fichas de informação técnica

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FICHAS DE INFORMAÇÃO TÉCNICA
CLORIDRATO DE FLUOXETINA
Fórmula Molecular:
C17H18F3NO·HCl
Peso Molecular:
345,79
Dados Físico-Químicos:
Pó cristalino, branco ou quase branco. Bastante solúvel em água,
facilmente solúvel em metanol, bastante solúvel em cloreto de
metileno. Ponto de fusão: 158,4 – 158,9 °C. Absorção UV máx.:
227, 264, 275 nm (metanol).
Propriedades e usos:
A fluoxetina é um inibidor selectivo da recaptura de serotonina
(ISRS) derivado da fenilpropanolamina.
É facilmente absorvido no tubo digestivo, alcançando concentrações
máximas decorridas 6 – 8 h. O grau de união a proteínas
plasmáticas é de 95 %. Distribui-se amplamente. É metabolizado no
fígado e excretado pela urina. A semi-vida de eliminação é longa.
É utilizado por via oral no tratamento da depressão, do problema
obsessivo-compulsivo, da bulimia nervosa, e do problema disfórico
pré-menstrual.
Dosagem:
Normalmente com a dose de 20 – 60 mg/dia, conforme patologia.
Efeitos secundários:
Problemas gastrointestinais (secura da boca, náuseas, vómitos,
dispepsia, obstipação e diarreia), efeitos neurológicos (ansiedade,
agitação, nervosismo, insónia, sonolência, fadiga, cefaleia, tremor,
enjoo, convulsões, alucinações, efeitos extrapiramidais, disfunção
sexual e síndrome serotoninérgica), e anorexia e perda de peso.
Outros efeitos observados são: sudação excessiva, prurido,
erupções cutâneas e urticária, angioedema, hipersensibilidade e
anafilaxia, hiponatremia, hiperprolactinemia e galactorreia,
alterações da glicemia, artralgias e mialgias, e problemas
hemorrágicos.
Contra-indicações:
Mães lactantes.
Cuidados:
Idosos, doentes com insuficiência renal ou hepática, epilepsia,
cardiopatias, problemas hemorrágicos, diabetes, ou tratados com
TEC.
Deve-se interromper o tratamento se surgir erupção cutânea.
Não conduzir nem manusear maquinaria perigosa durante o
tratamento.
Eliminar o tratamento de forma gradual.
Interacções:
A mais importante é com IMAO e outros fármacos que actuam
sobre os mecanismos de neurotransmissão por serotonina, dado
que se pode desencadear uma síndrome serotoninérgica.
Aumenta as concentrações plasmáticas das benzodiazepinas.
Os fármacos que inibem o citocromo P450 ou correlacionados
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(como alguns macrólidos) podem aumentar os níveis plasmáticos
de fluoxetina.
De igual modo, pelo facto de inibir tal citocromo, a fluoxetina pode
aumentar os níveis de alguns anti-histamínicos como o astemizol e
a terfenadina, aumentando o risco de arritmias.
Os inibidores da protease também podem aumentar os níveis de
fluoxetina.
A fluoxetina pode aumentar a acção de alguns anticoagulantes.
A fluoxetina pode diminuir o limiar convulsivo dos antiepilépticos,
antagonizando a sua acção.
Existe risco de toxicidade sobre o SNC quando se administra
fluoxetina com anti-cefaleias do tipo sumatriptano e com
sibutramina.
Conservação:
Em embalagens bem fechadas. PROTEGER DA LUZ E DA
HUMIDADE.
Exemplos de
formulação:
Xarope de fluoxetina 20 mg/5 ml
Cloridrato de fluoxetina ……………………………… 448 mg
Ácido benzóico ……………………………..…………. 0,1 g
Aromatizante q.s.
Xarope simples q.s.p. ……………………………….. 100 ml
Modus operandi:
Triturar e dissolver a cloridrato de fluoxetina e o ácido benzóico na
mínima quantidade possível de água purificada. Uma vez dissolvido,
adicionar o aromatizante e, pouco a pouco, o xarope simples,
agitando bem. Nivelar até ao volume final com xarope simples.
Embalar em frasco PET topázio.
Bibliografia:
- Martindale, Guía completa de consulta farmacoterapéutica, 1ª
ed. (2003).
- The Merck Index, 13ª ed. (2001).
- Preparações Orais Líquidas, 3ª edição. (2011).
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