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TESTE DE GRAM
Experimento cadastrado por Raquelsilva Silva em 18/11/2009
Classificação
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baseado em 3 avaliações
Total de exibiçõeses: 5655 (até 30/05/2017 16:30:34)
Palavras-chave:
Material - Onde encontrar
Em supermercados e farmácias
Material - Quanto custa
Entre R$ 10,00 e R$ 25,00
Tempo de apresentação
Até 1 hora
Dificuldade
Fácil
Segurança
Requer cuidados básicos
MATERIAIS
• • Placa de Petri com colônias bacterianas
• • Solução salina ou soro fisiológico
• • Lâminas de vidro
• • Solução de violeta de genciana
• • Tintura de iodo
• • Acetona
• • Fucsina básica 1% (encontrado em farmácia de
• • Alça bacteriológica (pode ser substituída po
• • Prendedor de roupas
• • Luvas descartáveis
INTRODUÇÃO
A coloração de gram é um importante teste, freqüentemente realizado em laboratórios de microbiologia, para identificação de
bactérias. Esse teste foi desenvolvido por Christian Gram, em 1884. Por meio dele, bactérias são coradas diferencialmente, de acordo
com a constituição físico-química de suas paredes celulares. Aprenda a fazer um teste de gram, utilizando materiais alternativos,
facilmente encontrados em farmácias e mercados.
PASSO 01 - ESFREGAÇO 
Vista as luvas e coloque uma gota de solução fisiológica em uma lâmina de microscópio. Esterilize a alça bacteriológica em uma
chama, esfrie-a e retire uma pequena colônia de bactérias da Placa de Petri. Espalhe a amostra na lâmina, homogeneizando com a
gota de solução salina. Deixe secar à temperatura ambiente e depois passe a lâmina 4 ou 5 vezes pela chama de fogo. Esse
procedimento irá fixar as bactérias na lâmina, impedindo que elas sejam removidas durante a coloração.
© 2017 pontociência / www.pontociencia.org.br
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TESTE DE GRAM
Gota de solução salina na lâmina
Esterilizar a alça
Deixar o esfregaço secar à temperatura ambiente
Retirar colônia de bactérias
Homogeneizar a colônia na gota
Passe a lâmina na chama
PASSO 02 - COLORAÇÃO 
Coloque algumas gotas de violeta de genciana sobre a lâmina e deixe em repouso por 1 minuto e meio.
PASSO 03 - COLORAÇÃO
Lave a lâmina com água e acrescente tintura de iodo, deixando por mais 1 minuto e meio em repouso.
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TESTE DE GRAM
PASSO 04 - COLORAÇÃO
Lave a lâmina, adicione acetona e deixe agir por 20 segundos
PASSO 05 - COLORAÇÃO
Lave novamente e adicione fucsina básica. Deixe agir por 20 segundos antes da última lavagem.
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TESTE DE GRAM
PASSO 06 - RESUMO DO PROCEDIMENTO
Baixe o resumo aqui
Confira o vídeo - Clique para assistir
PASSO 07 - 
Observe as lâminas pelo microscópio óptico. As bactérias possuem tamanho bastante reduzido e, por isso, ao observá-las, é
necessário utilizar a objetiva de imersão (100X). A ampliação total obtida com o microscópio óptico consiste no produto da ampliação
da objetiva pela ampliação da ocular e chega a 1200X.
Para utlizar a objetiva de imersão: • Coloque uma gota de óleo para imersão sobre a lâmina, • Posicione o condensador o mais
próximo possível da platina • Gire o revolver para colocar a objetiva de imersão em foco • Olhando pelo lado, desça o canhão com um
parafuso macrométrico, até que a lente frontal da objetiva fique encostada no óleo. • Olhando pela ocular, mova o parafuso
macrométrico delicadamente, até conseguir focalizar a preparação. • Mova o parafuso micrométrico até conseguir uma boa
focalização
cocos gram positivos
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Bastonetes gram negativos
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TESTE DE GRAM
Algumas bactérias possuem paredes celulares mais impermeáveis e, por isso, a adição de acetona, após a coloração com violeta
PASSO 08 - O QUE ACONTECE
genciana, não remove a coloração. Ao final do teste, elas apresentarão a cor roxa e poderão ser classificadas como gram positivas.
Outras bactérias possuem paredes celulares mais permeáveis, o que possibilita que a acetona remova o primeiro corante. Após a
adição do segundo corante, que é a fucsina básica, elas apresentarão a coloração rosa. Estas últimas são as gram negativas. Em
geral, bactérias gram negativas são mais patogênicas, ou seja, mais capazes de causar doenças que as gram positivas.
Baixe o esquema aqui
PASSO 09 - PARA SABER MAIS...
As bactérias gram positivas possuem paredes celulares constituídas de múltiplas camadas de polissacarídeos (peptideoglicano), que
são polímeros de açúcares. Essas camadas conferem rigidez à bactéria e mantêm sua integridade. Já as bactérias gram negativas
possuem a parede celular composta por uma camada de peptidioglicano e três outros componentes que a envolvem externamente:
lipoproteína, membrana externa e lipopolissacarídeo. Devido ao fato de possuírem apenas uma camada fina de peptideoglicanos, as
paredes celulares das bactérias gram negativas são mais frágeis. O lipopolissacarídeo (LPS) é um dos maiores fatores de
patogenicidade dessas bactérias e está associado ao aumento da reação inflamatória. As bactérias gram positivas, devido às
características de suas paredes celulares, têm uma grande capacidade de se ligarem às membranas das células, o que resulta na
ativação celular (resposta das células a agentes invasores).
PASSO 10 - VEJA TAMBÉM 
CARACTERÍSTICAS DA CITOLOGIA BACTERIANA http://www.forp.usp.br/restauradora/calcio/citolog.htm
PASSO 11 - 
Faça o download do experimento
Você pode fazer o download do experimento clicando aqui.
O formato utilizado é o adobe acrobat. Baixe o programa para ler o texto gratuitamente aqui.
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