XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão. Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009 REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA DAS CHUVAS: ESTUDO SOBRE O PROGRAMA UM MILHÃO DE CISTERNAS Demétrius de Brito Coelho Júnior (UFRN) [email protected] Mathaeus de Castro Bastos (UFRN) [email protected] DINO ENZO MEDEIROS DA ROCHA (UFRN) [email protected] Marcela Squires Galvão (UFRN) [email protected] A água vem se tornando um recurso cada vez mais precioso devido a sua importância na vida de todos e pela crescente poluição e escassez que assola famílias principalmente do semi-árido brasileiro. As várias doenças causadas pela sua contamiinação e a miséria causada pela falta d’água no sertão no período de estiagem despertaram estudos a fim de gerar soluções para captar a água das chuvas que são desperdiçadas, pois se infiltram nos solos impedindo sua utilização. A construção de cisternas foi a saída encontrada por ser de fácil construção e por não contaminar o meio ambiente. Diante disso, será analisado um programa cuja meta é combater de vez a falta d’água no semi-árido brasileiro, o Programa um milhão de cisternas rurais P1MC. Palavras-chaves: semi-árido, cisternas, água de chuva, meio ambiente XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009 1 - Introdução Atualmente, a disponibilidade de água é um dos pontos mais discutidos e estudados. Indústrias de diversos setores, o crescimento das cidades e da população, são alguns exemplos que podem explicar essa distribuição desigual, a poluição, os maus usos e a crescente escassez desse recurso tão importante, indispensável e considerados (erroneamente) por muitos como infinito. É bem verdade que o planeta Terra é coberto de água, mas vale salientar que apenas uma pequena porcentagem é apropriada para o uso. Não se pode considerar o uso de água salgada pelas indústrias, pois para elas, a água utilizada também deve ser doce. Logo se percebe a grande preocupação com esse recurso que vem se tornando cada vez mais escasso e poluído. A água é utilizada não só para o abastecimento público e industrial, como também para irrigação agrícola, a produção de energia elétrica, as atividades de lazer e recreação, a preservação da vida aquática. As disponibilidades de água doce na natureza são limitadas pelo alto custo da sua obtenção nas formas menos convencionais, como é o caso da água do mar e das águas subterrâneas. Deve ser da maior prioridade a preservação, o controle e a utilização racional das águas doces superficiais. A poluição das águas é gerada por efluentes domésticos, efluentes industriais e carga difusa urbana e agrícola. As principais doenças relacionadas com a água são: cólera, disenteria, leptospirose, salmonelose, tracoma, verminose, esquistossomose, dengue, febre amarela, malária, etc. Para quem mora nos grandes centros urbanos, a água é considerada um recurso normal do cotidiano e que pode ser usado de qualquer forma, pois sempre está disponível. Essas pessoas só sentem sua falta quando ela é real. Porém, para as pessoas que vivem no interior, em especial no semi-árido brasileiro, consideram a água como um fator de sobrevivência, sendo muitas vezes considerada mais importante que o próprio alimento. Nessa região, as chuvas são concentradas nos primeiros meses do ano e quando chegam, as condições de vida melhoram. Mas, quando vem a estiagem, a luta pela água incorpora-se ao cotidiano das pessoas. De acordo com Laura Giannecchini (2004), da Folha Online, a quantidade da água de chuva que cai na região semi-árida nos primeiros meses do ano é suficiente para abastecer toda essa região durante o ano todo. O problema é que essa água é absorvida diretamente pelo solo e acaba sendo desperdiçada. Uma forma simples para aproveitar a água das chuvas é a construção de cisternas, ou seja, reservatórios de água geralmente feitos de cimento e malha de ferro. Diante do contexto, o objetivo deste trabalho é analisar de que forma as cisternas podem melhorar a vida da população do semi-árido e como elas atuam diante dos impactos ambientais causados pela sua construção e pelo uso da água das chuvas. 2 - Contaminação da água Por ser considerada solvente universal, a água dissolve a maior parte das substâncias que entram em contato com ela. Quando não possui qualidade necessária para ser utilizada, diz-se que a água está poluída ou contaminada e, para usá-la, deve-se submetê-la a processos de purificação em sua maioria muito caros. Nas cidades, a água é contaminada pelos esgotos, poluição, bactérias, e pela introdução de poluentes ao lençol freático. A agricultura contamina a água com fertilizantes, inseticidas, fungicidas, herbicidas e nitratos que são carregados pela chuva ou infiltrados no solo, contaminando os mananciais subterrâneos e os lençóis freáticos. A água subterrânea também é contaminada por todos estes 2 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009 poluentes que se infiltram no solo, atingindo os mananciais que abastecem os poços de água de diversos tipos. (UNIÁGUA – 2008) A água da chuva pode ser contaminada ao entrar em contato com o ar poluído, com o solo contaminado por substâncias que entraram em decomposição, pode ser uma chuva ácida, etc. As fábricas contaminam a água através do despejo nos rios, lagos e terrenos de seus resíduos, como: detergentes, solventes, metais pesados, resíduos radioativos, derivados de petróleo, permitindo que se infiltrem, e levem a poluição ao subsolo. Os contaminantes da água podem ser: biológicos - a água é um excelente meio para o crescimento microbiano; dissolvidos - fazendo parte de sua composição química; em suspensão - fazendo parte da composição física como sedimentos, partículas, areia, barro, etc. (UNIÁGUA – 2008) As formas de contaminação da água são: pelo uso de fertilizantes, inseticidas, nitratos, herbicidas e fungicidas utilizados nas plantações e que se infiltram na terra, atingindo os mananciais subterrâneos; por detergentes, desinfetantes, solventes e metais pesados que são descarregados no esgoto (e muitas vezes nos rios) pelas indústrias; pelo lixo e detrito que são jogados nos rios e lagos; por produtos derivados de petróleo que vazam e são arrastados pela água da chuva; por restos de animais mortos; e através da chuva ácida. (UNIÁGUA – 2008) 3 – O semi-árido A área do Semi-Árido do Brasil foi delimitada pela EMBRAPA, em 1991, compreendendo o conjunto de suas unidades geo-ambientais onde ocorre vegetação dos diferentes tipos de Caatinga. (ASA – 2008) Porém, em 10 de março de 2005, o Ministério da Integração Nacional atualizou os critérios de seleção e instituiu uma nova delimitação do semi-árido brasileiro. Com essa atualização, a área classificada oficialmente como semi-árido brasileiro aumentou de 892.309,4 km para 969.589,4 km, sendo composta por 1133 municípios dos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Norte de Minas Gerais, totalizando uma população de 20.858.264 pessoas, 44% destas residindo na zona rural. A região semi-árida corresponde à área-alvo de atuação do Programa Cisternas do Ministério do Desenvolvimento Social. (MDS – 2008) 3 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009 Fonte: MI/MA, 2005 Figura 1 – Nova delimitação do semi-árido brasileiro A ausência, escassez, irregularidade e má distribuição das precipitações pluviométricas na estação chuvosa, a intensa evaporação durante o período de estiagem e o elevado escoamento superficial das águas conjugam-se para conformar uma acentuada deficiência hídrica. O acesso à água em quantidade, qualidade e regularidade pela população rural constitui um importante fator limitante da sustentabilidade da vida no semi-árido. Os conhecimentos acumulados sobre o clima permitem concluir não ser a falta de chuvas a responsável pela oferta insuficiente de água na região, mas sua má distribuição, associada a uma alta taxa de evapotranspiração, que resultam no fenômeno da seca, a qual periodicamente assola a população da região. (D’ALVA E FARIAS – 2008) 4 - Cisternas As águas de chuva são encaradas pela legislação brasileira hoje como esgoto, pois ela usualmente vai dos telhados, e dos pisos para as bocas de lobo aonde, como "solvente universal", vai carreando todo tipo de impurezas, dissolvidas, suspensas, ou simplesmente arrastadas mecanicamente, para um córrego que vai acabar dando num rio que por sua vez vai acabar suprindo uma captação para Tratamento de Água Potável. Para uso humano, inclusive para como água potável, a água de chuva sofre uma destilação natural muito eficiente e gratuita. Esta utilização é especialmente indicada para o ambiente rural, chácaras, condomínios e indústrias. O Semi – árido Nordestino tem projetos onde a competência e persistência combatem o usual imobilismo do ser humano, com a construção de cisternas para água de beber para seus habitantes. (NOGUEIRA – 2003) A cisterna é uma tecnologia popular para a captação de água da chuva e representa uma solução de acesso a recursos hídricos para a população rural do semi-árido brasileiro. Elas são destinadas à população rural de baixa renda que sofre com os efeitos das secas prolongadas, que chegam a durar oito meses do ano. Nesse período, o acesso à água normalmente ocorre por meio de barreiros, açudes e poços que ficam a grandes distâncias e possuem água de baixa ou baixíssima qualidade, provocando várias doenças e enfermidades 4 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009 nas populações que se vêem obrigadas a consumir água proveniente dessas fontes. (MDS – 2008) A construção de cisternas para captação da água da chuva surge da dificuldade em que muitas famílias têm de conseguir água para consumo doméstico e que, na maioria das vezes, fazem longas caminhadas para obtenção dessa água. Por outro lado, o acesso à água em nada garante sua qualidade; em alguns casos, a água obtida não é apropriada ao consumo humano. Diante desse problema, algumas organizações da sociedade civil começaram a criar experiências de capacitação de agricultores para uma melhor convivência com o semi-árido. Dentre elas, a construção de cisternas de placas para captação de água de chuva é uma experiência bem sucedida. (LIMA – 2001) Figura 2 – Cisterna 5 - Programa um milhão de cisternas – P1MC O Programa um milhão de cisternas rurais – P1MC – é um programa que surgiu em Novembro de 1999 com a criação da Articulação do Semi-árido – ASA – cujo objetivo inicial era garantir o acesso à água adequada ao consumo humano para todas as famílias rurais do semi-árido brasileiro, por formação, mobilização social e construção de cisternas de placas. Com o passar dos anos, novas parcerias foram formadas para dar continuidade ao projeto, com incorporação de ONGs, Ministérios, Órgãos governamentais, sindicatos, associações comunitárias. O Programa busca construir em cinco anos um milhão de cisternas beneficiando mais de cinco milhões de pessoas e abolir completamente a demanda de água do sertão. METAS ESTADOS Programa P1MC- 1 milhão de cisternas (2002-2006) AL 39.900 BA 337.000 CE 75.000 ES 7.600 MG 22.200 PB 115.000 5 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009 PE 146.000 PI 62.000 RN 73.800 SE 21.500 TOTAL 1.000.000 Fonte: www.ana.gov.br As famílias que receberão o benefício são escolhidas pelos fóruns de seus municípios e os critérios priorizam famílias que têm mulheres como chefes de família; crianças até seis anos; crianças e adolescentes que freqüentam escola; idosos; pessoas portadoras de necessidades especiais; distância da fonte de água; e participação nas organizações da comunidade. As cisternas não são entregues de “mãos beijadas” às famílias, elas também devem contribuir na construção cavando um buraco de 1,8m de profundidade para abrigar a obra, carregando areia e brita. Essa atitude é tomada para que as famílias valorizem as cisternas e no final da obra sintam que foi algo que eles mesmos conquistaram. Para ajudar ainda mais os moradores, o P1MC busca priorizar a contratação dos pedreiros da própria comunidade para a construção das cisternas, mudando a vidas das famílias beneficiadas. Para cada cisterna concluída, os pedreiros ganham 100 reais, pode parecer pouco, mas muitas vezes, esse trabalho é o ganha-pão deles. O P1MC incentiva a organização comunitária que ganhou a cisterna com um curso que dura dois dias para que os moradores aprendam não só a lidar com as cisternas mas também a mantê-la tampada, lavar as calhas na época da seca, descartar a primeira chuva do ano para lavar o telhado. As informações oferecidas visam também as questões ambientais, oferece noções de ecologia e cidadania. Para contribuir com a vida dos beneficiados pelo programa, é importante que a água das cisternas tenha qualidade, uma vez que aquela captada em outras fontes antes da construção das cisternas não passava por tratamento adequado, o que causava doenças – principalmente diarréias. De todo modo, a qualidade da água das cisternas, especialmente no que se refere à água para consumo humano, deve ser assumida como uma prioridade pelo programa. Neste sentido a capacitação das famílias deve reforçar a questão da necessidade de filtragem da água para beber, o manejo e tratamento da água armazenada e o cuidado no sentido de evitar o abastecimento da cisterna com águas de outras fontes, uma vez que a tecnologia foi concebida para a captação de água de chuva. Uma das conseqüências mais importantes das cisternas para a vida das pessoas beneficiadas é que além da necessidade de água ser suprida, a mortalidade infantil diminui drasticamente. Segundo o UNICEF (apud Revista Super Interessante 2002), de cada quatro crianças que morrem no sertão, uma é levada pela diarréia – principal doença no sertão. As cisternas ainda contribuem com a educação, uma vez que a diarréia é o principal motivo que leva as crianças a perderem aulas. Porém, um quesito negativo observado é que as famílias beneficiadas não podem ter mais de cinco pessoas, uma vez que o volume captado pelas cisternas pode ser insuficiente para o consumo de todos no período da estiagem. Em média, cada família gasta uma hora por dia para obter água - 30 horas por mês ou o equivalente a quatro dias de trabalho.A água para beber, cozinhar e fazer higiene bucal equivale, em média, a 8,9 litros por pessoa por dia ou 16 mil litros por família durante o ano. A água da chuva que pode ser capturada nos telhados das 6 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009 residências, mesmo em período de seca, chega a 24 mil litros. Uma solução para contornar esse problema é aumentar a capacidade de armazenamento das cisternas ou construir mais de uma cisterna por família. 6 - Conclusão O semi-árido brasileiro, área na qual o abastecimento de água convencional não ocorre, necessita de uma alternativa para a falta de água durante oito meses do ano em média. As cisternas se apresentam como uma alternativa que já estão presentes em todo o semi-árido brasileiro, com vistas ambientais corretas, pois a partir dela os recursos naturais são aproveitados de forma sustentável. Esse programa – Programa um milhão de cisternas rurais – apresenta benefício para as famílias que recebem e também para o governo que não precisará atuar de forma assistencialista nos períodos de grande estiagem. O P1MC promove a construção de cisternas com o envolvimento ativo das organizações da sociedade civil, das comunidades rurais e das famílias beneficiadas. A construção das cisternas além de prover água durante todo o ano para as famílias, evita que essas se desloquem para lugares distantes em busca da mesma. A água coletada na sua grande maioria não apresenta qualidade suficiente para beber e cozinhar causando um risco à saúde de todos que a consomem. A água como bem escasso é utilizada como moeda de troca pelos grandes proprietários de terras e políticos nas áreas em que a seca é prolongada, tradicionalmente eles sempre definiram o local de construção de barragens, açudes e a distribuição da água através de carros-pipas. Com a chegada das cisternas esse quadro muda e os trabalhadores rurais tendem a ser mais independentes podendo trabalhar e sobreviver sem a necessidade das políticas assistencialistas implementadas por esses oligarcas. No que tange a questão ambiental ligada as cisternas, as mesmas não agridem o meio ambiente, não produzem resíduos e preservam os lençóis freáticos. O P1MC dá uma nova dimensão ao conceito de projeto ambiental, não se trata apenas de proteger a natureza do homem, mas de ensinar ao homem a conviver com a natureza por tudo isso, pela quantidade infinita de conseqüências, pela forma inovadora de inovação, pela visão abrangente do problema, o programa um milhão de cisternas rurais, se consagra como grande vencedor dos prêmios no qual participa. 7 - Bibliografia ABCMAC – Associação Brasileira de Captação e Manejo de Água das chuvas. Disponível em <http://www.abcmac.org.br/> acesso em 04/10/2008 ANA – Agência Nacional de Águas. Disponível em <www.ana.gov.br/gestaorechidricos/usosmultiplos/arqs/p1mc.doc> acesso dia 13/11/2008 ASA – Articulação do Semi-árido. Disponível em <http://www.asabrasil.org.br/> acesso dia 04/10/2008 D’ALVA, Oscar Arruda; FARIAS, Luís Otávio Pires. Programa cisternas: um estudo sobre a demanda, cobertura e focalização. Disponível em < http://www.mds.gov.br/sagi/estudos-epesquisas/publicacoes/cadernos-de-estudo/caderno-deestudos_cisternas.pdf/view?searchterm=None > acesso 04/10/2008 FERNANDES, Diogo Robson Monte; NETO, Vicente Batista de Medeiros; MATTOS, Karen Maria da Costa. Viabilidade econômica do uso da água da chuva: um estudo de caso da implantação de cisterna na ufrn/ rn. Disponível em < 7 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009 http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2007_TR650479_0552.pdf> 04/10/2008 acesso em GIANNECCHINI, Laura. Sociedade organizada constrói cisternas e dribla a seca no semiárido. Disponível em < http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/comunidade/gd121104a.htm > acesso 04/10/2008 LIMA, Maria de Fátima. Captação da água de chuva integrada ao trabalho da pastoral da criança. Disponível em < http://www.abcmac.org.br/files/simposio/3simp_mariafatima_captacaodeaguaintegradaapasto ral.pdf > acesso dia 05/10/2008 MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Disponível em <http://www.mds.gov.br/programas/seguranca-alimentar-e-nutricional-san/cisternas> e em <http://www.mds.gov.br/programas/seguranca-alimentar-e-nutricional-san/cisternas/cisternas2/o-semi-arido> acesso dia 04/10/2008 Revista Super Interessante. Disponível em <http://super.abril.com.br/superarquivo/2002/conteudo_120390.shtml> acesso dia 13/11/2008 UNIÁGUA – Universidade da água. Disponível em < http://www.uniagua.org.br/website/default.asp?tp=3&pag=reuso.htm> acesso dia 05/10/2008 UNIÁGUA – Universidade da água. 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