor risco de falha de
abastecimento do mercado
• Maior diversificação de mercados (e
distribuidores) e fornecedores reduz risco de
elevação inesperada da demanda ou de falha
de fornecedores
• Ex. Indústria de bebidas (cervejas,
refrigerantes)
Economias de escala: informação, marketing, custos de
comunicação, gestão
• Dilui custos com informação:
tecnologia, mercados, regras,
legislação, análises, etc.
• Dilui custos com propaganda,
construção de reputação,
principalmente os elevados custos
de TV
• Dilui custos com gestão: adoção de
controles, sofisticados e caros
softwares de gestão, competentes e
caros CEOs (Chief executive officer).
Economias de escala pecuniárias
• Economias no preço de aquisição de fatores de produção
devido:
– ao maior poder de barganha,
– redução do custo de negociação de grandes volumes para poucos
clientes
– e a redução de risco de descumprimento de contrato (menor
mortalidade de grandes empresas).
•
•
•
•
Preço da matéria-prima
Preço da propaganda
Preço do frete
Taxa de juros (menor taxa devido ao volume negociado e a maiores
garantias oferecidas pelas grandes empresas
• Preço do trabalho (aceitar menor salário em troca da estabilidade em
grandes empresas)
Deseconomias de Escala
• Queda na eficiência administrativa
– Perda de informação, rotinas burocráticas e controle,
decisões lentas
• Problemas técnicos e econômicos
– Distância para obter matéria-prima (frigoríficos,
mineração, cimento), distância mercado consumidor
(alimentos e bebidas)
– Volume demandado de matéria-prima pode aumentar
tanto que aumenta o seu preço
Economias de Escopo
• O que são:
– Redução no custo conjunto na produção de diferentes produtos
• Motivos
– Sinergias: a produção de um produto reduz o custo de produção dos
demais.
• Ex.: mel e laranja, culturas consorciadas (banana e cacau),
aproveitamento de subprodutos industriais (carne e rações, carne e sebo
industrial, leite e manteiga, farelo e óleo de soja), bioenergia, (suco de
laranja, bagaço, óleo)
– Aproveitamento do mesmo capital fixo: equipamentos, capital
humano ou informações podem ser usados na produção de diferentes
produtos.
• Ex.: leite e suco de laranja pasteurizados, crédito e seguro, tratores e
implementos.
Estrutura de Mercado
• Concorrência perfeita
• Monopólios e monopsônios
• Oligopólio: poucos vendedores
– Alimentos preparados, aço, cimento,
automobilística, telefonia, cigarros, refrigerantes,
petroquímica, etc
• Oligopsônio: poucos compradores
– Matérias-primas agrícolas para indústria
alimentícia, autopeças, etc
% das exportações das maiores empresas exportadoras de
carne bovina, Brasil, 2006
JBS
23%
Outros
29%
Independência
6%
Marfrig
10%
Fonte: Urso, 2007
Bertin
21%
Minerva
11%
Indústria de esmagamento de soja, Brasil, 2003
Companhia
Market-Share (%)
Bunge Alimentos
19,96
Cargill
9,26
ADM (Archer Daniels Midland)
7,96
Coinbra (Dreyfus Group)
6,65
Market share – Moinhos Brasileiros, Trigo
NOME
GRUPO BUNGE
GRUPO J.MACÊDO
GRUPO PREDILETO (PENABRANCA)
GRUPO ANACONDA
MOINHO PACÍFICO
PARTICIPAÇÃO
15%
10%
6%
6%
6%
GRUPO DIAS BRANCO
6%
MOINHO PAULISTA
4%
CORRECTA
GRUPO OCRIM
4%
3%
GRUPO MOTRISA (INDÍGENA)
GRUPO VERA CRUZ
GRUPO BUAIZ
2%
2%
2%
MOINHO DO NORDESTE
2%
OUTROS (+ DE 100 MOINHOS)
36%
Fonte: Pensa
Market Share, capacidade de processamento, Tabaco,
2003
2,8%
2,8%
2,4% 5,8%
27,5%
4,4%
6,5%
6,7%
15,8%
25,3%
Alliance One:
Dimon+Standard
Universal Leaf Tabacos
Souza Cruz
Standard Commercial Corp.
Brasfumo
American Tobbaco Company
Dimon do Brasil Tabacos
CTA
KBH&C
Premium
O utras
México
Medidas de concentração de
mercado
RC Razão de Concentração
HHI Índice HERFINDAHL-HIRSCHMAN
RC Razão de Concentração
• Soma das participações das principais
empresas
• RCn = ∑pi
• Exemplo: firma 1 – 30%; firma 2 – 30%; firma
3 – 20%; e firma 4 – 20%.
• RC3= Part firma 1 + Part firma 2 + Part firma 3
• RC3 = 30+30+20 = 80%
Maiores empresas de laticínios no Brasil em captação anual de leite
(mil litros), 2001 – 2005 *
Empresas **
Total Inspecionado
1.DPA 1
2.Itambé
3.Elegê
Dairy Partners Américas =
Nestlê
3
2
4.Parmalat
5.CCL
1
3
Total 5 maiores
RC5=27,7%
% do total inspecionado
6.Embaré
2
7.Laticínios Morrinhos
8.Centroleite
9.Sudcoop
3
3
10.Confepar
11.Batávia
3
3
12.Lider Alimentos
13.Danone
2
2
1
14.Grupo Vigor
2
Total 14 maiores
% do total inspecionado
* Inclui leite captado no mercado spot.
2001
13.212.710
2002
13.221.307
2003
13.627.205
2004
14.494.797
2005
16.284.267
1.425.628
1.489.029
1.500.179
1.509.067
1.708.000
832.000
732.000
750.000
829.500
1.005.000
782.141
711.335
671.780
717.707
841.549
941.490
947.832
840000
406.688
591.847
367.213
268.385
309.540
338.437
360.124
4.348.472
4.148.581
4.071.499
3.801.399
4.506.520
32,9%
31,4%
29,9%
26,2%
27,7%
180.081
192.378
218.687
256.398
306.249
207.031
210.572
191.782
252.702
299.444
220.533
213.503
261.230
229.135
268.268
209.070
230.952
226.016
261.099
266.261
102.664
109.239
115.834
189.308
262.233
225.659
165.276
232.311
209.893
224.561
220.000
163.766
129.177
151.482
202.679
247.487
272.236
225.033
200.737
196.399
209.743
154.158
153.145
196.425
191.922
6.170.740
5.860.661
5.824.714
5.748.578
6.724.536
46,7%
44,3%
42,7%
39,7%
41,3%
** Situação da empresa em 2005: 1 – Multinacional; 2 – Nacional não cooperativa; 3 – Cooperativa.
Fonte: elaborado a partir de IBGE (2006), LEITE BRASIL (2006) e EMBRAPA GADO DE LEITE (2006).
Ranking e concentração das vendas das cinco marcas líderes no canal
supermercado, por tipo de produto *
Marca
Empresa
Marca
Petit Suisse
Empresa
Marca
Leite pasteurizado
Empresa
Leite em pó
Danoninho
Danone
Paulista
CCL
Ninho
Nestlé
Chambinho
Nestlé
Tirol
Tirol
Itambé
Itambé
Batavinho
Batavia
Frimesa
Frimesa
Paulista
CCL
Vigorzinho
Vigor
Iporá
Lactocenter
Molico
Nestlé
Itambézinho
Itambé
Rei do Oeste
Frimesa
La Sereníssima
Leitesol
Vendas (volume): 81%
Vendas (volume): 18%
% das vendas (vol): 81%
Iogurte
Leite fermentado
Leite condensado
Nestlé
Nestlé
Chamyto
Nestlé
Moça
Nestlé
Batavo
Batavia
Yakult
Yakult
Itambé
Itambé
Vigor
Vigor
Batavo
Batavia
Mococa
Kremon
Itambé
Itambé
Vigor
Vigor
Elegê
Elegê
Paulista
CCL
Parmalat
Parmalat
Glória
Parmalat
Vendas (volume): 33%
Vendas (volume): 80%
Vendas (volume): 87%
Creme de leite
Requeijão
Leite longa-vida
Nestlé
Nestlé
Poços de Caldas
Danone
Elegê
Elegê
Mococa
Kremon
Itambé
Itambé
Nilza
Nilza
Parmalat
Parmalat
Leco
Vigor
Líder
Líder
Itambé
Itambé
Nestlé
Nestlé
Tirol
Tirol
Batavo
Batavia
Vigor
Vigor
Italac
Italac
Vendas (volume): 57%
Vendas (volume): 36%
Vendas (volume): 23%
* As vendas referem-se à participação das cinco maiores marcas no volume total de produto vendido no canal
supermercado.
Fonte: elaborado a partir de FERREIRA e MERLIN (2005).
Capacidade instalada das maiores empresas de
processamento de castanha de caju, Brasil.
Nome da Empresa
1
2
3
4
5
6
7
8
9
IRACEMA- Indústria e Comércio de Castanhas
CE
de Caju Ltda.
CASCAJU Agroindustrial S.A
CE
USIBRAS- Usina Brasileira de Óleos e Castanha
CE
Ltda.
AFICEL- A. Ferreira Ind. Comércio e
RN
Exportação Ltda.
Companhia Brasileira de Resinas- RESIBRAS
CE
Amêndoa do Brasil Ltda.
CE
Cia. Industrial de Óleos do Nordeste- CIONE CE
Irmãos Fontenele
CE
Europa Indústria de Castanhas Ltda.
PI
Total
Entrada registrada de castanha (materia-prima)
safra 2006/2007 (Teixeira, 2008)
Media da producao brasileira de castanha em
2007 (IBGE)
Capacidade
Instalada em
Toneladas
% da
capacidade
%
no total das acumulada
maiores
% da entrada
registrada de
castanha
2006/2007
%
acumulada
65.000
22%
22%
20%
20%
40.000
14%
36%
12%
32%
35.000
12%
47%
11%
43%
32.000
11%
58%
10%
53%
30.000
30.000
25.000
20.000
18.000
295.000
10%
10%
8%
7%
6%
100%
68%
9%
62%
79%
9%
71%
87%
8%
79%
94%
6%
85%
100%
6%
91%
325.000
190.968
Fonte: SINDICAJU e Entrevistas nas Empresas
Capacidade de abate dos principais frigoríficos
Empresa
Capacidade
estática de abate
(animais/dia)
JBS
Marfrig
Bertin
Margen
Quatro Marcos
Independência
Minerva
Mercosul
Arantes Alimentos
Redenção
Grupo Garantia
IFC
Frigoestrela
Mataboi
Goiás Carne
Sadia
Mondelli
Total
Fonte: Urso, 2007.
18.100
10.300
7.200
6.700
6.200
4.600
4.300
4.000
4.000
2.000
2.000
1.850
1.800
1.300
1.200
1.000
900
75.950
Quantidade
abatida em
2006
3.414.000
1.494.000
1.480.320
1.205.330
1.274.720
886.650
808.400
771.000
771.000
376.000
376.000
356.588
349.950
250.575
225.600
188.075
169.200
14.349.408
Participação na
Participação na
quantidade
capacidade
abatida no Brasil
estática de abate
em 2006 (%)
do Brasil (%)
11,3
15,1
4,9
8,6
4,9
6,0
4,0
5,6
4,2
5,2
2,9
3,8
2,7
3,6
2,6
3,3
2,6
3,3
1,2
1,7
1,2
1,7
1,2
1,5
1,2
1,5
0,8
1,1
0,8
1,0
0,6
0,8
0,6
0,8
47,6
63,3
Participação
acumulada
11,3
16,2
21,1
25,1
29,3
32,3
34,9
37,5
40,0
41,3
42,5
43,7
44,9
45,7
46,4
47,1
47,6
47,6
As cinco maiores empresas do mundo em carne bovina
Empresas
Tyson Foods
Cargill, Inc
JBS/Swift
National Beef Packing
Smithfield Beef Group
Vendas
Capacidade Plantas
anuais US$
abate
no
bilhões
cabeças/dia mundo
11,8
37.600
10
9,3
39.300
13
9,1
45.715
35
4,6
14.800
3
2,6
7.600
4
Fonte: Scot Consultoria, 2007
HHI Índice HERFINDAHL-HIRSCHMAN
• Medida de concentração: soma do quadrado da participação de mercado
de cada firma
Exemplo: firma 1 – 30%; firma 2 – 30%; firma 3 – 20%; e firma 4 – 20%.
HHI = 302 + 302 + 202 + 202 = 2600.
– Aumenta quando o número de firmas diminui e a disparidade de
tamanho aumenta.
– Próximo a zero: grande número de firmas com participação semelhante
– Abaixo de 0,01 (ou 100): mercado altamente competitivo
– Abaixo de 0,1 (ou 1.000):indica um mercado desconcentrado.
– Entre 0,1 a 0,18 (ou 1.000 a 1.800) indica concentração moderada.
– Acima de 0,18 (acima de 1.800) indica elevada concentração.
Indicadores de concentração industrial citrícola no Estado de São Paulo
(%)– períodos selecionados
Indicadores
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2004
CR2
63,1
51,5
59,9
63,2
61,5
54,0
45,6
61,0
CR4
86,9
71,5
89,6
90,2
86,7
83,0
73,0
89,6
Empresas
com 75% da
produção
3
5
3
3
3
4
5
3
Índice de
Herfindahl
0,251
0,175
0,248
0,253
0,245
0,195
0,164
0,233
Fonte: IEA. In: Kalatzis (1998); Paulillo (2000); Neves e Lopes (2005).
Aquisição, pelo grupo Coca-Cola e Coca-Cola Fensa, de ações da Del
Valle México. Mercado nacional de sucos prontos para beber:
HHI = 768,99 antes HHI = 1324,22 depois
CHILE: NIVEL DE CONCENTRACIÓN DE LA INDUSTRIA PROCESADORA DE JUGO CONCENTRADO
DE MANZANA EN EL AÑO 2001
Empresa
Exportación año
2001 (kg)
Mercado interno
año 2001 (kg) (1)
Producción año
2001 (kg) (1)
Participación
(%)
Biofrut S.A.
823.892
8.322
832.214
1,54
Watt's Alimentos S.A
218.373
2.206
220.579
0,41
6.713.563
67.814
6.781.377
12,59
Jugos Concentrados S.A.
16.208.098
163.718
16.371.816
30,39
Patagonia Chile S.A.
25.304.953
255.606
25.560.559
47,45
Copefrut S.A.
1.182.784
11.947
1.194.731
2,22
Sociedad Agrícola San Clemente Ltda.
2.883.669
29.128
2.912.797
5,41
53.335.332
538.741
Invertec Foods S.A.
Total
53.874.073
Índices de concentración
IC2 (%) = 77,83, IC4 (%) = 95,83
Índice de Herfindahl
IH = 0,34
(1) Estimación bajo el supuesto de que el 99% de la producción se destina a exportación y el 1% al
mercado interno.
Fuente: FUNDACION CHILE, elaboración con información de FEPACH y FIA, 2001, y Chilealimentos,
2006.
100,00
Formação de preços em oligopólio
• Mark-up (margem fixa) sobre o Custo Variável
Médio (Hall e Hitch)
– P = CVMe (1 + mark up)
• Cobre o custo fixo + uma margem de lucro
• Margem de lucro - determinada por alguma vantagem
na concorrência, que confere capacidade de manter a
margem. Lembre-se que o concorrente perfeito não
consegue manter a margem.
–Barreiras à entrada e à saída
Barreiras à entrada e à saída
• Barreiras institucionais
– Lei de patentes
– Custos burocráticos
– Certificação por organismo público
– Regulação por quotas de produção, tarifas e
quotas de importação
Barreiras econômicas
• Diferenciação de produto, que reduz o grau de
substituição em relação a concorrentes:
durabilidade, design, outros atributos físicos,
marca x genéricos, reputação.
– Grande gastos com propaganda podem ser
necessários.
Barreiras à Entrada em Mercados Alimentares
1. Custos de Publicidade e Propaganda
Alto custo mercadológico mínimo
2. Diferenciação de Produtos
Ingredientes básicos
Método de preparação
Aspecto e cor
Propriedades organolépticas
Embalagem
Tempo de manufatura
Características dietéticas
Tipo de consumidor
Ocasião
Barreiras econômicas
• Vantagem absoluta de custo, independente de
economias de escala
– Melhor gestão
– Acesso privilegiado a conhecimento
– Acesso privilegiado a insumo mais baratos ou de
melhor qualidade
– Vantagem decorrente da experiência ou
apredizado(learning by doing)
• Economias de escala (ver atrás)
Barreiras à saída
• Investimentos irrecuperáveis (sunk cost)
– Investimentos não podem ser reaproveitados para
outra finalidade
• Alto-fornos, aciarias, laminadores
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