NÍVEL DE ESTRESSE NOS PROFESSORES DO ENSINO PÚBLICO DE CURITIBA Paulo Cesar Porto Martins – PUCPR Cloves Amorim – PUCPR Resumo: O estresse é um estado geral de tensão psicológica e/ou fisiológica, que tem relação direta com as demandas do ambiente. Em alguns casos, o estresse chega a estados muito graves, com sérios prejuízos à saúde do indivíduo, impossibilitando-o de trabalhar. No Brasil, tratando-se de ensino público, a realidade das salas de aula é extremamente difícil, sendo a profissão de professor vista como decadente e sendo muito desvalorizada. Além disso, os professores enfrentam baixos salários, imensas dificuldades com alunos, sem falar nas condições precárias de material e estrutura física (falta de carteiras, de material escolar, de espaço adequado para as atividades). O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência de estresse e de suas fases, bem como a predominância de sintomas em professoras do Ensino Fundamental. A amostra se constituiu de um grupo de 20 professoras, atuantes em uma escola da rede municipal de Curitiba. São, portanto, professoras que lecionam para crianças de idades entre 6 e 14 anos, com idades que variam de 25 a 49 anos, sendo que todas as participantes possuem curso superior completo. Foi aplicado o Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp (I.S.S.L.), na própria escola, no horário de intervalo, na presença dos pesquisadores. Encontrou-se um índice de estresse, nesta população, de 80%. Do total, metade apresentou-se em fase de resistência e 30% em estado de exaustão. Nenhuma entrevistada apresentou estresse em nível de alerta. Quanto aos sintomas, 10 das entrevistadas apresentaram predominância física, 4 predominância psicológica e duas obtiveram predominância de ambos os tipos. Nota-se, assim, um índice muito elevado de estresse na população e, principalmente, um número muito alto de professoras em estado de exaustão, fase em que há um esgotamento de energia adaptativa, com extremo desgaste físico e/ou emocional. Assim, conclui-se que a amostra estudada apresenta índices preocupantes de estresse, com destaque para a fase de exaustão, o que está compatível com a literatura disponível. Palavras Chave: Estresse, Professores e Ensino fundamental. As primeiras referências à palavra significando "aflição" e "adversidade" datam do século XIV (LAZARUS; LAZARUS, 1994), mas seu uso era esporádico e não-sistemático. No século XVII, o vocábulo, que tem origem no latim, passou a ser utilizado em inglês para designar "opressão, desconforto e adversidade". Nessa época estudos realizados na área da engenharia mostraram que as características 617 das cargas tinham que ser consideradas na escolha do material para a construção de pontes e outras estruturas. A analogia com o ser humano foi ventilada, uma vez que também as pessoas conseguem lidar melhor com um tipo ou outro de peso e variam na sua habilidade de suportar carga emocional ou não. A utilização do termo "stress" na área das ciências físicas e humanas passou a ser encontrada. Em 1936 o endocrinologista Hans Selye introduziu o termo "stress" para designar uma síndrome produzida por vários agentes nocivos. Sua ênfase era na resposta não-específica do organismo a situações que o enfraquecessem ou fizessem-no adoecer, a qual ele chamou de "síndrome geral de adaptação" ou "síndrome do stress biológico", comumente conhecida também como "a síndrome do simplesmente estar doente". Selye publicou então vários artigos que culminaram com sua obra-prima em 1952 na qual sua teoria sobre o stress foi apresentada de modo mais completo. Os trabalhos de Selye foram muito influenciados pelas descobertas de dois fisiologistas que causaram imenso impacto na época: Bernard, que em 1879 havia sugerido que o ambiente interno dos organismos deve permanecer constante apesar das mudanças no ambiente externo, e Cannon, que em 1939 sugeriu o nome "homeostase" para designar o esforço dos processos fisiológicos para manter um estado de equilíbrio interno no organismo. Selye, utilizando-se desses conceitos, definiu o estresse como uma quebra neste equilíbrio. Seus trabalhos atraíram muito a atenção de estudiosos, no entanto, até a Segunda Guerra Mundial o termo "stress" era praticamente restrito ao uso de pesquisadores em laboratórios. Estudos sobre comportamento em tempos de guerra mostram que o desequilíbrio freqüentemente verificado em soldados foi, através dos anos, atribuído a causas físicas. Na Segunda Guerra passou-se a designar de "neurose de guerra" a reação emocional ou mental debilitante que fazia com que muitos soldados abandonassem os campos de batalha ou se tomassem incapazes de combater. Muitos psiquiatras, chamados à guerra, foram colocados em posições de seleção e tratamento de soldados, o que mais ainda enfatizou o aspecto psicológico ou psiquiátrico dos distúrbios verificados durante e após os confrontos bélicos. Estes distúrbios anteriormente atribuídos a causas físicas (barulho, explosão, cansaço etc.) - hoje conhecidos como estresse traumático ou pós-traumático começaram a ser estudados à luz da psicologia. É interessante notar que foi justamente esta dedicação dos psiquiatras americanos às emergências da guerra que deu a 618 oportunidade aos psicólogos clínicos, que anteriormente trabalhavam mais em serviços auxiliares aos psiquiatras, de assumirem um lugar de realce dentro das comunidades necessitadas de serviços na área emocional. O estresse envolvido na situação de guerra deu origem a inúmeras pesquisas que revelaram não ser ele somente característico de situações tão graves. Verificouse que o estresse pode ser oriundo de muitas situações diárias reais ou imaginárias. Os trabalhos sobre estresse, quer no nível de pesquisas, quer no que se refere a publicações, proliferaram. Um estudo realizado na década de 1950 mostrou que os EUA contavam com cerca de seis mil publicações por ano sobre o estresse na época. Quase todas essas publicações tinham um embasamento fisiológico. Na década de 1970 a ênfase foi dada a aspectos psicológicos e à sua interação com fenômenos biológicos na gênese de distúrbios psicossomáticos. Atualmente, os estudos e as publicações sobre estresse e seus efeitos abrangem não só as conseqüências do estresse no corpo e na mente humana, mas também suas implicações para a qualidade de vida da humanidade. A ênfase está sendo dada cada vez mais nos aspectos de profilaxia do estresse excessivo, incluindo fatores sociopsicológicos, tais como a adequação da ocupação ou tarefa ao homem, a reengenharia humana, fatores ligados à ergometria e ao ambiente de trabalho e também variáveis ligadas a etapas da vida humana, como gestação, infância, adolescência, vida adulta e envelhecimento. As implicações do estresse para a produtividade humana são outro aspecto que recentemente começa a ser abordado, como também os efeitos das mudanças políticas e sociais, que se constituem em estressores, que afetam a saúde e a longevidade de populações. O estresse é um estado geral de tensão psicológica e/ou fisiológica, que tem relação direta com as demandas do ambiente. É, na verdade, uma reação normal do organismo. Em alguns casos, entretanto, o estresse chega a estados muito graves, com sérios prejuízos à saúde do indivíduo, impossibilitando-o de trabalhar. OLIVEIRA (1996) diz que a permanência negativa e acumulativa do estresse desencadeia, mais cedo ou mais tarde, uma série de reações físicas e psicológicas que se agravam no tempo. Basicamente, um indivíduo sob forte estresse passa por três fases. Primeiro, a pessoa entra no estágio de alarme ou alerta, em que pode experimentar uma série de reações. As reações mais comuns ao estresse, neste 619 período, são transpiração nas mãos, tensão, respiração rápida, taquicardia, acidez estomacal, falta de apetite, dores de cabeça e nas costas, desinteresse por qualquer atividade não relacionada diretamente à causa do estresse – como conseqüência, a pessoa pode desligar-se totalmente ou diminuir sua ligação com as outras – , sensação de estar doente apesar da ausência de qualquer mal-estar físico, fadiga e insônia. Essas reações podem manifestar-se isoladamente ou não, de maneira agrupada ou não. O segundo estágio, de resistência, ocorre quando o organismo tenta adaptar-se à situação de estresse, isto é, tenta restabelecer seu equilíbrio interno. Conforme este equilíbrio vai sendo atingido, alguns dos sintomas iniciais vão desaparecendo, e a pessoa passa, inclusive, a não mais apresentar sinais visíveis de estresse. Porém, esta adaptação utiliza a energia necessária a outras funções vitais do organismo. Se, depois de percorrer os dois primeiros estágios, o estresse não ceder, existe ainda um limite de tempo em que à pessoa consegue manter-se aparentemente adaptada, antes de entrar na fase de exaustão. Quando chega a este último estágio, no entanto, alguns sinais iniciais reaparecem novos desenvolvem-se e os sintomas físicos tornam-se crônicos. São comuns, neste período, problemas de memória, dúvidas quanto a si próprias hipertensão arterial irritabilidade excessiva, impossibilidade para trabalhar, perda do senso de humor, problemas dermatológicos, úlceras, colites, impotência e anorgasmia sérias, angústia ou ansiedade extrema. O estresse provoca uma reação em cadeia envolvendo vários hormônios, a princípio inofensivos, mas que podem se tornar agressivos. Após a captação do estímulo, estes serão mandados para o cérebro e a mensagem será recebida pelo tálamo e enviada ao hipotálamo, onde será decodificada, liberando o CRF (Fator de Produção no córtex). O CRF excitará a hipófise, que depois de estimulada produzirá o ACTH (hormônio adrenocorticotrópico), que ao cair na corrente sanguínea vai estimular as supra-renais que produzirão glicocorticóides e mineralocorticóides, e deixarão o indivíduo em estado de alerta. Além destes hormônios, as supra-renais produzem dois outros hormônios, a adrenalina e a noradrenalina, em decorrência de uma mensagem elétrica direta do cérebro. Quando no fígado, o ACTH faz com que haja uma liberação de glicose de suas células para os músculos, que será 620 transformada em ATP fornecendo uma energia extra aos músculos, aumentando assim, o tônus de base. Quando os estímulos estressantes passam a ser freqüentes, o sistema nervoso vai se acomodar, ficando excitado todo o tempo; não distinguindo os estímulos como agradáveis ou não a ele. Seguindo esta linha de raciocínio. existe duas possibilidades: • Eixo hipotálamo - hipófise - córtex supra-renal. • Eixo hipotálamo - medula supra-renal A reação hormonal do estresse na concepção de SELYE (1946) acentua sobretudo o eixo hipotálamo - hipófise - córtex supra-renal, o qual pode ser descrito pelas seguintes passagens: • Um determinado grupo de células do hipotálamo libera uma substância denominada fator (hormônios hipotalâmicos de liberação ou inibição), a qual é transportada através do sistema hipotalâmico-hipofisário para o lobo anterior da hipófise. No caso em questão o fator que irá estimular a adeno-hipófise será o hormônio de liberação da corticotrópina (CRF). • O CRF induzirá a adeno-hipófise a liberação do hormônio denominado adrenocorticotropina (ACTH). • O ACTH provocará a secreção de hormônios córtico-supra-renais pelo córtex supra-renal, em especial, os hormônios glicocorticóides. Dentre estes hormônios acentua-se o cortisol. Segundo GUYTON, (1989) 95% de toda atividade glicocorticóide é representada pelo cortisol. O co-produto deste horrnônio pode ser verificado no sangue ou na urina e é relacionado como o mais importante indicador de estresse. Em outras palavras o organismo como um todo participa do processo de estresse mobilizando toda a energia disponível. Diante da percepção de um agente estressor, que pode se dar tanto em nível consciente ou inconsciente, o cérebro, através do hipotálamo, emite orientações à glândula hipófise para que esta libere os hormônios responsáveis pelo sistema simpático: a adrenalina e a noradrenalina inibindo ao mesmo tempo o parassimpático. O hipotálamo segrega uma série de hormônios e também o CRF, fator liberador de corticotropina também conhecido por HLC, responsável pela ativação da hipófise, que por sua vez irá liberar o ACTH (corticotropina), que na circulação irá desencadear a liberação dos glicocorticóides 621 (hormônios esteróides) pelas supra-renais. Estes três elementos, sistema simpático, corticotropina e glucagon, são os responsáveis pelo aumento de glicose no sangue, que irá propiciar a energia que o organismo necessita. Outros hormônios também intervêm. A hipófise também irá disponibilizar a prolactina, que entre outras funções irá inibir as funções reprodutoras, a vasopressina, um antidiurético responsável pelas respostas cardiovasculares, e ainda a hipófise, que, juntamente com outros hormônios do cérebro, irão liberar endorfinas e encefalinas, para a supressão da dor, entre outras funções. No caso de o sistema parassimpático do organismo ser acionado, a reação é de inibição. Observa-se a paralisação e o embotamento diante do agente estressor. Persistindo a ativação, tem-se: • Um hiperdesenvolvimento do córtex supra-renal; • Involução da glândula do Timo; e • Aparecimento de distúrbios físicos (Sandín, 1995). A compreensão do funcionamento psicofisiológico deste processo possibilita o entendimento de numerosos sintomas associados ao estresse. A disfunção do sistema de estresse, caracterizada pela hiperatividade e/ ou hipoatividade mantidas, para vários estados fisiopatológicos que atravessam os limites tradicionais das disciplinas médicas. Estas situações incluem variações de distúrbios psiquiátricos, endócrinos e inflamatórios e/ ou susceptibilidade a estes distúrbios. O processo de estresse também interfere na função imunológica. Entre os principais efeitos imunossupressivos dos glicocorticóides, há a ocorrência da alteração na função leucocitária, a produção de citocinas é diminuída, assim como os mediadores da inflamação. No Brasil, tratando-se de ensino público, a realidade das salas de aula é extremamente difícil, sendo a profissão de professor vista como decadente e sendo muito desvalorizada. Além disso, os professores enfrentam baixos salários, imensas dificuldades com alunos, sem falar nas condições precárias de material e estrutura física (falta de carteiras, de material escolar, de espaço adequado para as atividades). O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência de estresse e de suas fases, bem como a predominância de sintomas em professoras do Ensino Fundamental. 622 O método de amostragem adotado foi o não-probabilístico opinático ou intencional, que se caracteriza pelo fato de a seleção ser feita por peritos, segundo critérios estabelecidos, de tal forma que se assegure a representatividade da amostra (BISQUERRA; SARRIEIRA & MARTINEZ 2004). A amostra se constituiu de um grupo de 20 professoras, atuantes em uma escola da rede municipal de Curitiba. São, portanto, professoras que lecionam para crianças de idades entre 6 e 14 anos, com idades que variam de 25 a 49 anos, sendo que todas as participantes possuem curso superior completo. Na avaliação do estresse foi utilizado o “Inventário de Sintomas de Stress de Lipp” (ISSL) já validado para sujeitos a partir de 15 anos (Lipp & Guevara, 1994). O ISSL se constitui de uma lista de sintomas físicos (Ex.: boca seca, tensão muscular, formigamento das extremidades) e psicológicos (Ex.: dúvida quanto a si mesmo, aumento súbito de motivação, perda do senso de humor) divididos em três quadros. Baseia-se no modelo trifásico de Selye (1956) sendo que cada quadro corresponde a uma das fases do modelo. O respondente deve indicar primeiro quais os sintomas do primeiro quadro que experienciou nas últimas 24 horas. A seguir deve assinalar que sintomas sentiram na última semana dentre os apresentados no quadro 2 e finalmente deve assinalar, dentre os sintomas físicos e psicológicos do quadro 3, quais experienciou no último mês. O ISSL permite diagnosticar se a pessoa tem estresse, em que fase do processo se encontra (alerta, resistência e exaustão) e se sua sintomatologia é mais típica da área somática ou cognitiva. Foi aplicado o Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp (I.S.S.L.), na própria escola, no horário de intervalo, na presença dos pesquisadores. Encontrou-se um índice de estresse, nesta população, de 80%. 623 PREVALÊNCIA DE ESTRESSE 4 20% COM ESTRESSE SEM ESTRESSE 16 80% Do total, metade apresentou-se em fase de resistência e 30% em estado de exaustão. Nenhuma entrevistada apresentou estresse em nível de alerta. FASES DO ESTRESSE 16 10 6 0 fase ALERTA RESISTÊNCIA EXAUSTÃO TOTAL 0 10 6 16 Quanto aos sintomas, 10 das entrevistadas apresentaram predominância física, 4 predominância psicológica e duas obtiveram predominância de ambos os tipos. 624 PREVALÊNCIA DE SINTOMAS 2 13% FÍSICOS 4 25% PSICOLÓGICOS 10 62% CONCOMITANTES Nota-se, assim, um índice muito elevado de estresse na população e, principalmente, um número muito alto de professoras em estado de exaustão, fase em que há um esgotamento de energia adaptativa, com extremo desgaste físico e/ou emocional. Há grandes chances da pessoa nesta fase adoecer e, em alguns casos, existe risco de morte. Assim, conclui-se que a amostra estudada apresenta índices preocupantes de estresse, com destaque para a fase de exaustão, o que está compatível com a literatura disponível. É importante a reflexão a respeito da realidade enfrentada por estas professoras da rede municipal e o desenvolvimento de políticas que visem melhorar as condições de vida e atuação destas profissionais. Tendo em vista o professor, enquanto participante ativo no desenvolvimento de crianças e adolescentes, ressalta-se a necessidade deste profissional aprender a lidar com o estresse ocupacional, o que pode melhorar o desempenho do processo educacional. REFERÊNCIAS ARANTES, M. A. de A. C.; VIEIRA, M. J. F. Estresse: clínica psicanalítica. São Paulo: Casa do psicólogo, 2002. ALVES, L. B. A. Stress: diagnóstico e tratamento. Curitiba: Relisul, 1992. 625 AMORIM, C. A. Síndrome de Burnout em acadêmicos de fisioterapia: um estudo preliminar. Fisioterapia em Movimento. Curitiba: 2000 BACCARO, A. Vencendo o estresse: como detectá-lo e superá-lo. Petrópolis: Vozes, 1989. BISQUERRA, R.; SARRIERA, J. C.; MARTÍNEZ, F. Introdução à estatística: enfoque informático com o pacote estatístico SPSS. 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