nesina® met

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BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009
NESINA® MET*
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos 12,5 mg + 500 mg
Comprimidos revestidos 12,5 mg + 850 mg
Comprimidos revestidos 12,5 mg + 1000 mg
Embalagens contendo 10 ou 60 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
NESINA® MET* 12,5 mg + 500 mg
Cada comprimido revestido contém:
benzoato de alogliptina ...................... 17 mg (equivalente a 12,5 mg de alogliptina)
cloridrato de metformina .................. 500 mg (equivalente a 390 mg de metformina)
Excipientes q.s.p. ............................... 1 comprimido
NESINA® MET* 12,5 mg + 850 mg
Cada comprimido revestido contém:
benzoato de alogliptina ...................... 17 mg (equivalente a 12,5 mg de alogliptina)
cloridrato de metformina .................. 850 mg (equivalente a 663 mg de metformina)
Excipientes q.s.p. ............................... 1 comprimido
NESINA® MET* 12,5 mg + 1000 mg
Cada comprimido revestido contém:
benzoato de alogliptina ............................... 17 mg (equivalente a 12,5 mg de alogliptina)
cloridrato de metformina .................. 1000 mg (equivalente a 780 mg de metformina)
Excipientes q.s.p. ............................... 1 comprimido
Excipientes: manitol, celulose microcristalina, povidona, crospovidona e estearato de magnésio. O revestimento dos
comprimidos contém: hipromelose, talco, dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo.
1. INDICAÇÕES
NESINA® MET* é indicado no tratamento de adultos a partir dos 18 anos com diabetes mellitus tipo 2:
-Como um adjuvante à dieta e à prática de exercícios, para melhorar o controle glicêmico em pacientes adultos que não
conseguem ser controlados adequadamente com a dose máxima tolerada de metformina isolada.
- Em combinação com a pioglitazona, como um adjuvante à dieta e à prática de exercício em pacientes adultos que não
conseguem ser controlados adequadamente com a dose máxima tolerada de metformina e pioglitazona.
- Em combinação com a insulina, como um adjuvante à dieta e à prática de exercício, para melhorar o controle glicêmico em
pacientes adultos, quando a insulina numa dose estável e a metformina isolada não assegurarem o controle glicêmico.
NESINA® MET* não deve ser utilizado para o tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 ou para o
tratamento da cetoacidose diabética, pois não é eficaz nestas condições.
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
A administração concomitante de alogliptina e metformina foi estudada em pacientes com diabetes tipo 2, não controlados
adequadamente com dieta e exercício isolados, metformina isolada ou metformina em combinação com tiazolidinediona.
Os estudos clínicos conduzidos para suportar a eficácia e segurança de NESINA® MET* envolveram a coadministração de
alogliptina e metformina sob a forma de comprimidos separados. Os resultados dos estudos de bioequivalência
demonstraram que NESINA® MET* é bioequivalente às doses correspondentes de alogliptina e metformina coadministradas
como comprimidos separados, e a eficácia da associação de alogliptina e metformina foi demonstrada em três estudos de
eficácia Fase III.
Um total de 2.095 pacientes com diabetes tipo 2 foi randomizado em 3 estudos de segurança e eficácia, duplo-cegos,
controlados por placebo ou com ativo, conduzidos para avaliar os efeitos de NESINA® MET* no controle glicêmico.
A distribuição racial dos pacientes expostos à medicação do estudo era: 62,9% brancos, 16,3% asiáticos, 6,5%
negros e 8,0% de outro grupo racial. A distribuição étnica era de 24,3% hispânicos. A idade média geral dos
pacientes era de aproximadamente 54,4 anos (variação de 22 a 80 anos). Em pacientes com diabetes tipo 2, o
tratamento com NESINA® MET* produziu melhora clinicamente significativa e estatisticamente significante da
HbA1C em relação ao comparador. Como é típico dos estudos de agentes para tratamento do diabetes tipo 2, a
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redução média da HbA1C com NESINA® MET* parece estar relacionada ao grau de elevação da HbA1C no
momento basal.
 Administração concomitante de alogliptina e metformina em pacientes com diabetes tipo 2 não
controlados adequadamente com dieta e exercício:
Em um estudo duplo-cego, controlado com ativo, de 26 semanas de duração, 784 pacientes não controlados
adequadamente com dieta e exercício isolados (média basal de HbA1C = 8,4%) foram randomizados para 1 de 7
grupos de tratamento: placebo; 500 mg de cloridrato de metformina ou 1000 mg de cloridrato de metformina duas
vezes ao dia, 12,5 mg de alogliptina duas vezes ao dia ou 25 mg de alogliptina uma vez ao dia; 12,5 mg de
alogliptina em combinação com 500 mg de cloridrato de metformina ou 1000 mg de cloridrato de metformina duas
vezes ao dia. Ambos os braços de tratamento concomitante (12,5 mg de alogliptina + 500 mg de cloridrato de
metformina e 12,5 mg de alogliptina + 1000 mg de cloridrato de metformina) resultaram em aumento significante da
HbA1C (Figura 1) e da glicemia de jejum em comparação com os respectivos regimes de administração individual
de alogliptina e metformina (Tabela 1). Os braços de tratamento com administração concomitante demonstraram
aumentos na glicose pós-prandial de 2 horas (GPP) em comparação com a alogliptina isolada ou a metformina
isolada (Tabela 1). O resgate glicêmico (início da terapia adicional devido a hiperglicemia) foi necessário em 12%
dos pacientes recebendo 12,5 mg de alogliptina + 500 mg de cloridrato de metformina, 3% dos pacientes recebendo
12,5 mg de alogliptina + 1000 mg de cloridrato de metformina, 17% dos pacientes recebendo 12,5 mg de alogliptina,
23% dos pacientes recebendo 500 mg de cloridrato de metformina, 11% dos pacientes recebendo 1000 mg de
cloridrato de metformina e 39% dos pacientes recebendo placebo.
A melhora da HbA1C não foi afetada pelo gênero, idade, raça, ou IMC basal. A diminuição média no peso corporal
foi semelhante entre a metformina isolada e a alogliptina em combinação com a metformina. Os efeitos nos lipídeos
foram neutros.
Tabela 1: Parâmetros glicêmicos na Semana 26 para alogliptina e metformina isoladas e em combinação em
pacientes com diabetes tipo 2
Alogliptina
Alogliptina
Metformina
Metformina
Alogliptina
12,5 mg +
12,5 mg +
HCl
HCl
Placebo
12,5 mg
Metformina
Metformina
500 mg
1000 mg
2x/dia
HCl 500 mg
HCl 1000 mg
2x/dia
2x/dia
2x/dia
2x/dia
a
(%)
N=102
N=104
N=103
N=108
N=102
N=111
Valor basal (média)
8,5
8,4
8,5
8,4
8,5
8,4
HbA1C
Variação da linha de
-1,6
0,1
-0,6
-0,7
-1,1
-1,2
base (média ajustada†)
Diferença da
‡
‡
metformina (média
-0,4
-0,6
----ajustada† com IC
(-0,9,-0,3)
(-0,7,-0,2)
95%)
Diferença da
‡
‡
alogliptina (média
-1,0
-0,7
----ajustada† com IC
(-1,0,-0,4)
(-1,3,-0,7)
95%)
% de pacientes (n/N)
‡
4%
20%
27%
34%
47%
‡
atingindo HbA1C <
59% (66/111)
(4/102)
(21/104)
(28/103)
(37/108)
(48/102)
7% §
Glicemia de jejum
N=105
n-=106
N=106
N=110
N=106
N=112
(mg/dL)*
Valor basal (média)
187
177
180
181
176
185
Variação da linha de
12
-10
-12
-32
-32
-46
base (média ajustada†)
Diferença da
‡
‡
metformina (média
-14
-20
----ajustada† com IC
(-33,-8)
(-26,-2)
95%)
Diferença da
‡
‡
alogliptina (média
-36
-22
----ajustada† com IC
(-35,-10_
(-49,-24)
95%)
GPP em 2 horas
N=26
N=34
N=28
N=37
N=31
N=37
(mg/dL) ¶
Valor basal (média)
263
272
247
266
261
268
Variação da linha de
‡
-21,0
-43
-49
-54
-68
-86
base (média ajustada†)
Diferença da
‡
metformina (média
-19
-32
----ajustada† com IC
(-49,11)
(-58, -5)
95%)
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*
Diferença da
alogliptina (média
ajustada† com IC
95%)
--
--
--
--
-25
(-53, 3)
‡
-43
(-70, -16)
População com intenção de tratar usando a última observação no estudo antes da descontinuação da medicação do estudo duplocego ou do tratamento de resgate com sulfonilureia para pacientes que necessitaram de resgate.
† Médias dos mínimos quadrados ajustadas para tratamento, região geográfica e valor basal.
‡
p<0,05 quando comparado com metformina e alogliptina isoladas.
§ comparado usando regressão logística
¶ População com intenção de tratar usando os dados disponíveis na Semana 26
Figura 1: Variação da HbA1C basal na Semana 26 com alogliptina e metformina isoladas e alogliptina em combinação
com metformina
População com intenção de tratar usando a última observação no estudo antes da descontinuação da medicação do estudo duplocego ou terapia de resgate com sulfonilureia para pacientes que necessitaram de resgate.
*p<0,001 quando comparado com metformina e alogliptina isoladas.
Legenda
Mean baseline= média basal
Alogliptin = alogliptina
Metformin = metformina
Alogliptin+metformin = alogliptina + metformina
LS Mean Change in A1C (%) = variação da média do quadrado mínino na HbA1C (%)
Alogliptin 12,5 mg twice daily = 12,5 mg de alogliptina 2x/dia
Metformin 500 mg twice daily = 500 mg de metformina 2x/dia
Metformin 1000 mg twice daily = 1000 mg de metformina 2x/dia
Alogliptin 12,5 mg twice daily + Metformin 500 mg twice daily = 12,5 mg de alogliptina + 500 mg de metformina 2x/dia
Alogliptin 12,5 mg twice daily + Metformin 1000 mg twice daily = 12,5 mg de alogliptina + 1000 mg de metformina 2x/dia
 Administração concomitante de alogliptina e metformina em pacientes com diabetes tipo 2 não controlados
adequadamente com metformina isolada
Em um estudo duplo-cego, controlado com placebo, de 26 semanas de duração, 527 pacientes que estavam
recebendo metformina (HbA1c média basal = 8%) foram randomizados para receber 12,5 mg de alogliptina, 25 mg
de alogliptina ou placebo uma vez ao dia. Os pacientes foram mantidos em uma dose estável de cloridrato de
metformina (dose diária mediana = 1700 mg) durante o período de tratamento. A alogliptina na dose de 25 mg em
combinação com a metformina resultou em melhoras estatisticamente significante na HbA1C basal e na glicemia de
jejum na Semana 26, quando comparado com placebo (Tabela 2). O resgate glicêmico foi necessário em 8% dos
pacientes recebendo 25 mg de alogliptina e 24% dos pacientes recebendo placebo.
A melhora dos níveis de HbA1c não foi afetada pelo gênero, idade, raça, IMC basal ou dose basal de metformina. A
diminuição média do peso corporal foi semelhante entre alogliptina 25 mg e placebo quando administrados em
combinação com metformina. Os efeitos nos lipídeos também foram neutros.
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Tabela 2: Parâmetros glicêmicos na Semana 26 em um estudo controlado por placebo, de
alogliptina como terapia adjuvante à metformina*
alogliptina 25 mg +
Placebo +
metformina
metformina
N = 203
N = 103
HbA1c (%)
Valor basal (média)
7,9
8,0
Alteração em relação ao valor basal (média
-0,6
-0.1
ajustada†)
Diferença em relação ao placebo (média ajustada†
-0,5‡ (-0,7, -0,3)
-com IC 95%)
% de pacientes (n/N) que atingem HbA1c ≤7%‡
44% (92/207) ‡
18 % (19/104)
Glicemia de jejum (mg/dL)
N=204
N=104
Valor basal (média)
172
180
Alteração em relação ao valor basal (média
-17
0
ajustada†)
Diferença em relação ao placebo (média ajustada†
-17‡ (-26, -9)
-com IC 95%)
*
População
com
intenção
de
tratar,
utilizando
a
última
observação
durante
o
†
Médias dos mínimos quadrados ajustadas para tratamento, valor basal, região geográfica e dose basal de metformina.
‡ p < 0,001 em comparação ao placebo.
estudo.
 Alogliptina como terapia adjuvante em pacientes com diabetes tipo 2 não controlados adequadamente com
metformina em combinação com pioglitazona
Em um estudo com comparador ativo, de 52 semanas de duração, 803 pacientes não controlados adequadamente
(média basal de HbA1C =8,2%) em um regime atual de 30 mg de pioglitazona e metformina foram randomizados
para receber a adição de 25 mg de alogliptina uma vez ao dia ou a titulação de pioglitazona de 30 mg para 45 mg
depois de um período de inclusão de 4 semanas, simples-cego com placebo. Os pacientes foram mantidos em uma
dose estável de cloridrato de metformina (dose diária mediana =1700 mg). Os pacientes que falharam em chegar aos
objetivos pré-especificados de glicemia durante o período de tratamento de 52 semanas receberam terapia de resgate
glicêmico.
Em combinação com pioglitazona e metformina, 25 mg de alogliptina foi estatisticamente superior em diminuir a
HbA1C e a glicemia de jejum em comparação com a titulação da pioglitazona de 30 mg para 45 mg na Semana 26 e
na Semana 52 (Tabela 3). O resgate glicêmico foi necessário em 11% dos pacientes tratados com 25 mg de
alogliptina em combinação com 30 mg de pioglitazona e metformina e em 22% dos pacientes que receberam
titulação da dose de pioglitazona em combinação com metformina. A melhora dos níveis de HbA1c não foi afetada
pelo gênero, idade, raça, ou IMC basal.
O aumento médio no peso corporal foi semelhante entre os braços de tratamento. Os efeitos nos lipídeos foram
neutros.
Tabela 3: Parâmetros glicêmicos na Semana 52 em um estudo controlado por ativo, de alogliptina
como terapia combinada adjuvante à metformina e pioglitazona
alogliptina 25 mg +
45 mg de
30 mg de
pioglitazona +
pioglitazona+
metformina
metformina
HbA1c (%)
N = 397
N = 394
Valor basal (média)
8,2
8,1
Alteração em relação ao valor basal (média ajustada†)
-0,7
-0,3
Diferença em relação a 45 mg de pioglitazona +
--0,4‡ (-0,5, -0,3)
metformina* (média ajustada† com IC 95%)
§
% de pacientes (n/N) que atingem HbA1c ≤7%
33% (134/404)
21 % (85/399)
Glicemia de jejum (mg/dL)‡
N=399
N=396
Valor basal (média)
162
162
Alteração em relação ao valor basal (média ajustada †)
-15
-4
Diferença em relação a 45 mg de pioglitazona +
§
--11
metformina a (média ajustada† com IC 95% )
*
População com intenção de tratar utilizando a última observação durante o estudo.
†
Médias dos mínimos quadrados ajustadas para tratamento, valor basal, região geográfica e dose basal de metformina.
‡
não inferior e estatisticamente superior a metformina+pioglitazona ao nível de significância unicaudal de 0,025.
§ p < 0,001 em comparação com pioglitazona 45 mg + metformina.
 Tratamento adjuvante à insulina
Em um estudo de 26 semanas, controlado por placebo, com um total de 390 pacientes inadequadamente controlados
com insulina isolada (42%) ou em combinação com metformina (58%) (média basal de HbA1C = 9,3%) foram
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randomizados para receber alogliptina 12,5 mg, alogliptina 25 mg ou placebo. Os pacientes foram mantidos no seu
regime de insulina (dose mediana = 55 UI) na randomização e aqueles previamente tratados com insulina em
combinação com metformina (dose mediana = 1700 mg) antes da randomização continuaram no regime de
combinação durante o período de tratamento. Os pacientes entraram no estudo com uso de insulina de curta, média
ou longa duração ou insulina pré-misturada. Os pacientes que não conseguiram atingir as metas pré-especificadas de
hiperglicemia durante o período de tratamento de 26 semanas receberam terapia de resgate glicêmico.
A adição de alogliptina 25 mg uma vez por dia para a terapia com insulina resultou em melhorias estatisticamente
significativas a partir do valor basal de HbA1C e glicemia de jejum na 26ª semana, quando comparado com placebo
(Tabela 4). Um total de 20% dos pacientes que receberam alogliptina 25 mg e 40% dos que receberam placebo
precisaram de resgate glicêmico.
A melhora dos níveis de HbA1c não foi afetada pelo gênero, idade, IMC basal ou dose basal de insulina.
Clinicamente foram observadas reduções significativas na HbA1C com alogliptina em comparação com placebo,
independentemente se os pacientes recebiam concomitantemente metformina e insulina (-0,2% placebo versus -0,8%
alogliptina) ou tratamento com insulina isolada (0,1% placebo versus -0,7% alogliptina).
O aumento médio no peso corporal foi semelhante entre alogliptina e placebo, quando administrados em
combinação com insulina.
Tabela 4. Parâmetros glicêmicos na semana 26, estudo placebo-controlado de alogliptina como tratamento adjuvante à
insulina*
HbA1C (%)
Valor basal (média)
Alteração em relação ao valor basal
(média ajustada†)
Diferença em relação ao placebo
(média ajustada† com 95%
Intervalo de confiança)
% de pacientes (n/N) que atingem
HbA1c ≤7%
alogliptina 25 mg
+ insulina ± metformina
Placebo
+ insulina ± metformina
N=126
N=126
9,3
9,3
-0,7
-0,1
-0,6‡ (-0,8; -0,4)
˗
8% (10/129)
1% (1/129)
N=128
N=127
Valor basal (média)
186
196
Alteração em relação ao valor basal
(média ajustada†)
-12
6
Glicemia de jejum (mg/dL)
Diferença em relação ao placebo
(média ajustada† com 95%
Intervalo de confiança)
-18‡ (-33; -2)
˗
* População com intenção de tratar utilizando a última observação durante o estudo.
† Médias dos mínimos quadrados ajustadas para tratamento, valor basal, região geográfica, regime de tratamento basal
(insulina, insulina+metformina) e dose basal de metformina.
‡p<0,05 comparado ao placebo
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
MECANISMO DE AÇÃO
Alogliptina/cloridrato de metformina
NESINA® MET* é uma combinação de dois agentes anti-hiperglicêmicos com mecanismos de ação complementares e
distintos, para melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2: alogliptina, um inibidor seletivo de
DPP-4 e cloridrato de metformina, um membro da classe das biguanidas.
O início da ação farmacológica ocorre a partir da inibição da enzima DPP-4, que apresenta um pico máximo de inibição
entre 2 a 3 horas após a administração do medicamento. As reduções da glicemia em jejum são observadas na 1ª
semana de tratamento.
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Alogliptina
Concentrações aumentadas dos hormônios incretina, como o peptídio glucagon-like 1 (GLP-1) e o polipeptídio
insulinotrópico dependente de glicose (GIP), são liberados na corrente sanguínea a partir do intestino delgado em
resposta ao consumo de uma refeição. Estes hormônios provocam a liberação de insulina dependente de glicose pelas
células beta pancreáticas, mas são inativados pela enzima DPP-4 dentro de minutos. O GLP-1 também diminui a
secreção de glucagon a partir das células alfa pancreáticas, reduzindo a produção hepática de glicose.
Em pacientes que apresentam diabetes tipo 2, as concentrações de GLP-1 são reduzidas,mas a resposta da insulina ao
GLP-1 está preservada. A alogliptina é um inibidor da DPP-4 que torna mais lenta a inativação dos hormônios
incretinas, aumentando sua concentração na corrente sanguínea e reduzindo as concentrações de glicose no sangue
em jejum e pós-prandial de modo dependente de glicose em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. A alogliptina
liga-se de forma seletiva à DPP-4 e inibe sua atividade, mas não a atividade da DPP-8 ou DPP-9 in vitro, em
concentrações próximas das exposições terapêuticas.
Cloridrato de metformina
A metformina é uma biguanida que aumenta a tolerância à glicose em pacientes com diabetes tipo 2, reduzindo a
glicose plasmática basal e pós-prandial. A metformina diminui a produção hepática de glicose, diminui a absorção
intestinal de glicose e aumenta a sensibilidade da insulina através do aumento da captação e utilização da glicose
periférica. A metformina não produz hipoglicemia em pacientes com diabetes tipo 2 ou em indivíduos sadios exceto
em circunstâncias especiais (veja “Advertências e Precauções”) e não causa hiperinsulinemia. Durante o tratamento
com metformina, a secreção de insulina permanece inalterada, enquanto que os níveis de insulina em jejum e a
resposta da insulina plasmática durante o dia podem diminuir.
PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS
Alogliptina
A administração de dose única de alogliptina a indivíduos sadios resultou em inibição máxima da DPP-4 dentro de 2 a
3 horas após a administração, superior a 93% na faixa de doses de 12,5 mg a 800 mg. A inibição da DPP-4
permaneceu acima de 80% após 24 horas para doses  25 mg. As exposições máxima e total ao GLP-1 ativo em 24
horas foram 3 a 4 vezes mais elevadas com alogliptina (em doses de 25-200 mg) em comparação ao placebo. Em
um estudo de 16 semanas, duplo-cego, controlado por placebo, a administração de 25 mg de alogliptina diminuiu o
glucagon pós-prandial, enquanto aumentou os níveis de GLP-1 ativo pós-prandial em comparação ao placebo
durante um período de 8 horas depois de uma refeição padronizada. Não está claro como estes achados estão
relacionados com as variações no controle glicêmico geral, em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Neste estudo,
a administração de 25 mg de alogliptina isolada provocou redução na glicose pós-prandial de 2 horas quando
comparada ao placebo (-30 mg/dL versus 17 mg/dL, respectivamente).
A administração de doses múltiplas de alogliptina a pacientes que apresentavam diabetes tipo 2 também causou inibição
máxima da DPP-4 dentro de 1 a 2 horas, excedendo 93% com todas as doses (25, 100 e 400 mg) após uma dose
única e após 14 dias de administração uma vez ao dia. Com essas doses de alogliptina, a inibição de DPP-4
permaneceu acima de 81% em 24 horas após 14 dias de administração.
PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS
 Absorção e biodisponibilidade
Alogliptina/cloridrato de metformina
Em estudos de bioequivalência de NESINA® MET*, a área sob a curva (ASC) e a concentração máxima (Cmax) da
alogliptina e da metformina depois de uma dose única do comprimido da combinação foram bioequivalentes à
administração concomitante de comprimidos de 12,5 mg de alogliptina e de 500 mg ou 1000 mg de cloridrato de
metformina sob condições de jejum em indivíduos sadios. A administração de NESINA® MET* com uma refeição
não resultou em alteração na exposição total (ASC) da alogliptina e da metformina. Os picos de concentrações
plasmáticas médias de alogliptina e metformina foram diminuídos em 13% e 28%, respectivamente, quando a
administração ocorreu com alimentos. Não houve alteração no tempo para atingir o pico de concentração plasmática
(Tmax) para a alogliptina sob condições pós-prandial, no entanto, houve atraso de 1,5 h para a Tmax da metformina.
Provavelmente, estas alterações não são clinicamente significantes.
Alogliptina
A biodisponibilidade absoluta da alogliptina é de aproximadamente 100%. A administração da alogliptina com
refeição com alto teor de gordura não resultou em alteração da exposição de pico e total para a alogliptina. Portanto,
a alogliptina pode ser administrada com ou sem alimentos.
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Cloridrato de metformina
A biodisponibilidade absoluta da metformina após administração de um comprimido de 500 mg de cloridrato de
metformina em condições de jejum é de aproximadamente 50-60%. Os estudos conduzidos com doses orais únicas
de 500 mg a 1500 mg e de 850 mg a 2550 mg de cloridrato de metformina comprimidos indicam que há falta de
proporcionalidade à dose com doses crescentes, que se deve mais à absorção diminuída do que a uma alteração na
eliminação. O alimento diminui a extensão e atrasa ligeiramente a absorção da metformina, como demonstrado por
pico de concentração plasmática média (Cmax) 40% menor, área sob a curva da concentração plasmática versus
tempo (ASC) 25% menor e prolongamento de 35 minutos no tempo para o pico de concentração plasmática (Tmax)
depois da administração de um único comprimido de 850 mg de cloridrato de metformina com alimento, comparado
com a mesma concentração do comprimido administrado em jejum. A relevância clínica destas reduções é
desconhecida.
 Distribuição
Alogliptina
Após uma dose intravenosa única de 12,5 mg de alogliptina a indivíduos sadios, o volume de distribuição (VZ) durante
a fase terminal foi de 417 litros, indicando que o fármaco é bem distribuído nos tecidos. A alogliptina apresenta
ligação de 20% às proteínas plasmáticas.
Cloridrato de metformina
O volume aparente de distribuição (V/F) da metformina após doses orais únicas de comprimidos de liberação
imediata de 850 mg de cloridrato de metformina foi 654358 L em média. A metformina apresenta discreta ligação
às proteínas plasmáticas. A metformina é distribuída nos eritrócitos, muito provavelmente como uma função do
tempo. Em doses clínicas e esquemas de administração usuais da metformina, as concentrações plasmáticas do
estado de equilíbrio da metformina são alcançadas dentro de 24 a 48 horas e são, em geral, <1 mcg/mL. Durante os
estudos clínicos controlados que serviram de base para a aprovação da metformina, os níveis máximos de
metformina no plasma não excederam 5 mcg/mL, mesmo nas doses máximas.
 Metabolismo
Alogliptina
A alogliptina não sofre metabolismo extenso e 60% a 71% da dose são excretados como fármaco não metabolizado
na urina. Foram detectados dois metabólitos menores após a administração de uma dose oral de [14C] alogliptina,
alogliptina N-desmetilada, M-I (<1% do composto precursor) e alogliptina N-acetilada, M-II (<6% do composto
precursor). M-I é um metabólito ativo e um inibidor altamente seletivo da DPP-4, similar à molécula precursora; MII não exibe qualquer atividade inibidora em relação à DPP-4 ou a outras enzimas relacionadas à DPP. Dados in vitro
indicam que as isoformas CYP2D6 e CYP3A4 contribuem para o metabolismo limitado da alogliptina.
A alogliptina existe predominantemente como o enantiômero (R) (>99%) e sofre pouca ou nenhuma conversão
quiral in vivo para o enantiômero (S). O enantiômero (S) não é detectável na dose de 25 mg.
Cloridrato de metformina
Estudos de dose única intravenosa em indivíduos sadios demonstram que a metformina é excretada inalterada na
urina e não sofre metabolismo hepático (nenhum metabólito foi identificado em seres humanos) nem excreção biliar.
 Excreção e Eliminação
Alogliptina
A via de eliminação primária da radioatividade derivada da [14C] alogliptina ocorreu por excreção renal (76%), com
recuperação de 13% nas fezes, atingindo uma recuperação total de 89% da dose radioativa administrada. A
depuração renal da alogliptina (9,6 L/h) indica alguma secreção tubular renal ativa e a depuração sistêmica foi 14,0
L/h.
Cloridrato de metformina
A depuração renal é aproximadamente 3,5 vezes maior que a depuração da creatinina, indicando que a secreção
tubular é a principal via de eliminação da metformina. Após a administração oral, aproximadamente 90% do fármaco
absorvido são eliminados através da via renal dentro das primeiras 24 horas, com meia-vida de eliminação
plasmática de aproximadamente 6,2 horas. No sangue, a meia-vida é de aproximadamente 17,6 horas, sugerindo que
a massa de eritrócitos pode ser um compartimento de distribuição.
 Populações Especiais
Insuficiência renal
Alogliptina/cloridrato de metformina
O uso de NESINA® MET* em pacientes com comprometimento renal aumenta o risco de acidose lática. Como
NESINA® MET* contém metformina, sua administração é contraindicada em pacientes com comprometimento renal
7
BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009
(veja “Contraindicações” e “Advertências e Precauções”).
Insuficiência hepática
NESINA® MET* não é recomendado em pacientes com comprometimento hepático. NESINA® MET* contém
metformina e o uso de metformina em pacientes com comprometimento hepático foi associado com alguns casos de
acidose lática (veja “Advertências e Precauções”).
Alogliptina
A exposição total à alogliptina foi aproximadamente 10% menor e a exposição máxima foi aproximadamente 8%
menor em pacientes que apresentavam comprometimento hepático moderado (Child-Pugh grau B), em comparação
aos indivíduos sadios. A magnitude destas reduções não foi considerada clinicamente significativa. Pacientes com
comprometimento hepático grave (Child-Pugh grau C) não foram estudados.
Cloridrato de metformina
Não foram conduzidos estudos farmacocinéticos da metformina em indivíduos com comprometimento hepático.
Gênero
Alogliptina
Não é necessário ajustar a dose com base no gênero. O gênero não causou qualquer efeito clinicamente significativo
na farmacocinética da alogliptina.
Cloridrato de metformina
Os parâmetros farmacocinéticos da metformina não foram significantemente diferentes entre indivíduos não
diabéticos e pacientes com diabetes tipo 2 quando analisados conforme o gênero. De forma semelhante, em estudos
clínicos controlados em pacientes com diabetes tipo 2, o efeito anti-hiperglicêmico do cloridrato de metformina
comprimidos foi comparável em homens e mulheres.
Pacientes Idosos
NESINA® MET* contém metformina que é contraindicada em pacientes com comprometimento renal (veja
“Advertências e Precauções”). Devido ao declínio da função renal em idosos, a depuração da creatinina deve ser
obtida antes de iniciar o tratamento. Não use NESINA® MET* se a função renal não estiver normal.
Alogliptina
Não é necessário ajustar a dose com base na idade. A idade não causou qualquer efeito clinicamente significativo na
farmacocinética da alogliptina.
Cloridrato de metformina
Dados limitados de estudos farmacocinéticos controlados da metformina em indivíduos idosos sadios sugerem que a
depuração plasmática total da metformina é diminuída, a meia-vida é prolongada e a Cmax é aumentada em
comparação com indivíduos sadios jovens. A partir destes dados, parece que a alteração da farmacocinética da
metformina com a idade deve-se, primariamente, a uma alteração na função renal.
Pacientes Pediátricos
Não foram realizados estudos de caracterização da farmacocinética da alogliptina em pacientes pediátricos.
Raça
Alogliptina
Não é necessário ajustar a dose com base na raça. A raça (branca, negra e asiática) não teve qualquer efeito
clinicamente significativo na farmacocinética da alogliptina.
Cloridrato de metformina
Não foram conduzidos estudos dos parâmetros farmacocinéticos da metformina de acordo com a raça. Em estudos
clínicos controlados da metformina em pacientes com diabetes tipo 2, o efeito anti-hiperglicêmico foi comparável
entre brancos (n=249), negros (n=51) e hispânicos (n=24).
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Alogliptina/cloridrato de metformina
A administração de 100 mg de alogliptina uma vez ao dia com 1000 mg de cloridrato de metformina duas vezes ao
dia durante 6 dias não teve efeito significativo na farmacocinética da alogliptina ou da metformina.
Não foram realizados estudos específicos de interação medicamentosa farmacocinética com NESINA® MET*,
8
BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009
embora tais estudos tenham sido conduzidos com os seus princípios ativos individualmente (alogliptina e
metformina).
Alogliptina
- Avaliação in vitro das interações medicamentosas
Estudos in vitro indicam que a alogliptina não é indutora de CYP1A2, CYP2B6, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 ou
inibidora de CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP3A4 e CYP2D6 em concentrações clinicamente
relevantes.
- Avaliação in vivo das interações medicamentosas
Efeitos da alogliptina na farmacocinética de outros fármacos
Em estudos clínicos, a alogliptina não elevou significativamente a exposição sistêmica aos fármacos a seguir que são
metabolizados pelas isoenzimas CYP ou que são excretados inalterados na urina (Figura 2). Não há recomendação
para ajuste da dose da alogliptina com base nos resultados dos estudos farmacocinéticos.
Figura 2: Efeito da Alogliptina na exposição farmacocinética a outras drogas
ALOGLIPTINA
Fármaco
coadministrado
PK
Excretado por via renal
Alogliptina 100 mg
1x/dia por 6 dias
Alogliptina 100 mg
1x/dia por 6 dias
Metformina 1000 mg
2x/dia por 6 dias
Cimetidina 400 mg
1x/dia por 6 dias
ASC
Cmax
Substrato de CYP1A2
Alogliptina 25 mg
1x/dia por 7 dias
Alogpliptina 100 mg
1x/dia por 7 dias
(R)-varfarina*
1x/dia por 7 dias
Cafeína 200 mg**
Dose única
Substrato de CYP2C8:
Alogliptina 25 mg
1x/dia por 12 dias
Pioglitazona 45 mg
1x/dia por 12 dias
ASC
Cmax
ASC
Cmax
Razão e 90% IC
Recomendação
Sem ajuste da
dose
Sem ajuste da
dose
ASC
Cmax
Sem ajuste da
dose
Sem ajuste da
dose
ASC
Cmax
Sem ajuste da
dose
ASC
Cmax
Sem ajuste da
dose
ASC
Cmax
ASC
Cmax
Sem ajuste da
dose
Sem ajuste da
dose
Substrato de CYP2C9:
Alogliptina 25 mg
1x/dia por 8 dias
Alogliptina 25 mg
1x/dia por 7 dias
Alogliptina 100 mg
1x/dia por 7 dias
Gliburida 5 mg
dose única
(S)-varfarina* 1x/dia
por 7 dias
Tolbutamida 500 mg**
dose única
Substrato de CYP2D6:
Alogliptina 100 mg
1x/dia por 7 dias
Dextrometorfano 30
mg** dose única
ASC
Cmax
Sem ajuste da
dose
Substrato de CYP 3A4:
Alogliptina 25 mg
1x/dia por 7 dias
Alogliptina 25 mg
1x/dia por 21 dias
Atorvastatina 80 mg
1x/dia por 7 dias
Etinilestradiol 35 mg
1x/dia por 21 dias
ASC
Cmax
ASC
Cmax
Sem ajuste da
dose
Sem ajuste da
dose
Alogliptina 25 mg
1x/dia por 21 dias
Alogliptina 25 mg
1x/dia por 7 dias
Noretindrona 1 mg
1x/dia por 21 dias
Midazolam 4 mg**
dose única
ASC
Cmax
ASC
Cmax
Sem ajuste da
dose
Sem ajuste da
dose
Substrato de P-gp:
Alogliptina 25 mg
1x/dia por 10 dias
Alogliptina 100 mg
1x/dia por 7 dias
Digoxina 0,2 mg
1x/dia por 10 dias
Fexofenadina 80 mg**
dose única
ASC
Cmax
ASC
Cmax
PK = farmacocinética
Sem ajuste da
dose
Sem ajuste da
dose
Razão de alogliptina + outro fármaco vs outro fármaco
* A varfarina foi administrada uma vez ao dia em uma dose estável na faixa de 1 mg – 10 mg. A alogliptina não teve efeito
significante no tempo de protrombina (TP) ou na Razão Internacional Normalizada (INR).
9
BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009
** Cafeína (substrato de 1A2), tolbutamida (substrato de 2C9), dextrometorfano (substrato de 2D6), midazolam (substrato de
3A4) e fexofenadina (substrato de P-gp) foram administrados como um coquetel.
Efeitos de outros fármacos sobre a farmacocinética da alogliptina
Não há alterações clinicamente significantes na farmacocinética da alogliptina quando administrada
concomitantemente com os outros fármacos descritos abaixo (Figura 3).
Figura 3: Efeito de outras drogas na exposição farmacocinética da alogliptina
Fármaco coadministrado
ALOGLIPTINA
PK
Excretado por via renal
Metformina 1000 mg
2x/dia por 6 dias
Cimetidina 400 mg
1x/dia por 6 dias
Alogliptina 100 mg
1x/dia por 6 dias
Alogliptina 100 mg
1x/dia por 6 dias
ASC
Cmax
ASC
Cmax
Inibidor de CYP2C8/9:
Genfibrozila 600 mg
2x/dia por 7 dias
Alogliptina 25 mg
Dose única
ASC
Cmax
Substrato de CYP2C8:
Pioglitazona 45 mg
1x/dia por 12 dias
Alogliptina 25 mg
1x/dia por 12 dias
ASC
Cmax
Inibidor de CYP2C9:
Fluconazol 200 mg
1x/dia por 7 dias
Alogliptina 25 mg
Dose única
ASC
Cmax
Sem ajuste da dose
Sem ajuste da dose
Inibidor de CYP3A4:
Cetoconazol 400 mg
1x/dia por 7dias
Atorvastatina 80 mg
1x/dia por 7 dias
Alogliptina 25 mg
Dose única
Alogliptina 25 mg
1x/dia por 7 dias
ASC
Cmax
ASC
Cmax
Sem ajuste da dose
Sem ajuste da dose
Inibidor de P-gp:
Ciclosporina 600 mg
Dose única
Alogliptina 25 mg
Dose única
ASC
Cmax
Sem ajuste da dose
Sem ajuste da dose
Substrato de P-gp
Digoxina 0,2 mg
1x/dia por 10 dias
Alogliptina 25 mg
1x/dia por 10 dias
ASC
Cmax
Sem ajuste da dose
Sem ajuste da dose
PK = Farmacocinética
Razão e 90% IC
Recomendação
Sem ajuste da dose
Sem ajuste da dose
Sem ajuste da dose
Sem ajuste da dose
Sem ajuste da dose
Sem ajuste da dose
Sem ajuste da dose
Sem ajuste da dose
Sem ajuste da dose
Sem ajuste da dose
Razão de alogliptina + outros fármacos versus alogliptina
Cloridrato de metformina
Estudos de interação medicamentosa farmacocinética foram conduzidos com a metformina (Tabelas 5 e 6).
Tabela 5: Efeito do fármaco coadministrado sobre a exposição sistêmica da metformina no
plasma
Razão da média
geométrica (razão
Fármaco
Dose do fármaco
Dose de cloridrato
com/sem o fármaco
coadministrado
coadministrado*
de metformina*
coadministrado)
Sem efeito = 1,00
ASC†
Cmax
Sem necessidade de ajustar a dose para os seguintes:
Gliburida
5 mg
500 mg‡
0,98§
0,99§
§
Furosemida
40 mg
850 mg
1,09
1,22§
Nifedipina
10 mg
850 mg
1,16
1,21
Propanolol
40 mg
850 mg
0,90
0,94
Ibuprofeno
400 mg
850 mg
1,05§
1,07§
Fármacos catiônicos eliminados por secreção tubular renal podem reduzir a eliminação da
10
BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009
metformina: usar com cautela (veja Advertências e Precauções e Interações
Medicamentosas)
Cimetidina
1,40
1,61
400 mg
850 mg
Inibidores da anidrase carbônica podem causar acidose metabólica: usar com cautela (veja
“Advertências e Precauções “ e “Interações Medicamentosas”)
Topiramato
1,25¶
1,17
100 mg¶
500 mg¶
*
Metformina e os fármacos coadministrados em doses únicas.
†
ASC=ASC0-
‡
Comprimidos de liberação prolongada de 500 mg de cloridrato de metformina
§
Razão de médias aritméticas
¶
Todos no estado de equilíbrio com 100 mg de topiramato a cada 12 horas e 500 mg de
metformina a cada 12 horas; ASC = ASC0-12 h
Tabela 6: Efeito da metformina sobre a exposição sistêmica do fármaco coadministrado
Razão da média geométrica (razão
Dose do fármaco
Dose de cloridrato de
com/sem o fármaco coadministrado)
*
*
coadministrado
metformina
Sem efeito = 1,00
ASC†
Cmax
Sem necessidade de ajustar a dose para os seguintes:
5 mg
500 mg‡
0,78§
0,63§
§
40 mg
850 mg
0,87
0,69§
10 mg
850 mg
1,10‡
1,08
40 mg
850 mg
1,01‡
0,94
400 mg
850 mg
0,97¶
1,01¶
400 mg
850 mg
0,95‡
1,01
*
Metformina e os fármacos coadministrados em doses únicas.
†
ASC=ASC0-
‡
ASC0-24 h relatada
§
razão de médias aritméticas, valor de p da diferença <0,05
¶
Razão das médias aritméticas
4. CONTRAINDICAÇÕES

• Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes mencionados na composição ou história
de uma reação grave de hipersensibilidade, incluindo reação anafilática, choque anafilático e angioedema, a qualquer
inibidor da dipeptidil-peptidase-4 (DPP-4).
• Cetoacidose diabética, pré-coma diabético.
• Comprometimento renal moderado e grave e doença renal em fase terminal (depuração da creatinina <60 ml/min).
• Doenças agudas com potencial para alterar a função renal como:
- desidratação
- infeção grave
- choque
• Doença aguda ou crônica que pode causar hipoxia tecidular como:
- insuficiência cardíaca ou respiratória
- infarto do miocárdio recente
- choque
• Comprometimento hepático.
• Intoxicação alcoólica aguda, alcoolismo.
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
NESINA® MET* não deve ser utilizado em pacientes com diabetes mellitus tipo 1. NESINA® MET* não é um
substituto da insulina nos pacientes insulino-dependentes.
Acidose láctica
A acidose láctica é uma complicação metabólica muito rara, mas grave (elevada mortalidade caso não seja
prontamente tratada), que pode ocorrer devido ao acúmulo de metformina. Foram notificados casos de acidose
láctica em pacientes submetidos ao tratamento com metformina, principalmente em pacientes diabéticos com
insuficiência renal significativa. A incidência de acidose láctica pode e deve ser reduzida com a avaliação de outros
fatores de risco associados, tais como diabetes mal controlada, cetose, jejum prolongado, consumo excessivo de
álcool, comprometimento hepático e quaisquer problemas associados a hipoxia.
11
BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009
Diagnóstico
Um diagnóstico de acidose láctica deve ser considerado no caso de aparecimento de sinais não específicos, tais como
cãibras musculares e/ou dor abdominal e/ou astenia grave. A acidose láctica caracteriza-se ainda por dispneia
acidótica e hipotermia seguida de coma. Os resultados das análises laboratoriais revelam uma diminuição do pH
sanguíneo, níveis de lactato no plasma acima de 5 mmol/l, um aumento do déficit aniônico e da relação
lactato/piruvato. Caso suspeite de acidose metabólica, a administração de NESINA® MET* deve ser suspensa e o
paciente deve ser imediatamente hospitalizado.
Função renal
A alogliptina e a metformina são excretadas substancialmente pelos rins. O risco de acidose láctica relacionada à
metformina aumenta com o grau de comprometimento renal, por esse motivo as concentrações séricas de creatinina
devem ser determinadas (e estimadas as correspondentes taxa de filtração glomerular ou a depuração da creatinina)
antes do início do tratamento e após, de uma forma regular:
• pelo menos, uma vez por ano em pacientes com função renal normal;
• pelo menos, duas a quatro vezes por ano em pacientes com níveis séricos de creatinina no limite superior do
normal e nos pacientes idosos.
Uma função renal diminuída nos pacientes idosos é frequente e assintomática. Deve ser tomada precaução especial
em situações em que a função renal possa ficar comprometida, por exemplo, no início de uma terapêutica diurética
ou anti-hipertensiva ou de um tratamento com um anti-inflamatório não-esteróide (AINE).
A utilização de NESINA® MET* não é recomendada em pacientes com comprometimento renal moderado e grave e
doença renal em fase terminal (depuração da creatinina <60 ml/min).
Comprometimento hepático
A alogliptina não foi estudada em pacientes com comprometimento hepático grave (> 9 na escala de Child--Pugh),
portanto, a sua utilização não é recomendada nestes pacientes.
Cirurgia
Como NESINA® MET* contém metformina, o tratamento deve ser suspenso 48 horas antes de uma cirurgia eletiva
com anestesia geral, raquianestesia ou epidural. O tratamento não deve ser reintroduzido antes de passarem 48 horas
após a cirurgia e só depois da função renal ter sido reavaliada e considerada normal.
Administração de meios de contraste iodados
A administração intravascular de meios de contraste iodados em exames radiológicos pode provocar insuficiência
renal, que tem estado associada à acidose láctica em pacientes tratados com metformina. Portanto, NESINA® MET*
deve ser descontinuado antes ou próximo da realização do exame, só podendo ser reintroduzido 48 horas depois da
realização do mesmo e só depois da função renal ter sido reavaliada e considerada normal.
Utilização com outros medicamentos anti-hiperglicêmicos e hipoglicemia
A insulina é conhecida por causar hipoglicemia. Portanto, deve considerar-se a utilização de uma dose inferior de
insulina para reduzir o risco de hipoglicemia quando este medicamento é utilizado em associação com NESINA®
MET*.
Devido ao risco acrescido de hipoglicemia em associação com a pioglitazona, pode ser considerada uma dose mais
baixa de pioglitazona para reduzir o risco de hipoglicemia quando esta substância é utilizada em associação com
NESINA® MET*.
Associações não estudadas
NESINA® MET* não deve ser utilizado em combinação com uma sulfonilureia, uma vez que a segurança e a eficácia
desta associação não foram ainda totalmente estabelecidas.
Alteração no estado clínico dos pacientes com diabetes mellitus tipo 2 previamente controlada
Como NESINA® MET* contém metformina, qualquer paciente com diabetes mellitus tipo 2 previamente bem
controlada com NESINA® MET* que apresente alterações nos valores laboratoriais ou alguma doença clínica
(especialmente doença vaga e mal definida) deve ser avaliado de imediato para detectar eventuais indícios de
cetoacidose ou acidose láctica. A avaliação deve incluir os níveis séricos de eletrólitos e cetonas, glicemia e, se
indicado, níveis sanguíneos de pH, lactato, piruvato e metformina. Se ocorrer alguma forma de acidose, tem de se
interromper de imediato o tratamento com NESINA® MET* e iniciar outras medidas corretivas adequadas.
12
BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009
Reações de hipersensibilidade
Foram observadas reações de hipersensibilidade, incluindo reações anafiláticas, angioedema e doenças esfoliativas
da pele, incluindo síndrome Stevens-Johnson, com os inibidores da DPP-4, as quais foram notificadas
espontaneamente para a alogliptina no período pós-comercialização. Nos estudos clínicos da alogliptina, foram
notificadas reações anafiláticas com uma incidência baixa.
Pancreatite aguda
A utilização de inibidores da DPP-4 tem sido associada a um risco de desenvolvimento de pancreatite aguda. Numa
análise combinada de dados de 13 estudos, as taxas globais de casos de pancreatite em pacientes tratados com 25 mg
de alogliptina, 12,5 mg de alogliptina, controlo ativo ou placebo foram 2, 1, 1 ou 0 acontecimentos por 1.000
pacientes-ano, respectivamente. No estudo de resultados cardiovasculares as taxas de notificações de pancreatite em
pacientes tratados com alogliptina ou placebo foram de 3 ou 2 eventos por 1.000 pacientes-ano, respectivamente.
Foram notificadas espontaneamente reações adversas de pancreatite aguda no período pós-comercialização. Os
pacientes devem ser informados dos sintomas característicos da pancreatite aguda: dor abdominal intensa e
persistente, que pode irradiar para as costas. Se houver suspeita de pancreatite, deve interromper-se o tratamento
com NESINA® MET*. Caso se confirme a pancreatite aguda, não se deve recomeçar o tratamento com NESINA®
MET*. Devem ser tomadas precauções em pacientes com histórico de pancreatite.
Efeitos hepáticos
Foram recebidas notificações de disfunção hepática incluindo insuficiência hepática no período de póscomercialização. Não foi estabelecida uma relação causal. Os pacientes devem ser observados atentamente para a
detecção de possíveis anomalias hepáticas. Devem ser efetuados imediatamente testes à função hepática em
pacientes com sintomas sugestivos de lesão hepática. Se for detectada uma anomalia e não for estabelecida uma
etiologia alternativa, considerar a descontinuação do tratamento com alogliptina.
Carcinogênese, Mutagênese e Comprometimento da Fertilidade
Alogliptina/cloridrato de metformina
Não foram conduzidos estudos de carcinogenicidade, mutagenicidade ou comprometimento da fertilidade com
NESINA® MET*. Os dados a seguir são baseados nos achados de estudos realizados com alogliptina ou metformina
individualmente.
Alogliptina
Ratos receberam doses orais de 75, 400 e 800 mg/kg/dia de alogliptina durante dois anos. Não foram observados
tumores relacionados ao fármaco até 75 mg/kg ou aproximadamente 32 vezes a dose clínica máxima recomendada
de 25 mg, com base na exposição da ASC. Em doses maiores (aproximadamente 308 vezes a dose clínica máxima
recomendada de 25 mg), houve aumento da combinação de adenomas e carcinomas de célula C da tireóide em ratos
machos, mas não em fêmeas. Não foram observados tumores relacionados ao fármaco em camundongos depois da
administração de 50, 150 ou 300 mg/kg/dia de alogliptina por dois anos ou até aproximadamente 51 vezes a dose
clínica máxima recomendada de 25 mg, com base na exposição da ASC.
A alogliptina não foi mutagênica ou clastogênica no teste de Ames com S. typhimurium e E. coli, com e sem
ativação metabólica, ou nos ensaios citogenéticos em células de linfoma de camundongo. A alogliptina foi negativa
no estudo in vivo de micronúcleo de camundongo.
Em um estudo de fertilidade em ratos, a alogliptina não teve efeitos adversos no desenvolvimento embrionário inicial,
acasalamento ou na fertilidade em doses até 500 mg/kg ou aproximadamente 172 vezes a dose clínica com base na
exposição plasmática da droga (ASC).
Cloridrato de metformina
Estudos de carcinogenicidade a longo prazo foram conduzidos em ratos (administração por 104 semanas) e
camundongos (administração por 91 semanas) em doses até 900 mg/kg/dia e 1500 mg/kg/dia inclusive,
respectivamente. Estas doses representam, aproximadamente, 4 vezes a dose diária máxima recomendada em seres
humanos de 2000 mg, com base nas comparações da área da superfície corporal. Nenhuma evidência de
carcinogenicidade foi encontrada com a metformina em camundongos machos ou fêmeas. De maneira semelhante, não
foi observado potencial oncogênico da metformina em ratos machos. Houve incidência aumentada de pólipos benignos
do estroma uterino em ratas tratadas com 900 mg/kg/dia.
Não houve evidência de potencial mutagênico da metformina nos seguintes ensaios in vitro: teste de Ames
(S.typhimurium), teste de mutação gênica (células de linfoma de camundongo) ou teste de aberrações cromossômicas
(linfócitos humanos). No teste de micronúcleo de camundongo in vivo os resultados também foram negativos.
A fertilidade de ratos machos ou fêmeas não foi afetada pela metformina quando administrada em doses até 600
mg/kg/dia, que são aproximadamente 3 vezes a dose diária máxima recomendada em seres humanos, com base nas
comparações da área da superfície corporal.
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BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009
Uso na gravidez e lactação: Categoria “B” de risco para a gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista.
Gestantes
Alogliptina/cloridrato de metformina
Não há estudos adequados e controlados de NESINA® MET* ou de seus princípios ativos isolados em mulheres
grávidas. Com base nos dados em animais, não é esperado que NESINA® MET* aumente o risco de anormalidades
do desenvolvimento. Uma vez que os estudos de reprodução em animais nem sempre podem prever a resposta em
seres humanos, NESINA® MET*, assim como outros medicamentos antidiabetes, só deve ser usado durante a
gravidez se for claramente necessário.
Não ocorreram anormalidades fetais relacionadas ao tratamento após a administração concomitante de 100
mg/kg/dia de alogliptina e 150 mg/kg/dia de metformina em ratas prenhes ou aproximadamente 28 e 2 vezes a dose
clínica de alogliptina (25 mg) e metformina (2000 mg), respectivamente (com base na ASC).
Alogliptina
A alogliptina administrada em coelhas e ratas grávidas durante o período de organogênese não foi teratogênica em
doses de até 200 mg/kg/dia e 500 mg/kg/dia e, respectivamente ou 149 e 180 e vezes, respectivamente, a dose
clínica com base na exposição plasmática da droga (ASC).
Doses de alogliptina até 250 mg/kg (aproximadamente 95 vezes a exposição clínica com base na ASC)
administradas em ratas grávidas do 6º dia de gestação até o 20º dia de lactação não prejudicaram o embrião em
desenvolvimento ou afetaram adversamente o crescimento e o desenvolvimento da prole.
Transferência placentária da alogliptina para o feto foi observada após a administração oral em ratas grávidas.
Cloridrato de metformina
A metformina não foi teratogênica em ratos e coelhos em dose de até 600 mg/kg/dia, o que representa uma
exposição de cerca de 2 e 6 vezes a dose máxima recomendada em seres humanos de 2000 mg, baseada nas
comparações da área da superfície corporal para ratos e coelhos, respectivamente. O cloridrato de metformina não
deve ser usado durante a gravidez exceto se claramente necessário.
Lactantes
Não foram conduzidos estudos com os princípios ativos combinados de NESINA® MET*. Em estudos conduzidos
com os compostos individualmente, tanto a alogliptina como a metformina são secretadas no leite de ratas lactantes.
Não se sabe se a alogliptina e/ou a metformina são secretadas no leite humano. Como muitos medicamentos são
excretados no leite humano, recomenda-se cautela ao se administrar NESINA® MET* a lactantes.
Pacientes pediátricos: A segurança e a eficácia do uso de NESINA® MET* não foram estabelecidas em pacientes
pediátricos.
Pacientes idosos
Alogliptina/cloridrato de metformina
Pacientes idosos são mais propensos a ter função renal diminuída. Como a metformina é contraindicada em
pacientes com comprometimento renal, a função renal deve ser monitorada com cuidado no idoso e NESINA® MET*
deve ser usado com cautela a medida que a idade do paciente aumenta (veja “Advertências e Precauções” e
“Características Farmacológicas’).
Do número total de pacientes (N=2095) em estudos clínicos de segurança e eficácia, 343 (16,4%) pacientes tinham
idade 65 anos e 37 (1,8%) tinham idade 75 anos. Não foram observadas diferenças gerais na segurança ou na
eficácia entre estes pacientes e pacientes mais jovens. Embora esta e outras experiências clínicas relatadas não
tenham identificado diferenças nas respostas entre pacientes idosos e mais jovens, uma maior sensibilidade de alguns
indivíduos mais velhos não pode ser excluída.
Alogliptina
Do total de pacientes (N = 8507) tratados com alogliptina nos estudos clínicos de segurança e eficácia, 2064 (24,3%)
pacientes tinham idade  65 anos e 341 (4%) pacientes tinham idade  75 anos. Não foram observadas diferenças
gerais na segurança ou na eficácia entre pacientes com idade  65 anos e pacientes mais jovens.
Cloridrato de metformina
Os estudos controlados da metformina não incluíram número suficiente de sujeitos com idade 65 anos para
determinar se eles respondem diferentemente de pacientes mais jovens. Outra experiência clínica relatada não
identificou diferenças nas respostas entre pacientes idosos e mais jovens.
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BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009
A metformina só deve ser usada em pacientes com função renal normal. A dose inicial e a dose de manutenção da
metformina devem ser conservadoras em pacientes com idade avançada, devido ao potencial para função renal
diminuída nesta população (veja “Contraindicações”, “Advertências e Precauções” e “Características
Farmacológicas”).
Efeito na capacidade de dirigir e operar máquinas: dados não sugerem que a combinação alogliptina e
metformina afete a capacidade de dirigir ou operar máquinas ou então prejudique a capacidade mental.
Segurança cardiovascular
Numa análise combinada dos dados de 13 estudos, as incidências globais de morte cardiovascular, infarto do
miocárdio não fatal e acidente vascular cerebral (AVC) não fatal foram comparáveis nos pacientes tratados com 25
mg de alogliptina, controle ativo ou placebo.
Além disso, foi realizado um estudo de segurança, prospectivo e randomizado de resultados cardiovasculares, que
contou com a participação de 5.380 pacientes com elevado risco cardiovascular subjacente, para examinar o efeito da
alogliptina comparativamente ao placebo (quando adicionada aos cuidados padrão) sobre eventos cardiovasculares
adversos importantes (MACE), incluindo o tempo até à primeira ocorrência de qualquer evento no composto de
morte cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal e acidente vascular cerebral (AVC) não fatal em pacientes com
um evento coronariano agudo recente (15 a 90 dias). No início do estudo, a idade média dos pacientes era de 61
anos, a duração média da diabetes era de 9,2 anos e a média de HbA1c era de 8,0%.
O estudo demonstrou que a alogliptina não aumentou o risco de desenvolver MACE relativamente ao placebo
[Razão de risco: 0,96; Intervalo de confiança monolateral de 99%: 0-1,16]. No grupo da alogliptina, 11,3% dos
pacientes sofreram um MACE, comparado a 11,8% dos pacientes no grupo do placebo.
Tabela 7. Notificações de MACE em estudo de resultados cardiovasculares
Número de pacientes (%)
Desfecho composto primário [Primeiro evento
de morte CV, EM não fatal e AVC não fatal]
Alogliptina 25
mg
Placebo
N=2.701
N=2.679
305 (11,3)
316 (11,8)
Morte cardiovascular*
89 (3,3)
111 (4,1)
Infarto do miocárdio não fatal
187 (6,9)
173 (6,5)
AVC não fatal
29 (1,1)
32 (1,2)
*No geral 153 indivíduos (5,7%) no grupo da alogliptina e
173 indivíduos (6,5%) no grupo do placebo morreram (mortalidade por todo o tipo de
causas)
Houve 703 pacientes que apresentaram um evento do parâmetro de avaliação secundário composto MACE (primeiro
evento de morte cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal, AVC não fatal e revascularização urgente devido à
angina instável). No grupo da alogliptina, 12,7% (344 indivíduos) sofreram um evento do parâmetro de avaliação
secundário composto MACE comparado a 13,4% (359 indivíduos) no grupo do placebo [Razão de risco = 0,95;
Intervalo de confiança monolateral de 99%: 0-1,14 ].
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Alogliptina
A alogliptina é excretada primariamente pela via renal e o metabolismo relacionado ao citocromo (CYP) não é
significante. Não foram observadas interações medicamentosas com substratos ou inibidores do CYP testados ou
com medicamentos excretados pela via renal (veja “Características Farmacológicas”).
Cloridrato de metformina
Acidose láctica
A acidose láctica pode ocorrer quando administrado com agentes de contraste iodado ou álcool.
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BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009
Inibidores da anidrase carbônica
O topiramato ou outros inibidores da anidrase carbônica (por exemplo, zonisamida, acetazolamida ou
diclorfenamida) frequentemente diminuem o bicarbonato sérico e induzem déficit não aniônico, acidose metabólica
hiperclorêmica. O uso concomitante destes fármacos pode induzir a acidose metabólica. Estes fármacos devem ser
usados com cautela em pacientes tratados com metformina, pois o risco de acidose lática pode aumentar.
Fármacos catiônicos
Fármacos catiônicos (por exemplo, amilorida, digoxina, morfina, procainamida, quinidina, quinino, ranitidina,
triantereno, trimetoprim ou vancomicina) que são eliminados por secreção tubular renal teoricamente têm potencial
para interação com a metformina, competindo pelos sistemas comuns de transporte tubular renal. Embora tais
interações sejam teóricas (exceto para a cimetidina), monitoramento cuidadoso do paciente e ajuste da dose de
NESINA® MET* e/ou do fármaco de interferência são recomendados em pacientes que estão fazendo uso de
medicamentos catiônicos que são excretados através do sistema secretor tubular proximal renal.
Uso da metformina com outros fármacos
Pode ocorrer perda do controle glicêmico quando administrado com diuréticos, corticosteróides ou
simpaticomiméticos.
Certos fármacos tendem a produzir hiperglicemia e podem levar à perda do controle glicêmico. Estes fármacos
incluem as tiazidas e outros diuréticos, corticosteroides, fenotiazinas, produtos da tireóide, estrogênios,
contraceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico, simpatomiméticos, bloqueadores de canais de cálcio e isoniazida.
Quando tais fármacos são administrados a um paciente recebendo NESINA® MET*, o controle da glicemia deve ser
monitorado com cuidado. Quando tais fármacos são suspensos em um paciente recebendo NESINA® MET*, ele deve
ser observado cuidadosamente para hipoglicemia.
Testes laboratoriais
Alogliptina/cloridrato de mertformina
Não foram observadas diferenças clinicamente significativas entre os grupos de tratamento em relação aos resultados
de hematologia, bioquímica ou exame de urina.
Alogliptina
Não foram observadas variações clinicamente significativas na hematologia, química sérica ou exame de urina em
pacientes tratados com alogliptina.
Cloridrato de metformina
A metformina pode diminuir as concentrações de vitamina B12. É aconselhável avaliar os parâmetros hematológicos
uma vez ao ano em pacientes recebendo NESINA® MET* e quaisquer anormalidades devem ser investigadas e
controladas apropriadamente (veja “Advertências e Precauções”).
7. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO
NESINA® MET* deve ser conservado em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Mantenha o frasco bem fechado.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
O comprimido revestido de NESINA® MET* 12,5 mg + 500 mg é amarelo- pálido, oval, com "12.5/500" marcado
numa das faces e "322M" na outra.
O comprimido revestido de NESINA® MET* 12,5 mg + 850 mg é amarelo-claro, oval, com "12.5/500" marcado
numa das faces e "322M" na outra.
O comprimido revestido de NESINA® MET* 12,5 mg + 1000 mg é amarelo-pálido, oval, com "12.5/1000" marcado
numa das faces e "322M" na outra.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade,
consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
A dose inicial de NESINA® MET* deve ser individualizada com base no esquema atual de tratamento do paciente.
NESINA® MET* deve ser tomado duas vezes ao dia com uma refeição e o aumento da dose deve ser gradual para
reduzir os efeitos colaterais gastrintestinais devidos à metformina.
A dose pode ser ajustada com base na eficácia e tolerabilidade, sem exceder a dose máxima diária recomendada de
25 mg de alogliptina e 2000 mg de cloridrato de metformina.
NESINA® MET* está disponível nas seguintes concentrações: 12,5 mg de alogliptina/500 mg de cloridrato de
metformina ; 12,5 mg de alogliptina/850 mg de cloridrato de metformina e 12,5 mg de alogliptina/1000 mg de
metformina.
Populações especiais
Insuficiência renal
Contraindicado em pacientes com doença renal ou disfunção renal (por exemplo, os níveis de creatinina sérica ≥1.5
mg / dL [homens], ≥1.4 mg / dl [mulheres], ou os níveis de creatinina sérica> 135 mcmol / L em homens e> 110
mcmol / L em mulheres ou clearance de creatinina anormal <60 mL / min).
Insuficiência hepática
Não deve ser iniciado em casos de doença hepática ativa ou aumento da transaminase (ALT superior a 2,5 vezes o
limite superior normal).
Pacientes idosos
Os pacientes idosos são mais propensos a ter a função renal diminuída. É recomendada a monitorização inicial e
cuidadosa da função renal (clearance de creatinina) em idosos (ver item 4. Contraindicações).
Pacientes pediátricos
A segurança e a eficácia de NESINA® MET* não foram estabelecidas em pacientes pediátricos.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
9. REAÇÕES ADVERSAS
Os estudos clínicos conduzidos para suportar a eficácia e a segurança de NESINA® MET* envolveram a
administração concomitante de alogliptina e metformina na forma de comprimidos separados. No entanto, os
resultados dos estudos de bioequivalência demonstraram que os comprimidos revestidos de NESINA® MET* são
bioequivalentes às doses correspondentes de alogliptina e metformina administradas concomitantemente como
comprimidos separados.
A informação fornecida é baseada em um total de 7.150 pacientes com diabetes mellitus tipo 2, incluindo 4.201
pacientes tratados com alogliptina e metformina que participaram de sete estudos clínicos de fase 3, duplo-cegos,
controlados por placebo ou por ativo. Estes estudos avaliaram os efeitos da alogliptina e da metformina
administradas concomitantemente no controle glicêmico e sua segurança como terapia combinada inicial, como
terapia dupla em pacientes tratados inicialmente com metformina isolada e como terapia adjuvante à uma
tiazolidinediona ou à insulina.
O perfil de segurança da alogliptina e da metformina administradas concomitantemente foi consistente com aquele
observado para os componentes individuais, como demonstrado nos estudos clínicos da alogliptina e nos dados
disponíveis para a metformina. Como tal, a seção a seguir apresenta as reações adversas dos componentes
individuais de NESINA® MET* (alogliptina/metformina) como relatado em suas respectivas bulas.
Aloglitpina
A informação fornecida é baseada no total de 9.405 pacientes com diabetes mellitus tipo 2, incluindo 3.750 pacientes
tratados com 25 mg de alogliptina e 2.476 pacientes tratados com 12,5 mg de alogliptina, que participaram de um
estudo clínico de fase 2 ou de 12 estudos clínicos da fase 3, duplo-cegos, controlados por placebo ou por ativo.
Adicionalmente, os resultados de um estudo cardiovascular com 5.380 pacientes com diabetes mellitus tipo 2 que
apresentaram um recente evento de síndrome coronariana aguda, foi realizado com 2.701 pacientes randomizados
para alogliptina e 2.679 randomizados para placebo. Estes estudos avaliaram os efeitos da alogliptina no controle
glicêmico e sua segurança como monoterapia, como terapia inicial combinada com metformina ou uma
tiazolidinediona e como terapia adjuvante à metformina ou uma sulfonilureia ou uma tiazolidinediona (com ou sem
metformina ou uma sulfonilureia), ou insulina (com ou sem metformina).
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BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009
Na análise agrupada dos dados destes 13 estudos, as incidências gerais de eventos adversos, eventos adversos sérios
e eventos adversos que resultaram na descontinuação do tratamento foram comparáveis em pacientes tratados com
25 mg de alogliptina, 12,5 mg de alogliptina, controle ativo ou placebo. A reação adversa mais comum, em pacientes
tratados com 25 mg de alogliptina, foi dor de cabeça.
A segurança da alogliptina foi semelhante entre idosos (idade  65 anos) e não idosos (idade < 65 anos).
Lista tabulada de reações adversas
As reações adversas estão listadas por classe de sistema órgãos e frequência. As frequências são definidas como:
muito comum (1/10); comum (1/100 a < 1/10); incomum (1/1000 a < 1/100); rara (1/10000 a < 1/1000); muito
rara (< 1/10000), desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
Alogliptina
As reações adversas observadas nos estudos clínicos pivotais de fase 3, controlados, agrupados, da alogliptina como
monoterapia e como terapia adjuvante combinada, envolvendo 5.659 pacientes, estão listadas abaixo (Tabela 8).
Tabela 8: Reações adversas observadas nos estudos clínicos pivotais de fase 3,
controlados, agrupados
Classe de Sistema de órgãos
Frequência das reações
adversas
Reação adversa
Infecções e infestações
Infecções do trato respiratório superior
Comum
Nasofaringite
Comum
Distúrbios do sistema nervoso
Cefaleia
Comum
Distúrbios gastrintestinais
Dor abdominal
Comum
Doença do refluxo gastroesofágico
Comum
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo
Prurido
Comum
Erupção cutânea (Rash)
Comum
Alogliptina/metformina
As reações adversas observadas nos estudos clínicos pivotais de fase 3, controlados, agrupados, da alogliptina como
terapia combinada adjuvante à metformina, envolvendo 7.151 pacientes, estão listadas abaixo (Tabela 9).
Tabela 9: Reações adversas observadas nos estudos clínicos pivotais de fase 3, controlados, agrupados
Classe de Sistema de órgãos
Frequência das reações adversas
Reação adversa
Infecções e infestações
Infecções do trato respiratório superior
Comum
Nasofaringite
Comum
Distúrbios do sistema nervoso
Cefaleia
Comum
Distúrbios gastrointestinais
Gastroenterite
Comum
Dor abdominal
Comum
Diarreia
Comum
Vômito
Comum
Gastrite
Comum
Doença do refluxo gastroesofágico
Comum
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo
Prurido
Comum
Erupção cutânea (Rash)
Comum
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Alogliptina
Experiência pós-comercialização
A Tabela 10 mostra as reações adversas adicionais que foram relatadas espontaneamente após o início da
comercialização.
Tabela 10: Reações adversas relatadas espontaneamente após o início da comercialização da alogliptina
Classe de Sistema de órgãos
Frequência das reações adversas
Reação adversa
Distúrbios do sistema imunológico
Hipersensibilidade
Desconhecida
Distúrbios gastrointestinais
Pancreatite aguda
Desconhecida
Distúrbios hepatobiliares
Disfunção hepática incluindo insuficiência hepática
Desconhecida
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo
Condições esfoliativas da pele incluindo a Síndrome
Desconhecida
de Stevens-Johnson
Eritema multiforme
Desconhecida
Angioedema
Desconhecida
Urticária
Desconhecida
Metformina
Dados de estudos clínicos e da experiência pós-comercialização
A Tabela 11 mostra as reações adversas adicionais que foram relatadas dos estudos clínicos e pós-comercialização.
Tabela 11: Frequência das reações adversas da metformina identificadas nos dados de estudos clínicos e na
experiência pós-comercialização
Classe de Sistema de órgãos
Frequência das reações adversas
Reação adversa
Distúrbios do metabolismo e da nutrição
Acidose láctica
Muito rara
Deficiência de Vitamina B12
Muito rara
Distúrbios do sistema nervoso
Sabor metálico
Comum
Distúrbios gastrointestinais
Dor abdominal
Muito comum
Diarreia
Muito comum
Perda do apetite
Muito comum
Náusea
Muito comum
Vômito
Muito comum
Distúrbios hepatobiliares
Hepatite
Muito rara
Anormalidades dos testes de função hepática
Muito rara
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo
Eritema
Prurido
Urticária
Muito rara
Muito rara
Muito rara
Descrição das reações adversas selecionadas
Acidose láctica: 0,03 casos/1000 pacientes-anos (ver seção 5. Advertências e precauções).
O tratamento a longo prazo com metformina foi associado à diminuição da absorção da vitamina B12 e, em geral,
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BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009
parece não ter significância clínica. No entanto, muito raramente, ele pode resultar em deficiência clinicamente
significante de vitamina B12 (por ex., anemia megaloblástica).
Sintomas gastrointestinais ocorrem mais frequentemente durante o início do tratamento e se resolvem
espontaneamente na maioria dos casos. Estes sintomas podem ser evitados tomando a metformina em duas doses
diárias, durante ou após as refeições.
Foram relatados casos isolados de hepatite ou anormalidade dos testes de função hepática que se resolvem com a
descontinuação da metformina.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova associação no país e, embora as pesquisas tenham
indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos
adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de
Notificações
em
Vigilância
Sanitária
NOTIVISA,
disponível
em
www.
anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
10. SUPERDOSE
Não há dados disponíveis referentes à superdose de NESINA® MET*.
Alogliptina
As doses mais altas de alogliptina administradas em estudos clínicos foram doses únicas de 800 mg em
indivíduos sadios e doses de 400 mg uma vez ao dia durante 14 dias em pacientes com diabetes tipo 2
(equivalente a 32 vezes e 16 vezes a dose clínica recomendada, respectivamente). Não foram observados eventos
adversos dose-limitantes nestas doses.
No evento de uma dose excessiva, é recomendável monitorar clinicamente o paciente e adotar medidas de suporte
de acordo com as condições clínicas do paciente. A critério médico pode-se iniciar a remoção do medicamento
ainda não absorvido do trato gastrintestinal.
A alogliptina é fracamente dialisável; durante uma sessão de 3 horas de hemodiálise, aproximadamente 7% do
fármaco foram removidos. Portanto, a hemodiálise provavelmente não será benéfica em uma situação de superdose.
Não se sabe se a alogliptina é dialisável por diálise peritoneal.
Cloridrato de metformina
Administração de superdose de metformina ocorreu, incluindo a ingestão de quantidades acima de 50 g. Foi relatada
hipoglicemia em aproximadamente 10% dos casos, mas nenhuma associação causal com a metformina foi
estabelecida. Acidose láctica foi relatada em aproximadamente 32% dos casos de superdose de metformina (veja
“Advertências e Precauções”). A metformina é dialisável com depuração de até 170 mL/min sob condições
hemodinâmicas boas. Portanto, a hemodiálise pode ser útil na remoção do fármaco acumulado em pacientes nos
quais há suspeita de superdose de metformina.
Em caso de intoxicação, ligar para 0800 722 6001 para informações adicionais sobre como proceder.
DIZERES LEGAIS
MS – 1.0639.0272
Farm. Resp.: Carla A. Inpossinato
CRF-SP nº 38.535
Fabricado por:
Takeda Pharmaceutical Company Limited
Osaka, Japão
Importado e embalado por:
Takeda Pharma Ltda.
Rodovia SP 340 S/N, Km 133,5
Jaguariúna - SP
CNPJ 60.397.775/0008-40
Indústria Brasileira
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
* Marca depositada por Takeda Pharmaceutical Company Limited
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NM_0614_0616_VPS
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