130 ESTUDO DE BACTÉRIAS EM LAVOURAS

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ESTUDO DE BACTÉRIAS EM LAVOURAS ORIZICOLAS DA
DEPRESSÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL. Aícha Daniela Ribas ,
130
Jaime Vargas de Oliveira, Lidia Mariana Fiuza (orient.) (Microbiologia ,
UNISINOS).
Os recursos aquáticos têm sido intensamente utilizados pelo homem para práticas culturais. A
produtividade do arroz depende de grande disponibilidade de água, e como envolve a aplicação de
agrotóxicos muitas vezes é considerada comprometedora da qualidade de água. Como os
microrganismos possuem papel decisivo nos processos biogeoquímicos que sustentam o ambiente
aquático, entender as comunidades microbianas é vital para o manejo e conservação deste. A partir,
disto esta pesquisa estabeleceu como objetivo principal o isolamento e caracterização de bactérias
presentes em amostras de água de uma lavoura de arroz, considerando as três fases da cultura. Em
colaboração com o a EEA do IRGA, no ano agrícola 2003/04 foram realizadas três coletas, em área de
cultivo da Depressão Central, sendo a primeira no início da irrigação (F1), fase vegetativa da cultura
(F2), próximo da colheita (F3). As amostras coletadas de 100 mL, foram catalogadas e inoculadas
assepticamente em Agar Nutriente durante 24 horas a 30ºC em aerobiose. As colônias obtidas foram
quantificadas e analisadas macroscopicamente quanto à morfologia. A partir dos resultados obtidos foi
possível estabelecer o número total de Unidades Formadoras de Colônias (UFC), que conforme a fase da
cultura verificou-se que 55% das UFC pertenceram a F1, demonstrando a maior quantidade de colônias
bacterianas logo na entrada da água de irrigação, as fases 2 e 3 apresentaram 24% e 21%
respectivamente, resultando em menor abundância de UFC. A partir de resultados preliminares foi
possível sugerir que a lavoura de arroz irrigado exerce uma certa influência sob a comunidade
bacteriana, já que a maior abundância de UFC ocorreu na Fase 1, momento em que a água entra do
canal. Quanto aos morfotipos bacterianos constatou-se que não houve diferenças para as três fases (F1,
F2, F3). Esses dados deverão ser avaliados e confirmados em mais dois anos agrícolas, sendo também
relacionados aos tratamentos fitossanitários das áreas orizícolas.
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