Doenças Pleurais

Propaganda
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA
I Curso de Pneumologia na Graduação
Doenças Pleurais
Conceitos Básicos
Diagnóstico e Tratamento
Faculdade de
Medicina da
Bahia
29 a 31
Maio de 2008
Evaldo Marchi
InCor - FMUSP e Fac. Med. Jundiaí
São Paulo
ANATOMIA
• Espaço Pleural: Importante !
• Membrana 2 m2 no Homem
• Permite Deslizamento Pulmão
• Mesotélio: Função Imunológica
• Cavidade Pleural = Real !
FISIOLOGIA Pleura Parietal = Formação do LP
LÍQUIDO PLEURAL
(LEI DE STARLING)
• FORMAÇÃO
Capilares
PLEURA
PARIETAL
ESPAÇO
PLEURAL
PLEURA
VISCERAL
+ 30
-5
+ 24
Interstício
• ABSORÇÃO
Linfáticos
Capilares
35
29
+6
0
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
PRESSÃO ONCÓTICA
29
+ 34
29
+ 5
+ 34
1
ABSORÇÃO DO LP
Célula
Mesotelial
Vasos
Linfáticos
Estomas Linfáticos
Difusão
ao Pulmão
Pleura
Visceral
Espaço
Pleural
Pleura
Parietal
Os estomas
linfáticos são a
principal fonte de
absorção do LP
IMAGEM
RX de Tórax
Imagem em Menisco
IMAGEM NO DP
VOLUME
Pequeno
Moderado - Grande
Maciço
2
Suspeita Derrame Pleural
Rx Decúbito Lateral
com Raios Horizontais
IMAGEM NO DP
Desvio de Mediastino
Parede
Derrame
Pulmão
DERRAME LOCULADO
9 Orientação do Local de Punção
ULTRASSONOGRAFIA 9 Distância da Parede
9 Presença de Septos - Debris
3
IMAGEM NO DP
Tomografia Computadorizada com Contraste
Derrame Pleural Livre
IMAGEM NO DP
Tomografia Computadorizada com Contraste
Derrame Loculado / Encistado
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
TORACENTESE
(Coleta de LP)
INSPEÇÃO
↓ Expansão
VAN
PALPAÇÃO
↓ Frêmito
PERCUSSÃO
Som Maciço
AUSCULTA
Borda Costal
Superior
Egofonia
4
ETIOLOGIA
Toracocentese Diagnóstica
TRANSUDATO
X
EXSUDATO
I. C. C.
PNEUMONIA
CIRROSE HEPÁTICA
NEOPLASIA
SD. NEFRÓTICA
TUBERCULOSE
Pleura Normal
Pleura Anormal
TRANSUDATO X EXSUDATO
Critérios de Light
EXSUDATO
(1972)
PROT LP
PROT S
> 0,5
DHL LP
DHL S
> 0,6
DHL LP > 2/3 DHL do Valor do Método
Volume Máximo Recomendado: 1000 a 1500 mL
DERRAME PLEURAL, 2004
ALGORITMO DIAGNÓSTICO
EXAME FÍSICO
Rx TÓRAX PA
DERRAME PLEURAL
TORACOCENTESE
Rx DECÚBITO
U S G TÓRAX
DHL LP NL
PROT LP / S > 0,5
DHL LP / S > 0,6
DHL LP > 2/3 DHL VM
TRANSUDATO
EXSUDATO
PROTEÍNA LP NL
IDENTIFICAR e
TRATAR DOENÇA
DE BASE
ANALISAR
OUTROS EXAMES
= ETIOLOGIA
5
DERRAME PLEURAL
POR TUBERCULOSE
I Diretrizes de Pleura, SBPT 2006
TUBERCULOSE
Aspecto: Amarelo Citrino
Proteína ↑↑↑
Adenosina Deaminase (ADA) > 40 U/L
Exsudato LINFOCÍTICO (> 90% Linfócitos)
Biópsia Pleural = Granuloma ( Caseoso )
Cultura de Fragmento Pleural > Cultura do LP
TRATAMENTO: Clínico
BIÓPSIA de PLEURA
INDICAÇÃO
Diagnóstico
Diferencial dos
Exsudatos
Principalmente
TUBERCULOSE
X
NEOPLASIA
AGULHA
DE
COPE
6
DERRAMES PLEURAIS
PARAPNEUMÔNICOS
E EMPIEMA
I Diretrizes de Pleura, SBPT 2006
DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO
ASPECTO DO LÍQUIDO
9
Seroso, Turvo ou Purulento (EMPIEMA)
9
9
Total de Leucócitos ↑↑
Predominância de Neutrófilos > 60%
9
9
9
DHL ↑↑
Glicose Normal ou ↓
pH Normal ou ↓
CELULARIDADE
BIOQUÍMICA
Captura do
Leucócito
INFLAMAÇÃO PLEURAL
Eventos Precoces
Ativação Progressiva
Rolagem
Adesão
Quimiotáticos
Endotélio
Migração
Endotélio Ativado
SELECTINAS
INTEGRINAS
C5a
Quanto maior a resposta inflamatória leucocitária aguda,
PAF
ILs
maior
IL-1a chance de complicação do derrame parapneumônico.
Portanto,
a intervenção precoce no sentido de Quimiotáticos
minimizar a
TNF
Leucotrieno B4resposta inflamatória é fundamental ! Tecidos
7
DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO
DPP Não
Complicado
Parâmetro
DPP
Complicado
Empiema
pH
Normal
7,2 a 7,35
< 7,2
Glicose
Normal
40-60 mg/dL
< 40 mg/dL
DHL
Leucócitos
↑
↑ ↑
↑ ↑ ↑
até 1000/mL
> 1000/mL
↑ ↑ ↑
( - )
( - )
( -) ou ( + )
Bacterioscopia
Cultura
( - )
( - )
( -) ou ( + )
Rx e USG
DP Livre
Septos/Debris
Variável
Inflamação
↑
↑ ↑
↑ ↑ ↑
DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO
Princípio Básico
Derrame Pleural
Parapneumônico Complicado
ou
Empiema
devem ser drenados !
Riscos de Infecção Local
e Sistêmica (Sepsis)
Hemotórax pós FAF
EMPIEMA
8
DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO
EMPIEMA
CRÔNICO
APÓS
CIRURGIA
DERRAMES PLEURAIS
MALIGNOS
I Diretrizes de Pleura, SBPT 2006
DERRAME PLEURAL MALIGNO
ASPECTO DO LÍQUIDO
9
Sero-hemorrágico ou Hemorrágico Franco
CELULARIDADE
9 Total de Leucócitos ↑↑
9Neutrófilos ≅ Linfócitos
9 Citologia Oncótica = Células
Malignas
BIOQUÍMICA
9
9
DHL ↑ ↑ ↑
Glicose e pH ↓ ↓ - Pior Prognóstico ! !
9
DERRAME PLEURAL MALIGNO
Citologia Oncótica
MESOTELIOMA
PEQUENAS CÉLULAS
ADENOCARCINOMA
LINFOMA
EPIDERMÓIDE
DERRAME PLEURAL
NEOPLASIA DE MAMA
PLEURODESE
DRENO + TALCO
DERRAME PLEURAL MALIGNO
Derrame Pleural de Repetição
Citologia Oncótica Negativa
Biópsia: Pleurite Fibrinosa em Organização
10
M E S O T E L I O M A
Tumor Primário da Pleura
PLEUROSCOPIA
Abordagem
Diagnóstica
Terapêutica
Avaliação de Pleura
Pulmões
Mediastino
Vídeo Cirurgia → Minimamente Invasiva
BIÓPSIA DE PLEURA POR PLEUROSCOPIA
M E S O T E L I O M A
11
PNEUMOTÓRAX
I Diretrizes de Pleura, SBPT 2006
PNEUMOTÓRAX
B L E B
12
DRENAGEM PLEURAL FECHADA
13
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA
I Curso de Pneumologia na Graduação
OBRIGADO !
Faculdade
de Medicina
da Bahia
29 a 31
Maio de
2008
Evaldo Marchi
InCor - FMUSP e Fac. Med. Jundiaí
São Paulo
14
Download