CURSO DE RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO MÓDULO 4: Estudo das Probabilidades A noção de probabilidade tem a sua origem mais remota não só à prática de jogos "de azar" mas também, à instituição dos seguros que foram usados pelas civilizações mais antigas, designadamente pelos fenícios, a fim de protegerem a sua atividade comercial marítima. O Cálculo das Probabilidades parece ter nascido, na Idade Média, com as primeiras tentativas de matematização dos jogos de azar, muito difundidos na época. É sabido que sempre os jogos foram praticados como apostas mas também para prever o futuro, decidir conflitos, dividir heranças, etc. Devem-se aos algebristas italianos Pacioli, Cardano e Tartaglia (séc. XVI) as primeiras considerações matemáticas acerca dos jogos e das apostas. Eles limitaram-se, no entanto, a resolver alguns problemas concretos mas ainda sem demonstração de teoremas, embora tivessem feito comparação de frequência de ocorrências e estimativas de ganhos. No entanto, a contribuição decisiva para o início da Teoria das Probabilidades foi dado pela correspondência trocada entre os matemáticos franceses Blaise Pascal e seu amigo Pierre de Fermat, em que ambos, por diferentes caminhos, chegam à solução correta do célebre problema da divisão das apostas em 1654. Este problema teria sido proposto a Pascal pelo cavaleiro De Meré (considerado por alguns autores jogador inveterado e por outros, filósofo e homem de letras) quando viajava em sua companhia. Sem que Pascal e Fermat o soubessem, este problema era basicamente o mesmo que, um século antes, interessara também Pacioli, Tartaglia e Cardano. Os primeiros estudos envolvendo probabilidades foram motivados pela análise de jogos de azar. Sabe-se que um dos primeiros matemáticos que se ocupou com o cálculo das probabilidades foi Cardano (1501-1576). Data dessa época a expressão que utilizamos até hoje para o cálculo da probabilidade de um evento (número de casos favoráveis dividido pelo número de casos possíveis). Com Fermat (1601-1665) e Pascal (1623-1662), a teoria das probabilidades começou a evoluir e ganhar mais consistência, passando a ser utilizada em outros aspectos da vida social, como, por exemplo, auxiliando na descoberta da vacina contra a varíola no século XVIII. Atualmente, a teoria das probabilidades é muito utilizada em outros ramos da Matemática (como o Cálculo e a Estatística), da Biologia (especialmente nos estudos da Genética), da Física (como na Física Nuclear), da Economia, da Sociologia, etc. A teoria das probabilidades é o ramo da Matemática que pesquisa e desenvolve modelos visando estudar experimentos ou fenômenos aleatórios. Todos esses modelos apresentam variações segundo sua complexidade, mas possuem aspectos básicos comuns. Elementos Experimento Aleatório – É todo experimento que, mesmo repetido várias vezes, sob condições semelhantes, apresenta resultados imprevisíveis, dentre os resultados possíveis. Exemplos: lançamento de um dado, lançamento de uma moeda, loteria de números, extração de uma carta de baralho, abertura de um livro ao acaso para ver o número da página, escolha de um aluno ao acaso para perguntar quantos irmãos tem, etc. Espaço Amostral de um experimento aleatório – É o conjunto de todos os resultados possíveis desse experimento. Notação: Ω (letra grega que se lê ômega) ou S e indicaremos o número de elementos de um espaço amostral por n(Ω) ou Ω ( número de resultados possíveis). Evento – É todo subconjunto de um espaço amostral de um experimento aleatório. Notação: E ou qualquer letra para indicar o subconjunto e indicaremos o número de elementos de um evento por n(E) ou E ( número de resultados favoráveis). Probabilidade de um evento Se, num fenômeno aleatório, o número de elementos do espaço amostral é n(Ω) e o número de elementos do evento E é n(E) , então a probabilidade de ocorrer o evento E é o número P(E) tal que P( E ) n( E ) . n() Essa definição é válida, quando o espaço amostral Ω for equiprobabilístico, isto é, quando todos os elementos de Ω tiverem a mesma probabilidade. Observações: 1ª) P() = 0 e P(Ω) =1 2ª) Como 0 n(E) n(), tem-se que 0 P(E) 1. 3ª) É comum representarmos as probabilidades em porcentagem. Por exemplo, em vez de dizermos P(E) = ½ , podemos dizer que P(E) = 50%. Para fazer com os alunos: Pedir aos alunos para jogarem 100, 200, 300, ... , 4000 vezes uma moeda e verificar, em cada caso, quantas vezes ocorre cara. A palavra probabilidade já é , certamente conhecida da linguagem corrente. Muitas vezes ouvimos frases como: a) “Há boas possibilidades”; b) “Há 50% de chance”; c) “Com pouca probabilidade de chuva”. Discutir o significado de cada uma das frases acima. Analisar a probabilidade que aparece nos jogos de loteria. Pesquisar sobre a utilização das probabilidades em: cálculos atuariais, especialmente os associados aos seguros de vida . os estudos demográficos e, em especial, os estudos de incidência de doenças infecciosas e o efeito da vacinação. a construção das loterias nacionais e o estudo dos jogos de azar: carteados, roleta, lotos etc probabilidades na Física probabilidades na Estatística probabilidades na Engenharia. Exemplo 1: Lançar uma moeda equilibrada e observar a face superior. Qual o espaço amostral? Resposta: Ω = {cara , coroa} Exemplo 2: Lançar um dado honesto e observar o número da face superior. Qual o espaço amostral? Resposta: Ω = {1,2,3,4,5,6} Exemplo 3: Seja o lançamento de uma moeda honesta. Observa-se o resultado da face superior. Qual a probabilidade e ocorrer cara? Resposta: Ω = {cara, coroa} Ω = 2 E= { cara } E = 1 P(E) = E / Ω = ½ = 50% Exemplo 4: Seja o lançamento de duas moedas honestas. Observam-se os resultados das faces superiores. Qual a probabilidade de: a) Ocorrer duas caras? b) Ocorrer exatamente uma cara? Resposta: Ω = {(cara,cara), (cara,coroa), (coroa,cara), (coroa,coroa)} Ω = 4 a) E= { (cara,cara } E = 1 P(E) = E / Ω = ¼ = 25% b) E= { (cara,coroa, (coroa,cara) } E = 2 P(E) = E / Ω = 2/4 = 1/2 = 50% Exemplo 5: Seja o lançamento de dois dados honestos. Qual a probabilidade de obtermos pontos iguais nos dois dados? Resposta: Ω = 6 x 6 = 36 Dados 1 2 3 4 5 6 1 (1,1) (1,2) (1,3) (1,4) (1,5) (1,6) 2 (2,1) (2,2) (2,3) (2,4) (2,5) (2,6) 3 (3,1) (3,2) (3,3) (3,4) (3,5) (3,1) 4 (4,1) (4,2) (4,3) (4,4) (4,5) (4,6) 5 (5,1) (5,2) (5,3) (5,4) (5,5) (5,6) 6 (6,1) (6,2) (5,3) (6,4) (6,5) (6,6) E= { (1,1), (2,2), (3,3), (4,4), (5,5), (6,6) } E = 6 P(E) = E / Ω = 6/30 = 1/6 16,7% Exemplo 6: Seja P(A) = 8/10 e P(B) = 4 /10 e P(A∩B) = 3/10. Calcule: P(AUB) Resposta: P(AUB) = P(A) + P(B) - P(A∩B) P(AUB) = 8/10 + 4/10 – 3/10 P(AUB) = 9/10 = O,90 = 90% Exemplo 7: Uma urna contém dez bolinhas, sendo quatro delas azuis e seis vermelhas. Ao retirar aleatoriamente uma dessas bolas da urna, qual a probabilidade que ela seja vermelha? Resposta: Ω = {A1,A2,A3,A4,V1,V2,V3,V4,V5,V6} Ω = 10 E= { V1,V2,V3,V4,V5,V6} E = 6 P(E) = E / Ω = 6/10 = 3/5= 0,6 =60% Exemplo 8: Uma urna contém dez bolinhas, numeradas de 1 a 10. Ao retirar aleatoriamente uma dessas bolas da urna, qual a probabilidade que ela tenha um número par? Resposta: Ω = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10} Ω = 10 E= { 2,4,6,8, 10} E = 5 P(E) = E / Ω = 5/10 = ½ = 0,5 = 50% Exemplo 9: No lançamento de um dado, determinar a probabilidade de se obter: a) o número 2; Ω = {1,2,3,4,5,6} n(Ω) = 6 E= { 2 } n( E) = 1 P(E) = n(E) / n(Ω) = 1/6 = 0,1666... = 16,67% b) um número par; Ω = {1,2,3,4,5,6} n(Ω) = 6 E= { 2,4,6 } n( E) = 3 P(E) = n(E) / n(Ω) = 3/6 = ½ = 0,5 = 50% c) um número múltiplo de 3. Ω = {1,2,3,4,5,6} n(Ω) = 6 E= { 3,6 } n( E) = 2 P(E) = n(E) / n(Ω) = 2/6 = ⅓ = 0,3333... = 33,33% Exemplo 10: De um baralho de 52 cartas tiram-se, sucessivamente, sem reposição, duas cartas. Determinar a probabilidade dos eventos: a) as duas cartas são “damas”; n(Ω) = 52 x 51 = 2652 Cálculo do número de elementos do evento E (duas damas). Temos 4 damas, portanto A4,2 = 4X3 = 12 P(E) = 12 / 2652 = 1/221 = 0,45% b) as duas cartas são de “ouros”. n(Ω) = 52 x 51 = 2652 Cálculo do número de elementos do evento E: duas cartas de ouros. Temos 13 cartas de ouros, logo A13,2 = 13 x 12 = 156 P(E) = 156 / 2652 = 13/221 = 1/17 = 5,9% Tipos Especiais de Eventos Considere o experimento aleatório: lançamento de um dado comum e observação do número voltado para cima. O espaço amostral será: Ω = {1,2,3,4,5,6}. Evento certo: é o próprio espaço amostral. Exemplo: evento A → ocorrência de um número menor que 8 A= {1,2,3,4,5,6}. Evento impossível: é o subconjunto vazio do espaço amostral. Exemplo: evento B→ ocorrência de um número maior que 10. B = { } ou B = Evento união: é a reunião de dois eventos. O evento união de A e B (A B) equivale à ocorrência de A ou de B ou de ambos. Obs.: A B contém todos de A e todos os elementos de B. Exemplo: evento A → ocorrência de um número ímpar A = {1,3,5} evento B→ ocorrência de um número par primo B = { 2}. evento A B → ocorrência de um número ímpar ou de um número par primo A B = {1,2,3,5} Evento interseção: é a interseção de dois eventos. A ocorrência simultânea dos eventos A e B é chamado de evento Interseção. Obs.: A B contém todos os pontos de Ω comuns a A e B. Exemplo: evento A → ocorrência de um número par A = {2,4,6} evento B→ ocorrência de um número múltiplo de 4 B = { 4 }. evento A B → ocorrência de um número par e múltiplo de 4 AB ={4} Eventos mutuamente exclusivos: são aqueles que têm conjuntos disjuntos. Obs.: Dois eventos A e B são disjuntos quando a ocorrência de um deles impossibilita a ocorrência do outro, ou seja, quando A B = . Exemplo: evento A → ocorrência de um número par A= { 2,4,6} evento B→ ocorrência de um número ímpar B = { 1,3,5 }. A B = ou A B = { } Eventos complementares: são dois eventos A e Ā tais que A Ā = ( o evento união é o próprio espaço amostral) A Ā = ( o evento interseção é o conjunto vazio) Obs.:O evento complementar de A ( Ā ) contém todos os pontos de Ω que não estão em A. Exemplo: evento A → ocorrência de um número par A = {2,4,6} Evento Ā → ocorrência de um número ímpar Ā = {1, 3,5} Observe que A Ā = = {1, 2, 3, 4, 5,6}; A Ā = Limites de Probabilidade A probabilidade de um evento impossível é 0 A probabilidade de um evento cuja ocorrência é certa é 1. 0 ≤P(A) ≤1 ↓ ↓ Evento Impossível Evento Certo 0% ≤P(A) ≤100% Probabilidade da união de dois eventos Sendo A e B eventos do mesmo espaço amostral, tem-se que: P(A B) = P(A) + P(B) – P(A B) Observação: Se A B = P(A B) = P() = 0, obtemos P(A B) = P(A) + P(B). Exemplo 11: Qual a probabilidade de se jogar um dado e se obter o número 3 ou um número ímpar? O espaço amostral é Ω = {1,2,3,4,5,6} n(Ω) = 6 Os eventos são: ocorrência do número 3 A = { 3} n(A) = 1 ocorrência de número ímpar B = { 1,3,5} n(B) = 3 A B= { 3} n(A B) = 1 P(A B) = P(A) + P(B) – P(A B) P(A B) = n(A)/ n(Ω) + n(B)/ n(Ω) – n(A B)/ n(Ω) P(A B) = 1/6 + 3/6 – 1/6 = 3/6 = ½ ou P(A B) = 50% Outra maneira: O evento ocorrência de número 3 ou número ímpar é E = {1,3,5} n(E)= 3 , logo P(A) = n(E) / n(Ω) = 3/6 = ½ = 50% Aplicação da Regra da Adição Probabilidade do evento complementar Sejam A e Ā dois eventos de um espaço amostral Ω; sendo Ā o evento complementar de A, temos P(A)+ P(Ā ) = 1. Exemplo 12: Considere o lançamento de dois dados. Determine a) a probabilidade de se obter um total de 7 pontos. b) a probabilidade de não se obter um total de 7 pontos. Espaço Amostral 1 2 3 4 5 6 1 (1,1) (1,2) (1,3) (1,4) (1,5) (1,6) 2 (2,1) (2,2) (2,3) (2,4) (2,5) (2,6) 3 (3,1) (3,2) (3,3) (3,4) (3,5) (3,6) 4 (4,1) (4,2) (4,3) (4,4) (4,5) (4,6) 5 (5,1) (5,2) (5,3) (5,4) (5,5) (5,6) 6 (6,1) (6,2) (6,3) (6,4) (6,5) (6,6) a) n(Ω) = 36 A = { (1,6), (2,5), (3,4), (4,3), (5,2), (6,1)} n(A) = 6 P(A) = n(A)/ n(Ω) = 6/36 = 1/6 b) P(Ā ) = 1 – 1/6 = 5/6 Experimentos não equiprováveis Considere a roleta indicada na figura. Observe que o espaço amostral é Ω = {1,2,3} e que os eventos elementares {1}, {2} e {3} não são equiprováveis, isto é, não têm a mesma chance de ocorrência, pois: a área do número 1 corresponde à quarta parte do círculo; a área do número 2 corresponde à quarta parte do círculo; a área do número 3 corresponde à metade parte do círculo. Assim, temos: P(1) = ¼ , P(2) = ¼ e P(3)= ½ , ou seja, P(3) = 2P(1)= 2P(2). Logo, esse experimento é dito não equiprovável, pois os eventos elementares do espaço amostral não apresentam a mesma probabilidade de ocorrência. Exemplo 13: Numa moeda viciada, a probabilidade de ocorrer cara num lançamento é igual quatro vezes a probabilidade de ocorrer coroa. Calcular a probabilidade de ocorrer cara num lançamento dessa moeda. Sejam os eventos: A→ocorrer “cara” B→ocorrer “coroa” Com P(A) = 4P(B) Como os eventos são exclusivos, temos: P(A) + P(B)= 1 4P(B) + P(B) = 1 5P(B) = 1 P(B) = 1/5 P(B) = 0,2 = 20% Fazendo a substituição: P(A) + P(B) = 1 P(A) + 1/5 = 1 P(A) = 4/5 ou P(A) = 0,8 = 80% Multiplicação de probabilidades No Módulo III (Análise Combinatória), vimos o Princípio Fundamental da Contagem; em probabilidade, há uma regra análoga, denominada Regra do Produto. Enunciado→ Se um acontecimento é composto por vários eventos sucessivos e independentes, de tal modo que o primeiro evento é A e a sua probabilidade é P1, o segundo evento é B e a sua probabilidade é P2, o terceiro evento é C e a sua probabilidade é P3, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o k-ésimo evento é K e a sua probabilidade é P k, então a probabilidade de que os eventos A,B,C, ... , K ocorram nessa ordem é P1. P2. P3. ... Pk. Exemplo 14: Uma moeda é lançada 4 vezes. Qual é a probabilidade de que apareça coroa nas quatro vezes? Ω = {cara, coroa} n(Ω) = 2 1º lançamento P1 = ½ 2º lançamento P2 = ½ 3º lançamento P3 = ½ 4º lançamento P4 = ½ Logo: P = P1 .P2 .P3 .P4 = ½ . ½ . ½. ½ = 1/16 Probabilidade condicional A probabilidade de um evento A ocorrer, dado que se sabe que um evento B ocorreu, é chamada probabilidade condicional do evento A dado B. Ela é denotada por e calculada por: Essa expressão pode ser reescrita como: A probabilidade do evento é, (complementar de A) dado que o evento B ocorreu, isto , é expressa por: Os eventos A e B são independentes se o fato de um deles ter ocorrido não altera a probabilidade da ocorrência do outro, isto é, Da regra da multiplicação temos: Exemplo 15: Ao retirar uma carta de um baralho de 52 cartas, qual é a probabilidade de sair um “ás vermelho” sabendo que ela é de “copas”? Temos n(Ω) = 52. Evento A: sair um “ás vermelho” Evento B: sair “copas” O que o problema pede é P(A/B), ou seja, a probabilidade de sair um “ás vermelho” tendo saído “copas”. Evento A: { ás de copas, ás de ouros} Evento B: {carta de copas} n(B) = 13 A B ={ás de copas} n(A B) = 1 Logo, p(A B) = 1/52 e p(B) = 13/52. Portanto : P( A / B) P( A B) 1 / 52 1 P( B) 13 / 52 13 Assim, ao retirar uma carta de um baralho de 52 cartas, a probabilidade de sair “ás vermelho” sabendo que ela é de “copas” é de 1/13. Exemplo 16: Uma família planejou ter 3 crianças. Qual é a probabilidade de que a família tenha 3 homens, já que a primeira criança que nasceu é homem? Nesse caso, chamando M: mulher e H: homem, temos: Ω = {HHH, HHM, HMM, MMM, MMH, MHH, HMH, MHM} n(Ω) = 8 Evento A: a família tem 3 homens A = {HHH} Evento B: a primeira criança é homem B= {HHH, HMM, HHM, HMH} A B = {HHH}; p(A B) = 1/8; p(B)= 4/8 P( A / B) P( A B) 1 / 8 1 P( B) 4/8 4 Eventos independentes Dizemos que E1 e E2 e ...En-1, En são eventos independentes quando a probabilidade de ocorrer um deles não depende do fato de os outros terem ou não terem ocorrido. Ou melhor, Dizemos que dois eventos são independentes quando a realização ou a não-realização de um dos eventos não afeta a probabilidade da realização do outro e vice-versa. Se dois eventos são independentes, a probabilidade de que eles se realizem simultaneamente é igual ao produto das probabilidades de realização dos dois eventos. Assim, sendo P1 a probabilidade de realização do primeiro evento e P2 a probabilidade de realização do segundo evento, a probabilidade de que tais eventos se realizem simultaneamente é dada por: P = P1 x P2 Fórmula da probabilidade dos eventos independentes: P(E1 e E2 e E3 e ...e En-1 e En) = P(E1).P(E2).p(E3)...P(En) Exemplo 17: Uma tem 30 bolas, sendo 10 vermelhas e 20 azuis. Se sortearmos 2 bolas, 1 de cada vez e repondo a sorteada na urna, qual será a probabilidade de a primeira ser vermelha e a segunda ser azul? Como os eventos são independentes, a probabilidade de sair vermelha na primeira retirada e azul na segunda retirada é igual ao produto das probabilidades de cada condição, ou seja, P(A e B) = P(A).P(B). A probabilidade de sair vermelha na primeira retirada é 10/30 e a de sair azul na segunda retirada 20/30. Daí, usando a regra do produto, temos: 10/30.20/30=2/9. Observe que na segunda retirada foram consideradas todas as bolas, pois houve reposição. Assim, P(B/A) =P(B), porque o fato de sair bola vermelha na primeira retirada não influenciou a segunda retirada, já que ela foi reposta na urna. Distribuição binomial Suponhamos que um experimento consista de tentativas repetidas, cada uma com dois possíveis resultados que podem ser vistos como sucesso ou fracasso. Seja p a probabilidade de ocorrência do evento A (sucesso) e q = 1 – p, a probabilidade de ocorrência do evento (fracasso). A probabilidade de obtermos r vezes o resultado desejado é dada por n r r nr lei binomial . Essa expressão é conhecidaP como das probabilidades. Só pode p q ser aplicada a experiências aleatórias com as seguintes características. A experiência é repetida um número n de vezes, nas mesmas condições. Após cada experiência ocorre A sucesso) ou evento P é constante em todas as n experiências. (fracasso). As experiências são independentes uma da outra. Exemplo 18: Jogando-se 5 vezes um dado honesto, qual a probabilidade de ocorrer só três vezes o resultado 2? 3 2 Pela lei binomial das probabilidades, temos P 5 . 1 . 5 125 3 3888 6 6 5 5! 3 C 5 10 3! (5 3)! 3 (1/6)³ = 1/216 (5/6)² = 25/36 Outros exemplos de cálculo de probabilidades Exemplo 19: De um total de 100 alunos que se destinam aos cursos de Matemática, Física e Química, sabe-se que a) 30 destinam-se à Matemática e, destes, 20 são do sexo masculino. b) o total de alunos do sexo masculino é 50, dos quais 10 destinam-se à Química. c) existem 10 moças que se destinam ao curso de Química. Nestas condições, sorteando-se um aluno, ao acaso, do grupo total e sabendo-se que é do sexo feminino, a probabilidade de que ele se destine ao curso de Matemática vale ( X ) 1/5 ( ) ¼ ( ) 1/3 ( ) ½ ( ) n.d.a. A → evento: sexo feminino e do curso de Matemática n(A) = 10 n(Ω) = 50 P = 10/ 50 P = 1/5 Masculino Feminino Total Matemática 20 10 30 Física 20 30 50 Química 10 10 20 ( ver tabela ) Total 50 50 100 Exemplo 20: Um colégio tem 400 alunos. Destes 100 estudam Matemática 80 estudam Física 100 estudam Química 20 estudam Matemática, Física e Química 30 estudam Matemática e Física 30 estudam Física e Química 50 estudam somente Química. A probabilidade de um aluno, escolhido ao acaso, estudar Matemática e química é (X ) 1/10 ( ) 1/8 ( ) 2/5 ( ) 5/3 ( ) n.d.a. P = 40 / 400 = 1/10 Exercícios 1- Qual a chance de dar cara no lançamento de uma moeda? 2- O chefe de uma seção com 5 funcionários deu a eles 1 ingresso da final de um campeonato para que fosse sorteado. Após escreverem seus nomes em papéis idênticos, colocaram tudo num saco para fazer o sorteio. Qual a chance que cada um tem de ser sorteado? 3-No lançamento de um dado, qual a probabilidade de o resultado ser um número par? 4- Numa urna estão 10 bolas de mesmo tamanho e de mesmo material, sendo 8 pretas e 2 brancas. Pegando-se uma bola qualquer dessa urna, qual a probabilidade de ela ser branca? 5-De um baralho normal de 52 cartas e mais 2 coringas retiramos uma das cartas ao acaso. Qual a probabilidade de a) ser um ás? b) ser um coringa, em jogos que também consideram o 2 como coringa? 6- Com os algarismos 1, 3 e 5 formamos todos os números de 3 algarismos possíveis. Dentre eles escolhemos um número, ao acaso. a) Qual a probabilidade de escolher um número que seja múltiplo de 3? b) Qual a probabilidade de o número escolhido ser par? 7- De um baralho de 52 cartas é retirada uma carta ao acaso. a) Qual a probabilidade de a carta retirada ser um rei? b) Qual a probabilidade de a carta retirada ser uma figura (valete, dama ou rei)? 8- No lançamento de um dado, qual a probabilidade de o número obtido ser menor ou igual a 4? 9- No lançamento de dois dados, um verde e outro vermelho, qual é a probabilidade de que a soma dos pontos obtidos seja a) 7 b) 1 c) maior que 12 d) um número par 10- Num grupo de jovens estudantes a probabilidade de que um jovem, escolhido ao acaso, tenha média acima de 7,0 é 1/5 . Nesse mesmo grupo, a probabilidade de que um jovem saiba jogar futebol é 5/6 . Qual a probabilidade de escolhermos um jovem (ao acaso) que tenha média maior que 7,0 e saiba jogar futebol? 11- Qual a probabilidade de sair o ás de ouros quando retiramos uma carta de um baralho de 52 cartas? 12- Qual a probabilidade de sair um rei quando retiramos uma carta de um baralho de 52 cartas? 13- Em um lote de 12 peças, 4 são defeituosas. Sendo retirada uma peça, calcule: a. a probabilidade de essa peça ser defeituosa. b. a probabilidade de essa peça não ser defeituosa. 14- No lançamento de dois dados, calcule a probabilidade de se obter soma igual a 5. 15-De dois baralhos de 52 cartas retiram-se, simultaneamente, uma carta do primeiro baralho e uma carta do segundo. Qual a probabilidade de a carta do primeiro baralho ser um rei e a do segundo ser o 5 de paus? 16- Uma urna A contém: 3 bolas brancas, 4 pretas, 2 verdes; uma urna B contém: 5 bolas brancas, 2 pretas, 1 verde; uma urna C contém: 2 bolas brancas, 3 pretas, 4 verdes. Uma bola é retirada de cada urna. Qual é a probabilidade de as três bolas retiradas da primeira, segunda e terceira urnas serem, respectivamente, branca, preta e verde? 17- De um baralho de 52 cartas retiram-se, ao acaso, duas cartas sem reposição. Qual a probabilidade de a primeira carta ser o ás de paus e a segunda ser o rei de paus? 18- Qual a probabilidade de sair uma figura quando retiramos uma carta de um baralho de 52 cartas? 19- Qual a probabilidade de sair uma carta de copas ou de ouros quando retiramos uma carta de um baralho de 52 cartas? 20- No lançamento de um dado, qual a probabilidade de se obter um número nãoinferior a 5? 21- São dados dois baralhos de 52 cartas. Tiramos, ao mesmo tempo, uma carta do primeiro baralho e uma carta do segundo. Qual a probabilidade de tirarmos uma dama e um rei, não necessariamente nessa ordem? 22- Dois dados são lançados conjuntamente. Determine a probabilidade de a soma ser 10 ou maior que 10. 23- Uma urna contém 5 bolas brancas, 4 vermelhas e 3 azuis. Extraem-se simultaneamente 3 bolas. Achar a probabilidade de a) nenhuma ser vermelha. b) todas sejam da mesma cor. 24- Determine a probabilidade de retirar do conjunto = {1, 2, 3, 4, 5, 6} um número ímpar ou um número divisível por 3. 25- Qual a probabilidade de se retirar do conjunto o número 3 (evento A) sabendo que um número divisível por 3 ocorreu (evento B) ? 26- Se dois dados, azul e branco, forem lançados, qual a probabilidade de sair 5 no azul e 3 no branco? 27- Lançam-se dois dados honestos. Qual a probabilidade de que a diferença em módulo das faces seja menor do que 2? 28- Qual é a probabilidade de se obter um número divisível por 2, na escolha ao acaso de uma das permutações dos algarismos 1,2,3,4, 5? 29- em uma prova caíram dois problemas, A e B. Sabe-se que 200 alunos acertaram A, 90 erraram B, 120 acertaram os dois e 100 acertaram apenas um problema. Qual a probabilidade de que um aluno escolhido ao acaso não tenha acertado nenhum problema? 30- Uma urna contém 3 bolas: uma verde, uma azul e uma branca. Tira-se uma bola ao acaso, registra-se a cor e coloca-se a bola de volta na urna. Repete-se essa experiência mais duas vezes. Qual a probabilidade de serem registradas três cores distintas? 31- Em uma loteria com 30 bilhetes, 4 são premiados. Comprando-se 3 bilhetes, qual a probabilidade de a) nenhum deles ser premiado? b) apenas um ser premiado? 32- Lançando-se quatro vezes uma moeda honesta, qual a probabilidade de que ocorra cara exatamente 3 vezes? 33- Após o lançamento de dois dados, obteve-se uma somo igual a 9. Determine a probabilidade de um dos dados apresentar o número 5. 34- Dois jogadores, A e B, vão lançar um par de dados. Eles combinam que, se a soma dos números dos dados for 5, A ganha, e, se essa soma for 8, B é quem ganha. Os dados são lançados. Sabe-se que A não ganhou. Qual a probabilidade de B ter ganho? ( )10/36 ( ) 5/32 ( ) 5/36 ( ) 5/35 ( ) n.d.a. 35- Você faz parte d eum grupo de 10 pessoas, para três das quais serão distribuídos prêmios iguais. A probabilidade de que você seja um dos premiados é ( ) 1/10 ( )1/5 ( ) 3/10 ( ) ⅓ ( ) n.d.a. Respostas 1- ½ ou 50% 2- 1/5 = 0,2 = 20% 3- 3/6 = ½ = 50% 4- 2/10 = 1/5 / 0,2 = 20% 5- a) 4/54 = 0,07 = 7% b) 6/54= 0,11 = 11% 6- a) Como a soma dos algarismos 1 + 3 + 5 é igual a 9, que é um múltiplo de 3, qualquer um dos números formados será múltiplo de 3. Assim, a probabilidade de isso ocorrer será:P (múltiplo de 3) =6/6= 1 b) Como qualquer dos algarismos 1, 3 e 5 colocados no final do número formado gera um número ímpar, não formaremos nenhum número par. Assim, como a quantidade de casos favoráveis é zero, temos: p (par) = 0/6 = 0 7- a) 4/52 = 1/13 = 7,69% b) 12/52 = 3/13 = 23% 8- 4/6= 2/3= 67% 9- a) 6/36 = 1/6 = 17% b) 0 c) 0 d) 24/36 = 2/3= 67% 10- O fato de ter média maior que 7,0 não depende do fato de saber jogar futebol, e vice-versa. Quando isso ocorre, dizemos que os eventos são independentes. Considere então os eventos: A: ter média acima de 7,0. B: saber jogar futebol. A e B: ter média acima de 7,0 e saber jogar futebol. Como queremos calcular P (A e B), pense o seguinte: de todos os jovens, 1/5 têm média acima de 7,0 e 5/6 sabem jogar futebol. Ora, 5/6 de 1/5 , ou seja, 5/6 · 1/5= 1/6,sabem jogar futebol e têm média acima de 7,0. Portanto, P (A e B) = 16. Repare que para encontrarmos P (A e B) efetuamos P (A) · P (B). Então, concluímos que, quando A e B são eventos independentes (não têm “nada a ver” um com o outro): P (A e B) = P (A) · P (B) ou P (A B) = P (A) · P (B) 11- 1/52 12- 4/52 = 1/13 13- a) 4/12 = 1/3 b) 1 - 1/3 = 2/3 14- 4/36 = 1/9 15- p1 = 4/52 = 1/13 16- p1 = 3/9 = 1/3 17- p1 = 1/52 18- pr = 4/52 = 1/13 ou 19- p2 = 1/52 p = p1 x p2 = 1/676 p2 = 2/8 = 1/4 p2 = 1/51 p3 = 4/9 p = p1 x p2 x p3 = 1/27 p = p1 x p2 = 1/2652 pd = 1/13 pv = 1/13 p = p1 + p2 + p3 = 3/13 p = 12/52 = 3/13 Pc = 13/52 = 1/4 po = 13/52 = 1/4 p = pc+ po= 1/2 20- p = 1/6 + 1/6 = 1/3 21- p1 = 4/52 x 4/52 = 1/169 22- p2 = 4/52 x 4/52 = 1/169 p = p1 + p2 = 2/169 n(10) = 3 p10 = 3/36 n(11) = 2 p11 = 2/36 p = p1 + p2 + p3 = 6/36 = 1/6 n(12) = 1 p12 = 1/36 23- a) ( 8 / 12 ) x (7 / 11 ) x (6/10 ) = 14/55 b) (4/12 ) x(3/11) x (2/10)+(5/12) x (4/11) x ( 3/10) + (3/12) x (2/11) x (1/10) = 3/44 24- A= {1,3,5} B={3,6} A B ={ 3 } P(A) = 3/6 P(B) = 2/6 P(A B) = 1/6 P(A B) = 3/6 + 2/6 – 1/6 = 2/3 25- P (A | B) = n (A B) / n () / n(B)/n() = n (A B) / n ( B ) = 1/6 / 2/6 = 1/2 26- Considerando os eventos: A: Tirar 5 no dado azul e P(A) = 1/6 B: Tirar 3 no dado branco e P(B) = 1/6 Sendo Ω o espaço amostral de todos os possíveis resultados, temos: n(Ω) = 6.6 = 36 possibilidades. Daí, temos:P(A ou B) = 1/6 + 1/6 – 1/36 = 11/36 27- P= 16/36= 4/9 28- P = 48/120 = 1/5 = 20% 29- P= 10/230 = 1/23 30- P = P1. P2. P3 = 3/3 . 2/3 . 1/3 = 2/9 31- a) P = C26,3 / C30,3 = 2600 / 4060 = 130 / 203 b) P = C4,1. C26,2 / C30,3 = 1300 / 4060 = 65/ 203 32- 3 1 4 1 1 1 1 1 P . . 4. . 8 2 4 3 2 2 33- ½ 34- 5/32 35- P = C9,2 / C10,3 = 3/10 Recordando Experimento aleatório: é o experimento que quando repetido em condições idênticas pode fornecer resultados diferentes. O conjunto de todos os resultados possíveis para um experimento aleatório é chamado de espaço amostral (Ω). Um evento é qualquer subconjunto do espaço amostral Ω. Probabilidade é uma medida do nível de certeza em relação à ocorrência de um determinado evento. A probabilidade de um evento A é dada por P(A) número de pontos amostrais favoráveis à A número total de pontos em Propriedades da Probabilidade AVALIAÇÃO D1 Esta avaliação corresponde a 50% da nota do quarto módulo. Nome do (a) cursista: __________________________________________________ 1ª. Questão: Uma urna contém 6 bolas vermelhas e 6 bolas pretas. Retirando-se ao acaso uma bola, qual é a probabilidade de ela ser a) vermelha? b) preta? 2ª. Questão: Numa comunidade de 1000 habitantes, 400 são sócios de um clube A, 300 de um clube B e 200 de ambos. Qual é a probabilidade de uma pessoa escolhida ao acaso ser sócia de A ou de B? 3ª. Questão: Ao se jogar um dado, verificou-se que foi obtida face com número maior que 2. Qual é a probabilidade de esse número ser primo? 4ª. Questão: Numa sacola há 4 fichas brancas e 6 azuis. Qual é a probabilidade de retirarmos sucessivamente, uma ficha branca e outra azul, com reposição? 5ª. Questão: Uma caixa contém 10 etiquetas diferentes, sendo 4 com uma letra cada e 6 com um algarismo cada. Novas etiquetas serão formadas agrupando-se as 10 etiquetas de 2 em 2. Calcule a probabilidade de uma etiqueta nova a) ter 2 letras. b) ter 2 algarismos. 6ª. Questão: Três crianças do sexo masculino e três do sexo feminino são chamadas ao acaso para submeterem-se a um exame biométrico. Qual é a probabilidade de serem chamadas, alternadamente, crianças de sexos diferentes? 7ª.Questão: Numa prova de 20 testes com 5 alternativas cada um, das quais uma única atende às condições do teste, calcule a probabilidade de um aluno acertar a metade se ele “chutar” todos os testes. 8ª.Questão: Num grupo de 400 homens e 600 mulheres, a probabilidade de um homem estar com tuberculose é de 0,05 e de uma mulher estar com tuberculose é de 0,10. a) Qual a probabilidade de uma pessoa do grupo estar com tuberculose? b) Se uma pessoa é retirada ao acaso e está com tuberculose, qual a probabilidade de que seja homem? 9ª.Questão: Ao se tentar abrir uma porta com um chaveiro contendo várias chaves parecidas, das quais apenas uma destranca a referida porta, muitas pessoas acreditam que é mínima a chance de encontrar a chave na 1ª tentativa, e chegam mesmo a dizer que essa chave só vai aparecer na última tentativa. Para esclarecer essa questão, calcule, no caso de um chaveiro contendo 5 chaves, a) a probabilidade de se encontrar a chave certa depois da 1ª tentativa. b) a probabilidade de se acertar na 1ª tentativa. c) a probabilidade de se acertar somente na última tentativa. 10ª.Questão: Num grupo, 50 pessoas pertencem a um clube A, 70 a um clube B, 30 a um clube C, 20 pertencem aos clubes A e B, 22 aos clubes A e C, 18 aos clubes B e C e 10 pertencem aos três clubes. Escolhida ao acaso uma das pessoas presentes, a probabilidade de ela ( ) pertencer aos três clubes é 3/5. ( ) pertencer somente ao clube C é zero. ( ) pertencer a dois clubes, pelo menos, é 60%. ( ) não pertencer ao clube B é 40%. ( ) n. d. a. AVALIAÇÃO D2 Esta avaliação corresponde a 50% da nota do quarto módulo. Nome do (a) cursista: __________________________________________________ 1ª. Questão: Uma urna contém 4 bolas amarelas, 2 bolas brancas e 3 bolas vermelhas. Retirandose uma bola ao acaso, qual a probabilidade de ela ser amarela ou branca? 2ª. Questão: Numa turma de Ensino Médio, sabe-se que 20 alunos leem o jornal X, 23 o jornal y, 8 são leitores de ambos e 10 não leem nenhum deles. Calcular a probabilidade de a) um aluno dessa turma ler X e Y. b) um aluno, que lê X, ser leitor de y. 3ª. Questão: No lançamento simultâneo de dois dados, qual a probabilidade de aparecerem faces com números ímpares, com a condição de que a soma seja 8? 4ª. Questão: Numa urna contém 6 bolas vermelhas e 4 bolas brancas. Retirando-se simultaneamente, 2 bolas, calcule a probabilidade de a) ambas serem vermelhas. b) ambas serem brancas. 5ª. Questão: Com 5 engenheiros e 4 físicos serão formadas comissões de 5 pessoas. Calcule a probabilidade de uma dessas comissões ser formada por 3 engenheiros e 2 físicos. 6ª. Questão: Lançando –se um dado 7 vezes, calcule a probabilidade de se obter 4 vezes a face de número 5. 7ª.Questão: Numa cidade de 100.000 habitantes, fez-se um estudo para saber qual era a distribuição dos diversos grupos sanguineos. Foram feitas análises com 1000 pessoas e obtidos os resultados indicados abaixo. Grupo sanguineo A B AB Número de pessoas 350 116 22 O 512 Ao escolhermos uma pessoa ao acaso na cidade, quais das seguintes afirmações seriam verdadeiras em relação a ela? ( ) A probabilidade de ter sangue do tipo A é de 35%. ( ) A probabilidade de ter sangue do tipo AB é de cerca de 2%. ( ) A probabilidade de não ter sangue do tipo O é de 51,2%. 8ª.Questão: Num grupo de 60 pessoas, 10 são torcedoras do Fluminense, 5 são torcedoras do Vasco e as demais são torcedoras do Flamengo. Escolhido ao acaso um elemento do grupo, a probabilidade de ele ser torcedor do Fluminense ou do Vasco é ( ) 0,40 ( ) 0,25 ( ) 0,50 ( ) 0,30 ( ) n.d.a. 9ª.Questão: Três pessoas A,B e C vão participar de um concurso num programa de televisão. O apresentador faz um sorteio entre A e B e, em seguida, faz um sorteio entre C e o vencedor do primeiro sorteio, para decidir quem iniciará o concurso. Se em cada sorteio as duas pessoas têm a mesma “chance” de ganhar, qual é a probabilidade de A iniciar o concurso? ( ) 12,5% ( ) 25% ( ) 50% ( ) 75% ( ) n.d.a. 10ª.Questão: Considere dois eventos independentes A e B de um mesmo espaço amostral. Sabendo que P(AB) = 0,9, P(A) = 0,4 e P(B) = x . Calcule x.