Gabarito - Unifesp

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
RESIDÊNCIA MÉDICA 2015
Cancerologia Pediátrica - Ano Opcional
Gabarito da Prova realizada em 2/nov/2014
QUESTÃO 1
As principais hipóteses diagnósticas seriam: Meduloblastoma e Tumor Teratóide/
Rabdóide de SNC
Estadiamento: Ressonância magnética de crânio e canal com contraste e líquor com
pesquisa de células neoplásicas
Conduta: Derivação ventrículo peritoneal ou terceiro ventriculostomia para resolução do
quadro de hipertensão intracraniana; Ressecção cirúrgica; Quimioterapia convencional
de indução seguida de quimioterapia mieloablativa com transplante autólogo de medula
óssea pela impossibilidade de radioterapia na criança com idade inferior a 3 anos.
QUESTÃO 2
Em LLA, hiperdiploidia (51 a 65 cromossomos) tem sido associado com bom
prognóstico, enquanto hipodiploidia (<45 cromossomos) tem um prognóstico
desfavorável. Já as alterações estruturais são as mais freqüentemente observadas na
LLA. A translocação t(12;21)(p13;q22), resultando na fusão dos genes TEL/AML1
(ETV6/RUNX1), ocorre em 25% das LLA na infancia e tem sido associada a bom
prognóstico . Já a translocação t(1;19), com a fusão dos genes E2A/PBX1 e a
t(9;22)com produção da proteína ABL/BCR, está associada a prognóstico desfavorável.
QUESTÃO 3
Hiperuricemia, hipercalemia e hiperfosfatemai
Linfoma não Hodgkin (Burkitt e Linfoblático) e Leucemia Linfóide Aguda
QUESTÃO 4
O linfoma de Hodgkin é uma doença de disseminação linfática e o estadiamento,
idealizado em Ann Arbour, refere-se a extensão da doença. IIIsA significa doença acima
e abaixo do diafragma, comprometimento esplênico e ausência de sintomas B (febre,
sudorese ou emagrecimento); o Estádio IIB significa doença em um dos lados do
diafragma com a presença de um ou mais dos sintomas B. Em termos de tratamento, o
EIIB recebe mais ciclos de quimioterapia do que o EIIIsA. Por outro lado, como usamos
o conceito de radioterapia (RXT) em campos inicialmente envolvidos, o EIIIsA deverá
receber RXT em áreas mais extensas que o EIIB.
QUESTÃO 5
a) Resposta: Cirurgia: ressecção completa versus ruptura na cavidade ou presença de
implantes peritoneaisAnátomo-patológico: determinará o estadiamento da doença (I, II,
III, IV, V) e o tipo histológico (baixo risco, risco intermediário e alto risco)
b) Resposta: O tempo pode variar de zero, no caso de paciente estadio I com baixo
risco, até 34 semanas, no caso de estádio III/IV de alto risco.
c) Resposta: Quimioterapia com Vincristina, Actinomicina D, Adriamicina, Carboplatina,
VP16, Ciclofosfamida. Radioterapia em flanco ou abdome total dependendo do
estadiamento local. Doses variam de 14,4Gy (estádio III risco intermediário) até 25,2 Gy
(estádio II/III de alto risco).
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