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Principais pragas em
culturas oleaginosas
Docente: Marcela Nery
Discente: Samuel Luan Pereira
Introdução
Pragas agrícolas:
 População de organismos que são capazes de reduzir a
quantidade ou a qualidade dos alimentos, rações,
forragens, fibras, flores, madeiras; durante a produção,
colheita, processamento, armazenagem, transporte ou
uso.
Introdução
 Compreende uma população de organismos capazes de
causar danos às plantas, seus produtos e subprodutos.
 Densidade populacional:
Determinada população do inseto se evidencia com seus
estragos, afetando a produção.
Introdução
Nível de Dano Ecônomico ( NDE)
 Corresponde a densidade populacional do organismo praga
na qual ele causa prejuízos de igual valor ao custo de seu
controle.
 Preço do produto agrícola
 Custo de controle
 Capacidade da praga em danificar a cultura.
 Susceptibilidade da cultura à praga.
Introdução
Tipos de Pragas
 Pragas diretas
 Pragas Indiretas
Introdução
MIP- Manejo Integrado de Pragas
 Procura preservar e incrementar os fatores de mortalidade
natural, através do uso integrado dos métodos de controle
selecionados com base em parâmetros econômicos,
ecológicos e sociológicos.
Algodão
Principais Pragas do Algodoeiro
Percevejo Castanho
 Scaptocoris castanea (Petry, 1830) (Hemiptera:
Cycenidae)
Percevejo Castanho
 São insetos de hábitos subterrâneos(encontrados entre 20 cm
e 40 cm de profundidade no solo).
 O percevejo-castanho é uma praga polífaga e pode ser
encontrado nas raízes de diferentes espécies de plantas
silvestres, invasoras e cultivadas.
 Durante as operações de preparo do solo, pode-se
reconhecer a presença da praga pelo odor que a esta
exala.
Percevejo Castanho
 As plantas atacadas apresentam um crescimento retardado,
tornando-se amarelo-avermelhadas. Nas raízes atacadas
podem surgir manchas escuras.
Percevejo Castanho
 Os maiores prejuízos são
estabelecimento da cultura,
observados
no
período
de
 Redução do estande, em conseqüência da morte de
plantas.
 A sucção continuada de seiva debilita as plantas afetando a
produção.
Percevejo Castanho
Broca da raiz
 Eutinobothrus brasiliensis (Hambleton, 1937) (Coleoptera:
Curculionidae)
Broca da Raiz

Podem ocorrer até 4 gerações durante a safra,
 Os ovos são depositados em fendas na casca, na região do
colo das plantas.
Broca da raiz
 Os prejuízos são maiores quando o ataque da praga ocorre
até os 25 dias de idade das plantas,
 A parte basal do caule da planta atacada apresenta um
engrossamento no colo decorrente das galerias feitas pelas
larvas
Broca da raiz
 Apresentam primeiramente folhas bronzeadas e murcham
nas horas mais quentes do dia, posteriormente secam e até
morrem.
Lagarta rosca
 Agrotis ipsilon (Hufnagel, 1767) (Lepidoptera: Noctuidae)
Lagarta rosca
 As lagartas, com hábitos noturnos, permanecem durante o
dia enroladas e abrigadas no solo.
 Após a eclosão, as pequenas lagartas se alimentam
inicialmente de folhas
Lagarta rosca
 Mas a seguir se dirigem às partes vegetativas das plantas
(coleto), rentes ao solo,
Lagarta rosca

Ao serem tocadas, as lagartas se enrolam e permanecem
imóveis.
Lagarta rosca
 O principal dano ocorre no período de estabelecimento da
lavoura, quando as lagartas cortam as plantas jovens
tombando-as, podendo ocasionar elevada redução do
estande
Lagarta - elasmo
 Elasmopalpus lignoselus (Zeller, 1848) (Lepidoptera: Pyralidae)
Lagarta elasmo
 Os ovos são colocados no solo, próximo do coleto das
plantas;
 A lagarta tece um casulo, misto de terra e teia, conectado à
planta.
Lagarta elasmo

A lagarta abre galerias na região do coleto da planta,
causando o secamento e a morte das plantas jovens;
 O ataque da praga provoca a redução do estande,
necessitando de replantio.
Curuquerê
 Alabama argillacea (Hübner, 1818) (Lepidoptera: Noctuidae)
Curuquerê
 A fêmea coloca, em média, 500 ovos.
 Após 3 a 5 dias, as lagartas eclodem e se alimentam
raspando o parênquima das folhas.
 A seguir se distribuem entre as folhas por meio de fios de
seda
Curuquerê
 A cada safra os ataques do curuquerê às lavouras estão
ocorrendo mais cedo,
 A lagarta se movimenta
descendente das plantas.
desfolhando
no
sentido
 A maior parte do consumo da lagarta ocorre a partir do
quarto ínstar, alimentando-se entre as nervuras das folhas,
podendo causar o desfolhamento total
Falsa medideira
 Pseudoplusia includens (Walker, 1857) (Lepidoptera:
Noctuidae) Trichoplusia ni (Hübner, 1802) (Lepidoptera:
Noctuidae)
Falsa medideira

É crescente a cada safra a presença dessas espécies na
cultura de algodão,
 A proximidade de lavouras de soja favorece a migração das
mariposas para o algodoeiro;
Falsa medideira

As lagartas são desfolhadoras e sua alimentação é
caracterizada, inicialmente, pela formação de orifícios
circulares nas áreas centrais das folhas;
Falsa medideira

Muitas vezes as desfolhas provocadas pela falsa-medideira
são iniciadas pelas folhas mais velhas, localizadas no terço
inferior das plantas, o que dificulta seu controle e abre portas
de entrada para fungos e bactérias nocivos à cultura
Lagarta das maçãs
 Heliothis virescens (Fabrícius, 1781) (Lepidoptera: Noctuidae)
Lagarta das maçãs
 Merece atenção especial em diversas regiões produtoras do
Brasil, não somente devido aos grandes prejuízos
provocados, mas também pela dificuldade de controle
(CORREIA e VENDRAMIM, 1986).
 As estruturas danificadas ficam mais expostas à penetração
de microorganismos fitopatogênicos (GALLO et al., 2002).
Helicoverpa zea
 Helicoverpa zea (Bod., 1850) (Lepidoptera: Noctuidae)
Helicoverpa zea
 Após três dias as lagartas eclodem e se alimentam de partes
do ponteiro das plantas, inicialmente folhas, depois botões
florais jovens e principalmente a maça do algodoeiro.
 A condição de umidade favorece o crescimento
populacional do inseto, podendo ocorrer duas a três
gerações por safra.
Helicoverpa zea
 As lagartas se movimentam em sentido descendente das
plantas, danificando os botões florais e as flores a partir do
ponteiro, atingindo posteriormente maçãs pequenas e
grandes existentes nos estratos inferiores.
 Uma lagarta poderá destruir 6 botões florais e uma maçã,
alimentando-se através de orifícios. Os botões florais
apresentam as brácteas abertas, caindo posteriormente ao
solo
Helicoverpa armigera
 Lepidoptera: Noctuidae
Helicoverpa armigera
 Os primeiros focos, em 2011 no oeste baiano, com altas
infestações em lavouras de algodoeiro, soja, feijão e milho.
 É uma praga com alta capacidade para adquirir resistência.
Helicoverpa armigera
 A lagarta é muito agressiva, ataca folhas das plantas, vagens
e consomem os grãos, na cultura do algodão se alimenta
das folhas, flores e maças,
Bicudo
 Anthonomus grandis (Boh., 1843) (Coleoptera: Curculionidae)
Bicudo
 O ciclo de vida de ovo a adulto se completa em
aproximadamente 19 dias, podendo ocorrer de 4 a 6
gerações durante a safra;
 As maçãs são também utilizadas para a reprodução.
Bicudo
 Os adultos geralmente penetram
bordaduras e em forma de reboleiras,
nas
lavouras
pelas
 Na ausência de estruturas de frutificação, os adultos se
alimentam de folhas cotiledonares, pecíolos das folhas e
pontas das hastes;
Àcaro rajado
 Tetranychus urticae (Koch, 1836) (Acari: Tetranychidae)
Àcaro rajado
 O ácaro-rajado apresenta elevada capacidade reprodutiva
nas regiões produtoras de algodão.
 O ciclo de vida dura em media 14 dias em condições de
campo. As condições de clima quente e seco favorecem o
desenvolvimento da praga.
 È uma espécie polífaga, ocorrendo em diversas plantas
silvestres e cultivadas.
Àcaro rajado

Na face inferior das folhas atacadas aparecem lesões
descoradas, podendo-se notar um leve emaranhado de fios
em forma de teia, produzidos pelos ácaros,
 Os distúrbios provocados nas folhas refletem em outros
órgãos da planta que, dependendo da intensidade,
provocam a queda de flores, botões florais, maçãs
pequenas, como também das próprias folhas, que secam e
caem deixando a cultura desfolhada
Principais práticas adotadas para o manejo
de pragas do algodoeiro
Amostragem:
No caso do algodoeiro, as amostragens deverão ser feitas tomando-se
aleatoriamente 100 plantas em talhões com até 100 ha, em área
homogênea, através do caminhamento em ziguezague
 O monitoramento das mariposas de Helicoverpa-Heliothis é feito com
armadilha contendo feromônio sexual, instaladas em áreas prédeterminadas para determinar o início da atividade de vôo.
 Para os percevejos, o controle é recomendado sempre que 16 a 18%
de maçãs de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro apresentem
calos internos devido a sucção ou seja constatada a presença de 1
adulto ou ninfas.
Amostragem
 Curuquerê do algodoeiro, o qual é avaliado, segundo
Bleicher et al. (1982), em cada planta, na terceira folha,
contada a partir do ápice para a base;
 Bicudo, que é amostrado verificando-se um botão floral de
tamanho médio (Ramalho et al., 1990), tomado
aleatoriamente, na metade superior da planta, a fim de
verificar a presença ou não de orifícios de oviposição e/ou
alimentação.
Estratégias de Controle
Utilização de cultivares de ciclo curto
 Tentativa de se reduzir o tempo de exposição das plantas a
colonização e a infestação, principalmente de pragas como
a broca, bicudo, lagarta- das-maçãs e lagarta rosada.
Estratégias de Controle
Biológico:
 A eficiência da bactéria Bacillus thuringiensis no controle do
curuquerê e da lagarta-das-maçãs tem sido demonstrada por
Figueiredo et al. (1960); Campos (1981); Bleicher & Jesus (1983);
Moreira & All (1995).
 Fungo Beauveria bassiana, resultados interessantes foram
demonstrados no controle de lagartas de Heliothis spp.
 Fungo Metarhizium anisopliae nas populações do bicudo
Estratégias de Controle
Biológico:
 Parasitóide Trichogramma pretiosus e o predador Podisus nigrispinus
encontram-se disponíveis para sua utilização contra lepidópteros
(curuquerê e lagarta-das maçãs).
 Parasitoide Catolaccus
liberações inundativas.
grandis
contra
o
bicudo,
através
de
 B. thuringiensis, deve-se efetuar pulverizações na dosagem comercial
de 8 a 16 e 16 a 32 g i.a./ha, respectivamente, quando o curuquerê e
a lagarta-das- maçãs atingirem o nível de controle.
Estratégias de controle
Químico:
 Broca – Caborfuran 350 g/L Dosagem; 3000 a 4000 g.i.a/há
 Curuquerê - Diflubenzuron Clofluazuron
Tefluazuron
Tefubenozide Endosulfan Triclorfon Abamectin Monocrotofós
Cyfluthrin (22 ou 53% das plantas atacadas por lagartas),
 Bicudo - Endosulfan Phosmet Carbaryl
Malathion
Betacyfluthrin
Cyfluthrin
Cypermethrin
Delmatetrina
Labdacyhalothrin (10% da plantas com botões florais
danificados).
Estratégias de Controle
 Lagarta-das- maçãs - Endosulfan Carbaryl Acephate
Deltametrina (13% de plantas com lagartas).
 Ácaros - Abamectin Propagite Bromopropilato (40% de plantas
com colônia)
 Percevejos - Edosulfan Dimetoato (20% de plantas atacadas)
 Lagarta rosada - Carbaryl Detametrina Cypermethrin
Cyfluthrin Betacyfluthrin
Amendoim
Larva alfinete
 Larva alfinete (Diabrotica speciosa) (Germar, 1824)
(Coleoptera: Chrysomelidae).
Larva alfinete
 A larva se alimenta das raízes e interfere na absorção de
nutrientes e água, e também reduz a sustentação das
plantas,
 O ataque ocasiona o acamamento das plantas em
situações de ventos fortes e de alta precipitação
pluviométrica.
Larva alfinete
Lagarta rosca
 (Agrotis ipsilon) (Hufnagel, 1767) (Lepidoptera: Noctuidae)
Lagarta rosca
 Esta praga corta o coleto da planta em nível de solo
 O ataque intenso reduz significativamente o estande de
plantas.
Lagarta elasmo
 (Elasmopalpus
Pyralidae)
lignosellus)
(Zeller,
1848)
(Lepidoptera:
Lagarta elasmo
 È considerada uma das mais severas pragas para o
amendoinzeiro;
 Este inseto pode atacar o ginóforo e as vagens;
 Além do dano direto, sua injúria facilita a penetração de
patógenos.
Percevejo Castanho e Preto
 (Scaptocoris
castanea) (Perty, 1830)
 (Cyrtonemus mirabilis) (Hemiptera: Cydnidade)
Percevejo Castanho e Preto
 As formas jovens e adultas aderem-se às raízes sugando a
seiva, enfraquecendo a planta, podendo causar a morte
das plantas.
 Característica que denuncia a presença deste insetos no
campo é o forte cheiro exalado quando o solo é revolvido
para plantio.
Percevejo do Nordeste
 (Schistocerca pallens) (Thrunberg, 1815) (Orthoptera:
Acrididae)
Percevejo do Nordeste
 Esta praga remove grandes quantidades de área foliar,
deixando a planta completamente desfolhada.
Lagarta-da-soja
 (Anticarsia gemmatalis) (Hübner, 1818) (Lepidoptera:
Noctuidae).
Lagarta-da-soja
 Inicialmente redilha os folíolos e à medida que se desenvolve
consome todo o limbo foliar,
Curuquerê-dos-capinzais
 (Mocis latipes) (Guenée, 1852) (Lepidoptera: Noctuidae).
Curuquerê-dos-capinzais
 Locomovem-se como mede palmo.
 Atacam as ramas e os folíolos, podendo em altas infestações
consumir toda área foliar.
Spodoptera frugiperda
 (Spodoptera
Noctuidae).
frugiperda)
J.E.
Smith,1797
(Lepidoptera:
Spodoptera frugiperda
 Este inseto alimenta-se vorazmente do limbo foliar, e à
medida que desenvolvem-se seu consumo aumenta.
 Em altas infestações pode consumir completamente a área
foliar das plantas.
Traça das vargens
 (Corcyra cephalonica)
Pyralidae)
(Stainton,
1865)
(Lepidoptera:
Traça das vargens
 Atacam os grãos defeituosos sobre os quais abrem uma
galeria.
 Em grãos inteiros atacam a região do embrião.
 A lagarta ainda pode penetrar no fruto
Gorgulho
 (Tribolium
castaneum)
Tenebrionidae)
(Herbst,
1797)
(Coleoptera:
Gorgulho
 A ocorrência desta praga está relacionada à presença,
anteriormente, de uma praga primária.
 Tanto os adultos como as larvas provocam perfurações nos
grãos.
Estratégias de Controle
 Percevejo Preto : Ainda não se tem um controle eficaz, ou
seja, nenhuma molécula registrada para o controle.
Estratégias de Controle
Diabrotica speciosa :
 Excesso e baixa umidade do solo são desfavoráveis à larva.
 O método de preparo de solo influência a população desse
inseto.
 Os agentes de controle biológico mais eficientes são os inimigos
naturais Celatoria bosqi, Centistes gasseni, e os fungosBeauveria
bassiana e Metarhizium anisopliae.
Estratégias de Controle
Lagarta rosca:
 Controle cultural: como o adequado preparo de solo,
incorporação dos restos culturais e eliminação das plantas
daninhas, especialmente gramíneas.
 Controle químico: as pulverizações
preferencialmente no período da tarde.
 Produtos à base de Trichlorfon e Carbaryl
devem
ser
feitas
Estratégias de Controle
Lagarta elasmo:
 Em áreas com constantes infestações da praga deve-se
proceder o tratamento das sementes com inseticidas
sistêmicos.
 Em anos com seca, recomenda-se o uso de produtos com
ação de contato e profundidade associado ao tratamento
das sementes.
Estratégias de Controle
Curuquerê dos capinzais
 Controle químico: Bastante eficiente localizado sobre a área
infestada. A lagarta é bastante sensível a maioria dos
inseticidas recomendados para a lagarta-do-cartucho,
Estratégias de Controle
Gorgulho e traça das vargens:
 As condições assépticas do armazém são determinantes para a
redução destas pragas.
 Òtimas condições ambientais no armazém e a ausência de
inimigos naturais, favorecerá o pleno desenvolvimento da
praga, causando sérios prejuízos além de favorecer o
aparecimento de fungos.
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Girassol
Lagarta do Girassol
 Chlosyne lacinia saundersi
Lagarta do Girassol
 É a praga mais importante da cultura.
 Ataca folhas e caule e, em caso de ocorrência severa, pode
inviabilizar completamente a produção.
Lagarta da soja
 Anticarsia gemmatalis
Poderá transformar-se, também, numa das mais
importantes do girassol, pois consegue alimentar-se das
folhas e danificar os capítulos.
Lagarta rosca
Agrotis ípsilon
 Em plantas novas, as lagartas podem atacar as raízes e
cortar o caule do girassol rente ao solo.
Besouro do capítulo
 Cyclocephala melanocephala
Besouro do capítulo
 Nas fases juvenis (ovo, larva e pupa), vive no solo,
 Logo após a eclosão das larvas, começam a alimentar-se
das raízes,
 Na fase adulta, alimenta-se dos capítulos e sementes do
girassol.
Percevejo verde
 Nezara viridula
Percevejo verde
 População desse percevejo é maior entre os meses de
dezembro e março
 Plantio do girassol geralmente é feito em fevereiro.
 Cuidado deve ser tomado nos primeiros 30 dias após a
germinação.
Percevejo-pequeno
 Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno
 É um percevejo da família Pentatomidae que ataca várias
culturas,
 Praga importante do girassol, na fase de frutificação,
quando ataca os capítulos.
Estratégias de controle
Lagarta do girassol:
 Profenofos+lufenuron 150+15 e 200+20 g i.a./ha (Curyom 550
EC 300 e 400 mL p.c./ha)
 Cartape 750 g (Cartap BR 500 1500 g)
Estratégias de Controle
 Besouro do capítulo:
 Triclorfom e Cartap
Mamona
Lagarta elasmo
 Elasmopalpus lignosellus (Zeller,1848)(Lepidoptera: Pyralidae)
Lagarta elasmo
 A lagarta perfura a região do coleto da planta e constrói
galerias provocando amarelecimento, murcha e morte das
plantas;
 Também podem atacar a região do coleto da planta.
 O maior prejuízo quando as plantas são atacadas no início do
seu desenvolvimento vegetativo.
Lagarta rosca
 Agrotis ipsilon (Hufnagel, 1766) (Lepidoptera: Noctuidae)
Lagarta rosca
 As lagartas cortam as plantas jovens (plântulas) rente ao solo,
causando grandes falhas nos cultivos e redução no estande
final da cultura,
 São insetos bastante polífagos sendo capazes de atacar um
grande número de plantas cultivadas.
Àcaro rajado
 Tetranychus urticae (Koch, 1836) (Acarina: Tetranychidae)
Àcaro rajado
 Formam colônias na face inferior das folhas que recobrem
com grande quantidade de teias, nas quais são colocados
os ovos,
 Escarificam o tecido vegetal para alimentarem-se da seiva
que é extravasada.
Àcaro vermelho
 Tetranychus ludeni (Koch, 1836) (Acarina: Tetranychidae)
Àcaro vermelho
 Seu ataque é facilmente percebido pela presença destas
teias e de muitos pontos “vermelhos” na página inferior
das folhas (ZUCCHI et al., 1993);
 As folhas ficam descoloridas e, com a evolução da injúria,
tornam-se necrosadas, quebradiças e, eventualmente
senescem.
Lagarta das folhas
 Thalesa citrina (Sepp, 1848) (Lepidoptera: Arctiidae)
Lagarta das folhas
 Atacam o limbo foliar, desfolhando a planta,
 Ataques severos provocam a destruição completa das folhas
chegando, às vezes, a ocasionar a desfolha total da planta.
Mosca minadora
 Liriomyza sp. (Diptera: Agromyzidae)
Mosca minadora
 Constroem minas serpenteadas nas folhas, entre a epiderme
superior e inferior das folhas,
 Quando a população de larvas nas folhas é alta, pode
ocorrer comprometimento da área fotossintética.
Percevejo verde
 Nezara viridula (Linnaeus, 1758) (Hemiptera: Pentatomidae)
Percevejo verde
 Tanto os adultos quanto as formas jovens, alimentam-se de
seiva;
 Podendo provocar a murcha e
conseqüente chochamento dos frutos.
secamento
com
Principais estratégias de controle
Diminuição da suscetibilidade do hospedeiro via cultivo
de variedades resistentes:
 O plantio de variedades resistentes pode evitar prejuízos
consideráveis à produção pela diminuição do inóculo que
ocorre infestando as plantas.
Principais estratégias de controle
Diminuição na densidade de insetos migrantes entre
cultivos
 Práticas como a rotação de culturas,
 Destruição dos restos culturais,
 Eliminação de mamoneiras nativas que se encontrem
próximas ao local de cultivo comercial,
Principais estratégias de controle
 Diminuição da densidade de insetos presentes no cultivo
 Controle químico:
 Àcaros: Somente o Enxofre Inorgânico (marca comercial
Sulficamp WP) possui registro, recomendando-se utilizar a
dosagem de 600 gramas de produto comercial/100 litros de
água (ANVISA, 2005; MAPA, 2005).
 Percevejo Verde: controle dessa praga pode ser feito com
inseticidas à base de endossulfan na dose de 70g/há,
 Lagartas: O controle pode ser feito com inseticidas sintéticos
ou biológicos.
OBRIGADO !!!
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