Tabaco vai matar mais de 27 mil brasileiros em 2010 Se você não fuma, mas está em contato com agentes químicos, como o arsênio, asbesto, berilo, cromo, rândonio, níquel, cádmio e cloreto de vinila, encontrados principalmente no ambiente ocupacional, também está entre o grupo que mais tem chance de ter a doença. Baixo consumo de frutas e verduras, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), predisposição genética e histórico familiar de câncer de pulmão, também são fatores de risco que podem surpreender as pessoas. Agora, se você fuma, atenção redobrada aos sintomas que podem ajudar a detectar um possível doente de câncer de pulmão e aumentar sua estimativa de vida: tosse, ronco, dor no tórax, escarros hemópticos (escarro com raias de sangue), falta de ar e pneumonia. Porém, se já foi detectada a doença, há possibilidade de tratamento. Do ponto de vista terapêutico existem três alternativas: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Estes métodos podem ser associados para obter o melhor resultado. Tumores restritos ao pulmão devem ser operados e removidos – estágios I e II. Nos outros estágios, uma associação de quimio e radioterapia, com eventual resgate cirúrgico, é a abordagem que mostra os melhores resultados. No estágio IV a quimioterapia é o tratamento de escolha, porém as chances de cura são menores. Os pacientes operados se beneficiam de quimioterapia complementar, dita adjuvante, que reduz as chances de reaparecimento da doença, com exceção naqueles cujo estadiamento é muito inicial. Deve-se ressaltar que, de acordo com o INCA, o câncer de pulmão matou, em 2008, um total de 20.485 pessoas, sendo 13.050 homens e 7.435 mulheres. Oncomed - Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas