XVII Encontro de Iniciação Científica XIII Mostra de Pós-graduação VII Seminário de Extensão IV Seminário de Docência Universitária 16 a 20 de outubro de 2012 INCLUSÃO VERDE: Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável EPE1209 CONTAMINAÇÃO DE ÁGUA EM CEMITÉRIOS LUCILENE TORRES LOPES EBERTIANE DINIZ ALINE CASSIA EDSON SATURNO [email protected] ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA NOTURNO UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ ORIENTADOR(A) PAULO FORTES NETO UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ RESUMO Atualmente, observa-se que já há a plena consciência do impacto ambiental resultante da decomposição cadavérica, já que a mesma é vista como uma importante fonte poluidora e causadora de impactos ambientais, em decorrência do enterramento de corpos em sepulturas diretamente no solo, consequentemente causando grande repercussão negativa sobre a natureza. Porém, quais são as consequências e os resultados causados especialmente sobre os aquíferos subterrâneos por todo este processo de decomposição cadavérica? Quais são os mecanismos podem servir de mitigadores aos impactos causados nos lençóis freáticos pelo necro-chorume, vírus, bactérias e metais pesados? Quais são as melhores opções para o gerenciamento dos resíduos e redução dos respectivos impactos ambientais? Quais as formas de minimizá-los? A educação e conscientização ambiental podem servir de instrumento de minimização dos impactos ambientais gerados? Neste contexto e em busca de repostas a essas perguntas, o presente estudo teve como objetivo geral verificar a contaminação de águas por causa de decomposição cadavérica em cemitérios e analisar meios e soluções para, ao menos, minimizar os efeitos do derrame de líquidos no solo provenientes da putrefação cadavérica, bem como o gerenciamento dos demais resíduos produzidos. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura, através da consulta a fontes atualizadas e conceituadas cientificamente sobre esta temática. Com o resultado da pesquisa foi possível concluir que nos dias atuais, principalmente no contexto da realidade brasileira, que de fato há uma possibilidade concreta do estabelecimento de metas objetivas para, ao menos, mitigar a continuidade da degradação e contaminação dos aqüíferos subterrâneos, enquanto não há a efetiva implantação de um plano de auditoria ambiental e gerenciamento de resíduos.