TESTE DE GRAM Experimento cadastrado por Raquelsilva Silva em 18/11/2009 Classificação •••••• baseado em 3 avaliações Total de exibiçõeses: 5639 (até 29/05/2017 21:05:21) Palavras-chave: Material - Onde encontrar Em supermercados e farmácias Material - Quanto custa Entre R$ 10,00 e R$ 25,00 Tempo de apresentação Até 1 hora Dificuldade Fácil Segurança Requer cuidados básicos MATERIAIS • • Placa de Petri com colônias bacterianas • • Solução salina ou soro fisiológico • • Lâminas de vidro • • Solução de violeta de genciana • • Tintura de iodo • • Acetona • • Fucsina básica 1% (encontrado em farmácia de • • Alça bacteriológica (pode ser substituída po • • Prendedor de roupas • • Luvas descartáveis INTRODUÇÃO A coloração de gram é um importante teste, freqüentemente realizado em laboratórios de microbiologia, para identificação de bactérias. Esse teste foi desenvolvido por Christian Gram, em 1884. Por meio dele, bactérias são coradas diferencialmente, de acordo com a constituição físico-química de suas paredes celulares. Aprenda a fazer um teste de gram, utilizando materiais alternativos, facilmente encontrados em farmácias e mercados. PASSO 01 - ESFREGAÇO  Vista as luvas e coloque uma gota de solução fisiológica em uma lâmina de microscópio. Esterilize a alça bacteriológica em uma chama, esfrie-a e retire uma pequena colônia de bactérias da Placa de Petri. Espalhe a amostra na lâmina, homogeneizando com a gota de solução salina. Deixe secar à temperatura ambiente e depois passe a lâmina 4 ou 5 vezes pela chama de fogo. Esse procedimento irá fixar as bactérias na lâmina, impedindo que elas sejam removidas durante a coloração. © 2017 pontociência / www.pontociencia.org.br 1 TESTE DE GRAM Gota de solução salina na lâmina Esterilizar a alça Deixar o esfregaço secar à temperatura ambiente Retirar colônia de bactérias Homogeneizar a colônia na gota Passe a lâmina na chama PASSO 02 - COLORAÇÃO  Coloque algumas gotas de violeta de genciana sobre a lâmina e deixe em repouso por 1 minuto e meio. PASSO 03 - COLORAÇÃO Lave a lâmina com água e acrescente tintura de iodo, deixando por mais 1 minuto e meio em repouso. © 2017 pontociência / www.pontociencia.org.br 2 TESTE DE GRAM PASSO 04 - COLORAÇÃO Lave a lâmina, adicione acetona e deixe agir por 20 segundos PASSO 05 - COLORAÇÃO Lave novamente e adicione fucsina básica. Deixe agir por 20 segundos antes da última lavagem. © 2017 pontociência / www.pontociencia.org.br 3 TESTE DE GRAM PASSO 06 - RESUMO DO PROCEDIMENTO Baixe o resumo aqui Confira o vídeo - Clique para assistir PASSO 07 -  Observe as lâminas pelo microscópio óptico. As bactérias possuem tamanho bastante reduzido e, por isso, ao observá-las, é necessário utilizar a objetiva de imersão (100X). A ampliação total obtida com o microscópio óptico consiste no produto da ampliação da objetiva pela ampliação da ocular e chega a 1200X. Para utlizar a objetiva de imersão: • Coloque uma gota de óleo para imersão sobre a lâmina, • Posicione o condensador o mais próximo possível da platina • Gire o revolver para colocar a objetiva de imersão em foco • Olhando pelo lado, desça o canhão com um parafuso macrométrico, até que a lente frontal da objetiva fique encostada no óleo. • Olhando pela ocular, mova o parafuso macrométrico delicadamente, até conseguir focalizar a preparação. • Mova o parafuso micrométrico até conseguir uma boa focalização cocos gram positivos © 2017 pontociência / www.pontociencia.org.br Bastonetes gram negativos 4 Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) TESTE DE GRAM Algumas bactérias possuem paredes celulares mais impermeáveis e, por isso, a adição de acetona, após a coloração com violeta PASSO 08 - O QUE ACONTECE genciana, não remove a coloração. Ao final do teste, elas apresentarão a cor roxa e poderão ser classificadas como gram positivas. Outras bactérias possuem paredes celulares mais permeáveis, o que possibilita que a acetona remova o primeiro corante. Após a adição do segundo corante, que é a fucsina básica, elas apresentarão a coloração rosa. Estas últimas são as gram negativas. Em geral, bactérias gram negativas são mais patogênicas, ou seja, mais capazes de causar doenças que as gram positivas. Baixe o esquema aqui PASSO 09 - PARA SABER MAIS... As bactérias gram positivas possuem paredes celulares constituídas de múltiplas camadas de polissacarídeos (peptideoglicano), que são polímeros de açúcares. Essas camadas conferem rigidez à bactéria e mantêm sua integridade. Já as bactérias gram negativas possuem a parede celular composta por uma camada de peptidioglicano e três outros componentes que a envolvem externamente: lipoproteína, membrana externa e lipopolissacarídeo. Devido ao fato de possuírem apenas uma camada fina de peptideoglicanos, as paredes celulares das bactérias gram negativas são mais frágeis. O lipopolissacarídeo (LPS) é um dos maiores fatores de patogenicidade dessas bactérias e está associado ao aumento da reação inflamatória. As bactérias gram positivas, devido às características de suas paredes celulares, têm uma grande capacidade de se ligarem às membranas das células, o que resulta na ativação celular (resposta das células a agentes invasores). PASSO 10 - VEJA TAMBÉM  CARACTERÍSTICAS DA CITOLOGIA BACTERIANA http://www.forp.usp.br/restauradora/calcio/citolog.htm PASSO 11 -  Faça o download do experimento Você pode fazer o download do experimento clicando aqui. O formato utilizado é o adobe acrobat. Baixe o programa para ler o texto gratuitamente aqui. © 2017 pontociência / www.pontociencia.org.br 5